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GERIATRIA-E-GERONTOLOGIA-1

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2 
 
 
SUMÁRIO 
1 GERIATRIA .......................................................................................................... 3 
1.1 O que é “envelhecimento ativo”? ................................................................... 4 
2 O INDIVÍDUO IDOSO .......................................................................................... 8 
3 AS PECULIARIDES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM IDOSOS ..............10 
4 HISTÓRIA DA GERIATRIA .................................................................................15 
5 O IDOSO E O CONTEXTO SOCIAL ...................................................................23 
6 INTERDISCIPLINARIDADE E A GERONTOLOGIA: ASPECTOS RELEVANTES 
PARA A ENFERMAGEM .....................................................................................................26 
REFERÊNCIAIS........................................................................................................30 
LEITURA COMPLEMENTAR ....................................................................................32 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 GERIATRIA 
 
Fonte:www.portalmedicos.com.br 
Até 2025, segundo a OMS, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. 
Ainda é grande a desinformação sobre a saúde do idoso e as particularidades e 
desafios do envelhecimento populacional para a saúde pública em nosso contexto 
social (SAÚDE, 2015). 
O Programa do Ministério da Saúde “Brasil Saudável” envolve uma ação nacional 
para criar políticas públicas que promovam modos de viver mais saudáveis em todas as 
etapas da vida, favorecendo a prática de atividades físicas no cotidiano e no lazer, o acesso 
a alimentos saudáveis e a redução do consumo de tabaco estas questões são a base para 
o envelhecimento saudável, um envelhecimento que signifique também um ganho 
substancial em qualidade de vida e saúde (SAÚDE, 2015). 
O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também 
um dos nossos grandes desafios ao entrarmos no século XXI, o envelhecimento global 
causará um aumento das demandas sociais e econômicas em todo o mundo, no entanto, as 
pessoas da 3ª idade são, geralmente, ignoradas como recurso quando, na verdade, 
constituem recurso importante para a estrutura das nossas sociedades (SAÚDE, 2015). 
 
4 
 
1.1 O que é “envelhecimento ativo”? 
Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, 
participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as 
pessoas ficam mais velhas, o envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a 
grupos populacionais (SAÚDE, 2015, p. 1). 
 Como descrito por Saúde (2015) permite que as pessoas percebam o seu potencial 
para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que essas pessoas 
participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades; ao 
mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando necessários, a 
palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, 
espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte 
da força de trabalho, as pessoas mais velhas que se aposentam e aquelas que apresentam 
alguma doença ou vivem com alguma necessidade especial podem continuar a contribuir 
ativamente para seus familiares, companheiros, comunidades e países. 
O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e 
a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são 
frágeis, fisicamente incapacitadas e que requerem cuidados, o termo “saúde” refere-se ao 
bem-estar físico, mental e social, como definido pela Organização Mundial da Saúde, por 
isso, em um projeto de envelhecimento ativo, as políticas e programas que promovem saúde 
mental e relações sociais são tão importantes quanto aquelas que melhoram as condições 
físicas de saúde, manter a autonomia e independência durante o processo de 
envelhecimento é uma meta fundamental para indivíduos e governantes (SAÚDE, 2015). 
Além disto, o envelhecimento ocorre dentro de um contexto que envolve outras 
pessoas, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e membros da família, esta é a razão pela 
qual interdependência e solidariedade entre gerações (uma via de mão-dupla, com 
indivíduos jovens e velhos, onde se dá e se recebe) são princípios relevantes para o 
envelhecimento ativo, a criança de ontem é o adulto de hoje e o avô ou avó de amanhã, a 
qualidade de vida que as pessoas terão quando avós depende não só dos riscos e 
oportunidades que experimentarem durante a vida, mas também da maneira como as 
gerações posteriores irão oferecer ajuda e apoio mútuos, quando necessário (SAÚDE, 
2015). 
 
 
 
5 
 
 
 
Fonte:www.danilofisioterapeuta.com.br 
Um indicador que mostra o processo de envelhecimento da população é o índice de 
envelhecimento, que é o resultado da razão entre a população de 65 anos ou mais e a de 0 
a 14 anos na população residente em um determinado espaço geográfico, no ano 
considerado (Índice de Envelhecimento = {[POP (65+) /POP (0 a 14) ] × 100}) (CLOSS; 
SCHWANKE, 2011). 
Assim, refere o autor acima este índice representa o número de pessoas idosas em 
uma população, para cada grupo de 100 pessoas jovens, o mesmo coloca o Brasil, nas 
próximas décadas, entre os países com mais acentuado ritmo de envelhecimento 
populacional, em 2025 deverá superar em até cinco vezes aquele observado em 1975, 
sendo que, para cada grupo de 100 indivíduos menores de 15 anos, haverá 46 idosos (contra 
10 existentes em 1975), finalmente, em 2050 o número de pessoas idosas deverá superar 
o de menores de 15 anos. 
Em relação à morbimortalidade, conceitua Boccolini e Camargo (2016) as doenças 
cardiovasculares e as neoplasias (especialmente o câncer de mama entre a mulheres e o 
de próstata entre os homens), que são consideradas doenças crônicas não transmissíveis, 
passaram a ocupar as primeiras colocações entre os idosos. Atrelado ao incremento dessas 
doenças, encontra-se o incremento das incapacidades funcionais e dos gastos com a saúde. 
 
6 
 
Contudo, as causas externas de morte também são frequentes e preocupantes neste 
grupo etário, uma vez que estão relacionadas principalmente às quedas e também à 
violência. 
 
 
Fonte:www.coisasparacriancas.com 
Em 2007, conforme Miranda, Mendes e Silva (2016) a parcela idosa da população 
brasileira foi responsável por mais de 20% das internações hospitalares geradas pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS), correspondendo a 26,5% dos gastos totais com esta forma 
de assistência (R$ 2.019.716,90). 
A permanência média de internação hospitalar de idosos foi de 7,2 dias em relação 
aos 5,8 dias da população geral, no entanto, envelhecimento é mais que uma questão de 
números, pessoas idosas apresentam aspectos particulares de saúde e necessidades 
médicas diferentes daquelas apresentadas por indivíduos jovens, além de constituir um 
segmento heterogêneo em termos de capacidade funcional (MIRANDA; MENDES; SILVA, 
2016). 
O desafio que se coloca é o de atender a uma sociedade progressivamente mais 
envelhecida através da oferta de serviços e benefícios que lhes permitam uma vida digna e 
ativa, neste contexto, a Geriatria, além de ser uma das especialidades médicas mais 
recentes, tem sido considerada como uma especialidade de importância fundamental e em 
franca expansão no mercado de trabalho (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016, p. 1). 
 
7 
 
Geriatria refere-se à especialidade médica responsável pelos aspectos clínicos do 
envelhecimento e pelos amplos cuidados de saúde necessários às pessoas idosas é a área 
da medicina que cuida da saúde e das doenças da velhice; que lida com os aspectos físicos, 
mentais,funcionais e sociais nos cuidados agudos, crônicos, de reabilitação, preventivos e 
paliativos dos idosos; e que ultrapassa a “medicina centrada em órgãos e sistemas” 
oferecendo tratamento holístico, em equipes interdisciplinares e com o objetivo principal de 
otimizar a capacidade funcional e melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos idosos 
(PEREIRA et al., 2009). 
 
 
Fonte:facinepe.edu.br 
Assim, como em 2009 comemora-se um século de existência desta especialidade 
médica instigante e desafiadora, os autores visam revisar alguns aspectos relacionados ao 
indivíduo idoso e à Geriatria, também contextualizam a Geriatria desde os seus primórdios 
até a atualidade, passando por uma breve discussão sobre a pesquisa e a produção 
científica, os desafios enfrentados pelos profissionais, bem como os avanços e perspectivas 
da área do envelhecimento (PEREIRA et al., 2009). 
 
8 
 
2 O INDIVÍDUO IDOSO 
 
Fonte:mensagens.culturamix.com 
Na visão de Schneider e Irigaray (2008) uma vez que o foco de atuação do geriatra é 
o idoso, uma questão torna-se importante de ser debatida: afinal, quem é e como se pode 
caracterizar o indivíduo idoso? Geralmente, o principal marcador utilizado para caracterizar 
a velhice é a idade. Entretanto, quando se fala em idade, é importante salientar que se fala 
em vários tipos de idade, ou seja, idade cronológica, biológica, funcional, psicológica e 
social. 
No que tange à idade cronológica, os indivíduos passam a ser considerados idosos 
quando atingem a idade de 60 anos em países em desenvolvimento, como é o caso do 
Brasil, e a idade de 65 anos em países desenvolvidos, contudo, os indivíduos envelhecem 
ao longo do seu desenvolvimento, e não a partir dos 60 ou 65 anos (SCHNEIDER; 
IRIGARAY, 2008). 
O envelhecimento é um processo contínuo, complexo, multifatorial e individual, 
envolvendo modificações do nível molecular ao morfofisiológico, que ocorrem em cascata, 
principalmente após o período pós-reprodutivo, segundo Kirkland, o envelhecimento é um 
processo progressivo, universal e intrínseco, e suas alterações ocorrem em diferentes taxas 
 
9 
 
entre os vários órgãos de um indivíduo (envelhecimento segmentar) (SCHNEIDER; 
IRIGARAY, 2008). 
 
 
Fonte:portalamigodoidoso.com.br 
Troen (apud Teixeira e Guariento 2010) em uma revisão sobre a biologia do 
envelhecimento, afirma que o envelhecimento é inexorável e que as tentativas de 
entendimento de suas causas são limitadas pela complexidade do fenômeno. Segundo o 
autor, as modificações do envelhecimento são caracterizadas por: 
 
 Mudança na composição bioquímica dos tecidos; 
 Diminuição progressiva na capacidade fisiológica; 
 Redução na capacidade de adaptação aos estímulos; 
 Aumento na suscetibilidade e vulnerabilidade às doenças; 
 Aumento da mortalidade. 
 
Segundo Fries, em geral, o declínio linear na capacidade de reserva dos órgãos inicia-
se em torno dos 30 anos de idade cronológica. 
 
 
 
10 
 
3 AS PECULIARIDES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM IDOSOS 
 
Fonte:www.sjc.sp.gov.br 
O atendimento dos indivíduos idosos pelos profissionais da área da saúde em 
diversos níveis (primário, secundário e terciário) traz à tona algumas peculiaridades como: 
a doença física pode se apresentar como um transtorno mental com confusão e 
desorientação (delírio ou delirium), frequentemente como um dos primeiros sinais das 
enfermidades mais comuns; as capacidades funcionais ou fisiológicas estão diminuídas 
(como a depuração de creatinina); as reações adversas a medicamentos são mais 
pronunciadas e mais prováveis; os sinais e sintomas típicos de doenças podem estar ocultos 
ou ser muito leves (ex. a febre pode ser mínima ou ausente durante uma pneumonia); 
múltiplos problemas orgânicos, psicológicos e sociais estão presentes ( WITT et al., 2014). 
 
 
 
11 
 
 
Fonte:www.sincron.com.br 
Conforme Witt et al. (2014) este quadro remete às principais síndromes geriátricas os 
chamados “gigantes da geriatria” ou cinco “is”: 
 (A) incontinência urinária e/ou fecal (uma das maiores causas de 
institucionalização de idosos); 
 (B) imobilidade (que acentua a diminuição da massa magra, podendo levar a 
sarcopenia e a escaras de decúbito); 
 (C) instabilidade postural (com um risco aumentado de quedas e, 
consequentemente, fraturas); 
 (D) insuficiência cerebral (delirium, alterações cognitivas); 
 (E) iatrogênica (maior susceptibilidade a reações colaterais e à intoxicação, 
que pode se manifestar na forma de um ou mais dos “gigantes”). O termo “gigantes da 
geriatria” foi instituído por Bernard Isaacs (1924-1995). 
Em relação às várias morbidades concomitantes (plurimorbidade), Leeman et al. 
destacam que 88% dos indivíduos com 65 anos ou mais têm pelo menos uma doença 
crônica, e 69% dos idosos apresentam mais de uma doença e/ou morbidades. Como 
consequência, esses indivíduos consomem mais medicamentos, têm maior número de 
internações hospitalares e por tempo mais prolongado (PEREIRA et al., 2009). 
 
 
 
12 
 
 
Fonte:www.spcasaderepouso.com.br 
Assim, o impacto das peculiaridades do indivíduo idoso no âmbito da saúde, aliado 
ao fato de muitas vezes não se conseguir detectar todos os problemas do paciente através 
da abordagem clássica centrada na queixa principal (o chamado fenômeno do iceberg), 
levou à necessidade de se criar uma metodologia diferenciada de avaliação do indivíduo 
idoso: a “avaliação geriátrica ampla” (AGA). Esta, idealmente, deve ser multidimensional e 
interdisciplinar, a AGA é considerada o coração e a alma da Medicina Geriátrica, sendo a 
resposta à complexidade e multiplicidade de problemas dos idosos (SAÚDE, 2006). 
Porém, entre idosos, muito mais do que apenas a ausência de doença, a qualidade 
de vida é um reflexo da manutenção da autonomia, ou seja, a capacidade de determinação 
e execução dos próprios desígnios, uma vez que a ausência de doença é rara entre os 
idosos, mas a satisfação com a vida é muito frequente, a capacidade funcional passa a ser 
um paradigma da saúde geriátrica (SAÚDE, 2006). 
A saúde do idoso, sob este prisma, passa a ser resultante da interação 
multidimensional entre saúde física, saúde mental (aspectos cognitivos e emocionais), 
autonomia, integração social, suporte familiar e independência econômica. 
 
13 
 
O comprometimento de qualquer uma destas dimensões pode afetar a capacidade 
funcional do idoso, apresentando um impacto na qualidade de vida. 
 
 
Fonte:www.ma.gov.br 
Como descrito por Moraes (2012) outro conceito de fundamental importância para a 
saúde da população idosa é a vulnerabilidade ou fragilidade que definem idoso vulnerável 
como aquele que se encontra com risco elevado de declínio funcional e morte em dois anos, 
estes autores apontam a necessidade de se identificar indivíduos em situação de 
vulnerabilidade para que sejam estabelecidas intervenções precoces. 
 
 
14 
 
 
Fonte:www.crinorte.org.br 
 Finalmente, a atenção adequada à saúde dos idosos requer conhecimentos 
específicos diferentes daqueles necessários ao cuidado de adultos assim, justifica-se a 
formação do médico especializado no cuidado do indivíduo idoso, o geriatra, assim como se 
justifica a formação do médico especializado no cuidado da criança, o pediatra (MORAES, 
2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4 HISTÓRIA DA GERIATRIA 
 
Fonte:falafisio.com.br 
Como descrito por PEREIRA et al. (2009) preocupações com longevidade, 
imortalidade e busca pela vida eterna estiveram sempre presentes na história da 
humanidade, podendo ser observadas na mitologia grega, em papiros do antigo Egito e em 
escritos bíblicos, em busca da Fonte da Juventude, Ponce de Leon descobriu a Flórida, nos 
Estados Unidos da América, no século XVI.O mais antigo símbolo médico conhecido, o 
caduceu, originou-se na Mesopotâmia e foi encontrado em vasos datados de 2700 a.C. Este 
símbolo está intimamente relacionadoà aspiração ancestral de rejuvenescimento, 
simbolizada pelas serpentes que, ao renovar suas peles, permanentemente se 
rejuvenescem. 
Médicos e filósofos da antiguidade fizeram observações sobre doenças associadas 
ao envelhecimento na Grécia antiga, a teoria predominante de envelhecimento referia-se ao 
calor intrínseco, um dos elementos essenciais e o principal relacionado à vida. Hipócrates 
descreveu a velhice como fria e úmida, o que pode ter sido o início do reconhecimento da 
insuficiência cardíaca como afecção comum da terceira idade (PEREIRA et al., 2009). 
Aristóteles, um século depois, apresentou sua teoria, também relacionando 
envelhecimento à perda de calor intrínseco, a vida consistiria na manutenção desse calor e 
 
16 
 
de sua relação com a alma, que se localizaria no coração para se manter, o calor intrínseco 
necessitaria de combustível e, na medida em que este combustível fosse consumido, 
sobreviria o envelhecimento (PEREIRA et al., 2009). 
 
 
Fonte:www.hospitaldecruzilia.com.br 
Na Roma Antiga sobressai-se o legado de Marco Túlio Cícero, que em seu livro De 
Senectude, traz soluções válidas até os dias atuais quando afirma PEREIRA et al. (2009) 
Cícero foi provavelmente pioneiro em reconhecer a anorexia dos idosos, galeno, outro 
célebre médico romano, foi autor de trabalhos de capital importância para a Medicina até 
pelo menos o século XVI, quando Vesalius e William Harvey retomaram seus temas, galeno 
combinou a teoria dos quatro humores, a noção aristotélica do calor intrínseco, a noção de 
pneuma (espírito) e crença num só deus. Considerava a velhice fria e seca, e aconselha, em 
seu livro Gerontomica, a manter os idosos aquecidos e umedecidos. 
 
 
17 
 
 
Fonte:institutoargus.com.br 
No mundo islâmico medieval, aborda, em várias seções, a questão da constipação, e 
recomenda a utilização de óleos para o corpo, no século XII, Roger Bacon propôs um 
programa científico de investigação epidemiológica da longevidade de pessoas vivendo em 
diferentes locais e sob diferentes condições (PEREIRA et al., 2009, p. 1). 
Para Bacon, seria possível proteger-se do envelhecimento através da adoção de dieta 
controlada, repouso, exercícios e estilo de vida moderados, bons hábitos de higiene e 
inalações frequentes da respiração de uma jovem mulher virgem. 
Ainda no século XV, o médico francês André Laurens escreve o primeiro livro de 
Geriatria em língua francesa, onde, a partir da observação de autópsias em idosos, discute 
a teoria de que o coração diminui a partir dos cinquenta anos, durante os séculos XVIII e 
XIX, vários médicos escreveram especificamente sobre doenças do envelhecimento e seu 
tratamento, em Paris, o Hospital Salpetrière, que acomodava de dois a três mil idosos, pode 
ser considerado o primeiro estabelecimento geriátrico, onde o neurologista e psiquiatra Jean-
Martin Charcot ministrava suas aulas sobre envelhecimento (PEREIRA et al., 2009, p. 1). 
 
18 
 
Durante os séculos XVIII e XIX, vários médicos escreveram especificamente sobre 
doenças do envelhecimento e seu tratamento, porém, o século XX marcou definitivamente 
a importância do estudo da velhice. 
 
 
Fonte:www.consumidormoderno.com.br 
Em 1903, Elie Metchnikoff defendeu a idéia da criação de uma nova especialidade, a 
GERONTOLOGIA, a partir das expressões gero (velhice) e logia (estudo) no dizer de 
PEREIRA et al. (2009) propunha a criação de um campo de investigação dedicado ao estudo 
exclusivo do envelhecimento, da velhice e dos idosos. 
 Por definição, quando afirma PEREIRA et al. (2009) gerontologia é o campo 
multiprofissional e multidisciplinar que visa à descrição e explicação das mudanças típicas 
do processo de envelhecimento e de seus determinantes genético-biológicos, psicológicos 
e socioculturais, abrange aspectos do envelhecimento normal e patológico 
Em 1906, o neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer apresentou a seus pares o caso 
de sua paciente Auguste D, que apresentou sinais de demência aos 55 anos após a morte 
de Auguste D., Alzheimer estudou seu cérebro, observando a presença de placas e 
emaranhados neurofibrilares no córtex cerebral, reforçando observações anteriores, a partir 
de então passou a ser descrita a nova entidade nosológica que recebeu seu nome 
(PEREIRA et al., 2009). 
Em 1909, Ignatz Leo Nascher, médico vienense radicado nos Estados Unidos, propôs 
a criação de nova especialidade médica, destinada a tratar das doenças dos idosos e da 
própria velhice, a qual denominou GERIATRIA. Nasher, considerado o “pai da Geriatria”, 
 
19 
 
fundou em 1912 a Sociedade de Geriatria de Nova York, escreveu o livro Geriatrics: the 
diseases of old age and their treatment em 1914 e, em 1917, foi convidado para ser editor 
da revista The Medical Review of Reviews na sessão de Geriatria (PEREIRA et al, 2009). 
Na década de 1930, a médica inglesa Marjorie Warren desenvolveu princípios até 
hoje tidos como centrais na prática da Geriatria moderna, sendo considerada a “mãe da 
Geriatria”. Warren instituiu a primeira unidade de cuidados geriátricos e sistematizou a 
avaliação de pacientes idosos (os primórdios da AGA). Pela primeira vez estimulou os 
pacientes a sair da cama e caminhar, introduzindo o conceito de reabilitação, entre 1940 e 
1950, publicou vinte e sete artigos científicos sobre reabilitação (PEREIRA et al, 2009). 
 
 
Fonte:zh.clicrbs.com.br 
Em 2005, passou a se denominar International Association of Gerontology and 
Geriatrics, que atua na promoção e desenvolvimento da Gerontologia e Geriatria como uma 
ciência, congregando sociedades científicas de todo o mundo, periodicamente promove o 
World Congress of Gerontology, atualmente a intervalos de quatro anos, sendo que o último 
foi realizado no mês de julho de 2009, na cidade de Paris. 
Em 1954, Tibbits introduziu o termo GERONTOLOGIA SOCIAL, que é a área da 
Gerontologia que se ocupa do impacto das condições sociais e socioculturais sobre o 
processo de envelhecimento e das consequências sociais deste processo, mais 
recentemente, tem-se utilizado a terminologia BIOGERONTOLOGIA, GERONTOLOGIA 
BIOLÓGICA ou GERONTOLOGIA BIOMÉDICA, que se refere ao estudo do fenômeno do 
envelhecimento (como e por que envelhecemos) do ponto de vista molecular e celular, 
 
20 
 
orgânico, evolutivo e de todas as interfaces entre eles, de estudos populacionais e de 
prevenção de doenças associadas ao envelhecimento, adicionalmente, visa aplicar os 
conhecimentos do processo de envelhecimento na sua desaceleração, ou mesmo, no 
aumento do tempo de vida e da vitalidade dos seres humanos (PEREIRA et al., 2009). 
 
 
Fonte:www.ibiapabapress.com.br 
No Brasil, o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da Pontifícia Universidade 
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), criado em 1973, é considerado a instituição 
pioneira no ensino de Geriatria na graduação em Medicina, em março de 1971, o professor 
Yukio Moriguchi, imigrante japonês que fez sua formação na Universidade de Tóquio, foi 
contratado pela PUCRS para ministrar a primeira cadeira de Geriatria da América Latina. 
(PEREIRA et al., 2009). 
Segundo PEREIRA et al. (2009) o IGG aparece mais uma vez como pioneiro em 
outros âmbitos: em 1972 foi criada a residência médica em Geriatria, reconhecida pelo 
Ministério de Educação e Cultura em 1979; em 1980, foi instituído o curso de Especialização 
em Geriatria. Nesta linha do tempo, consta que a Geriatria foi credenciada como 
especialidade da Clínica Médica pela Comissão Nacional de Residência Médica em 1983. 
 No Rio Grande do Sul, o Serviço de Geriatria do Hospital São Lucas da PUCRS foi 
nomeado Centro Estadual de Atenção à Saúde do Idoso em 2002. O Hospital Nossa 
 
21 
 
Senhora da Conceição também recebeu esta designação (Portaria SAS/MS nº 249, de 12 
de abril de 2002 apud PEREIRA et al., 2009). 
A Geriatria conceitua Camacho (2002) com suas facetas de assistência, ensino e 
pesquisa certamenteflorescerá cada vez mais devido à realidade do rápido envelhecimento 
populacional, que é reconhecido como fenômeno mundial e irreversível, a gerontologia e a 
interdisciplinaridade: aspectos relevantes para a enfermagem 
O velho, o idoso ou a pessoa da terceira idade compreendem, atualmente, uma 
clientela socialmente importante, na qual se estabelecem diversos enfoques que não se 
restringem apenas a uma era de conhecimento, mas a várias possibilidades a serem 
desvendadas sobre essa clientela, assistimos a uma socialização progressiva do gesto da 
velhice, considerada, durante alguns anos, própria da esfera privada e familiar, ligada a 
movimentos filantrópicos, mas que, atualmente, torna-se um assunto público e amplamente 
discutido, o que se observa são intervenhais governamentais implementadas de forma 
contraditória, que acabam por ordenar o saber específico da Gerontologia, desenvolvido por 
profissionais e instituíeis especializadas no envelhecimento, nessa disposição, surge, assim, 
uma categoria culturalmente produzida, ou seja, os idosos (CAMACHO, 2002) 
 
 
Fonte:exame.abril.com.br 
 
22 
 
A velhice possui características próprias de sua estrutura social, o que nos coloca 
como sujeitos e agentes da saúde, abrindo espaços e novas experiências a serem 
vivenciadas, pois levamos em consideração o envelhecimento com múltiplas dimensões que 
abrangem questões de ordem social, política, cultural e econômica, isso se justifica pela 
impossibilidade de estabelecer conceitos e terminologias amplamente aceitáveis em relação 
ao envelhecimento, o que depende das políticas e ideologias associadas a determinadas 
sociedades (JUNIOR, 2008). 
Do ponto de vista cultural, percebe-se, de maneira diferenciada, como, por exemplo, 
em cidades, onde algumas pessoas vivem em favelas, que a velhice tem uma conotação 
distinta em comparação aquelas cidades com serviços de saúde e moradia adequada, o que 
se verifica nessas múltiplas dimensões sobre o envelhecimento é área da Gerontologia em 
desenvolvimento contínuo, voltada para a longevidade e a qualidade de vida do idoso, com 
pesquisas pertinentes área da saúde, ressaltando a independência, estilo de vida, além de 
abranger demais reais como a Psicologia, a Sociologia, a Antropologia, entre outras 
(JUNIOR, 2008). 
… interessante perceber que a Enfermagem Gerontologia destaca-se num processo 
específico baseado na compreensão de parâmetros físicos, emocionais e de ordem 
social, pelo qual a atuação da equipe interdisciplinar desmistifica o papel de cada 
profissional e deixa claras as especificidades de suas funções um processo que corre 
fundamentalmente de forma educativa para todas as partes, em direção clientela 
idosa (JUNIOR, 2008). 
Dessa forma, a avaliação funcional do idoso faz parte do cuidado de enfermagem, 
com ênfase na pessoa e nos sistemas de apoio com os quais possa contar, a Enfermagem 
inserida numa equipe interdisciplinar deve assistir o idoso de maneira individualizada, 
levando em consideração as suas limitais físicas, psíquicas e ambientais, nesse enfoque, a 
Gerontologia abrange pesquisas científicas direcionadas ao envelhecimento humano, com 
relevância para as múltiplas áreas que se entrelaçam e preenchem os espaços até então 
desconhecidos (JUNIOR, 2008). 
Tais raízes configuram-se no momento em que, na estrutura populacional, são 
observados aumentos da expectativa de vida, baixa nas taxas de natalidade e mortalidade, 
continuamente a novos modos de produção econômica e social (grau de desenvolvimento 
do país e as categorias profissionais de onde provêm os aposentados), além do pleno 
exercício da cidadania em qualquer fase da vida e em qualquer circunstância, nesse sentido, 
o papel da Gerontologia, em sua constituição, incorpora subsídios técnicos e científicos de 
outros ramos afins que os transcendem (JUNIOR, 2008, p. 1). 
 
23 
 
Ao responder a algumas necessidades, como caracteriza Junior (2008) a 
Gerontologia desenvolve um trabalho interdisciplinar em sua gênese, no fundamento da 
própria produção do saber e da própria interventiva, dessa forma, este texto tem como 
objetivo ressaltar a importância da Gerontologia como área de conhecimento relevante para 
a atuação interdisciplinar, bem como a sua pertinência para a Enfermagem, destacando o 
processo de envelhecimento no contexto social. 
5 O IDOSO E O CONTEXTO SOCIAL 
 
Fonte:www.culturamix.com 
Dada a atual ênfase no idoso, existe uma grande preocupação e integração dos 
profissionais de diversas áreas da saúde em relação a esse grupo isso surge em decorrência 
de um processo de transição demográfica e epidemiológica que o Brasil vem mostrando de 
forma heterogênea, associado, em grande parte, as dificuldades sociais observadas no país 
a população idosa constitui-se como um grupo bastante diferenciado entre si e em relação 
aos demais grupos etários, e, qualquer que seja o enfoque a situação dessa parcela da 
população é bastante expressiva (VERAS; OLIVEIRA, 2018). 
Tal ênfase é corroborada a partir de dados demográficos, de instituições oficiais de 
informação e de estudos epidemiológicos, surge assim, uma preocupação maior com essa 
camada da população, pois os custos econômicos e sociais decorrentes dela vê 
transcendendo consideradas para esse grupo, numa situação vigente de um sistema de 
 
24 
 
Saúde Pública espoliado ao extremo ainda em relação ao envelhecimento populacional, de 
novas exigências dos serviços de ordem social e de saúde, com onerosas intervenhais e 
tecnologia de alta complexidade, associa-se também, o envelhecimento populacional como 
um dilema, em termos de políticas de saúde no Brasil, sendo que os recursos para os 
programas sociais deve “ combater as doenças crônicas como artrite, cardiopatias, doenças 
degenerativas, debilidades cognitivas, entre outros males típicos da velhice (VERAS; 
OLIVEIRA, 2018, p. 1). 
Acrescentam-se aos problemas de saúde, os benefícios e pensões da seguridade 
social a que todo o idoso tem direito, a velhice, em relação a sociedade, é um problema 
configurado no direito de aposentadoria, com uma renda adquirida por anos de trabalho, e 
contextualiza-se como um problema de ordem pública, farão referência ao impacto no 
sistema da Previdência Social, ao afirmar que o envelhecimento transforma-se numa 
questão de peso para a economia, a vida social e cultural da sociedade (PAIVA, 2005). 
A ampliação das camadas médias e a extensão dos regimes previdenciários a todas 
as categorias fizeram com que a preocupação com a velhice não se restringisse aos setores 
empobrecidos, o aposentado é definido nesta posição como um elemento que sofre 
discriminação, levando inatividade e a seu retorno a casa, determinando uma troca de papéis 
simbólicos na estrutura familiar e profissional, submetendo-o a uma sociedade que prega a 
eficiência, a produção e a estética como valores essenciais (PAIVA, 2005). 
Por meio de fontes de análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
verifica-se que, além da desigualdade socioeconômica, destaca-se a sociabilidade do idoso 
como um fator importante, pois inclui as relações de convivência familiar, o estabelecimento 
do vínculo social com a comunidade e a possibilidade real de qualidade de vida e, 
consequentemente, a sua sobrevivência (PAIVA, 2005), essa postura acaba por familiarizar 
períodos da vida do homem, como um processo simbolicamente compartilhado com grades 
etárias estabelecidas (infância, adolescência, fase adulta e a idosa). 
 Portanto, poderia, assim, o autor acima afirmar que a velhice é uma categoria 
socialmente produzida, pela qual a padronização da infância, da adolescência, da idade 
adulta e da velhice pode ser entendida como resposta a mudanças estruturais da economia, 
sobretudo transição de uma economia que tinha como base a unidade doméstica para uma 
economia baseada em mercado de trabalho, a regulamentação estatal do curso de vidaestá 
presente do nascimento até a morte, passando por um sistema complexo que engloba as 
fases de escolarização, entrada no mercado de trabalho e aposentadoria. 
 
25 
 
As relações podem ser compreendidas, ampliadas e até transformadas numa 
determinada relação dos grupos que se interagem, indo um pouco além, distingue-se o ser 
humano por suas singularidades e subjetividades, cujos conceitos referem-se na mesma 
realidade, mas possuem facetas diversas até porque, na evolução do ser humano, vemos 
que a singularidade chama a atenção para o fato de sermos diferentes; a subjetividade 
chama a atenção para o fato de que nós somos e os outros, isto e, nós nos constituímos de 
relações, de experiências que estabelecemos e vamos estabelecendo a cada dia 
(HUNGER; ROSSI; NETO, 2012). 
Ao mesmo tempo, segundo Hunger, Rossi e Neto (2012) pressupõem-se condições 
e características próprias para um determinado grupo se relacionar com suas diversidades 
as quais tendem a levar ao conhecimento da realidade e ao seu entrelaçamento não se 
reduzindo nem se confrontando, mas vindo a se somar, o compromisso profissional não 
pode ser passivo ele deve ser dotado de ações e reflexos sobre a realidade, isso implica 
valores humanos fundamentados cientificamente, na ampliação dessa fundamentação, os 
conhecimentos em torno do homem tomam corpo e se tornam críticos e reflexivos, a partir 
de um novo olhar sobre a realidade vivenciada. 
No caso da Enfermagem, foi descrito categorias encontradas em publicações sobre 
o conhecimento em fundamentais gerontologia e geriátrica, assistência de enfermagem 
gerontologia e geriátrica, educação em saúde e formação de recursos humanos e materiais, 
como fundamental para os profissionais de enfermagem trabalharem em programas de 
educação e assistência qualificada as pessoas da terceira idade, essa visão amplia-se ao 
dizer que a atuação implementa a Lei 8.842, da Política Nacional do Idoso (PNI), sobre a 
grande lacuna existente hoje, na rede de apoio comunitário, tanto para os idosos quanto 
para os seus familiares, com carência de serviços alternativos como o Centro Dia, Hospital 
Dia, Residência Protegida, entre outras (HUNGER; ROSSI; NETO, 2012, p. 1). 
 
 
26 
 
 
Fonte:www.bigroger.com. 
 
Na realidade, o que se observa em alguns trabalhos desenvolvidos por gerontologias 
de diversas áreas de conhecimento, só mudanças de discursos com vistas a novos padrões 
de envelhecimento e experiências cheias de atividades, oportunidades de lazer, além de 
grupos de convivência, bem como as universidades da terceira idade, dessa forma, o 
discurso da improdutividade ainda é visto no mercado de trabalho, organizando-se como um 
estereótipo que acaba por estigmatizar e até excluir o idoso de seu meio familiar, além de 
reproduzir comportamentos de alteridade de parentes e amigos como um valor que ainda se 
reflete nas estruturas de nossa sociedade (HUNGER; ROSSI; NETO, 2012, p. 1). 
6 INTERDISCIPLINARIDADE E A GERONTOLOGIA: ASPECTOS RELEVANTES PARA 
A ENFERMAGEM 
Tendo em vista a Interdisciplinaridade como possibilidade de manifestar ou 
correlacionar diversos tipos de conhecimentos fragmentados, existe a necessidade de 
caracterizar a própria natureza das disciplinas, para, então, sugerir uma ligação coerente 
dos conhecimentos que elas produzem (HAMMERSCHMIDT et al., 2009). 
 
27 
 
Dessa forma, a não mais conhecida interdisciplinaridade é a interação entre duas ou 
mais disciplinas para superar a fragmentação do conhecimento, implicando uma troca entre 
especialistas de vários campos de conhecimento, na discussão de um assunto, na resolução 
de um problema, com vistas melhor compreensão da realidade, daí, surge a Gerontologia 
como área de conhecimento específico acerca do envelhecimento, na qual, dentre as várias 
disciplinas que nela atuam, está a enfermagem, que interage e articula com outras áreas a 
comunicação de ideias até a integração recíproca de conceitos formuladores de um 
determinado conhecimento, bem como a organização da pesquisa e do ensino que com ela 
podem se relacionar (HAMMERSCHMIDT et al., 2009). 
A Gerontologia no dizer de Hammerschmidt et al. (2009) é capaz de recombinar, 
reconstruir, elaborar a síntese dessas disciplinas do conhecimento, incorporando-lhes 
aqueles elaborados em suas práxis, não se trata de redução das ciências a um denominador, 
mas articulação de seus conteúdos, configurando um estatuto coerente e científico acerca 
do envelhecimento, a interdisciplinaridade tem como característica incorporar os resultados 
de múltiplas especialidades, formando cada um os seus esquemas conceituais de análise, 
instrumentos e técnicas metodológicas de assistência, logo, de pesquisa, com uma 
integração profícua em relação ao idoso. 
Tal fator fornece a ideia de ligar a teoria prática gerontologia, não se tratando de 
conhecer por conhecer, mas de ampliar o conhecimento científico a uma cognição prática, 
compreendendo-a com possibilidades reais de transformação, para tentar trabalhar com o 
referencial da Interdisciplinaridade (paradigma novo no Brasil) e colocá-lo em prática, criam-
se algumas dificuldades, pois não é um trabalho unilateral, mas consta de diversos 
pensamentos de seus componentes, envolvendo a divisão de poder, de saber e de ouvir a 
todos (HAMMERSCHMIDT et al., 2009). 
Isso inclui os idosos e, consequentemente, seus familiares, uma estrutura 
interdisciplinar onde atuam diversos profissionais de saúde possibilita reflexos sobre a forma 
como se compartilham os conhecimentos para, então, se repensar a maneira pela qual se 
assiste o cliente idoso, evitando-se atitudes individualistas que nada favorecem o 
conhecimento acerca da Gerontologia, bem como a assistência a essa clientela 
(HAMMERSCHMIDT et al., 2009). 
 
 
28 
 
 
Fonte:abemelmilagresce.blogspot.com.br 
 
Existe a necessidade de repensarmos sobre as raízes que levam alguns profissionais 
de saúde a adotarem práticas individualistas sem uma articulação dos saberes que estes 
produzem, somente com uma tomada de consciência, de forma harmônica, mais horizontal 
e recíproca, podemos conduzir a esse objetivo, envolvendo o cliente idoso nesse processo. 
Com essa afirmação, parto da premissa de que a Enfermagem e as demais áreas que 
desenvolvem suas atividades voltadas para o envelhecimento, não conseguem explica-lo 
como um todo (SANTOS et al, 2012). 
O autor acima explica-se que o seu encerramento epistemológico impõe 
determinados limites e que a Gerontologia, com o estabelecimento em comum, ou seja, 
interdisciplinar de suas áreas, favorece o preenchimento de lacunas para as dificuldades 
sociais, psicológicas, físicas e psíquicas do cliente idoso, demandando orientais e 
fornecendo conhecimentos profissionais, o que era, até então, desconhecido diante de suas 
especificidades. 
 
 
29 
 
 
Fonte:www.uniguacu.edu.br 
 
Com o seu entrelaçamento, viabiliza-se o despertar de um outro olhar que, até então, 
parecia insólito a instauração de um novo nível de discurso para a interação entre os 
profissionais da área de saúde em relação ao cliente idoso caracteriza-se por uma 
abordagem com novas relações disciplinares, fornecendo caminhos para o conhecimento, 
reconhecendo-se a interdisciplinaridade como maneira de apreender a sua relação com 
aspectos da realidade do idoso, como um ideal nunca finalizado na íntegra, mas com reais 
possibilidades de orientação para a evolução científica das áreas profissionais que se 
articulam (SANTOS et al., 2012). 
 A contribuição da interdisciplinaridade para a Enfermagem advém não só para 
eliminar barreiras profissionais entre as disciplinas que contribuem para o desenvolvimento 
de pesquisas, mas também provocam reflexes entre as pessoas que nela atuam, de modo 
a buscar alternativas para se conhecer mais e melhor o idoso, sem esquecer as diversidades 
de relações da vida familiar, social, cultural, biológica, entreoutras. … um modo de proceder 
intelectualmente, uma prática de trabalho científico, profissional, de construção coletiva e 
benéfica para a clientela idosa (SANTOS et al., 2012) essa visão para a Enfermagem 
possibilita uma prática organizacional, na qual só estabelecidos saberes, atitudes e valores, 
tendo como pano de fundo a interdisciplinaridade. 
 
 
 
 
 
30 
 
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https://www.sbgg.org.br/default.aspx
 
32 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
Nome do autor: Ana Flávia Rocha de Carvalho, Edneia Passos Bastos, Eloísa Helena de 
Oliveira Ayres e Maria Saúde Pereira Printes 
Data de acesso: 13/12/16 
Disponível em: http://www.unati.uea.edu.br/data/area/crr/download/4-1.pdf 
 
 
O IMPACTO DA OSTEOARTROSE E OSTEOARTRITE NA 
QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS 
RESUMO 
Há uma constante preocupação e questionamento em relação ao processo de envelhecimento. Com 
base nesse contexto, esse artigo buscou abordar sobre o impacto da osteoartrose e osteoartrite na qualidade 
de vida dos idosos, patologias estas que afetam, limitam e impossibilitam a realização de atividades da vida 
diária de pessoas que fazem parte da melhor idade. Seguindo a mesma linha de raciocínio, levantou-se a 
seguinte problemática: Qual é a melhor forma de prevenção quanto ao surgimento da osteoartrose e 
osteoartrite para que o idoso tenha uma boa qualidade de vida? E como objetivo geral, conscientizar da 
crescente importância da prevenção da osteoartrose e osteoartrite em idosos na busca da qualidade de vida. 
Foi traçado como objetivos específicos: aprofundar o conhecimento sobre o tema por meio de pesquisa 
bibliográfica; estimular a prevenção e/ou agravamento dessa patologia em idosos e divulgar sobre a 
importância da prevenção de osteoartrose e osteoartrite para a qualidade de vida de idosos. Para o alcance 
dos objetivos, utilizou-se o argumento dedutivo e pesquisa bibliográfica. Como resultado obteve-se que existem 
alguns cuidados que devem ser tomados por pessoas idosas para evitar ou retardar essas doenças, e a prática 
de atividade física é uma das recomendações. 
 
Palavras chave: Envelhecimento, Qualidade de Vida, Prevenção. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O processo de envelhecimento promove alterações irreversíveis no corpo e as 
artropatias degenerativas e inflamatórias constituem uma das mais comuns causas de dor e 
incapacidade em pessoas que fazem parte dessa faixa etária. 
Com a idade avançada ocorre um declínio de energia, das atividades e dos tecidos. Os 
vários sistemas mudam velocidades distintas em diferentes pessoas. O sistema de 
musculoesquelético sofre deterioração. As articulações se tornam rígidas e podem surgir 
contraturas. 
E dentre as patologias a osteoartrose e osteoartrite acomete indivíduos idosos, cujo 
processo constitui uma forma grave de comprometimento para a qualidade de vida dessas 
pessoas. 
http://www.unati.uea.edu.br/data/area/crr/download/4-1.pdf
 
33 
 
Estudos americanos em 2003 apontaram que mais de 50 milhões de pessoas são 
acometidas de artrose. No Brasil, não existem dados precisos sobre esta prevalência. 
Sob a luz desse contexto fez-se o seguinte questionamento: Qual é a melhor forma de 
prevenção quanto ao surgimento da osteoartrose e osteoartrite para que o idoso tenha uma 
boa qualidade de vida? 
E como objetivo geral buscou-se conscientizar da crescente importância da prevenção 
da osteoartrose e osteoartrite em idosos na busca da qualidade de vida. 
E traçou como objetivos específicos: aprofundar o conhecimento sobre o tema por meio 
de pesquisa bibliográfica; estimular a prevenção e/ou agravamento dessa patologia em 
idosos e divulgar sobre a importância da prevenção de osteoartrose e osteoartrite para a 
qualidade de vida de idosos. 
A relevância deste estudo está na nova forma de ver a doença que acomete a 
população idosa, pois antes se tinha como uma doença progressiva, sem perspectivas de 
tratamento, e vista por muitos como natural do processo de envelhecimento. 
No entanto, nos dias atuais, descobriu-se que é possível modificar o seu curso 
evolutivo, tanto em relação ao tratamento sintomático imediato, quanto ao seu prognóstico. 
 
QUALIDADE DE VIDA 
 
A qualidade de vida é a percepção que a pessoa tem de sua posição na vida, inserido 
no contexto da cultura e do sistema de valores, onde vive e em relação aos seus objetivos, 
expectativas, padrões e preocupações. 
Por qualidade de vida entende-se o viver que é bom e compensador em pelo menos 
quatro segmentos, que são o social, afetivo, profissional e o que se refere à saúde. Portanto, 
refere-se ter uma vida bem equilibrada em todas as áreas. 
A qualidadede vida difere de pessoa para pessoa e pode mudar ao longo da vida de 
cada um, existe, porém, consenso em torno da ideia de que são múltiplos os fatores que 
determinam a qualidade de vida e a combinação desses fatores moldam e diferenciam o 
cotidiano do ser humano, que resulta numa rede de fenômenos e situações que, 
abstratamente, pode ser chamada de qualidade de vida. Muitas vezes está associada a essa 
expressão de fatores como: estado de saúde, longevidade, relações familiares, disposição, 
prazer, espiritualidade, dentre outros. 
 
 
 
34 
 
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 
 
A Qualidade de Vida do Idoso pode ser definida como a avaliação multidimensional 
em relação a critérios sócio normativos e intrapessoais, referentes às relações atuais, 
passadas e prospectivas entre o indivíduo idoso e o seu ambiente. 
Nas últimas três décadas observou-se um aumento significativo com a qualidade de 
vida do idoso. O crescimento do número de idosos como também a expansão da 
longevidade tornaram-se experiência compartilhada por um grupo cada vez maior de 
indivíduos, cuja questão refere-se ao bem-estar físico, psicológico e social dos idosos que 
interessam aos planejadores da área de saúde. 
Uma boa qualidade de vida consiste na interação entre pessoas em mudanças, cuja 
análise permite desvendar os valores existentes na sociedade atual em relação ao 
significado do envelhecimento no curso de vida individual, de grupos etários e de instituições. 
De forma biológica o envelhecimento reflete nas funções musculares e ósseas do 
corpo e umas das condições músculo esquelética que afeta a qualidade de vida do idoso é 
a osteoartrite que pode resultar em disfunções que afetam diretamente a qualidade de vida 
de indivíduos que fazem parte do grupo de melhor idade. 
Dados de 2005 da Organização Mundial da Saúde estimam que 25% dos indivíduos 
acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a Osteoartrite. 
 
PATOLOGIAS QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 
 
Osteoartrose: A osteoartrose é um processo localizado marcado por estreitamento do 
espaço articular devido à destruição da cartilagem articular e à formação de osteófitos na 
margem articular. 
A osteoartrose ocorre nas articulações sinoviais e é mais comum em pessoas idosas, 
porém, pode aparecer em qualquer idade como sequela de algum traumatismo articular ou 
malformações congênitas. 
A osteoartrose consiste num processo degenerativo articular que resulta de um 
processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. A cartilagem 
articular é um tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos e que possuem 
algum grau de movimentação entre eles. 
A Osteoartrose atinge as articulações sinoviais e caracteriza-se por apresentar 
alterações na cartilagem articular, dando origem a zonas de fibrilação e fissuração, sendo 
 
35 
 
observados também microfraturas, cistos, esclerose subcondrais e formação de osteófitos 
nas bordas articulares. 
Embora com etiologia desconhecida, postula-se como possíveis causas etiológicas o 
fator sobrecarga, como fatores ocupacionais e sobrepeso, notoriamente em articulações de 
suporte de peso (joelho, quadril), provocando na patologia estabelecida dor articular 
protocinética, diminuição da força muscular, incapacidade funcional, alterações 
proprioceptivas e em fase mais avançada, deformidades. 
 Do ponto de vista médico a osteoartrose divide-se em dois grupos: primário e 
secundário. Na osteoartrose primária encontram-se os indivíduos que possuem um 
patrimônio genético, cuja patologia se desenvolve independente de fatores externos. 
Na osteoartrose secundária encontram-se as pessoas que, em virtude de algum fator 
agressivo ocorrido em determinado período da sua vida, passaram a apresentar a patologia. 
Na osteoartrose secundária surge consequência de outras condições como: Trauma após 
lesão grave, resultando em fraturas das superfícies articulares; Luxação; Infecção; 
Deformidade, Obesidade; Hemofilia; Acromegalia; Hipertireoidismo; Tabes dorsal, 
siringomielia, articulações de Charcot. 
Uma articulação normal é formada por células denominadas condrócitos, cuja função 
básica é fabricar todas as substâncias necessárias para o bom funcionamento da cartilagem 
articular. Dentre estas substâncias, encontra-se uma proteína denominada colágeno que 
tem a finalidade de funcionar como uma malha de sustentação, retendo as demais 
substâncias existentes dentro da cartilagem. 
A cartilagem articular funciona como uma esponja de silicone embebida em água. O 
estado de hidratação da cartilagem e sua integridade é fator indispensável para a não 
existência de osteoartrose. 
Osteoartrite: A osteoartrite é caracterizada por alterações bioquímicas e anatômicas 
progressivas nas articulações que compromete sua estrutura e função. As articulações mais 
afetadas são as interfalângicas distais e proximais das mãos e as que suportam peso como 
as do quadril e joelhos e as da coluna cervical e lombar. 
A osteoartrite, de forma clínica e radiograficamente, caracteriza-se por dor, rigidez 
matinal, crepitação óssea, atrofia muscular, estreitamento de espaço intra-articular, 
formações osteofíticas, esclerose do osso subcondral e formações císticas. 
A idade favorece a prevalência da osteoartrite, pois no envelhecimento fisiológico se 
perdem os mecanismos protetores da articulação, tais como: a capacidade dos condrócitos 
responderem aos fatores de crescimento; acúmulo de produtos de degradação da cartilagem 
 
36 
 
que inibem a síntese e reparação por parte dos condrócitos; propriocepção afetada pela 
diminuição da força muscular. 
O processo degenerativo ou degradativo da cartilagem articular pode ser primário ou 
secundário a diferentes causas, tais como: doenças hereditárias, doenças endócrinas e 
adquiridas e doenças inflamatórias. A prevalência da doença articular aumenta com a idade, 
cuja patologia afeta mais de 75% de pessoas acima de 65 anos de idade, e 10% das que 
têm mais de 60 anos possuem limitação física por osteoartrite. 
Mulheres com mais de 50 anos de idade são acometidas dessa doença em mãos, 
joelhos e pés. No Brasil, a prevalência da osteoartrite é estimada em 16%, e devido o 
crescente aumento da população de idosos, a estimativa é que ocorra um maior número de 
casos e, consequentemente, maior impacto socioeconômico. 
Estima-se que 4% da população brasileira apresenta osteoartrite, sendo o joelho a 
segunda articulação mais acometida pela doença, com 37% dos casos. Um dos principais 
fatores de risco para esta doença é a obesidade. 
A associação entre a osteoartrite de joelho e a obesidade pode gerar maiores níveis 
de dor e de dificuldades funcionais, principalmente nas atividades de locomoção, que exigem 
movimentação e descarga de peso sobre as articulações afetadas. 
A osteoartrite é de evolução lenta e seu quadro clínico compreende um grupo 
heterogêneo de condições com padrões variados. 
Algumas articulações envolvidas podem permanecer assintomáticas, apesar das 
alterações histológicas e radiológicas. Geralmente no início do quadro clínico ocorre uma 
sensação de desconforto articular, que pode estar acompanhado de leve rigidez, dor 
muscular e comprometimento da movimentação da articulação envolvida. As manifestações 
mais comuns a todos os sítios articulares são: 
 Dor: sintoma mais importante na osteoartrite, com intensidade variável. Pode ser 
localizada na articulação comprometida assim como pode ser referida em outra região não 
acometida. Apresenta pobre correlação radiológica. 
Seu início está principalmente associado ao uso da articulação, ocorrendo segundos 
ou minutos após a movimentação articular e melhorando com o repouso. Nos casos mais 
avançados a dor, pode permanecer por horas após a interrupção da atividade, assim como 
pode ocorrer dor noturna. A causa da dor é variável, dependendo do estágio da doença. 
Rigidez: sensaçãode rigidez articular é relatada pela maioria dos pacientes com 
osteoartrite, principalmente após períodos de inatividade. Pode ser intensa, porém é de curta 
 
37 
 
duração (alguns minutos). Alguns pacientes podem apresentar rigidez articular pela manhã 
por um período mais prolongado, porém inferior a 30 minutos. 
Edema articular: o edema é geralmente, palpável e doloroso nas articulações 
periféricas. Em alguns casos pode interferir na realização do movimento articular. 
 Crepitações: são observadas durante a movimentação da articulação acometida. É 
peça chave para o diagnóstico diferencial com outras condições que causam dor articular. 
Pode ser tanto palpável quanto audível ao exame físico. 
Incapacidade funcional: está geralmente relacionada à dor, a redução da amplitude de 
movimento e ao comprometimento da força muscular. 
Deformidades: são consideradas a expressão clínica da destruição articular, seja por 
dano à cartilagem, ao osso ou a partes moles periarticulares. Frequentemente, são 
acompanhadas de instabilidade da articulação acometida. 
Na osteoartrite pode ocorrer de apenas uma única articulação ser comprometida, mas 
que existem situações em que, poucas ou muitas juntas podem ser afetadas ao mesmo 
tempo, mas com intensidades diferentes. Essa doença pode ocasionar limitações funcionais, 
como: perda de movimentos; deformidades e incapacidade total do membro, de acordo com 
a articulação atingida. 
 
TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE E OSTEOARTRITE 
 
No tratamento da osteoartrite, primeiramente, é necessário buscar o alívio da dor e da 
inflamação por meio da utilização de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, estes 
remédios devem ser bem tolerados pois serão tomados de forma contínua, posteriormente 
é recomendado adotar medidas, dentre estas a fisioterapia, para o alívio da rigidez e do 
inchaço articular. 
Vários estudos mostram que o treinamento físico tem efeitos significativos sobre a 
massa muscular e sobre a força desenvolvida pelos músculos, com o envelhecimento a 
potência e não a força muscular é o fator determinante para a melhora da independência, 
prevenção de risco de quedas e da qualidade de vida. Em pessoas idosas é necessário que 
o fortalecimento muscular seja feito em alta intensidade. Apesar de o fortalecimento 
muscular levar a melhora da função, outros exercícios mais funcionais são necessários para 
haver ganho maior no equilíbrio e na independência do idoso. 
 No tratamento clínico da osteoartrose, primeiramente deve-se melhorar a 
sintomatologia e a função articular e, posteriormente, diminuir os fenômenos de destruição 
 
38 
 
articular. Vale ressaltar que apesar de o tratamento da pessoa portadora de osteoartrose 
seguir uma regra geral, ele deve ser individualizado. Sendo muito importante, conhecer os 
fenômenos dolorosos são puramente mecânicos ou, se estão associados à reações 
inflamatórias oriundas da membrana sinovial, o que denotará a necessidade da prescrição 
de anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais. 
São recomendadas a fisioterapia e a cinesioterapia para o reforço muscular e 
manutenção do eixo de movimentação, seguir orientação dietéticas para a perda de peso e 
utilização de analgésicos. A indicação de tratamentos locais e cirúrgicos está diretamente 
ligado à evolução da doença e a hora correta da indicação da cirurgia. 
 
METODOLOGIA 
 
 Nos procedimentos metodológicos, este artigo teve como método o argumento dedutivo, 
pois, se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão também é verdadeira. Toda 
informação fatual da conclusão já está, pelo menos implicitamente, nas premissas. Sendo 
assim, o método dedutivo tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas. 
Como meio de pesquisa foi utilizado o bibliográfico, pela necessidade de consultar 
obras impressas e eletrônicas, as quais abordam o assunto com bastante ênfase de forma 
a responder a questão. A pesquisa bibliográfica se baseia no manuseio de obras literárias 
impressas ou capturadas via internet. É o tipo mais utilizado, pois quanto mais completas e 
abrangentes forem as fontes consultadas, mais rica e profunda será a pesquisa. 
 
DISCUSSÃO 
 
Na osteoartrose primária ou secundária, a cartilagem é o tecido que sofre alterações 
morfológicas, perde sua natureza homogênea e é rompida e fragmentada, com fibrilação, 
fissuras e ulcerações. Às vezes com o avanço da patologia, não resta nenhuma cartilagem 
e áreas de osso subcondral ficam expostas. 
Na osteoartrose secundária a destruição da estrutura cartilaginosa e consequente 
exposição do osso subcondral alimentam o ciclo vicioso encontrado em pacientes portadores 
dessa doença, na osteoartrose primária encontram-se os indivíduos que possuem um 
patrimônio genético, cuja patologia se desenvolve independente de fatores externos, e na 
secundária a pessoa é acometida devido alguma consequência, tais como: trauma após 
lesão grave, obesidade, hipertireoidismo, dentre outros. 
 
39 
 
Na osteoartrite, pode-se afirmar que a dor é o sintoma mais comum, com variações 
na sua intensidade e tempo que pode ser semanais ou até diárias. Com o uso da articulação 
afetada, a sensação de dor aumenta, e assim permanece por horas após a interrupção da 
atividade física algumas pessoas podem apresentar dores relacionadas ao exercício físico, 
outras simplesmente ao deitar-se e outros, durante a noite. 
A maior parte de indivíduos com essa patologia apresenta sensação de rigidez 
articular, causando dificuldade em realizar movimentos, essa restrição de movimentos pode 
ser descoberta na evolução da doença, sendo, com frequência, acompanhada de dor, que 
tende a ser pior no final da amplitude do movimento realizado. 
Pode ocorrer também a sensação de insegurança ou de instabilidade nas articulações 
comprometidas, devido à falha no desempenho das articulações pode haver também, 
diferentes graus de atrofia muscular, dependendo da gravidade da doença crepitações ou 
estalos podem ser percebidos durante a execução de movimentos, pois o atrito das 
superfícies articulares encontram-se irregulares e desta forma, interfere nos movimentos 
normalmente suaves. 
Em relação ao inchaço, pode haver uma variação de volume e tempo, nos casos mais 
avançados em pessoas idosas, pode haver grande destruição das estruturas articulares, 
causando deformidades e perda de função esses fatores impõem dificuldades na rotina 
dessas pessoas, tais como: perda de habilidade para se vestir sozinha, limitações para subir 
ou descer escadas e até mesmo para caminhar pequenas distâncias. 
 
CONCLUSÃO 
 
Com o envelhecimento todos os indivíduos apresentam modificações patológicas nas 
articulações, a osteoartrose e osteoartrite são as afecções articulares mais frequentes em 
ambos os sexos, entre suas causas pode-se afirmar que estão os fatores gerais, 
constitucionais, metabólicos e endócrinos e fatores locais que afetam o indivíduo em 
qualquer idade. 
Para a prevenção dessas patologias existem cuidados que podem ser tomados para 
evitar ou retardar o seu aparecimento a prática de exercícios físicos apropriados de 
alongamento, musculação e postura, bem orientada, aumentam a amplitude dos 
movimentos da articulação e fortalece os músculos para que estes possam absorver melhor 
os choques, reduzindo assim, o risco da doença. 
 
40 
 
Para o tratamento existem medicamentos específicos considerados condroprotetores, 
anti-inflamatórios, analgésicos e medidas de ordem gerais como: orientação quanto à prática 
de exercícios físicos adequados, uso de calçado apropriado, peso ideal para o biotipo, entre 
outras, são formas de minimizar ou retardar o aparecimento dessas patologias, informar e 
conscientizar à população acerca do que pode ser benéfico na prevenção e tratamento da 
osteoartrose e osteoartrite é fundamental para a qualidade de vida de pessoas de todas as 
idades e essencial principalmente em pessoas idosas.41 
 
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