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Amanda Aires - Aulas 1, 2 e 3 (1)

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O que é economia?
Toda vez que se falar em economia,
você vai sempre lembrar de
ESCOLHA!
Em uma economia, os quatro
agentes (famílias, empresas,
governos e resto do mundo)
interagem em três mercados:
bens e serviços, fatores
produtivos e ativos
financeiros.
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○
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○
■ We will see numerous examples of violation of this axiom throughout this course. These examples fit
within the set of biases generally referred to as “Framing” issues or “Preference Reversals.”*
○
○
■ A man comes into a delicatessen and asks what kinds of sandwiches they have. The attendant
answers that they have roast beef and chicken. The patron thinks for a minute and then selects the
roast beef. The server then says, “Oh, I forgot to mention, we also have tuna.” The patron responds,
“Well, in that case I guess I’ll have chicken.”
● Unlike Dominance and Invariance, Independence seems somewhat nuanced, although this
axiom is as much a requirement of the classical economic theory of rational decision-making as
the other two. Violations of this axiom are often related to a bias known as the “Certainty Effect.”
○
■ However, the More is Better axiom fits with the graph of the indifference curves, which clearly represent
higher levels of satisfaction given increasing quantities of each good. Violations of this axiom are
common, and many relate to a set of biases known collectively as the “Disposition Effect.”
○
O que é economia comportamental?
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A importância da Hipótese dos Mercados Eficientes
●
capital asset pricing model
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informações disponíveis
●
●
publicamente
● todas
● A concepção tradicional de finanças assume que os investidores possuem
três características principais:
● 1. São avessos a riscos: investidores procuram minimizar risco e maximizar
os retornos de suas aplicações.
● 2. Expectativas racionais: as avaliações e projeções do investidor refletem
toda a informação relevante disponível.
● 3. Integração dos seus investimentos: o investidor avalia seus investimentos
como um todo, ou seja, o investidor é conhecedor da Teoria Moderna das
Carteiras.
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● Por sua vez a escola de finanças comportamentais considera que os
investidores não agem de forma totalmente racional, por esse motivo,
cometem erros sistemáticos, concluindo então que os investidores:
● 1. São avessos a perdas: investidores procuram evitar incorrer em perdas,
mesmo que isso implique manter ativos perdedores nas carteiras.
● 2. Operam sob racionalidade limitada: o processo decisório é influenciado por
uma série de fatores, o que leva o investidor nem sempre à decisão que irá
maximizar a utilidade esperada.
● 3. Segregam seus investimentos: os investidores tendem a visualizar seus
investimentos de forma separada, o que pode implicar
diversificaçõesdesfavoráveis.
● Em síntese, o foco das finanças modernas está voltado para os resultados do
mercado, tais como volume negociado, preço, indicadores, dividendos, etc,
tendo como relevantes as causas que produzem os resultados. Já o foco das
finanças comportamentais está no indivíduo que toma a decisão, que por
consequência será refletida nos preços dos ativos.
Teoria da Perspectiva
● A Teoria da Perspectiva (ou Teoria do Prospecto) é uma teoria da psicologia
cognitiva que descreve o modo como as pessoas escolhem entre alternativas
que envolvem risco, onde as probabilidades de resultados são incertas.
● A teoria afirma que as pessoas tomam decisões mais baseadas em
potenciais valores de perdas e ganhos do que no resultado final.
● Em síntese, a teoria da perspectiva descreve a forma como as pessoas
tomam decisões que envolvam incertezas.
● Embora incontáveis variáveis possam impactar em ganhos ou perdas nos
investimentos, a teoria da perspectiva demonstra que em muitos casos o
investidor acaba usando como referência um ponto específico e desprezando
as demais variáveis. Entre diversos aspectos que envolvem um ativo, o preço
de aquisição parece ter a maior importância.
● A teoria foi desenvolvida por Daniel Kahneman e Amos Tversky em 1979.
Kahneman e Tversky também propuseram que uma perda tem um impacto
emocional maior sobre qualquer pessoa do que o ganho equivalente. Então,
provavelmente uma pessoa tentará evitar uma perda mais do que tentar
obter umganho.
● Outro aspecto relevante na teoria da perspectiva é que os investidores costumam
separar cada investimento para monitorar ganhos e perdas e reexaminar as
posições periodicamente. Essas contas separadas fazem parte de uma
contabilidade mental, onde o investidor acaba pensando suas aplicações, não
como integrantes de um portfólio que funciona de maneira a se complementar,
mas sim como compartimentos isolados, o que leva muitas vezes ao uso de
atributos muitos superficiais na gestão de recursos. O investidor que vê os
investimentos dessa forma, dificilmente conseguirá analisar a relação entre essas
aplicações numa perspectiva integrada de risco e retorno.
● As consequências desse comportamento podem levar à construção de uma
carteira com maior risco do que o necessário emvirtude de inexistência ou baixa
diversificação.Outra consequência é rejeição de ativos de maior risco na carteira,
pois a análise de determinado ativo foi feita de forma individual, não
considerando o papel da alocação na carteira como um todo.
Desvios sistemáticos
●
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●
sistemática,
previsível persistente.
Algumas das anomalias mais estudadas
● Heurísticas são regras de bolso que agilizam e simplificam a percepção e a
avaliação das informações que recebemos. Por um lado, elas simplificam
enormemente a tarefa de tomar decisões, mas por outro, podem nos induzir
a erros de percepção, avaliação e julgamento que escapam à racionalidade
ou estão em desacordo com a teoria estatística. Os diferentes tipos de erros
nos quais o investidor pode incorrer são classificados como Vieses
Comportamentais ou Vieses Cognitivos, ou seja, distorções de raciocínio,
causadas pela utilização unicamente de heurísticas ao invés de análises
mais profundas.
Ancoragem
● A heurística da Ancoragem faz com que a exposição prévia a uma
informação leve o investidor a considerá-la fortemente na tomada de decisão
ou na formulação de estimativas, independente de sua relevância para o que
é decidido ou estimado. Um dos principais motivos para isso é que nossa
mente tende a avaliar de forma ineficiente as magnitudes absolutas,
precisando sempre de um ponto de referência para basear suas estimativas
e julgamentos.
Ancoragem
● É muito comum a ancoragem se basear em valores. Por exemplo, um
investidor que toma decisões financeiras por impulso, se exposto
recentemente à informação de que a ação da companhia X custa R$ 50,
tende a achar barata a ação da companhia Y, cotada a R$ 20, ainda que as
duas empresas não tenham nenhuma correlação. Outra tendência comum é
o investidor se ancorar no preço de compra de um papel ou no valor da cota
de entrada de um fundo de investimento ao tomar a decisão de manter a
aplicação ou de se desfazer dela. O efeito resultante pode ser a manutenção
de uma posição perdedora à espera de uma recuperação até o preço
original, mesmo que as perspectivas futuras não indiquem tal possibilidade.
Disponibilidade
● A disponibilidade remete à facilidade com que determinadas ideias,
lembranças ou situações vêm à mente e influenciam, dessa forma, o
processo decisório. Essa associação é mais relevante quando se trata de
memória recente do decisor. A heurística de disponibilidade é um fenómeno
no qual as pessoas predizem a frequência de um evento, ou a proporção de
uma população, baseando-se no quão fácil se conseguem lembrar de um
exemplo. Em outras palavras, as pessoas estimam a frequência de uma
classe ou a probabilidade de um evento pela facilidade com que instâncias
ou ocorrências podem ser trazidasà mente.
Representatividade
● A heurística da representatividade ocorre quando são tomadas decisões a
partir de associações com estereótipos formados e desprezo de informações
relevantes que levariam a escolhas melhor pensadas. As pessoas julgam os
eventos pela sua aparência e semelhança, não pela probabilidade de eles
acontecerem. Essa heurística também pode se relacionar à influência de
acontecimentos passados no processo decisório.
○ Um exemplo típico dessa heurística é de um investidor que se baseia somente no
desempenho passado do preço de uma ação para adquiri-la, pressupondo que no futuro o
ativo se comportará da mesma forma que fez no passado
Heurísticas e Anomalias
Efeito-Manada (herding effect): decisões de investimento por imitação das
escolhas de outros agentes financeiros (pares). Esse comportamento tenderia a
ser frequente em situações de grande incerteza, ou seja, em que há falta de
informações sobre empresas e mercados ou há excesso de informações
contraditórias.
Sub ou Sobre-reações a novidades (underreaction, overreaction): diante de
novas informações sobre empresas ou mercados (novidades), os investidores
reagiriam36 em intensidade inadequada ao conteúdo das mesmas. A sub-
reação ocorreria quando uma informação relevante é ignorada e a sobre-reação
descreveria reações exageradas. Cogita-se que esse fenômeno esteja
associado ao desempenho prévio das ações. Investidores tenderiam a dar valor
exagerado a boas notícias sobre empresas cujas ações tiveram bom
desempenho recente ou ignorariam boas notícias sobre empresas que tiveram
um desempenho recente ruim (Milanez, 2003).
Aversão a perdas (loss aversion), também chamado de Efeito Disposicional:
investidores relutariam em enfrentar a perda de dinheiro em investimentos ruins.
Para esquivarem-se dessa perda, postergam a venda dos ativos que causaram
prejuízos (diz-se: “evitam desfazerem posições perdedoras”) e privilegiariam a
venda de ativos que estão gerando ganhos (diz-se: “desfazem posições
vencedoras”).
● Essa ideia foi muito bem representada em um dos estudosrealizados por Kahneman e
Tverski (1979), apresentado a seguir: A um grupo de pessoas foi apresentado o seguinte
problema:
● 1. Além de tudo o que possui, você recebeu $1 mil. Você deve, então, escolher entre:
○ a) um ganho certo de $ 500;
○ b) uma chance de 50% de ganhar mais $ 1 mil e 50% de chance de não ganhar nada. A outro grupo foi
apresentado outro problema:
● 2. Além de tudo o que possui, você recebeu $ 2 mil. Você deve, então, escolher entre:
○ a) uma perda certa de $ 500;
○ b) uma chance de 50% de perder $ 1 mil e 50% de chance de não perder nada.
● No primeiro grupo, 84% dos integrantes responderam a); no segundo grupo, 69% dos
integrantes responderam b). Os dois problemas são idênticos no que diz respeito à variação
total do nível de riqueza, porém a maneira como eles são formulados gera a discrepância
entre os dois resultados. Diante da perda, as pessoas assumem riscos somente pela chance
de não realizar a perda, ou seja, com relação aos ganhos, as pessoas são avessas ao risco,
mas diante da possibilidade de perder, as pessoas são avessas àperda.
Aversão/Propensão a riscos (também chamado de Efeito Reflexão): situações de
incerteza (risco) produziriam efeitos diferentes, inversos, sobre as escolhas de
compra e venda dos investidores em função de envolverem a possibilidade de
ganhos ou de perdas. Quando estão diante da possibilidade (incerta) de um ganho,
os investidores tenderiam a tomar decisões arriscadas, se tornariam propensos ao
risco. Por outro lado, diante da possibilidade de perda, se tornariam avessos ao risco
e poderiam tomar decisões excessivamente cautelosas.
Diante da escolha entre ganharem um valor pequeno ou arriscarem de ganhar um
valor maior, as pessoas prefeririam arriscar. Mas diante da escolha entre ganharem
um valor alto e certeiro e de arriscarem ganhar um valor mais alto, as pessoas
favoreceriam a certeza.
Mas, entre a certeza de pagarem um valor alto e o risco de pagarem um valor maior,
prefeririam arriscar.
Confiança Excessiva (overconfidence): investidores considerariam suas
habilidades de preverem os movimentos de mercado como sendo superiores às
de seus pares/colegas.
Otimismo/Pessimismo de curto prazo (Retorno à Média): a constante negociação de
ativos faz com que seus preços apresentem flutuações que no longo prazo giram em
torno de um valor médio. Ignorando essa tendência longitudinal, investidores
poderiam tomar decisões de compra ou venda em função de movimentos de curto
prazo. O “otimismo” ocorreria quando um investidor comprasse um ativo em função
de uma série de aumentos de preços no curto prazo, prevendo a continuidade dessa
tendência. O “pessimismo” seria o inverso: em função de uma série de reduções de
preços, o investidor venderia prematuramente um ativo ao prever a continuidade
dessas quedas. Em ambos, as escolhas estariam sob controle de ocorrências de
curto prazo e não de análises de mais longo prazo que fariam prever a inversão
dessas tendências e o retorno dos preços às suas médias históricas. Esse fenômeno
contradiz uma regra informal de investidores financeiros, de que se deve sempre
“comprar na baixa e vender na alta”.
● Efeito Calendário: observa-se que algumas variações nos preços de ativos
financeiros ocorrem em função do dia da semana.
○ a) tendência das empresas divulgarem informações negativas nas sextas-feiras para que os
investidores tenham o final de semana para ponderá-las e seu impacto sobre os preços
ocorre nas segundas-feiras;
○ b) procedimentos adotados pelas bolsas de valores para negociação de ativos que dificultam
sua conclusão em alguns dias da semana;
○ c) a concentração de decisões relevantes sobre investimentos das empresas nos finais de
semana, entre outros.
● Efeito de Certeza: descreve tendências dos investidores em lidarem
erroneamente com probabilidades. Tenderiam, por exemplo a dar mais
importância a eventos com maior probabilidade de ocorrência.
● Efeito Isolamento: quando estão diante de escolhas complexas, que
envolvam mais de uma decisão, as pessoas tenderiam a tomarem decisões
lineares, caso-a-caso, na medida que os diferentes pontos do problema
forem apresentados, sem ponderarem implicações mais gerais dessas
decisões e desconsiderando componentes que poderiam ser compartilhados
em diferentes estágios das decisões. Em outras palavras, adotariam
estratégias de escolhas “míopes” em vez de uma visão geral do problema.
● Framing ou efeito de enquadramento é um conceito que aponta que a forma
como as informações são apresentadas pode gerar alterações de percepções e
de julgamento. Ou seja, determinada tomada de decisão pode ser diferente caso
o cenário seja apresentado de forma diferente. No estudo de Kahneman e
Tversky, foi relatado o seguinte exemplo:
● Uma doença infectou 600 pessoas e os decisores deveriam optar entre os
programas A e B.
○ • Programa A: 200 pessoas serão salvas
○ • Programa B: haverá 1/3 de chance de que 600 pessoas serão salvas e 2/3 de chances de que
todos morrerão
● Os pesquisadores relataram que que a maioria dos decisores optou pelo
programa A.
● Após isso os pesquisadores enquadraram estes mesmos programas de formas
diferentes, renomeando-os para C e D.
○ • Programa C: 400 pessoas morrerão
○ • Programa D: haverá 2/3 de chances de 600 pessoas morrerem e 1/3 de chances de todas se
salvarem.
● Uma importante linha de pesquisas em Finanças Comportamentais não
pretende dialogar diretamente com teorias normativas. Ela propõe uma
mudança drástica de paradigma, que se abandone a busca de padrões
“ideais”, em favor de investigações indutivas, ou seja, da observação do que
de fato ocorre nos mercados, buscando-se detectar e prever suas
tendências.
● Preços variariam em função do efeito combinado de milhões de pessoas
indiferentes e de alguns poucos investidores que sentiriam necessidade de
realizarem pesquisas sobre o valor dos investimentosno longo prazo, mas
que na realidade tomariam decisões a partir de percepções aleatórias e do
senso comum.

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