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aula sobre imobilização e fratura em pequenos animais

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AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DAS 
IMOBILIZAÇÕES DE FRATURAS
MV. MSC. BRENDA SAICK PETRONETO
DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DAS 
IMOBILIZAÇÕES DE FRATURAS
Imagens radiográficas esperadas
(Imediato)
Aposição dos cotos
➢ Alinhamento das superfícies corticais
➢ Alinhamento das superfícies endosteais
➢ Aposição do canal medular
Eixo Ósseo
➢ Ossos longos 
➢ Ossos planos 
➢ Eixo crânio-caudal
➢ Eixo lateral
➢ Eixo dorso-ventral
➢ Eixo lateral
Posição e estabilidade dos meios de fixação
tala
Eixo 
crânio-caudal
Eixo lateral
In
cid
ên
cia M
-L
In
cid
ên
cia C
r-C
d
In
ci
d
ên
ci
a 
D
-V
Incidência Lat-E-D
DireitoEixo lateral
Eixo dorso-ventral
Ramo
direito
Acompanhamento Radiográfico da Cicatrização Óssea
Tempos
✓ Imediatamente após a redução da fratura
✓ 14 dias
✓ 30 dias
✓ 45 dias
✓ outros (quando necessário)
✓ Continuidade óssea
✓ Evolução da Formação de Calo Ósseo
✓ Linha de Fratura 
✓ Alinhamento e grau de redução dos meios de fixação
✓ Sinais radiográficos de mobilidade dos meios de redução
✓ Sinais radiográficos da presença ou não de infecção 
Aspectos 
radiográficos 
pesquisados
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Primária:
Histologicamente: cicatrização direta do osso por tecido ósseo
Secundária:
Dois padrões Histológicos: 
●União dos fragmentos por tecido 
conectivo (posteriormente convertido em 
osso por ossificação intramembranosa)
●Formação de calo ósseo que sofre 
maturação através de uma seqüência de 
tecido de granulação, cartilagem, 
cartilagem mineralizada e, finalmente, 
reposição por tecido ósseo (ossificação 
endocondral)
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Cicatrização Óssea Primária
Cicatrização direta da fratura através da formação inicial de tecido ósseo
Ocorre sob condições de fixação rígida, obtida com redução anatômica e 
fixação compressiva (coaptação dos canais de Havers)
União óssea por formação óssea direta, não havendo envolvimento de 
calo ósseo. (inicialmente apresenta qualidade mecânica inferior ao osso 
cortical normal)
Radiograficamente:
●Ausência de calo periosteal
●Perda gradual da opacidade das extremidades dos cotos fraturados
●Desaparecimento progressivo da linha de fratura
●Rápido restabelecimento da continuidade cortical e da cavidade medular
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Cicatrização Óssea Secundária
Envolve a formação de calo fibrocartilaginoso ou tecido fibroso conectivo que
será substituído por tecido ósseo.
A forma de cicatrização óssea mais freqüentemente observado na clínica.
Diferenciação celular: elementos mesenquimais que se diferenciarão em
osteoblastos, fibroblastos ou condroblastos, na dependência do micromeio
específico observado ao momento em questão.
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Cicatrização Óssea Secundária
Foco de fratura instável
Periósteo (células mesenquimais)
Calo fibroso a fibrocartilagíneo
Foco de fratura
estável
Vascularização
Calo ósseo
Cicatrização óssea
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Cicatrização Óssea Aspectos Radiográficos ideais
(referência: fratura diafisária com osteossíntese por pino intramedular)
1ª semana: 
extremidades dos fragmentos começa a arredondar as margens dos cotos fraturados;
discreto aumento da amplitude da falha óssea entre as extremidades dos fragmentos 
ósseos;
*Mobilidade e reabsorção do tecido ósseo necrótico
2ª semana: 
graus variados de reação periosteal, endosteal e calo intercortical. O calo inicial é 
pobremente mineralizado e de margens irregulares, localizando-se subjacente ao 
córtex de cada fragmento ósseo a uma certa distância da falha óssea.
4ª semana: 
calo ósseo mais opaco comportando-se como uma leve saliência óssea iniciando a 
formação de uma ponte unindo as duas extremidades ósseas;
linha de fratura menor em dimensão.
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
Cicatrização Óssea Aspectos Radiográficos ideais
(referência: fratura diafisária com osteossíntese por pino intramedular)
Após a 4ª semana:
Linha de fratura sofre lenta obliteração da sua imagem e a ponte óssea evolui 
recobrindo a falha óssea.
Nesta fase o calo ósseo adquire opacidade do tecido ósseo normal.
Após 12ª semana: 
O calo ósseo externo sofre remodelamento até o completo restabelecimento da 
continuidade da cortical e da cavidade medular.
Este processo final pode levar vários meses até anos.
✓ O processo cicatricial ósseo varia na dependência de cada paciente e das 
intercorrências de cada caso
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLÍNICA
Cicatrização óssea clínica – imobilização (fixação interna ou cirúrgica) da fratura
pode ser removido e o animal pode retornar ao mínimo de suas atividades
normais.
Considera-se para tal a somatória dos dados radiográficos, clínicos e
evidências do histórico do acompanhamento do caso.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
REVISÃO SOBRE A VASCULARIZAÇÃO ÓSSEA
FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
✓ Suprimento sangüíneo
✓ Pode ser alterado pela redução e/ou remoção
excessiva do hematoma (quando da redução
cirúrgica) ou por lesão vascular provocada pela
fratura
➢ Localização da fratura
➢ Fratura metafisária – cicatrização mais rápida 
nos jovens e mais lenta nos adultos
➢ Alguns locais tendem a uma cicatrização mais
lenta (ex: rádio e ulna distal; tíbia distal)
o Configuração da fratura
o Fraturas em espiral e oblíqüas – cicatrizam mais
rápido do que as transversas
o Fraturas cominutivas podem apresentar
fragmentos ósseos que diminuam a viabilidade
vascular, retardando a cicatrização óssea
FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
o Método de redução 
da fratura
o Quanto mais rígida a fixação da fratura mais prontamente é
a ocorrência da cicatrização primária.
o Técnicas de fixação cirúrgicas (ex: pinos intra-medulares
inadequados) podem interromper a vascularização medular
e endosteal, levando ao retardo no tempo da cicatrização
óssea.
❑ Idade do paciente
❑ Animais jovens – cicatrização mais rápida do que a dos
adultos
❑ Tempo estimado = 6 a 8 semanas(imobilização
adequada)
✓ Presença de infecções ou 
outras enfermidades 
debilitantes concurrentes
✓ Retardo no tempo de cicatrização 
óssea.
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
SEGUNDO AS IMAGENS RADIOGRÁFICAS
o Ausência de calo ósseo
o Imobilização e alinhamento perfeitos
o Retardo no tempo de cicatrização
o Não união
✓ Formação de calo ósseo exuberante
✓ Destacamento do periósteo
(trauma inicial, manipulação
cirúrgica excessiva
✓ Osteomielite
✓ Estabilização incompleta
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
SEGUNDO AS IMAGENS RADIOGRÁFICAS
→ Lise nas margens com separação das 
extremidades
→ Interposição de tecidos moles
→ Mobilidade
→ Infecção
→ Cicatrização demorada
→ Não união
➢ Lise ao redor do meio de fixação 
interna
➢ Mobilidade
➢ Infecção
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
1- União retardada
A cicatrização óssea não ocorre dentro do período esperado (geralmente 6 - 8
semanas), ocorrendo de forma gradual e mais lenta.
•Persistência da linha de radioluscência da fratura.
•Mínima reação periosteal com ponte incompleta do calo ósseo no foco de
fratura.
Imagens radiográficas
•Mobilidade do foco de fratura
•Infecção no foco de fratura
•Pacientes idosos
•Configuração/tipo e local da fratura
•Ossos patológicos (ex: neoplasias)
•Doenças sistêmicas concomitantes
Causas: 
Eixo Eixo
Tala
Linha de fratura
Linha de fratura
Reação
periosteal
Reação
periosteal
UNIÃO RETARDADA
2- Não - União 
•Mobilidade do foco de fratura
•Avascularização do foco de fratura
•Presença de infecção ou material estranho no foco de fratura
•Interposição de tecido no foco de fratura (músculos, gordura)
•Bordas dos fragmentos fraturados tornam-se lisos, arredondados e
escleróticos sem evidências radiográficas de calo de união. O osso pode estar
atrófico (diminuição da opacidade óssea; adelgaçamento da cortex óssea)
•Bordas da fratura apresentando selamento do canal medular com suas
margens ósseas escleróticas (aumento da opacidade óssea)•Pode haver pseudoartrose (falsa articulação) no foco de fratura
Imagens radiográficas
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
Cessa a proliferação óssea antes da cicatrização se completar
Causas comuns
E
sclerose 
Ó
ssea e selam
ento
D
o canal m
edular
E
sclerose 
Ó
ssea e selam
ento
D
o canal m
edular
Li
nh
a 
de
fr
at
ur
a Li
nh
a 
de
fr
at
ur
a
Eixo
Eixo
NÃO UNIÃO 
DE FRATURA
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
3- Má - União 
•Ocorrência de cicatrização com deformidades de angulação e/ou rotação
•Pode haver comprometimento da função óssea normal
•O osso pode apresentar-se cicatrizado com com boa formação de calo ósseo
porém, mal alinhado, rotacionado ou desviado
•Encurtamento ósseo
•Pode provocar hiperextensão ou hiperflexão das articulações próximas ao foco
de fratura
Imagens radiográficas
•Redução imprópria
•Rotação, angulação ou colapso durante as fases de cicatrização óssea
Causas comuns:
Eixo ósseo
Eixo ósseo
Ponte 
óssea
Ponte 
óssea
Fragmento 
ósseo
MÁ UNIÃO OU MÁ CONSOLIDAÇÃO DE FRATURA
Eixo 
Ponte
óssea
Pino 
intramedular
Dobramento 
do pino
MÁ UNIÃO OU 
MÁ CONSOLIDAÇÃO 
DE FRATURA
4- Não união evoluindo para Pseudo articulação
Inabilidade de formação de calo ósseo normal durante o processo de cicatrização
óssea
Causa não conhecida
•Descontinuidade entre os ossos no foco da pseudoarticulação sem
evidências de calo ósseo
•Extremidades dos ossos podem estar ocluídas
•Osteoporose quando do não apoio do membro (atrofia óssea e
muscular)
Imagens radiográficas
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
Eixo Eixo
A
de
lg
aç
am
en
to
 
da
 c
ór
te
x
A
de
lg
aç
am
en
to
 
da
 c
ór
te
x
Linha de 
fratura
Linha de 
fratura
Oclusão
Oclusão
NÃO UNIÃO EVOLUIDA 
PARA PSEUDO-
ARTICULAÇÃO
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
5- Osteomielite – inflamação e infecção óssea 
•Vias de infecção:
•Redução aberta e fixação interna de fraturas
•Fraturas expostas e lesões traumáticas
•Cirurgias anteriores
•Extensão da infecção dos tecidos moles adjacentes (mordidas, lesões
perfuro-cortantes)
•Hematógena
•Localizada ou não
•Osteomielite aguda
•Estágios iniciais não há evidências radiográficas, somente aumento de
volume de tecidos moles
•Subsequentemente (7-14 dias) reação proliferativa periosteal:
•tende a se estender ao longo da diáfise
•Raramente envolve a articulação
•Linha de radioluscência entre a reação periosteal e a córtex
•Lise da córtex e da medular
•Abscesso ósseo
•Aumento (difuso) de volume dos tecidos moles
Imagens radiográficas
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
CLASSIFICAÇÃO
•Osteomielite crônica
• Margens escleróticas ao redor de áreas de lise.
•Sequestro ósseo.
•Proliferação periosteal (presente ou não).
•Aumento de volume dos tecidos moles adjacentes.
•Gás em trajeto de fístula ou presença de corpos estranhos radiopacos
(fistulografia).
Li
se
 
ós
se
a Lise 
óssea
Linha de 
fratura
Linha de 
fratura
OSTEOMIELITE
Opacidade 
gás
Opacidade 
gás
Reação 
periosteal
Reação 
periosteal
Aumento de 
volume de 
tecidos moles
OSTEOMIELITE
Sequestro 
ósseo
Ponte 
óssea
Ponte 
óssea
OSTEOMIELITE CRÔNICA
	Slide 1: AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DAS IMOBILIZAÇÕES DE FRATURAS 
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	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
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