6 - Treliças e Tesouras

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Treliças e Tesouras 
Definições e geometria 
• Treliça - Estruturas formadas por barras ligadas entre si por suas 
extremidades, constituindo um conjunto rígido que mantém sua 
geometria original durante o carregamento. 
• Os pontos de união das barras são chamados nós da treliça. 
• As barras da treliça apresentam como único esforço solicitante 
interno a força normal N, sendo M e Q iguais a zero. 
• Hipóteses: Os nós da tesoura são articulações perfeitas; O peso 
próprio das barras encontra-se concentrado em suas 
extremidades (nós); As ações são aplicadas somente nos nós da 
tesoura; A geometria da tesoura não varia com o carregamento 
• As estruturas treliçadas apresentam normalmente menor peso 
próprio que estruturas em vigas, e grande facilidade de 
montagem. 
• Nas construções habitacionais do Brasil, mais de 90% das 
estruturas de cobertura são constituídas por treliças planas de 
madeira, chamadas tesouras. 
• Nomenclatura 
 
• Tipos de treliças: 
A treliça Howe (acima) é a mais utilizada e suporta vãos de até 18 m. 
A treliça Pratt tem as diagonais invertidas e suporta vãos entre 18 e 30 
m. 
A treliça Belga é uma variante da Pratt e suporta vãos entre 18 e 25 m. 
A treliça em arquibancada pode ser usada em vãos menores que 20 
m. 
Projeto 
• Planta de arquitetura (comprimento da edificação, portas e 
portões, outras aberturas, caixilhos, fechamento lateral...) 
• Espaçamento entre tesouras varia em função do peso da telha. 
 
• Geometria para telhas cerâmicas 
 
• Geometria para telhas de fibrocimento 
 
• Determinação dos carregamentos 
Cargas permanentes: Telhas, madeiramento e peças metálicas 
Cargas variáveis: Sobrecargas de utilização (NBR6120) e ação do 
vento (NBR 6123) 
 
Esforços solicitantes internos em tesouras 
• Método do plano cremona – método gráfico, mais prático 
• Calcular as reações de apoio; 2. Definir um sentido de giro; 3. 
Enumerar os nós; 4. Ordenar com letras os campos entre duas 
forças; 5. Desenhar o polígono das forças externas; 6. Desenhar 
o polígono das forças de cada nó 
 
• Método do carregamento de cálculo – método analítico 
 
 
 
Atividade extra 
O próximo vídeo nos ajudará a entender um pouco mais sobre as 
estruturas de cobertura e seu dimensionamento: “TRELIÇA - MÉTODO 
DOS NÓS” do Canal Rafael Ensina – Engenharia. 
https://www.youtube.com/watch?v=ylKmpemVBRI 
Veja também este manual para projetos: “Projeto completo” 
https://engftc.files.wordpress.com/2015/11/exemplo-projeto-
dimensionamento-telhado-projeto-final-ftc.pdf 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ylKmpemVBRI
https://engftc.files.wordpress.com/2015/11/exemplo-projeto-dimensionamento-telhado-projeto-final-ftc.pdf
https://engftc.files.wordpress.com/2015/11/exemplo-projeto-dimensionamento-telhado-projeto-final-ftc.pdf
 
Referência Bibliográfica 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Projeto de 
estruturas de concreto armado: Procedimento (NBR 6118) Rio 
de Janeiro, 2014. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: 
Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8953: 
Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa 
específica, por grupos de resistência e consistência. Rio de 
Janeiro, 2015. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480: 
Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado 
- Especificação. Rio de Janeiro, 2007. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: 
Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de 
Janeiro, 2019. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: 
Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2013. 
• BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 6 ed. São 
Paulo: Edgard Blücher, 2010. 152 p. Volume 2 
• BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed. São 
Paulo: Edgard Blücher, 2009. 385 p. Volume 1. 
• SALES, J. J.; MALITE, M.; GONÇALVES, R. M. Sistemas estruturais 
- elementos estruturais. São Carlos: Escola de Engenharia de 
São Carlos - USP, 1994. (Publicação 014/94) 
• SALES, J.J., GONÇALVES, R.M., MALITE, M. Sistemas estruturais: 
segurança nas estruturas. São Carlos: EESC – Universidade de 
São Paulo, 1993. (Apostila da disciplina SET 403 – Sistemas 
estruturais) 
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