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Esforços Solicitantes Internos Origem dos esforços • Um elemento estrutural sofre a ação de várias forças em equilíbrio, mas se for imaginariamente cortado em uma seção arbitrária qualquer, muito provavelmente as forças encontradas numa das partes não estarão mais em equilíbrio. Portanto, os esforços solicitantes internos transmitidos na seção, antes de se efetuar o corte, garantem o equilíbrio das duas partes. Tipos de esforços • Esforço normal Força atuante no sentido da peça, calculada a partir da tensão normal na seção que provoca alongamentos ou encurtamentos, mantendo suas seções transversais planas e paralelas. • Esforço cortante Força perpendicular à peça, calculada a partir da tensão cisalhante na peça que provoca o deslizamento linear, no sentido do esforço, de uma seção sobre a outra infinitamente próxima, acarretando o corte ou cisalhamento da mesma. • Momento fletor Soma vetorial dos momentos provocados pelas forças externas de um dos lados da seção tomada como referência. Tende a flexionar a peça, como resultado de tensões normais de sinais contrários na mesma seção, ou seja, tende fazer a seção girar sobre um eixo localizado no seu próprio plano, comprimindo uma parte e distendendo a outra. Simplificação no caso plano • Barras de uma treliça Só apresentam esforços solicitantes internos normais (N) que podem ser esforços de tração (N > 0) ou de compressão (N < 0). • Vigas, lajes e estruturas horizontais Esforços solicitantes M (momento fletor) e Q (esforço cortante). • Pilares e estruturas verticais Predominância de esforços normais de compressão (N < 0). Esforços solicitantes internos em corpos deformáveis • Vigas isostáticas horizontais com cargas verticais Para se calcular os esforços solicitantes que atuam numa determinada seção de uma viga, devemos: • Calcular as reações de apoio • “Cortar” a estrutura imediatamente antes e após a carga concentrada (ativa e reativa) • Determinar Q e M em cada um dos “cortes” • Exemplo Desenhar os diagramas dos esforços solicitantes internos (M e Q) Atividade extra Vamos complementar essa aula com o vídeo “REAÇÕES DE APOIO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS (SIMPLES E CARGAS DISTRIBUÍDAS)” do Canal artymath. https://www.youtube.com/watch?v=Ht7SoFR_rkM Referência Bibliográfica https://www.youtube.com/watch?v=Ht7SoFR_rkM • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Projeto de estruturas de concreto armado: Procedimento (NBR 6118) Rio de Janeiro, 2014. • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997. • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8953: Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência. Rio de Janeiro, 2015. • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação. Rio de Janeiro, 2007. • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980. • BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 6 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010. 152 p. Volume 2 • BORGES, A C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2009. 385 p. Volume 1. • SALES, J. J.; MALITE, M.; GONÇALVES, R. M. Sistemas estruturais - elementos estruturais. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos - USP, 1994. (Publicação 014/94) • SALES, J.J., GONÇALVES, R.M., MALITE, M. Sistemas estruturais: segurança nas estruturas. São Carlos: EESC – Universidade de São Paulo, 1993. (Apostila da disciplina SET 403 – Sistemas estruturais) Esforços Solicitantes Internos
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