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AMANDA GUIMARAES - INTRODUCAO ALIMENTAR

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INTRODUÇÃO ALIMENTAR 
E ALIMENTAÇÃO ATÉ OS 2 
ANOS 
01/11/2022
1
Introdução alimentar 
responsiva: para bebês e 
crianças até os 2 anos de vida
Amanda Guimarães
nutricionista infantil
APRENDER A COMER
Como as crianças aprendem a comer
Por Amanda Guimarães
PARTE 1
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01/11/2022
2
APRENDER A COMER
• COMER É INSTINTIVO APENAS
NAS PRIMEIRAS SEMANAS DE
VIDA; depois disso, comer é um
comportamento aprendido;
• Comer é a 3ª prioridade do corpo,
ficando atrás apenas da respiração
e do controle cerebral;
• Comer é mais difícil do que andar
ou falar.
Junqueira, P., 2017.
APRENDER A COMER
• Engolir exige o uso de 26
músculos e 6 nervos cranianos;
• Comer é a única tarefa corporal
que necessita do uso de todos os
órgãos e de todos os sentidos.
Junqueira, P., 2017.
A alimentação é complexa!
3
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01/11/2022
3
Infant Behavior and Development 52 (2018) 97-103.
TRANSIÇÃO E INTRODUÇÃO ALIMENTAR
No período da introdução 
alimentar (IA), os lactentes 
começam a receber 
alimentos sólidos após serem 
alimentados apenas com leite 
(materno ou fórmula). 
Esse momento (da IA) envolve uma reorganização da interação 
alimentar entre bebê e cuidador.
APRENDER A COMER...
Bebês e crianças pequenas dependem
inteiramente dos seus cuidadores para 
aprenderem o que, quando e como comer.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
Vídeo “Tangerina na cadeira” e “brócolis na cadeira.”
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4
PASSOS PARA COMER
Tolerar
Interagir
Cheirar
Tocar
Provar
Comer
Kay A. Toomey, Ph.D., 1995/2010.
Vídeos “Sapoti 1”; “Sapoti 2”.
“Crianças pequenas tem mais chances de 
experimentar alimentos diferentes quando 
observam seus cuidadores comendo com 
entusiasmo, o contrário do que acontece 
quando a comida é oferecida à elas sem 
ter um modelo presente.”
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
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5
APRESENTAÇÃO DOS ALIMENTOS
Variedade, familiarização, oportunidade
Mura Paroche et al., 2017; Lutter, C.K. et al, 2021..
EXPOSIÇÃO 
REPETIDA
FAMILIARIZAÇÃO
SABORES
VARIEDADE
TEXTURAS
ASSOCIAÇÃO
OBSERVAÇÃO
e imitação do 
comportamento
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PREFERÊNCIAS ALIMENTARES
As preferências alimentares são fortes preditoras da aceitação 
alimentar na infância
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• O desenvolvimento das preferências alimentares inicia na concepção e continua
ao longo da vida.
• Resultam da interação entre as influências biológicas (genéticas) e ambientais.
• Desenvolvimento das células gustativas inicia no 1º trimestre (8ª a 13ª semana).
• Papilas gustativas funcionalmente maduras no início do 2º trimestre.
• Desenvolvimento do sistema olfativo também inicia durante o 1º trimestre (8ªs).
• Maturidade dos receptores olfativos (28ª e 29ªs);
• Os “tampões” nasais se dissolvem por volta da 16ª a 36ªs permitindo que o
líquido amniótico consiga passar através das passagens nasais.
• O desenvolvimento desses sistemas continuam no período pós-natal.
Current Biology 23, R401–R408, May 6, 2013.
JPGN 2017;64: 119–132
Crianças nascem “programadas” a preferir sabores que sinalizam nutrientes 
benéficos (ex. doce – alimentos energéticos/ calorias; salgado – presença de 
minerais essenciais) e a rejeitar sabores que sinalizam componentes prejudiciais 
(ex. amargo – toxinas e veneno; azedo – presença de ácidos fortes).
Current Biology 23, R401–R408, May 6, 2013.
Doce
Amargo
Resposta positiva
Resposta negativa
Vídeos “Tangerina – primeiras experiências; “maracujá”.
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Current Biology 23, R401–R408, May 6, 2013.
As preferências 
alimentares 
continuam a 
mudar durante a 
adolescência e 
idade adulta
Durante os 
períodos de 
máximo 
crescimento
> preferência 
por sabor doce
• As preferências/escolhas alimentares são formadas no início da vida >> iniciam no
pré-natal já que os sistemas quimiosensoriais têm um papel adaptativo e evolutivo e
são funcionais antes do nascimento.
• Os primeiros 1000 dias de vida representam, um período sensível para o
desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis e que poderão perdurar para o
resto da vida.
• Líquido amniótico;
• Leite materno x fórmula infantil;
• Introdução dos alimentos complementares.
Nutrients 2017, 9, 107; doi:10.3390/nu9020107
Preferências alimentares podem ser 
modificáveis pela exposição repetida e 
variada à sabores via líquido amniótico, 
leite materno e através da AC.
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Figura. Fatores ambientais que influenciam o comportamento alimentar.
Nutrients 2017, 9, 107; doi:10.3390/nu9020107
• Não amamentar ou amamentar curto período de tempo (< 3 meses) pode
diminuir o consumo de frutas e vegetais.
• Quanto maior a variedade de alimentos oferecidos nos primeiros meses de IA,
provavelmente maior será a aceitação por novos alimentos introduzidos
durante a infância.
• A exposição repetida pode facilitar a ingestão de novos alimentos (no estudo em
questão, foi observada maior ingestão de vegetais por lactentes e crianças).
Ann Nutr Metab, 2017. DOI: 10.1159/000471514
JPGN 2017;64: 119–132
Os alimentos devem ser oferecidos à criança em resposta aos seus sinais de fome e 
não usados como recompensa por um bom comportamento ou outro motivo.
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Esse período de transição alimentar 
exerce influência direta na formação 
dos padrões alimentares que a criança 
terá durante a infância, adolescência e 
vida adulta.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
REFEIÇÕES COMPARTILHADAS
Refeições em família
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REFEIÇÕES COMPARTILHADAS
• Estimulam a curiosidade e o interesse da criança pela
comida;
• Momento de interação entre pais/cuidadores e criança;
• Mais tranquilidade e leveza para introduzir novos
alimentos.
EVITAR DISTRAÇÕES (ex. TV, ELETRÔNICOS...)
REFEIÇÕES COMPARTILHADAS
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“As refeições são eventos culturais e sociais, 
quando as crianças observam, imitam, 
aprendem sobre gostar ou não dos alimentos 
e formam hábitos alimentares para o resto 
da vida.”
Ministério da Saúde, 2019; Lutter, C.K. et al, 2021.
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MARCOS DE 
DESENVOLVIMENTO
Sinais de prontidão e
Sentar
• Senta sem apoio;
• Bom controle da cabeça e pescoço.
Mastigação
• Amassa/mastiga e usa a língua para mover os alimentos para o 
fundo da boca e engolir.
Protrusão da língua
Menor reflexo de protrusão da língua (empurrar 
automaticamente os sólidos para fora da boca com a língua)
Explora
Leva as mãos e brinquedos à boca para exploração
Interesse
Indica um desejo por comida, por exemplo, vontade de participar de
refeições em família e tentar pegar comida para colocar na boca
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
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DESENVOLVIMENTO MOTOR
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Vídeos “Beterraba; “Kiwi pinça”.
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DESENVOLVIMENTO MOTOR ORAL
Estabilidade oral
depende 
Do controle de cabeça e de ombros 
(relacionado à estabilidade do tronco e 
da pelve)
Temas desenvolv.; 13(78): 5-11, jan.-fev. 2005.
Aumento da estabilidade >>
Maior controle, funções e 
movimentos mais complexos 
“Para a criança em desenvolvimento, a 
alimentação é muito mais que a ingestão de 
nutrientes, uma vez que requer a prática e o 
aprendizado de movimentos motores - grosso e fino 
- manutenção da postura corporal, interação 
comunicativa com o cuidador, além de 
habilidades orais para apreender o alimento, 
morder, mastigar e controlá-lo na cavidade oral 
com habilidade sensorial suficiente.”
Temas desenvolv.; 13(78): 5-11, jan.-fev. 2005.
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POSTURA E ESTABILIDADE
“Eu não consigo comer isso” In: JUNQUEIRA, P. Por que meu filho não quer comer? - Uma visão além da boca e do estômago, 2017.
A postura da criança no momento da refeição é fundamental para o bom 
funcionamento das estruturas orais – em especial os movimentos da mandíbula.
DESENVOLVIMENTO SENSÓRIO MOTOR ORAL
A boca é o centro do mundo para o
bebê. Dada a sua importância para a
sua sobrevivência por proporcionar-
lhe a alimentação, o bebê usa a boca
para exploração e aprendizadodo que
é seu e do que vem do ambiente
externo.
“Eu não consigo comer isso” In: JUNQUEIRA, P. Por que meu filho não quer comer? - Uma visão além da boca e do estômago, 2017.
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DESENVOLVIMENTO SENSÓRIO MOTOR ORAL
JUNQUEIRA, P., 2017.
1. Oferecer oportunidades para explorar, com a boca e as mãos brinquedos
e objetos com formas e texturas variadas.
2. Favorecer a conexão mão/boca, estimulando o bebê a levar novos objetos
e a própria mão à boca.
3. Estimular sempre o olfato, fazendo com que cheire os alimentos.
Vídeos “Mordedor”; “Pé na boca.”
ESTRUTURAS ORAIS
•Colocar objetos na boca – exige movimentos ativos da sua
língua, mandíbula e bochechas.
• Experiências orais com objetos que leva à boca –
aprendizado com mais variados movimentos orais.
“Eu não consigo comer isso” In: JUNQUEIRA, P. Por que meu filho não quer comer? - Uma visão além da boca e do estômago, 2017.
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MASTIGAÇÃO
6 MESES:
•Amassamento do alimento – não havendo eficiência na
mastigação para todo tipo de alimento. Mas, já é capaz de
comer alimentos sólidos macios em tamanhos
adequados.
Temas desenvolv.; 13(78): 5-11, jan.-fev. 2005.
MASTIGAÇÃO
9 MESES:
• Movimentos rotatórios da mandíbula >> marco importante
para demonstrar autonomia na manipulação do alimento na
cavidade oral.
• Transfere o alimento da lateral ao centro da cavidade e vice-
versa.
• Movimento de pinça.
• Pode ser capaz de receber a mesma refeição da família
(sempre respeitando a individualidade de cada criança).
Temas desenvolv.; 13(78): 5-11, jan.-fev. 2005.
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Mastigação
10 – 11 MESES:
•Mais autonomia.
• Refeição com pedaços de
alimentos.
•Utiliza mais as mãos e às vezes
rejeita a colher.
Temas desenvolv.; 13(78): 5-11, jan.-fev. 2005.
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MASTIGAÇÃO
1. Aprender;
2. Ter condições neuromusculares adequadas;
3. Estímulos adequados;
4. Estruturas orais adequadas;
5. Reconhecer e discriminar adequadamente os estímulos
na boca;
6. Modelo.
“Eu não consigo comer isso” In: JUNQUEIRA, P. Por que meu filho não quer comer? - Uma visão além da boca e do estômago, 2017.
“As habilidades para comer que a criança 
desenvolve durante o seu primeiro ano de vida 
são a preparação fundamental para o 
desenvolvimento de sua alimentação. Essa base 
será vital para que ela possa ter sucesso no seu 
desenvolvimento alimentar futuro” .
(Patrícia Junqueira, fonoaudióloga)
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1
Um presente para toda vida!
Por Amanda Guimarães
Mãe do Guigui e da Mamá, nutricionista (UFPE) e escritora. Autora dos livros “Alimentação do bebê: introdução alimentar 
gentil e responsiva” e “Hora da refeição: comida, amor e diversão”. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UFPE). 
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do IMIP/PE e especialista em nutrição materno infantil 
(IPGS). Professora de pós-graduações em nutrição materno infantil.
PARTE 2
Alimentação 
responsiva
CONVERSAREMOS SOBRE:
•Alimentação responsiva;
• Sinais de fome e saciedade;
• Estilos parentais;
• Sabedoria do corpo;
•Divisão de responsabilidades;
•Comer intuitivo.
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NO PRIMEIRO ANO DE VIDA...
Durante o 1º ano de vida do bebê, muito da interação 
entre criança e cuidador está centrada na alimentação.
Infant Behavior and Development 52 (2018) 97-103.
POR QUE FALAR SOBRE IA RESPONSIVA?
As diretrizes fornecem conselhos sobre o que, como, 
quando e onde oferecer os alimentos complementares.
Matern Child Nutr. 2019;15:e12855.
Mas, será que estamos levando em consideração a 
forma como a criança é alimentada?
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ALIMENTAÇÃO RESPONSIVA
É descrita como um estilo de
alimentação (não é um método)
que envolve a reciprocidade
entre a criança e o cuidador no
momento da refeição.
Estilo parental
Pan American Health Organization/WHO, 2003; WHO; 2005; Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013; J Pediatr (Rio J). 
2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
PARENTALIDADE RESPONSIVA
• É um estilo de cuidado que visa estimular o
desenvolvimento da autorregulação e promover o
desenvolvimento cognitivo, social e emocional desde o
início da vida.
•Na alimentação: pais guiam a alimentação da criança,
falam sobre comida de maneira positiva e estão
atentos aos sinais de fome e saciedade da criança.
Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013; J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; 
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
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ALIMENTAÇÃO RESPONSIVA
J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017;
Matern Child Nutr.2019;15:e12855; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
ALIMENTAÇÃO RESPONSIVA
Criança
Sinaliza por 
meio de 
movimentos, 
expressões 
faciais e 
vocalizações
Cuidador
Reconhece 
os sinais e 
responde 
prontamente 
sob a forma 
de apoio
J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017;
Matern Child Nutr.2019;15:e12855; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
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SINAIS DE FOME E SACIEDADE
A importância de compreender e responder de forma 
respeitosa a esses sinais
“A principal forma de comunicação dos 
bebês é o choro. E pesquisas mostram que 
isso causa angústia para os cuidadores, que 
muitas vezes interpretam o choro como um 
sinal de fome.”
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
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SINAIS DE FOME E SACIEDADE (< 6 MESES)
Bebês menores de 6 meses
Sinais de fome:
• Estalar a língua;
• Chupar a mão;
• “Resmungar”;
• Abre a boca enquanto é alimentado 
indicando que quer mais.
Sinais de saciedade:
• Fecha a boca;
• Vira a cabeça;
• Diminui ou para a sucção;
• Solta o seio ou adormece quando já 
estiver satisfeito.
M.M. Hetherington, Understanding infant eating behaviour –
Lessons learned from observation, Physiol Behav (2017).
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
SINAIS DE FOME E SACIEDADE (6 MESES)
Bebês de 6 meses
Sinais de fome:
• Chora;
• Inclina-se para frente quando a 
colher está próxima;
• Segura a mão da pessoa que está 
oferecendo a comida e abre a boca.
Sinais de saciedade:
• Vira a cabeça ou o corpo;
• Perde o interesse na alimentação;
• Empurra a mão da pessoa que está 
oferecendo a comida;
• Fecha a boca;
• Parece angustiado ou chora.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
Ministério da Saúde, 2019.
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SINAIS DE FOME E SACIEDADE (7 A 8 MESES)
Bebês de 7 a 8 meses
Sinais de fome:
• Inclina-se para a colher ou 
para o alimento;
• Pega ou aponta para a comida.
Sinais de saciedade:
• Come mais devagar;
• Empurra a comida ou fecha a 
boca;
• Fica com a comida parada na 
boca sem engolir.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
Ministério da Saúde, 2019.
SINAIS DE FOME E SACIEDADE (9 A 11 MESES)
Bebês de 9 a 11 meses
Sinais de fome:
• Pega ou aponta para a comida;
• Fica contente/ empolgado 
quando vê os alimentos.
Sinais de saciedade:
• Come mais devagar;
• Empurra a comida ou fecha a 
boca;
• Fica com a comida parada na 
boca sem engolir.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
Ministério da Saúde, 2019.
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SINAIS DE FOME E SACIEDADE (1 A 2 ANOS)
Crianças de 1 a 2 anos
Sinais de fome:
• Combina palavras e gestos para 
expressar vontade por alimentos 
específicos;
• Leva a pessoa que cuida ao local 
onde o alimento está e aponta 
para ele.
Sinais de saciedade:
• Balança a cabeça;
• Diz que não quer;
• Sai da mesa;
• Brinca com o alimento;
• Joga o alimento longe.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
Ministério da Saúde, 2019.
“Como os cuidadores respondem a outros 
comportamentos, como padrões de sono e 
técnicas usadas para acalmar bebês 
angustiados, também pode influenciar a 
capacidade do bebê de aprender a 
autorregular adequadamente a ingestão de 
alimentos.”
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017.
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COMPONENTES DA 
ALIMENTAÇÃO RESPONSIVAWORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO)
Pan American Health Organization/World Health Organization, 2003; World Health Organization; 2005.
A) Alimentar os bebês diretamente e ajudar as 
crianças mais velhas quando se alimentam, 
sendo sensíveis aos seus sinais de fome e 
saciedade;
B) Alimentar devagar e pacientemente, 
encorajando a criança a comer, mas sem forçá-
la.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO)
Pan American Health Organization/World Health Organization, 2003; World Health Organization; 2005.
C) Se a criança recusar algumas comidas, 
experimente oferecer diferentes combinações, 
sabores, texturas e métodos de encorajamento;
D) Minimize as distrações durante as refeições;
E) Lembre-se que a hora da refeição é um 
momento de aprendizado e amor – converse 
com a criança durante a refeição, com contato 
olho no olho.
Responder positivamente à criança com sorrisos
Fazer contato visual e usar palavras de incentivo
Alimentar/oferecer alimentos à criança lenta e 
pacientemente, com bom humor
Esperar a criança parar de comer e observar/reconhecer se 
expressa sinais de fome e saciedade
Oferecer alimentos para que a criança possa se alimentar 
sozinha
Pan American Health Organization/WHO, 2003; WHO; 2005; Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013; J Pediatr (Rio J). 
2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
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Ambiente prazeroso e sem distrações (ex. TV ou outras telas)
Cuidador plenamente envolvido no ato de alimentar
Oferecer alimentos saudáveis, saborosos, apropriados ao 
desenvolvimento da criança e oferecidos em horários 
previsíveis de fome 
Refeição servida em local adequado, criança confortável, de 
frente para outras pessoas (que também comerão)
Comunicação entre cuidador-criança de forma clara
Encorajar e atender aos sinais de fome e saciedade
Responder às necessidades da criança com respeito e amor
Pan American Health Organization/WHO, 2003; WHO; 2005; Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013; J Pediatr (Rio J). 
2016;92(3 Suppl 1):S2-S7; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017; Guimarães, A., 2020; Lutter, C.K. et al, 2021.
INTERAÇÃO CUIDADOR-CRIANÇA NO 
MOMENTO DA REFEIÇÃO
POSITIVA (responsiva)
• Atenção e interesse na 
alimentação da criança;
• Atenção aos sinais internos de 
fome e saciedade;
• Atenção à capacidade de 
comunicar suas necessidades 
com sinais distintos e 
significativos;
• Progressão para alimentação 
independente.
NEGATIVA (sem resposta)
• Falta de reciprocidade entre 
cuidador e criança;
• Em um momento o cuidador 
assume o controle e domina a 
alimentação, controlando e 
pressionando os 
comportamentos;
• Ora a criança controla a 
situação;
• Cuidador ignora a criança.
Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7;
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017; Guimarães, A., 2020.
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“Quando os cuidadores controlam a 
alimentação, eles não apenas interferem 
potencialmente nos sinais internos de fome e 
saciedade, mas também interferem na 
autonomia e busca de independência da 
criança.”
Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Pérez-Escamilla, R. et al, 2017. 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
E responsividade
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13
EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E RESPONSIVIDADE
Idade Preparação 
proativa do 
cuidador
Habilidades e 
sinais da criança
Responsabilidade 
do cuidador
O que a 
criança 
aprende
0-6 
meses
Preparar o 
alimento quando a 
criança apresenta 
sinais de fome
Sinais de fome e 
saciedade através de 
sons, expressões 
faciais e sons, reflexo 
de procura e sucção
Responde aos sinais 
do bebê alimentando-
o quando ele(a) está 
com fome e para 
quando atinge a 
saciedade
O cuidador 
responderá e 
conhecerá suas 
necessidades
6-12 
meses
Garantir que a 
criança está 
confortavelmente 
posicionada. 
Estabelecer uma 
rotina e refeições 
em família
Senta, mastiga e 
engole alimentos 
semissólidos. Come 
com usando as mãos.
Responde aos sinais 
da criança, usando 
maior variedade, 
textura e sabores. 
Responde 
positivamente às 
tentativas da criança 
de se autoalimentar.
Começa a se 
alimentar com 
autonomia, 
experimenta 
novos sabores e 
texturas. A 
comida e a 
refeição são 
divertidas.
Fonte: adaptado de Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013.
Idade Preparação 
proativa do 
cuidador
Habilidades e 
sinais da 
criança
Responsabilidade 
do cuidador
O que a 
criança 
aprende
12- 24 
meses
Oferece 3 a 4 
opções de 
refeições 
saudáveis. 
Oferece 2 a 3 
lanches saudáveis 
por dia. Oferece 
alimentos que 
podem ser pegos, 
mastigados e 
engolidos.
Autoalimentação 
usando 
alimentos 
variados. Usa 
utensílios 
seguros para 
bebês. Usa 
palavras para 
sinalizar o que 
quer/deseja.
Responde aos 
sinais de fome e 
saciedade da 
criança. Responde 
positivamente às 
tentativas da 
criança de se 
autoalimentar.
Tenta 
experimentar 
novos 
alimentos, 
tenta fazer 
coisas para si 
mesmo. Pede 
por ajuda. 
Confia que o 
cuidador 
responderá às 
suas 
necessidades.
Fonte: adaptado de Black, M.M., Aboud, F.E., 2011; Harbon, J. et al, 2013.
EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E RESPONSIVIDADE
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Harbon, J. et al, 2013.
Harbon, J. et al, 2013.
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INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Responsiva
INTRODUÇÃO ALIMENTAR GENTIL E 
RESPONSIVA
Infant Behavior and Development 52 (2018) 97-103.
Bebês
• Aprender a usar suas habilidades motoras e sensoriais
orais para uma alimentação mais eficaz.
Cuidador
• Acompanhar as rápidas mudanças nas habilidades
motoras e de auto alimentação.
• Responder à comunicação pré-verbal dos bebês.
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INTRODUÇÃO ALIMENTAR GENTIL E 
RESPONSIVA
Appetite 137 (2019) 198–206.
A introdução de sólidos na alimentação do bebê é 
particularmente importante do ponto de vista nutricional e 
COMPORTAMENTAL.
O período da introdução alimentar oferece oportunidade
Complementar a alimentação à base de leite da criança
Proporcionar experiências sensoriais únicas >> 
conhecimento de novos sabores e texturas.
ALIMENTAÇÃO RESPONSIVA
Cuidador interpreta e responde
aos sinais da criança
Apresenta comportamentos ativos:
Cuidador se concentra, estimula e 
incentiva a criança a agir
J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7.
Matern Child Nutr.2019;15:e12855.
Reciprocidade entre criança e cuidador
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INTERAÇÃO CUIDADOR-CRIANÇA
“A interação entre os pais/cuidadores e a 
criança durante a introdução alimentar 
pode exercer influência em suas 
preferências alimentares e na regulação do 
apetite.”
JPGN 2017;64: 119–132
IMPORTANTE
“Quando a recusa da criança a se alimentar 
é entendida como uma rejeição e ela é 
obrigada a consumir a refeição, pode haver 
tensão e frustração, tanto para quem 
alimenta a criança quanto para ela.” 
J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7. 
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FAMÍLIA
“A família tem papel decisivo na forma 
como a criança irá aprender a se alimentar, 
sobretudo pelas estratégias que os 
pais/cuidadores usam para estimular a 
alimentação.”
J Pediatr (Rio J). 2016;92(3 Suppl 1):S2-S7. 
Ministério da Saúde, 2019.
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Ministério da Saúde, 2019.
Ministério da Saúde, 2019.
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Ministério da Saúde, 2019.
SABEDORIA DO CORPO
Você sabe o que é?
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“Sabedoria do corpo”
• Estudos realizados em 1928 e 1939 demonstraram que
lactentes com idade de 8 meses eram capazes de escolher
adequadamente os alimentos (crus e cozidos) que
assegurassem adequada nutrição, crescimento e bem-
estar.
• Os lactentes selecionam uma variedade de alimentos não
simplesmente por gostarem mais ou por terem sabor
adocicado.
M.M. Hetherington, Understanding infant eating behaviour –
Lessons learned from observation, Physiol Behav (2017).
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES
Na alimentação
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DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES 
(ELLYN SATTER)Nutrição comportamental. Marle Alvarenga et al. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019.
https://www.ellynsatterinstitute.org/how-to-feed/the-division-of-responsibility-in-feeding/
ESTILOS PARENTAIS NO CUIDADO 
E ALIMENTAÇÃO INFANTIL
E os pais?
Como se alimentam?
Qual a sua relação com a comida e com o corpo?
Alimentam os seus filhos de forma responsiva?
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https://www.ellynsatterinstitute.org/how-to-feed/the-division-of-responsibility-in-feeding/
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“Tornar-se pai ou mãe pode ser um dos 
mais exigentes e desafiadores papeis sociais 
que os indivíduos encontram nas suas vidas. 
Fato que leva a um conjunto de respostas, 
sejam comportamentais, cognitivas e 
emocionais, que exigem adaptação para um 
novo padrão de vida.”
J Am Diet Assoc. 2008; 108:1154-61. 
ESTILOS DE COMPORTAMENTOS PARENTAIS
1. Controladores/autoritários: controlam o que a criança come,
restringem comida, pressionam para comer, subornam em
troca de recompensas e ignoram os sinais de fome da criança.
2. Negligentes/indiferentes: não colocam limites e ignoram os
sinais de fome ou necessidades emocionais da criança.
3. Responsivos/confiáveis: guiam a alimentação da criança,
falam sobre comida de maneira positiva e estão atentos aos
sinais de fome e saciedade da criança.
4. Indulgentes/permissivos: não colocam limites, permitem que a
criança decida o que, quando e onde comer. Têm pouca
interação com a criança no momento das refeições e ignoram
os sinais de fome da criança.
Nutrologia pediátrica: prática baseada em evidências. Barueri, SP: Manole, 2016; Eating Behaviors 32(2019) 78-84.
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COMER INTUITIVO
Sintonia com a comida, mente e corpo
(Evelyn Tribole e Elyse Resch)
COMER INTUITIVO (PILARES)
Sintonia com a comida, mente e corpo
Permissão 
incondicional para 
comer
Basear-se nos 
sinais internos 
de fome e 
saciedade para 
determinar o 
que, quanto e 
quando comer
Comer para 
atender as 
necessidades 
fisiológicas e 
não emocionais
Nutrição comportamental. Marle Alvarenga et al. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019.
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“Ao longo da vida somos ensinados a comer 
de acordo com as “regras” alimentares de 
quantidade, qualidade e horários – e vamos 
nos distanciando da nossa capacidade 
interna de atender aos sinais de fome e 
saciedade.”
Nutrição comportamental. Marle Alvarenga et al. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019.
COMER INTUITIVO
Quanto maior o controle
Maior será o descontrole 
(ex. comer mais que o necessário e 
comer na ausência de fome)
Nutrição comportamental. Marle Alvarenga et al. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019.
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“À medida que vamos crescendo, somos 
“ensinados” a não seguir mais nossa 
intuição para comer ou parar de comer, e 
sim as regras da casa, da escola, dos 
profissionais de saúde.”
Nutrição comportamental. Marle Alvarenga et al. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019.
“A forma como o bebê é alimentado 
pode fazer toda a diferença em como 
ele se relacionará com a comida 
durante a infância e vida adulta.” 
(Amanda Guimarães, mãe do Guigui e da Mamá, nutricionista infantil e 
escritora)
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INTRODUÇÃO 
ALIMENTAR RESPONSIVA
Uma abordagem prática
PARTE 3
Por Amanda Guimarães
Mãe do Guigui e da Mamá, nutricionista (UFPE) e escritora. Autora dos livros “Alimentação do bebê: introdução alimentar 
gentil e responsiva” e “Hora da refeição: comida, amor e diversão”. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UFPE). 
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do IMIP/PE e especialista em nutrição materno infantil 
(IPGS). Professora de pós-graduações em nutrição materno infantil.
PILARES DA INTRODUÇÃO ALIMENTAR
TEMPO
RESPEITO 
PACIÊNCIA
OPORTUNIDADE
EMPATIA
Guimarães, A., 2020.
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ANTES DE TUDO... O QUE PRECISAMOS SABER...
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR:
é um processo que inicia quando o
leite materno ou fórmula infantil
é complementado por outros
alimentos (por volta dos 6 meses)
e termina por volta dos 24 meses,
quando a criança completa a
transição da alimentação.
Pérez-Escamilla, R. et al, 2017;
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2018;
Ministério da Saúde, 2019.
OS ALIMENTOS COMPLEMENTAM...
Os alimentos complementares complementam o 
leite materno ou fórmula infantil e não o 
substituem.
“Entre 1 e 2 anos de idade, a ingestão média de leite materno contribui 
com aproximadamente 35%-40% das necessidades energéticas da 
criança.”
Lutter, C.K. et al, 2021.
3
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3
70% da necessidade de vitamina A
Entre 15 e 18 meses (1 ano e 3 meses e 1 ano e 6 meses), o 
leite materno provém aproximadamente:
40% da necessidade de cálcio
37% da necessidade de riboflavina 
(vitamina B2)
Lutter, C.K. et al, 2021.
Além de ser uma excelente fonte de 
ácidos graxos essenciais
Lutter, C.K. et al, 2021.
450
kcal
360
kcal
330
kcal
165
kcal
326
kcal
564
kcal
LEITE MATERNO E ALIMENTOS COMPLEMENTARES
73% 37%52,5%
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4
Os primeiros 2 anos de vida são um período 
crítico para o desenvolvimento da criança. É 
nesse período que a criança aprende a aceitar 
os alimentos e a estabelecer padrões 
alimentares a longo prazo, que promoverão 
saúde e crescimento saudáveis.
Lutter, C.K. et al, 2021.
ALERGIAS ALIMENTARES
Quando e como iniciar a introdução alimentar
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< 4 meses
4 meses
6 meses
> 6 meses
“Janela Imunológica”
“Window of
Tolerance”
“Critical Window”
PRESCOTT, 2008; ANDERSON, 2009; EAAI, 2014; Nutrients 2019, 11, 1131.
• Colonização intestinal;
• Aleitamento materno;
• Pré-disposição genética;
• Propriedades dos alérgenos;
• Permeabilidade, maturidade
e pH intestinal;
• Fatores imunomoduladores.
ALERGIAS ALIMENTARES
E INTRODUÇÃO ALIMENTAR
ALERGIAS ALIMENTARES
E INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Nutrients 2019, 11, 1131.
As diretrizes internacionais atuais afirmam que a introdução de alimentos 
alergênicos não precisa ser adiada para além dos 4-6 meses de idade, tanto em 
bebês de alto quanto de baixo risco, mas eles não fornecem orientação concreta 
sobre se esses alimentos devem ser introduzidos ativamente dentro deste prazo.
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ALERGIAS ALIMENTARES
E INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Há falta de evidências de benefícios para 
introduzir alimentos precocemente (antes de 4 
meses) ou para se retardar para além e 1-2 
anos, visando a prevenção de alergia 
alimentar.
ASBAI, 2018; Guimarães, A., 2020; Pinotti, R.; Durães, K. N. C.; Cili, K. M., 2021.
ALERGIAS ALIMENTARES
E INTRODUÇÃO ALIMENTAR
ASBAI, 2018.
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BEBÊS VEGETARIANOS
Como conduzir?
BEBÊS VEGETARIANOS
• OVOLACTOVEGETARIANO: não consomem carnes (boi,
aves e peixes), mas consomem ovo e leite e derivados.
• LACTOVEGETARIANO: não consomem carnes (boi, aves
e peixes) e ovos, mas consomem leite e derivados.
• OVOVEGETARIANO: não consomem carnes (boi, aves e
peixes), leite e derivados. Mas, consome ovos.
Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020. 
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BEBÊS VEGETARIANOS
• VEGETARIANO ESTRITO: não consomem nenhum tipo de
carne, ovos, mel, laticínios e produtos que incluam derivados
animais entre os ingredientes, como gelatina, albumina,
proteínas do leite, alguns corantes e espessantes.
• VEGANO: é um vegetariano estrito. No entanto, também
evita o uso de qualquer tipo de produto que tenha relação
com a exploração ou sofrimento animal, como vestuários (ex.
lã, couro e seda – carteira, bolsa, roupas e outros acessórios)
e cosméticos (ex. maquiagens, sabonetes, hidratantes e
shampoos) testados ou que contenham algum derivado
animal na composição. Motivos culturais, éticos...
Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020. 
CARDÁPIO (ALMOÇO E JANTAR)
Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020. 
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CARDÁPIO (ALMOÇO E JANTAR)
Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020. 
½ colher de 
sobremesa de 
azeite + ½ colher 
de sobremesa de 
óleo de linhaça 
ou de chia
CARDÁPIO (ALMOÇO E JANTAR)Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020. 
Frutas fontes de 
vitamina C
Alimentos fontes 
de vitamina A
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BEBÊS VEGETARIANOS
• BEBÊS AMAMENTADOS: obtêm os nutrientes via leite materno, cuja
composição dependerá da dieta materna.
• BEBÊS NÃO AMAMENTADOS: fórmula infantil a base de proteína de soja.
Koletzko B, et al. (eds): Pediatric Nutrition in Practice. World Rev Nutr Diet. Basel, Karger, 2015, vol 113, pp 
134–138; Rev Esp Pediatr 2016; 72(5): 299-303
JPGN 2017;64: 119–132; Vieira, A.; Navolar, T. S., 2018. Guimarães, A., 2020.
As fórmulas de soja tendem a conter maior teor de fitoestrógenos
Ainda não há evidência de que haja algum efeito adverso ao consumo 
mais elevado de fitoestrógenos sobre o desenvolvimento humano, 
reprodução e função endócrina
As fórmulas de soja parecem ser seguras para bebês à termo com 
função renal normal
E AS BEBIDAS VEGETAIS SÃO 
PERMITIDAS PARA BEBÊS?
Rev Esp Pediatr 2016; 72(5): 299-303
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Koletzko B, et al. (eds): Pediatric Nutrition in Practice. World Rev Nutr Diet. Basel, Karger, 2015, vol 113, pp 134–138
Rev Esp Pediatr 2016; 72(5): 299-303
Nutrientes Alimentos fonte Observações
Ômega 3 Óleo de peixe (EPA/DHA), 
semente de linhaça, óleo de 
linhaça, óleo de canola/colza, soja 
cozida, tofu, nozes e óleo de nozes
Suplementação pode ser 
necessária para veganos
Vitamina B12 Leite e derivados, ovos, cereais 
fortificados, leite de soja 
fortificado
Suplementação pode ser 
necessária para vegetarianos 
estritos
Vitamina D Produtos lácteos fortificados, 
gema de ovo, leite fortificado de 
soja, cereais fortificados
Suplementação é necessária 
para lactentes. Avaliar a 
necessidade em crianças e 
adolescentes
BEBÊS VEGETARIANOS
Koletzko B, et al. (eds): Pediatric Nutrition in Practice. World Rev Nutr Diet. Basel, Karger, 2015, vol 113, pp 134–138
Rev Esp Pediatr 2016; 72(5): 299-303
Nutrientes Alimentos fonte Observações
Cálcio Leite e derivados, vegetais verdes 
(brócolis, repolho, couve e folhas de 
nabo), produtos de soja fortificados 
(leites, iogurtes e tofu), cereais 
fortificados, figos secos, amêndoas, 
gergelim e tahine (pasta a base de 
gergelim), quinua, amaranto, 
leguminosas
Oxalato/fitato reduzem a
biodisponibilidade; a absorção 
intestinal aumenta quando a 
ingestão reduz; suplementação 
pode ser necessária em 
veganos. Sal refinado pode 
aumentar a excreção urinária 
de cálcio. Gorduras “ruins” 
podem dificultar a absorção de 
cálcio
Ferro Leites fortificados, leguminosas 
(feijões, lentilha, ervilha, grão de 
bico), sementes de abóbora, 
sementes de girassol, castanha de 
caju, tahine, cereais fortificados
A absorção de ferro não heme 
aumenta com a ingestão de 
alimentos fonte de vitamina C, 
vitamina A (retinol) e caroteno 
e são inibidos por fitatos, 
taninos/polifenois e proteína de 
soja
BEBÊS VEGETARIANOS
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Koletzko B, et al. (eds): Pediatric Nutrition in Practice. World Rev Nutr Diet. Basel, Karger, 2015, vol 113, pp 134–138
Rev Esp Pediatr 2016; 72(5): 299-303
Nutrientes Alimentos fonte Observações
Zinco Soja (cozida), tofu, feijões, lentilha, 
ervilha, sementes de abóbora, 
castanhas, sementes de girassol, 
cereais fortificados, gérmen de 
trigo
Fitatos reduzem a 
biodisponibilidade
A biodisponibilidade de ferro e 
zinco nos alimentos de origem 
vegetal é menor
Proteínas Soja, leguminosas (feijões, grão de 
bico, ervilha e lentilha), oleaginosas, 
pistaches, sementes de girassol
Geralmente os vegetarianos 
conseguem atingir suas 
necessidades proteicas. 
Atenção deve ser dada aos 
veganos
BEBÊS VEGETARIANOS
Acredita-se que a absorção intestinal desses nutrientes aumente com 
a redução do consumo
Importante fazer o remolho das leguminosas
MÉTODOS DE INTRODUÇÃO 
ALIMENTAR
Existe um método ideal?
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EXISTE MÉTODO IDEAL?
TRADICIONAL
PARTICIPATIVA
BLW
BLW: Baby-led-weaning (BLW)
Clin Biomed Res 2018;38(3). Vídeos: “Maçã raspada sem aceitar” e “maçã cozida para pegar – boa aceitação.”
ABORDAGEM PRÁTICA
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DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES
Quanto o meu filho deve comer?
QUANTO OFERECER?
Idade Quantidade
Aos 6 meses 2 a 3 colheres de sopa
Entre 7 e 8 meses 3 a 4 colheres de sopa
Entre 9 e 11 meses 4 a 5 colheres de sopa
Entre 12 e 24 meses 5 a 6 colheres de sopa
Ministério da Saúde, 2019.
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REFEIÇÕES
Quantas e quais refeições poderão ser oferecidas ao dia?
Ao completar 6 meses
Leite materno em livre demanda/fórmula infantil
Fruta* (raspada/amassada + pedaço para pegar)
Refeição do almoço** (amassada + pedaços para pegar)
Fruta* (raspada/amassada + pedaço para pegar)
Mamar em livre demanda/ fórmula infantil
Fonte: Adaptado de Ministério da Saúde (2019). *Recomenda-se que a fruta seja oferecida in natura, ao invés de sucos 
que possuem baixa densidade energética. **A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais ou tubérculos + 
leguminosas + legumes e/ou verduras + carnes ou ovos). 
REFEIÇÕES
Ao completar 6 meses
Leite materno em livre demanda/fórmula infantil
Café da manhã (amassada + pedaços para pegar)
Refeição do almoço** (amassada + pedaços para pegar)
Fruta* (raspada/amassada + pedaço para pegar)
Mamar em livre demanda/ fórmula infantil
Fonte: Adaptado de Ministério da Saúde (2019). *Recomenda-se que a fruta seja oferecida in natura, ao invés de sucos 
que possuem baixa densidade energética. **A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais ou tubérculos + 
leguminosas + legumes e/ou verduras + carnes ou ovos). 
Quantas e quais refeições poderão ser oferecidas ao dia?
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QUE ALIMENTOS OFERECER?
Cereais, raízes e tubérculos:
Carnes e ovos:
Frutas:
Legumes e verduras:
Feijões e leguminosas:
Leite e derivados:
a partir de 1 ano
ÁGUA
CARNES E OVOS
Alguns exemplos:
Patinho 
Alcatra
Filé
Músculo 
traseiro.
Peito
Coxa
Sobrecoxa
sem pele e 
sem ossos
Pescada 
amarela
Tilápia
Salmão
sem 
espinhas
Caipira/ 
capoeira
clara e 
gema bem 
cozidas
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CONTEÚDO DA REFEIÇÃO PRINCIPAL
Com carne Sem carne (vegetariano)
APRESENTAÇÃO DOS ALIMENTOS
Como apresentar os alimentos no prato:
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ROTINA, TEMPEROS...
Horário das refeições e estabelecimento de rotina
Uso de tempero: alho, alho poró, cebola, cebolinha, pimentão,
açafrão, alecrim, salsa, manjericão, louro, coentro, hortelã...
Frutas e verduras: melhor orgânicos?
UTENSÍLIOS
Utensílios: quais usar?
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https://www.youtube.com/watch?v=e7rJaYTuG0g
CORTES E PROGRESSÃO DA 
CONSISTÊNCIA
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https://www.youtube.com/watch?v=e7rJaYTuG0g
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CORTES E CONSISTÊNCIA
Consistência dos alimentos:
Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
BANANA
A partir dos 6 meses 6 meses
Vídeo: “Cuspindo a cenoura”.
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BANANA
8 meses 9-10 meses
LARANJA
A partir dos 6 meses A partir dos 6 meses
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MELÃO
A partir dos 6 meses 6 meses
MELÃO
A partir dos 9-10 meses
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MANGA
A partir dos 6 meses A partir dos 9-10 meses
UVA
NÃO É SEGURO! SEGURO!
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BRÓCOLIS
A partir de 6 meses 6 meses
BRÓCOLIS
A partir de 8 meses
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FEIJÃO
A partir dos 6 meses A partir dos 8 – 9 meses
FEIJÃO
A partir dos 10-12 meses
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ARROZ
A partir dos 6 meses A partir dos 8 meses
CARNES
A partir dos 6 meses Aos 6 meses
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FRANGO
A partir dos 8 meses A partir dos 9 – 10 meses
MILHO
Como cortar o milho
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CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019.
OBSERVAÇÕES
O QUE NÃO OFERECER:
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Novas recomendações (valores aproximados):
• < 1 ano: não oferecer;
• 1 a 3 anos: 120 ml/dia;
• 4 a 6 anos: 120 a 180 ml/dia;
• 7 a 8 anos: 240 ml/dia.
PEDIATRICS Volume 139, number 6, June 2017:e20170967; SBP, 2018.
DÚVIDAS FREQUENTES
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DÚVIDAS FREQUENTES
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ALIMENTAÇÃO A 
PARTIR DE 1 ANO
O que muda?
PARTE 4
Por Amanda Guimarães
Mãe do Guigui e da Mamá, nutricionista (UFPE) e escritora. Autora dos livros “Alimentação do bebê: introdução alimentar 
gentil e responsiva” e “Hora da refeição: comida, amor e diversão”. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UFPE). 
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do IMIP/PE e especialista em nutrição materno infantil 
(IPGS). Professora de pós-graduações em nutrição materno infantil.
FASE (1 A 2 ANOS)
O que começa a mudar?
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MUDANÇAS
1. Comportamento no momento das refeições;
2. Redução das quantidades de alimentos consumidas;
3. Mudanças das preferências alimentares.
COMPORTAMENTO
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COMPORTAMENTO
Não querem sentar para comer, se distraem com 
facilidade, passam menos tempo sentados à mesa, 
perdem facilmente o interesse pela comida.
Guimarães, A., 2020.
REDUÇÃO DAS QUANTIDADES 
CONSUMIDAS HABITUALMENTE
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REDUÇÃO DAS QUANTIDADES CONSUMIDAS
Idade Ganho de peso Crescimento
0 a 1 ano Triplica 25 cm/ano
1 a 2 anos 2,5kg a 3,0kg/ano 15 cm/ano
Wefort, V. R. S.; Lamounier, J.A.2017; Guimarães, A., 2020.
Há redução das necessidades nutricionais e do apetite, 
consequentemente comem menos.
REDUÇÃO DAS QUANTIDADES
ANTES DEPOIS
Guimarães, A., 2020.
A criança que antes comia tudo agora começa a deixar 
comida no prato. 
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REDUÇÃO DAS QUANTIDADES
ANTES DEPOIS
Guimarães, A., 2020.
Mais um exemplo
MANTRA
Eu não preciso raspar o prato
Tu não precisas raspar o prato
Nós não precisamos raspar o prato
Vós não precisais raspar o prato
Eles não precisam raspar o prato
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“As estratégias que os pais utilizam na hora 
da refeição, para ensinar as crianças sobre o 
que e o quanto comer, desempenham papel 
preponderante no desenvolvimento do 
comportamento alimentar infantil”
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES
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PREFERÊNCIAS ALIMENTARES
As preferências alimentares são fundamentalmente
formadas pela associação de três fatores:
1. Percepção sensória dos alimentos;
2. Consequência pós-ingesta dos alimentos (satisfação ou
aversão);
3. Contexto social alimentar.
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
“Se experimentarmos comidas saudáveis por 
coerção, como algo que requer força de 
vontade, elas nunca serão gostosas.”
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
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SELEÇÃO DOS ALIMENTOS
ANTES DEPOIS
e redução das quantidades consumidas
Praticamente só comeu o macarrão
“A refeição familiar é o contexto social no 
qual a criança tem oportunidade de comer 
com os irmãos, amigos e adultos que lhe 
servem de modelo e que dão atenção a sua 
alimentação, ora elogiando-a e encorajando-a 
a comer, ora chamando a atenção do seu 
comportamento à mesa”
Ramos, M. et al, 2000.
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O PRAZER EM COMER
Em vez de dizer ao seu filho:
“Humm! Que comida saudável!”
Diga:
“Humm! Que comida gostosa!”
O prazer em comer é um dos determinantes das 
escolhas alimentares
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
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PRAZER EM COMER
• Estudos demonstram que quando os alimentos são
apresentados de forma mais prazerosa e leve (do que
"nutricional"/ "saudável"), a criança pode escolher esse
alimento para comer com mais facilidade.
• Normalmente os alimentos mais palatáveis - com maior
densidade energética (mais calóricos), ricos em açúcar e/ou
gordura e sódio trazem mais essa sensação de prazer ao
comer. No entanto, as crianças estão numa fase importante
de FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES e podem
aprender a sentir prazer ao consumirem alimentos saudáveis
como frutas, verduras/legumes e raízes, por exemplo.
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
PRAZER EM COMER
• Para isso, é muito importante COMER JUNTO/EM
FAMÍLIA, COMPARTILHAR REFEIÇÃO, falar PALAVRAS
POSITIVAS, ELOGIOS À COMIDA e usar frases como:
"Humm! Que comida saborosa!”;
• A EXPOSIÇÃO REPETIDA aos alimentos saudáveis (sem
forçar a criança à comer) e a PAZ no momento da
refeição também são fundamentais nesse processo.
Tudo isso pode influenciar de forma positiva o
COMPORTAMENTO ALIMENTAR da criança, suas
ESCOLHAS ALIMENTARES e o PRAZER EM COMER.
Ramos, M. et al, 2000; Wilson, B., 2017.
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NOVOS ALIMENTOS
Podemos introduzir 
NOVOS ALIMENTOS
• LEITE E DERIVADOS (queijos, iogurtes, manteigas);
• SAL (em mínimas quantidades);
• SUCOS naturais da fruta sem açúcar ou adoçantes
(opcional – 100 a 120 ml/dia).
SBP, 2018; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019; Guimarães, A., 2020.
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PODE?
• Pão
• Geleia
• Biscoito
• Bolacha
• Bolo
• Mel
• Açúcar
REFEIÇÕES
• A criança consumirá as mesmas refeições da
família.
• Família deverá evitar usar sal em excesso e caldos
industrializados nas preparações.
• Incentivar a criança a comer sozinha (com a
colher), mas sempre com apoio e ajuda de um
cuidador/família.
Se o café da manhã ainda não tiver sido introduzido, 
poderá ser oferecido a partir dos 12 meses
SBP, 2018; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019; Guimarães, A., 2020.
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ATENDIMENTO
• PERGUNTAR;
• ESCUTAR;
• ATENÇÃO;
• RESPEITAR;
• NÃO JULGAR;
• NÃO IMPOR;
• AJUDAR;
• ACONSELHAR;
• OLHO NO OLHO.
Insta: @amandaguimaraesnutri
Obrigada!
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