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Gestão de Pessoas Sumário UNIDADE I .................................................................................................................... 3 UNIDADE II ................................................................................................................... 8 UNIDADE III ................................................................................................................ 18 UNIDADE IV ............................................................................................................... 26 BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA ............................................................................... 36 UNIDADE I Gerir Pessoas significa Liderar. E liderar é uma escolha! Essencialmente, o exercício da liderança envolve o lidar com as pessoas, o influenciar as pessoas rumo a um conjunto de resultados. E as pessoas, por natureza, são complexas e possuem necessidades e interesses diversos, e por vezes conflitantes. Assim, entender, lidar e extrair o que há de melhor das pessoas não está entre as mais fáceis tarefas. Portanto, liderar, literalmente, dá trabalho! Basta reunirmos algumas pessoas para que os conflitos comecem a surgir. Por outro lado, o trabalho efetivo da liderança é capaz de produzir resultados fora do lugar comum. No mundo das organizações, liderar em muitos casos, significa ascender na carreira e até obter maiores ganhos e perspectivas. Em contrapartida, serão aqueles em posição de liderança os responsáveis finais pelos resultados ou pela resolução dos maiores e mais complexos problemas. Pressão! Assim, não tenhamos dúvida. Liderar é uma escolha! E esta escolha exige preparação. Nosso material de estudo pode contribuir com sua nobre escolha. Aqui, você poderá compreender os conceitos de liderança, os estilos de liderança, a relação entre liderança e motivação e algumas das fundamentais habilidades inerentes à escolha de liderar. Boas Escolhas e Bons Estudos! O que é Liderança “Se você quer liderar, deve servir” (Jesus Cristo); “Liderar é uma escolha, não é uma posição!” (Stephen Covey); “Em toda a minha vida profissional, jamais acreditei em mérito em um só indivíduo. Se algum merecimento tenho, é o de ter sabido despertar em meus companheiros o entusiasmo”. (Casimiro Montenegro Filho, Marechal-do-Ar Brasileiro); “Liderança é levar as pessoas a desejarem fazer o que tem que ser feito”; (Warren Bennis); A palavra Liderar em sua raiz quer dizer orientar; Líderes são pessoas que, por seus exemplos pessoais, influenciam os comportamentos e ações das pessoas; “Liderar é bater metas consistentemente, com o time e fazendo certo”. (Vicenti Falconi) Após sua observação e reflexão sobre as definições acima lhe recomendamos um breve exercício. Por alguns instantes, tente lembrar- se da pessoa que mais lhe influenciou positivamente, seja no âmbito pessoal ou profissional. Agora, reflita sobre as características desta pessoa. Por meio de suas reflexões, já é provável que você consiga ter sua própria definição de liderança. Embora, cada um de nós possa ter sua própria definição, em comum podemos afirmar que liderar está associado à capacidade de influenciar e orientar outras pessoas. O que por si só já nos faz pensar sobre a elevada responsabilidade inserida na função de liderar. A história é repleta, tanto de grandes líderes que foram capazes de influenciar as pessoas para objetivos nobres e daqueles que foram os responsáveis, por meio de sua capacidade de influência, de contribuir para a realização de grandes tragédias. Agora, se você fizer um segundo exercício de reflexão, será possível lembrar-se de grandes líderes da história, sejam aqueles voltados ao bem maior, ou aqueles que foram os causadores de grandes transtornos para a humanidade. Neste sentido, podemos até encontrar semelhanças entre estes dois tipos de líderes, entretanto a diferença está no objetivo, nos resultados, em onde se pretende chegar. Enquanto os grandes líderes da humanidade foram capazes de gerar transformações positivas, os piores foram responsáveis por resultados e consequências desastrosas. Ou seja, uma vez liderando, tendo a capacidade de influenciar as pessoas, estará com você a decisão de liderar positivamente ou negativamente. Liderança - capacidade de influenciar e orientar pessoas para que os resultados sejam alcançados. Após esta segunda reflexão, poderíamos pensar que liderar é exclusivo de seres extraordinários e capazes de liderar grandes multidões para resultados de grande vulto. De fato, existem ou existiram pessoas com enorme ou até mesmo com extraordinárias competências em influenciar as pessoas para objetivos considerados em um primeiro momento como não alcançáveis. Contudo, nós podemos liderar! Seja para os objetivos mais simples ou para objetivos mais complexos. Na verdade, por nossos exemplos estamos sempre liderando ou de certa forma influenciando aqueles que estão mais próximos. Seja você, o diretor de uma escola, o dono de uma empresa, um gerente, um líder de turma, o treinador de uma equipe de futebol, o organizador de um evento, o dirigente de uma igreja, o professor em sala de aula. Mas na prática, o que faz o líder? • Dá direção a sua equipe; • Estabelece metas/desafios; • Acompanha e verifica resultados; • Toma decisões; • Avalia o desempenho (individual e coletivo); • Compartilha informações; • Orienta, treina e desenvolve a equipe; • Cuida do cliente! Em resumo! “A primeira responsabilidade de um líder consiste em definir a realidade! A última, em dizer obrigado!” Max de Pree. Coercivo Agressivo Confiável Agregador Democrático Conselheiro UNIDADE II Os Estilos de Liderança Portanto, uma vez que o trabalho final da liderança é alcançar e superar resultados, quais são os comportamentos das lideranças que produzem resultados? Em artigo de Daniel Goleman, renomado autor do campo da liderança e autor do livro Inteligência emocional, valiosas pesquisas recentes apontam seis estilos ou comportamentos distintos de lideranças eficazes, conforme a figura abaixo. A seguir, iremos sintetizar os principais achados das pesquisas, segundo o autor. Figura 1 – Estilos de Liderança Os líderes coercivos exigem obediência, os confiáveis mobilizam pessoas em direção a uma visão. Os agregadores criam laços emocionais e harmonia. Os democráticos constroem um consenso por meio da participação. Já os agressivos esperam excelência e auto direção. E os líderes conselheiros desenvolvem pessoas para o futuro. Estilo Frase Coercivo Faça o que digo! Senão! Agressivo Faça como eu faço, agora! Confiável Venha comigo Agregador As pessoas vêm primeiro Democrático O que você pensa? Conselheiro Tente isto Figura 2– Frases e Estilos de Liderança Em cada um dos estilos citados existem competências implícitas. Ou seja, neste momento já é importante percebermos que um estilo não é necessariamente inadequado ou adequado. Depende! Estilo Competências Implícitas Coercivo Execução, iniciativa Agressivo Execução, iniciativa Confiável Autoconfiança, empatia, mudança estimulante Agregador Empatia, construção relacionamentos, comunicação Democrático Colaboração, comunicação Conselheiro Empatia, desenvolvimento dos outros Figura 3 – Estilos: competências implícitas Depende da Situação! Quando os estilos melhor funcionam? Estilo Quando os estilos melhor funcionam? Coercivo Em uma crise, ou com problemas graves de funcionários Agressivo Na obtenção de resultados de uma equipe altamente motivada e competente Confiável Quando as mudanças requerem nova visão ou quando é necessária uma clara direção Agregador Na cura de rupturas em uma equipe ou na motivação de pessoas durante circunstâncias estressantes Democrático Na consolidaçãoou no consenso, ou para obter diferentes contribuições dos funcionários Conselheiro Na ajuda a funcionários a melhorarem seu desempenho a longo prazo Figura 4 – Estilos: situação indicada Assim, necessariamente um estilo não é melhor ou pior do que o outro. Um estilo pode ser mais adequado ou não à determinada situação. Nesta ótica, segundo as pesquisas realizadas a adoção de um ou de outro estilo irá depender do momento, da natureza e envergadura dos desafios enfrentados, da maturidade das equipes, entre outros fatores. Contudo, é possível afirmar que os estilos coercitivos e agressivos tendem a causar significativos impactos negativos no ambiente de trabalho e frequentemente não irão provocar resultados duradouros. Por fim, a partir dos conceitos até aqui apresentados, é importante notar o conceito de Liderança Situacional. Onde basicamente, o estilo de liderança para ser efetivo precisa se adequar à situação. Um dos principais modelos de Liderança Situacional foi o desenvolvido por Hersey & Blanchard. Vejamos uma ilustração adaptada do modelo. Comprometimento Motivação Competência Figura 5 – Liderança Situacional Segundo este princípio de liderança, a principal variável encontrada por um líder ao exercer sua liderança se refere aos seus subordinados. Assim, conforme o modelo, o grau de apoio e direção da liderança será determinado pelo nível de comprometimento e maturidade/competência dos subordinados. Em resumo, conforme os quadrantes ilustrados temos quatro estilos fundamentais: Diretivo O Líder fornece instruções específicas e supervisiona rigorosamente o cumprimento das tarefas. Supervisão O Líder continua a dirigir e supervisionar atentamente a realização de tarefas, mas explica também decisões, solicita sugestões e incentiva o desenvolvimento. Apoio O Líder facilita e apoia os esforços dos subordinados para cumprir tarefas e compartilha com eles a tomada de decisões. Dirigir Controlar Delegar Compartilhar Treinar Apoiar Rever Apoiar Ouvir Delegação O Líder delega a responsabilidade do processo decisório e da solução de problemas aos subordinados, concentrando-se no acompanhamento dos resultados finais. Nesta direção, vale a pena notar que nenhum modelo ou teoria de liderança será perfeito. No entanto, os princípios e estilos de liderança apresentados, bem como o princípio de Liderança Situacional nos trazem uma importante contribuição, ou seja, a necessidade da liderança ser flexível e se ajustar aos diferentes contextos e desafios. Liderança e a Motivação “Se você quiser construir um barco, reúna seus homens, mas não os mande para a floresta derrubar árvores, serrar os troncos, pregar as tábuas. Em vez disso, ensine-os a desejar o mar.” Antoine de Saint Exupéry. A metáfora produzida pelo escritor francês ilustra bem o conceito de motivação. A palavra motivação é derivada da palavra em latim movere, que significa mover para realizar determinada ação. Ou seja, como seres humanos precisamos de motivos para realizar algo. Nesse sentido, a motivação é de natureza individual. Portanto, líderes não motivam pessoas. Líderes podem e dever criar condições favoráveis para o que melhor das pessoas possa ser posto em prática. Existem diferentes teorias sobre a motivação. Basicamente, as teorias são divididas em dois grupos: teorias de processo e teorias de conteúdo. As Teorias de Conteúdo tem como foco os fatores que motivam as pessoas. Dentre as mais conhecidas abordagens estão a teoria da hierarquia das necessidades, desenvolvida por Maslow e a teoria de McClelland. A teoria de Maslow procurou organizar as necessidades humanas em ordem hierárquica, conforme figura a seguir. Segundo o autor, as Necessidades Básicas: as necessidades básicas ou fisiológicas referem-se à sobrevivência. Neste grupo enquadram-se as necessidades de água, alimento e abrigo. Neste caso, aplicando-se ao mundo do trabalho a presença dos fatores, por si só, não é um fator motivacional; entretanto, por exemplo, se o salário recebido não for suficiente para arcar com as necessidades mais básicas a motivação será afetada. Necessidades de Segurança: as necessidades de segurança referem- se às necessidades de proteção das pessoas, quanto a sua integridade física e psicológica. O emprego e a própria proteção contra sua perda encontram-se neste grupo. pessoas são motivadas pelo desejo de satisfazer cinco tipos de necessidades: básicas, segurança, sociais, estima e auto realização. De maneira geral, as necessidades localizadas na base da pirâmide precisam ser primeiramente atendidas, antes do atendimento das necessidades que se encontram próximas ao topo. Figura 6 – Hierarquia das Necessidades de Maslow Necessidades de Estima: neste grupo estão incluídas as necessidades de reconhecimento por si mesmo e pelos outros. A realização pessoal, o desejo de status e poder se enquadram neste campo. Nesta categoria, as pessoas podem ser influenciadas pelo reconhecimento organizacional, materializado em recompensas adicionais ou pelo status conferido. Necessidades de Auto Realização: neste grupo estão inclusas as necessidades de maximização das competências e aptidões pessoais. Localizado no topo da pirâmide este grupo de necessidades busca desafiar o indivíduo. O objetivo maior está voltado para a realização de grandes desafios ou contribuições, ultrapassando o atendimento das necessidades anteriores. Outra Teoria de Conteúdo amplamente desenvolvida é a Teoria de McClelland. Segundo McClelland, as necessidades podem ser agrupadas em três grandes grupos: realização, filiação e poder, conforme pode ser visualizado na tabela abaixo: Necessidades Sociais: as necessidades sociais envolvem a interação e relação com outras pessoas. Uma vez que, as necessidades básicas e de segurança estão satisfeitas os indivíduos procuram atender suas necessidades de afiliação, amizade e de aceitação por parte da comunidade, grupos ou equipes as quais pertence. Tabela 1: Teoria de McClelland Necessidade Descrição Realização Necessidade de sucesso, conforme padrões de excelência. Foco na concorrência. Filiação Necessidade de ser aceito e bem quisto pelos outros. Foco no relacionamento. Poder Necessidade de exercer comando e influência sobre outras pessoas. Já as teorias de processo procuram explicar como funciona a motivação. Dentre as existentes, cabe destacar a Teoria da Fixação de Objetivos. Segundo esta teoria, desenvolvida por Edwin Locke, os indivíduos reforçam sua motivação, por meio do estabelecimento, busca e alcance de objetivos. Conforme os trabalhos desenvolvidos por Locke, há fatores que afetam o comprometimento com os objetivos, como destacado por Hitt, Miller e Colella na obra Comportamento Organizacional – Uma Abordagem Estratégica. • Existe um elevado nível de eficácia pessoal na tarefa. • Existem exemplos de modelos bem-sucedidos. • A tarefa não é incrivelmente difícil. • A expectativa de sucesso é elevada. • Existe concorrência com outras pessoas. Há ainda, segundo os mesmos autores, fatores que fazem crescer este desejo: Uma vez que tenhamos observado algumas das teorias de motivação, sejam estas de conteúdo ou processo, podemos ter a impressão de estarmos diante de questões apenas teóricas. Contudo, não há nada melhor para uma prática eficaz do que uma boa teoria. Ou seja, as teorias contribuem e facilitam nosso entendimento acerca da complexa natureza humana. • O objetivo é estabelecido por uma pessoa que tenha autoridade para tal. • Recompensas e punições são vinculadas ao alcance dos objetivos. • O objetivo fomenta um sentido de realização pessoal e um potencial para o desenvolvimento. • A pessoa que estipula o objetivo é percebidacomo confiável. • A pessoa que estipula o objetivo é incentivadora, e promove a eficácia pessoal. • Os trabalhadores considerados como padrões estão comprometidos com o objetivo. • A pessoa que estipula o objetivo fornece uma argumentação racional para o mesmo. Em adição, de maneira prática, como líderes por meio da luz alçada pelas teorias, podemos estabelecer mecanismos e ações que impulsionem a motivação de nossas equipes. Neste sentido, em acordo com as teorias descritas, ambientes de trabalho que proporcionem, entre outros fatores: recompensas individuais diferenciadas e vinculadas ao desempenho; condições para que indivíduos e equipes possam remodelar seus trabalhos; e objetivos claros e contrapartidas atreladas aos mesmos, tendem a proporcionar maior sucesso na influência e desenvolvimento das pessoas. “Homens e Mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão”. (Bill Hewlett – Fundador da HP). UNIDADE III Liderança: Habilidades e Funções A Liderança e a Administração do Tempo Não há dúvidas! Nos tempos de hoje se temos um recurso extremamente escasso, este é o tempo. Falta tempo. Com tantos afazeres e também distrações um dia de 24 horas já não é suficiente. Eis a reclamação geral de líderes e liderados – não temos tempo. No entanto, poucos são os líderes que administram com propriedade este valioso recurso. De fato, a pressão por resultados no dia-a-dia é intensa e crescente. Contudo, por vezes há falta de foco e concentração nas prioridades, isto é, naquilo que pode trazer mais resultados e é mais importante. Nos estudos desenvolvidos por Ghoshal e Bruch com gestores de diversas partes do mundo e descritos no Livro Liderança (publicado pela Universidade de Harvard), dois fatores se apresentam como essenciais para a efetividade da administração do tempo. Foco e Energia. Foco, conforme os autores significa atenção concentrada e a capacidade de fazer pontaria em determinada meta e executar a tarefa até a meta ser atingida. E energia, o vigor que é alimentado por um intenso engajamento pessoal. Para elucidar a combinação dos dois elementos, os mesmos autores desenvolveram a matriz foco-energia que ilustra o comportamento resultante da combinação, conforme ilustrado a seguir. Foco Energia Figura 7 – Matriz Foco-Energia Como ilustrado, em um extremo da matriz concentram-se os gestores procrastinadores. Palavra complicada que significa simplesmente aqueles que deixam tudo para depois. Neste quadrante, praticamente não existe foco e a energia empreendida limita a capacidade de execução. Por outro lado, em outro extremo há o comportamento considerado como ideal – a determinação. Neste, há adequado foco e energia direcionados. Isto é, há concentração naquilo que de fato é prioridade e energia suficiente para superar os obstáculos ao longo do caminho. Ainda, nos dois outros quadrantes temos a desarticulação, onde há uma elevada priorização, mas baixa energia que leve a cabo a finalização e consecução de resultados. E a distração, onde muita agitação é confundida com energia, com consequente dispersão de recursos por inúmeras iniciativas inacabadas. Desarticulação Determinação Procrastinação Distração A Liderança e a Administração do Desempenho Outra responsabilidade indelegável da liderança refere-se à capacidade de avaliar o desempenho das equipes. Nesta perspectiva, é preciso decidir o que fazer frente ao desempenho diferenciado e o que fazer frente ao desempenho insatisfatório. Em uma avaliação de desempenho, independente do método a ser utilizado, o essencial é que o desempenho seja avaliado de forma periódica, objetiva e imparcial, com a adoção de critérios claros e objetivos sobre o desempenho desejado. De maneira geral, os métodos de avaliação por resultados e avaliação por competências (CHA - conhecimentos, habilidades e atitudes) são os mais utilizados atualmente. Entretanto, como já citado não existem modelos perfeitos e a utilização de um ou de outro, irá depender da maturidade da organização. Neste sentido, modelos que agreguem os dois métodos tendem a ser mais efetivos. AVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIAS IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O DESEMPENHO DE DETERMINADA ATIVIDADE. VANTAGENS • Melhoria do planejamento; • Compreensão dos objetivos organizacionais; • Avaliação objetiva; • Processo participativo; • Neutraliza resistências; DESVANTAGENS • Dificuldade na definição das competências; • Pode se tornar subjetivo; AVALIAÇÃO POR RESULTADOS MÉTODO BASEADO NA COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS PREVISTOS E REALIZADOS. VANTAGENS • Define perspectivas de longo prazo; • Medida de valor da organização; • Fonte para aprimorar a performance futura; • Aprimoramento dos processos críticos do trabalho; DESVANTAGENS • Interferências e interpretações distorcidas; • Dificuldade no cálculo; • Dificuldade na definição de objetivos e indicadores, pela falta de planejamento da organização; • Dificuldade em equilibrar objetivos individuais e organizacionais; Quadro 1 – Métodos de Avaliação Assim o importante é que líderes e liderados tenham a oportunidade de discutirem objetivamente o quê alcançaram, o quê não alcançaram e o seu porque, ao mesmo tempo em que debatam o que precisa ser feito em termos de desenvolvimento das competências para a melhoria dos resultados. Assim, um diálogo franco e aberto precisa ser estabelecido. E aqueles que avaliam precisam ter a firmeza emocional, não só para orientar, recompensar e incentivar, mas, sobretudo por meio de fatos e dados lidar com a realidade e tomar as providências em relação ao desempenho alcançado. Nesta direção, lidar com o mau desempenho ou com comportamentos fortemente inadequados também é tarefa da liderança. Portanto, por vezes, quando oportunidades de orientação e desenvolvimento já foram tentadas sem sucesso, o melhor para a organização é que o desligamento das pessoas de desempenho ou comportamento muito abaixo do esperado seja realizado. Por outro lado, desempenhos bem acima do esperado precisam de alguma forma ser recompensados, pois se a organização deseja criar uma cultura orientada para melhores resultados, a performance diferenciada demanda valorização. Finalmente, avaliar o desempenho consiste em fornecer o tão comentado feedback. E vejamos o que significa feedback. “Um dos maiores presentes que você pode dar a outro ser humano é um feedback construtivo acerca de uma deficiência que a pessoa nem imaginava possuir. É um grande desserviço não dizer o que precisa ser dito, simplesmente porque você não se sente à vontade. Importe-se o bastante com a pessoa para dar feedback honestos e precisos.” Stephen R. Covey. Reflita! Como está o seu desempenho e o de sua equipe? Liderança: trabalho em time, decisões e conflitos Além de lidar com a escassez de tempo e com as questões acerca do desempenho, o dia-a-dia das lideranças está repleto de outras questões. Questões estas as mais variadas e relacionadas, por exemplo: a sua equipe de trabalho, às decisões que precisam ser tomadas, à comunicação com funcionários, clientes, fornecedores e parceiros; e aos problemas e conflitos que surgem ou até mesmo ressurgem ao longo do caminho. Trabalhar em time, por exemplo, significa trilhar um caminho por vezes árduo até o alcance de um alto desempenho em equipe. De maneira geral, existem cinco estágios no desenvolvimento de uma equipe: formação, turbulência, normatização, desempenho e suspensão/dissolução, conforme pode ser visualizado abaixo. Figura 8 – Estágios de Desenvolvimento das Equipes Em um primeiro momento, após a visualização acima, poderíamos imaginar que o desenvolvimento das equipes de trabalhoacontece de forma linear ou sequencial. A experiência nos mostra que há riscos significativos de retorno aos estágios anteriores. Por exemplo, conflitos mal administrados no estágio de turbulência podem provocar a necessidade, em casos mais extremos, de formação de uma nova equipe ou no mínimo a substituição de determinados membros. Na fase de normatização, por exemplo, já é possível, uma vez vencidas as turbulências naturais em qualquer equipe de trabalho já termos com clareza definidos: normas, padrões, processos ajustados e coesos, permitindo o avanço para o estágio de desempenho, onde as maiores questões, isto é, resultados e desafios são a principal preocupação das equipes. Simultaneamente às preocupações de desenvolvimento de suas equipes de trabalho, a liderança ainda precisa de forma frequente tomar decisões. Sejam essas situações bem simples até situações extremamente adversas e complexas, seguindo ou não um processo formal de tomada de decisões. Nesta ótica, todo processo de tomada de decisões é uma atividade que engloba, tanto aspectos objetivos, como aspectos subjetivos. Assim, racionalidade e intuição estão presentes na tomada de decisões. De maneira geral, um processo decisório é composto pelas etapas, visualizadas a seguir. Figura 9 – Processo Decisório – Fonte: Comportamento Organizacional O processo acima representa uma situação ideal. Entretanto, a gestão inadequada do tempo, associada às pressões por resultados, nem sempre permitem tamanha ordenação. Neste contexto, o equilíbrio sempre é a melhor resposta. Em outras palavras, se não há condições para um “perfeito processo decisório” é importante que tomemos decisões satisfatórias, pautadas não só em percepções e experiências, mas principalmente em fatos e dados. Em soma, é recomendável que ao tomarmos decisões, principalmente as de maior impacto para a organização, que tentemos enxergá-las sob diferentes perspectivas. Uma técnica bastante conhecida para solucionarmos um problema ou tomarmos uma decisão, é a técnica dos seis chapéus, desenvolvida por Edward de Bono em seu livro Pensamento Lateral. Figura 10 – seis Chapéus A ilustração acima nos ajuda a perceber que um problema ou uma decisão pode ser enxergado sob diferentes formas. Neste sentido, envolver pessoas com perfis, visões e percepções diferentes pode contribuir para que o processo decisório seja abrangente e que a maior Competir - Uma das partes tenta “vencer” à custa das outras partes envolvidas. Nesta opção há uma solução forçada e perdedores. Acomodar - Significa que uma das partes “abre mão” de determinados pontos, esperando obter reconhecimento, retornos ou favores futuros. Não Enfrentar - Há consciência do conflito pelas partes. Mas opta-se por tentar ou pelo menos adiar a resolução do mesmo. Conciliar - As partes negociam e chegam a um acordo, onde cada um cedeu, mas obteve frações do que desejava. Colaborar - Forma ideal. Conflitos plenamente geridos, onde ambas as partes colaboram para que a outra parte obtenha tudo o que desejava. parte das questões em torno da decisão sejam endereçadas; e por consequência se aumente a qualidade do processo de tomada de decisões. Até aqui, observamos várias questões que exigem o cuidado das lideranças. E todas envolvem pessoas. E onde pessoas estão envolvidas o conflito será inevitável. Um conflito pode ser entendido como um desacordo entre as partes, resultante da diferença entre as mesmas. Conflitos podem trazer resultados positivos ou consequências negativas. Neste sentido, um conflito não deve ser evitado, nem estimulado, mas administrado. Os conflitos podem ser de relacionamento, quando o foco dos envolvidos está direcionado às diferenças pessoais não aceitas pelas partes; e de atividades, quando o foco das pessoas está direcionado ao conteúdo, às responsabilidades ou a como o trabalho será executado. As lideranças podem responder aos conflitos de diferentes formas. Assim, existem cinco caminhos possíveis: Competição, Acomodação, Não-Enfretamento, Conciliação e Colaboração. Contudo, independente da forma é indicado que a liderança, caso esteja mediando o conflito, escute, se possível, todos os lados envolvidos. Caso seja parte do conflito, a escolha da estratégia mais adequada irá depender do momento, da velocidade necessária à resolução, da maturidade dos envolvidos, assim como da importância da questão. Em suma, não devemos evitar os conflitos. Procure negociar, conciliar e se possível extrair o melhor de situações, em princípio, desagradáveis e adversas. Pois, uma vez que escolhamos liderar não há como fugir de lidar com pessoas, conflitos, problemas e resultados. UNIDADE IV Liderando Você Mesmo Conhece-te a ti mesmo, assim diz o famoso ditado grego. Este é um dos principais conselhos que deveríamos escutar e praticar. Se lhe perguntarem qual a pessoa mais difícil de liderar, é provável que você se esqueça de você mesmo. Como desejamos liderar outros, senão sabemos como liderar a si mesmo? Vejamos uma relevante possibilidade para esta difícil, mas possível tarefa. Um dos estudos de enorme destaque no campo da liderança foi o desenvolvido por Daniel Goleman. O mesmo cunhou o termo inteligência emocional, como já mencionado. Segundo o destacado autor, os líderes eficazes têm um alto grau de inteligência emocional. Ainda conforme Goleman, as capacidades técnicas são importantes. Mas são como capacidades limiares, ou seja, elas são requisitos necessários para posições de liderança, mas não são suficientes para a eficácia em liderar. Assim, foram definidos cinco componentes para a inteligência emocional como pode ser observado a seguir. Tabela 2 – Componentes da Inteligência Emocional Componente Definição Marca Autoconsciência A habilidade de reconhecer e entender seu temperamento, suas emoções e iniciativas, assim como seus efeitos Autoconfiança, Auto avaliação realista, Senso de humor com seus próprios defeitos. nos outros. Autodisciplina A habilidade de controlar ou redirecionar impulsos e temperamentos desordenados. A propensão a protelar julgamentos, pensar antes de agir. Confiança e integridade. Conforto com a incerteza. Sinceridade para mudança. Motivação Uma paixão pelo trabalho por razões que vão além do dinheiro ou posição. Uma propensão a perseguir metas com energia e persistência. Forte motivação para a execução de atividades. Otimismo, mesmo ao se defrontar com o fracasso. Compromisso organizacional. Empatia Capacidade de entender o modo de ser emocional das outras pessoas. Habilidade em treinar pessoas de acordo com suas reações emocionais. Especialidade em construir e reter talentos. Sensibilidade relacionada a diferentes culturas. Serviço aos clientes e compradores. Habilidade Social Capacidade de gerenciar relacionamentos e desenvolver rede de relacionamentos. Habilidade para encontrar fundamento comum e construir entendimento. Eficácia em liderar mudanças. Persuasão. Especialidade em construir e liderar equipes. Fonte: Liderança – O que faz um líder? Daniel Goleman Portanto, sem dúvida, aos observamos os componentes da inteligência emocional estamos diante de um robusto instrumental para nossa auto reflexão e identificação de oportunidades de melhoria, quanto aos nossos impulsos, emoções, qualidade dos relacionamentos com as pessoas e competências de liderança. Liderando sua Carreira Caminhando na direção da auto liderança, um importante desafio é liderarmos nossa própria carreira. Mas o que significa liderarmos a própria carreira? É o que veremos logo abaixo! Na origem da palavra carreira, um dos termos inseridos é a palavra correria. Noentanto, o termo correria poderia levar nosso entendimento ao observarmos uma carreira, em especial, uma carreira profissional, à compreensão que estamos participando de uma acelerada corrida de cem metros. Onde em cerca de 10 segundos já teremos um resultado definido. Contudo, em verdade, a carreira profissional é mais do que uma corrida de cem metros. É uma verdadeira maratona, inserida na velocidade exacerbada das mudanças no mundo do trabalho. No entanto, estamos inseridos em uma corrida de longa duração, com variados e significativos obstáculos que podem ser superados por meio da persistência e de opções acertadas. Reflita! Você pode estar iniciando sua carreira ou até mesmo pensando em fazer alterações de rota. O essencial é que esta reflexão não proporcione respostas imediatas e prontas, mas lhe permita enxergar além de sua posição atual. Desafios para sua Carreira De uma maneira geral, podemos entender uma carreira, em especial a carreira profissional, como as posições ou cargos ocupados por um indivíduo ao longo de sua vida produtiva. Já em uma perspectiva mais pessoal e mais ampla a carreira profissional liga um indivíduo a seus sonhos e a seus objetivos de vida, configurando-se assim como algo de relevante importância. Desde muito cedo já observamos esta importância e sem perceber já pensamos em nossa carreira. Qual profissão devo exercer? Que tipo de trabalho quero aprender? Onde quero trabalhar? Onde conseguir um emprego? Devo fazer um concurso público? Devo montar o meu próprio negócio? O que gosto e o que não gosto de fazer? Como fazer para crescer na carreira? Como mudar de carreira? A lista de questões poderia ser interminável. Pois, estamos lidando ao mesmo tempo com algo necessário à sobrevivência e à realização de nossos sonhos. É por meio de nossa carreira, de nossos empregos ou trabalhos que podemos realizar, desde nossos anseios mais básicos de alimentação e moradia e até alcançar nossos grandes sonhos. Também, ao mesmo tempo, é essencial observarmos que ao longo de nossa trajetória profissional, sucesso e fracasso caminham lado a lado em tempos cada vez mais desafiadores. Antes de prosseguirmos sobre os tempos desafiadores, precisamos ressaltar pontos de extrema importância sobre qualquer carreira profissional. O primeiro! A carreira é sua. Você é o dono! E como dono devemos cuidar de nossa carreira e não transferir a responsabilidade para outros. Não dá para terceirizar e delegar a carreira. O segundo! Cuidado, a vida não se resume à carreira profissional. A carreira profissional é apenas uma dimensão importante da vida. E mais do que uma dimensão estamos diante de uma consequência. Consequência do que se quer para a vida. Isto é, sua carreira, em uma perspectiva ideal, dever estar em harmonia com seus objetivos de vida. O Terceiro! Sucesso e fracasso são relativos e pessoais. Isto é, damos o peso que queremos para as situações, adversidades, objetivos e sonhos. Assim, não existe receita de bolo, fórmula mágica e caminhos certeiros para uma carreira vencedora. Voltemos aos tempos desafiadores! Uma característica já marcante do século XXI é a mudança crescente no mercado de trabalho para os mais diversos profissionais. A competição entre as empresas é constante e enorme, assim como, as oscilações na economia e seus impactos no mercado de trabalho. Neste contexto, o perigo de uma demissão está sempre presente e o sondo do emprego seguro por um longo período em grandes empresas tem desaparecido, até mesmo para os profissionais mais qualificados. Já se foram vinte anos, quando Jeremy Rifkin, em seu livro “Fim dos Empregos” (1996), afirmou que mais de 75% da força de trabalho na maior parte das nações industrializadas já desempenhavam funções que podiam ser automatizadas, robotizadas ou terceirizadas. De fato, o contexto para o emprego mudou, a conjuntura é outra e há a necessidade de criação de alternativas para um “mundo sem empregos”. No Brasil, não é diferente. Seja pelas sucessivas e graves crises econômicas ou pela própria realidade imposta pelas mudanças no mundo do trabalho. Neste cenário, a estabilidade é apenas uma aparência e há grande insegurança. Conforme os consultores Mandelli e Cortella no interessante livro Vida e Carreira Um Equilíbrio Possível, neste novo mundo, “se eu não for o melhor, não tenho onde trabalhar”. E pode ser preciso mudar de emprego com mais frequência, mudar de cidade, mudar de carreira e até mudar de país. Assim, quando pensamos em nossa carreira devemos pensar em sobreviver, crescer e prosperar, como enfatizado em artigo sobre o tema carreiras, produzido pelo renomado consultor Pedro Mandelli. Sobreviver, Crescer e Prosperar significa que precisamos melhorar e aprender sempre. Não importa o momento. Podemos estar empregados e acomodados e sem entender que a estabilidade no emprego é uma ilusão. E, pode ser que percamos o emprego e tenhamos que recomeçar. Por outro lado, talvez não estejamos satisfeitos com a ocupação atual e desejemos melhores desafios. E, será necessário mudar a carreira. Em síntese, seja em uma ou outra situação é necessário aprender, aprimorar ou desenvolver novas competências. Agora antes de qualquer outra questão, voltemos a um ponto, a uma ação essencial! Conhece a ti mesmo! Assim dizia o famoso ditado grego. A frase revela a importância do autoconhecimento. O primeiro passo é este! Por meio do autoconhecimento temos mais chance de aproximar nossas escolhas profissionais a nossa maneira de ser. Ao que temos mais afinidade e maior capacidade de contribuição, ao que mais “gostamos”, ao que mais nos inspira e direciona. Nesta perspectiva, Edgar Schein, renomado professor do MIT - Massachusetts Institute of Technology, desenvolveu o conceito e o instrumento, denominado âncoras de carreira. Em seus trabalhos o autor sugere que cada um de nós tem uma orientação específica para o trabalho ao qual todos nós aproximamos nossa atuação, escolhas e trajetória profissional a um determinado conjunto de prioridades e valores. A que o autor denominou como Âncoras de Carreira. Ou seja, uma combinação de áreas percebidas de competência, motivações e valores relativos a opções de trabalho profissional, conforme desenvolvido pelo autor. Em acordo, com o quadro a seguir é possível identificar e refletir sobre as âncoras de carreira. Âncora Descrição TF - Competência Técnica/Funcional Orientação para funções técnicas. Maior aptidão e desejo de atuar, utilizando as habilidades técnicas. Foco em atuar e desenvolver-se em determinada área de especialidade. GG - Competência Gerência Geral Orientação para funções gerenciais. Aptidão e desejo de atuar na coordenação de pessoas e de ser responsável por resultados de sua unidade ou grupo de trabalho. Visão generalista. AI - Autonomia/Independência Desejo por autonomia e atuação independente. Orientação para atuar em funções ou exercer trabalhos que proporcionem maior liberdade para definir as próprias regras, resultados e ações. SE - Segurança/Estabilidade Decisões e orientação de carreira orientadas pela segurança. Desejo por mais estabilidade e menos alterações ou volatilidade na carreira. Desejo de segurança no emprego. CE - Criatividade/Empreendedora Interesse e orientação para a criação de oportunidades de negócio. Desejo de criar e empreender as próprias oportunidades. SD - Serviços/Dedicação a uma Causa Interesse e orientação para causas coletivas. Desejo em atuar em trabalhos e projetos que possam ter impacto na vida de outras pessoas. DP - Puro Desafio Desejo em aparentemente dificuldade. atuar em insolúveis, questões e com elevado projetos, grau de EV - Estilo De Vida Busca de equilíbrio entre as diversas dimensões da vida: família, exigências da carreira,saúde. Nesta Quadro 1 – Âncoras de Carreira Assim, uma vez que o profissional tenha conhecimento de seus anseios, sobre o tipo de trabalho que mais lhe atrai, o ideal é que consiga conectar seus anseios de carreira, sua âncora de carreira às oportunidades de mercado. Apesar, de nem sempre ser possível realizar esta conexão, é importante estarmos permanentemente atentos a nossa verdadeira essência. Para que no momento oportuno possamos fazer o encontro de nossas aspirações profissionais com o mercado de trabalho. Portanto, o que não pode haver é conformismo. Assim, precisamos estar atentos e continuamente aprimorando nossas competências, conforme veremos em nossa próxima unidade. SAIBA MAIS SOBRE COMO LIDERAR SUA PRÓPRIA CARREIRA! Leia o artigo disponível em seu AVA - Atestado de Bons Antecedentes e reflita sobre sua carreira! Por último, vamos sintetizar e resumir os principais conceitos vistos em nossas unidades! Liderar é uma escolha! A escolha de lidarmos com pessoas a todo o momento em busca de resultados. Neste contexto, existem estilos ou formas de atuação que podem ser mais ou menos adequados, dependendo do momento e situação enfrentada pelas lideranças. Ou seja, a Liderança é Situacional. Assim ao exercermos uma forma ou outra de liderança devemos considerar a situação, os desafios envolvidos, assim como nossa capacidade de entender e criar condições favoráveis para despertar a perspectiva, sucesso significa integração e balanceamento entre os diferentes aspectos. motivação das pessoas. Pois não motivamos as pessoas. Temos apenas a capacidade de influenciar e criar condições adequadas. Adicionalmente, ao exercício da liderança ainda estão incluídos os desafios de administrar o tempo, avaliar as pessoas, tomar decisões, desenvolver equipes e gerenciar de forma efetiva os possíveis conflitos. Por fim, devemos continuamente buscar o auto conhecimento como o caminho para o aprimoramento pessoal e de nossa capacidade de liderar. BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA BLOCK, Peter. Comportamento Organizacional: desenvolvendo organizações eficazes. 1 ed. São Paulo. M.books, 2004. ROBBINS, Stephen P.;JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional. 14 ed. São Paulo Pearson Prentice Hall, 2010. SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2 ed. São Paulo: Pearson Education,2013. Bibliografia Complementar BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de Comportamento Organizacional. 1ed. São Paulo. Learning, 1992. CHANLAT, Jean-François. Gestão empresarial: uma perspectiva antropológica.1 ed. São Paulo. Cengage, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2007. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 8 ed. São Paulo. Atlas, 2011. MEIRELES, Manuel; PAIXÃO, Marisa Regina. Teorias da Administração: clássicas e modernas. 1 ed. São Paulo. Futura, 2013.
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