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4 - Esforços Solicitantes Internos

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Esforços Solicitantes Internos 
 
Origem dos esforços 
• Um elemento estrutural sofre a ação de várias forças em equilíbrio, 
mas se for imaginariamente cortado em uma seção arbitrária 
qualquer, muito provavelmente as forças encontradas numa das 
partes não estarão mais em equilíbrio. 
 
 
Portanto, os esforços solicitantes internos transmitidos na seção, antes de 
se efetuar o corte, garantem o equilíbrio das duas partes. 
 
Tipos de esforços 
• Esforço normal 
Força atuante no sentido da peça, calculada a partir da tensão normal na 
seção que provoca alongamentos ou encurtamentos, mantendo suas 
seções transversais planas e paralelas. 
 
 
• Esforço cortante 
Força perpendicular à peça, calculada a partir da tensão cisalhante na peça 
que provoca o deslizamento linear, no sentido do esforço, de uma seção 
sobre a outra infinitamente próxima, acarretando o corte ou cisalhamento 
da mesma. 
 
 
• Momento fletor 
 
Soma vetorial dos momentos provocados pelas forças externas de um dos 
lados da seção tomada como referência. Tende a flexionar a peça, como 
resultado de tensões normais de sinais contrários na mesma seção, ou 
seja, tende fazer a seção girar sobre um eixo localizado no seu próprio 
plano, comprimindo uma parte e distendendo a outra. 
 
Simplificação no caso plano 
• Barras de uma treliça 
Só apresentam esforços solicitantes internos normais (N) que podem ser 
esforços de tração (N > 0) ou de compressão (N < 0). 
 
• Vigas, lajes e estruturas horizontais 
Esforços solicitantes M (momento fletor) e Q (esforço cortante). 
 
• Pilares e estruturas verticais 
Predominância de esforços normais de compressão (N < 0). 
 
Esforços solicitantes internos em corpos deformáveis 
• Vigas isostáticas horizontais com cargas verticais 
Para se calcular os esforços solicitantes que atuam numa determinada 
seção de uma viga, devemos: 
 
• Calcular as reações de apoio 
• “Cortar” a estrutura imediatamente antes e após a carga 
concentrada (ativa e reativa) 
• Determinar Q e M em cada um dos “cortes” 
• Exemplo 
 
Desenhar os diagramas dos esforços solicitantes internos (M e Q) 
 
 
 
 
Atividade extra 
 
Vamos complementar essa aula com o vídeo “REAÇÕES DE APOIO 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS (SIMPLES E CARGAS DISTRIBUÍDAS)” do Canal 
artymath. 
https://www.youtube.com/watch?v=Ht7SoFR_rkM 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
https://www.youtube.com/watch?v=Ht7SoFR_rkM
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Projeto de 
estruturas de concreto armado: Procedimento (NBR 6118) Rio de 
Janeiro, 2014. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto 
de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8953: 
Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, 
por grupos de resistência e consistência. Rio de Janeiro, 2015. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480: Aço 
destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - 
Especificação. Rio de Janeiro, 2007. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas 
para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980. 
• BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 6 ed. São Paulo: 
Edgard Blücher, 2010. 152 p. Volume 2 
• BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed. São Paulo: 
Edgard Blücher, 2009. 385 p. Volume 1. 
• SALES, J. J.; MALITE, M.; GONÇALVES, R. M. Sistemas estruturais - 
elementos estruturais. São Carlos: Escola de Engenharia de São 
Carlos - USP, 1994. (Publicação 014/94) 
• SALES, J.J., GONÇALVES, R.M., MALITE, M. Sistemas estruturais: 
segurança nas estruturas. São Carlos: EESC – Universidade de São 
Paulo, 1993. (Apostila da disciplina SET 403 – Sistemas estruturais) 
 
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