INTRODUÇÃO ALIMENTAR - E CASO CLINICO 2020 2

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Introdução Alimentar 
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DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO 
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CURIOSIDADE! 
O esvaziamento gástrico varia entre 1 a 3 horas e depende de fatores como composição, 
concentração e o volume da refeição. 
 
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Introdução alimentar 
Processo de introdução de outros alimentos, além do leite materno ou fórmula 
infantil, quando estes se tornam insuficientes para suprir as necessidades 
nutricionais da criança. 
Introdução 
alimentar 
Formação de 
hábitos alimentares 
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Introdução alimentar 
Fase de transição; 
Demanda nutricional elevada; 
Imaturidade do organismo; 
Maior risco de contaminação; 
Dependência de um cuidador; 
Fase crítica: 6 a 24 meses. 
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Alimentação é um processo de APRENDIZAGEM, 
em que toda a vivência, o comportamento e o 
ambiente precisam ser levados em consideração 
para a formação de um bom hábito alimentar. 
 
(BIRHT, 1998) 
Segundo Birht, poucas preferências por 
alimentos e sabores são inatas. A maioria é 
aprendida através da experiência com o alimento 
e o ato de comer e está condicionada ao 
ambiente de alimentação da criança, 
especialmente os contextos sociais e as 
consequências fisiológicas da alimentação. 
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QUAL A IDADE RECOMENDADA PARA INICIAR A INTRODUÇÃO 
ALIMENTAR? 
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•A partir de 6 meses, além do leite materno, outros alimentos devem fazer parte das 
refeições da criança 
•Se a comida preparada em casa para a família é adequada e saudável 
•Adulto vai escolher a qualidade e variedade e a criança vai escolher entre elas 
Introdução Alimentar 
Maiores de 6 meses de idade também pode comê-la, modificando-se sua consistência 
sempre que necessário 
A família precisa conhecer os alimentos para proporcionar uma alimentação variada pro 
bebê 
•Não se preocupar com a quantidade 
 
•Antes dos 6 meses- Leite materno 
 
 
 
 
•Respeitar FOME E SACIEDADE 
 
•Aleitamento em livre demanda- Organizar horarios(Mamadas) 
 
 
Introdução Alimentar 
Sinais de Prontidão 
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Grupo dos cereais 
•Não oferecer pipoca à criança menor de 2 anos 
 
•Glúten 
•Especifica os alimentos do grupo 
 
•Orientações para o grupo: 
Pão é um alimento processado ou ultraprocessado 
Macarrão e arroz para bebê 
Grupo das raízes e tubérculos 
•Destaque na alimentação brasileira 
 
 
•Na forma In natura 
Grupo dos legumes e verduras 
•Apostar na variedade e nas formas diferentes de 
oferecer 
Grupo das frutas 
•Sem restrição 
•Apostar nas frutas regionais e as da época 
Por que oferecer frutas em vez de sucos? 
Suco, néctar, refresco e suco em pó: qual a diferença entre 
eles 
 
Grupo das carnes e ovos 
•Todas as fontes de proteína são liberadas 
 
 
•Qualquer fonte de proteína 
 
 
•Evitar as fontes proteicas ultraprocessadas 
Linguiças, hambúrguer, Nuggets, Salsicha, Salame, presunto... 
Durante muito tempo foi recomendado evitar carne de 
porco, peixe e clara de ovo na alimentação no primeiro 
ano de vida 
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•O alimento desse grupo mais importante para a criança menor de 2 anos é o leite materno 
 
•O café com leite é uma preparação que faz parte da cultura brasileira 
 
 
 
•Chás como camomila, erva cidreira, hortelã podem ser oferecidos para as crianças a 
partir dos 6 meses 
 
Grupo dos leites e queijos 
Não é recomendado para a criança menor de 2 anos 
Antes disso não é recomendado. 
Muito utilizado em substituição de AM e Fórmula 
Grupo de amendoim, castanhas e nozes 
Condimentos naturais, especiarias e ervas frescas e secas 
•Por sua consistência dura, podem causar engasgo e sufocamento, não 
sendo seguros para serem oferecidos inteiros à criança. 
 
•Triturar 
•Qualquer tempero natural 
 
•Ervas 
Sal 
•Temperos naturais como cebola, alho, salsa, coentro e demais ervas e especiarias do gosto da 
família podem ser usados para temperar 
•As famílias brasileiras consomem quase três vezes mais sódio do que o limite recomendado para 
a manutenção da saúde. 
•O Guia expõe os problemas do consumo em excesso 
Açúcar 
•Evitado nos 2 primeiros anos 
 
•Mel evitado 
Sal em quantidades mínimas 
•Aditivos e ultra 
•Alimentos ultraprocessados direcionados para crianças devem ser evitados 
•Adoçantes não são recomendados para crianças 
•Resíduos de agrotóxicos também estão presentes nos alimentos ultraprocessados 
Alimentos ultraprocessados 
Respeitando a regionalidade 
Exemplifica refeições de cada região 
 
Preparações com alimentos in natura 
 
 
Respeitar os hábitos da familia 
 
Para crianças em 
Aleitamento Exclusivo 
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Para crianças em 
Aleitamento Exclusivo 
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Para crianças em uso de 
Fórmula infantil 
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Para crianças em uso de 
Fórmula infantil 
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Para crianças em uso de Leite de vaca 
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Para crianças em uso de Leite de vaca 
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Consistência 
Para estimular o aprendizado da criança, o ideal é servir a comida no prato com os 
diferentes alimentos separados, sem misturar. 
•BLW 
•TRADICIONAL 
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Papa principal de misturas múltiplas 
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Introdução alimentar 
1. Alimentar a criança pequena diretamente e assistir as crianças mais velhas quando elas 
já comem sozinhas. Alimentar lenta e pacientemente, além de encorajar a criança a 
comer, mas não obrigá-la. 
2. Se a criança recusar o consumo de muitos alimentos, oferecer diferentes combinações de 
alimentos/preparações, de gostos, texturas e métodos de encorajamento. 
3. Minimizar distrações durante as refeições, pois a criança perde o interesse facilmente. 
4. Reforçar que o período destinado á realização das refeições deve ser momentos de 
aprendizados e amor – importante conversar com a criança durante a alimentação e 
manter contato olho no olho. 
Princípios de alimentação responsiva 
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Introdução alimentar 
Baby-Led Weaning (BLW): Desmame Guiado pelo Bebê. 
 
 
 
 
Lactente encorajado, a partir dos 6 meses, a consumir com os “próprios dedos” todos 
os alimentos (da família) sem modificação de consistência. 
Métodos de Introdução Alimentar 
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Utensílios para alimentação Posição da criança 
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Necessidade de água 
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Suplementação 
Administrar vitamina A, na forma de 
megadoses, APENAS para as crianças 
nas regiões de alta prevalência de 
hipovitaminose A que tenha diagnóstico 
de hipovitaminose, a cada 4 a 6 meses, 
após realizar investigação alimentar de 
deficiência. 
Vitamina D 
Independente de estar em AME, fórmula 
infantil ou leite de vaca 
Vitamina A 
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Suplementação 
Ferro 
Estratégias para prevenção da anemia 
ferropriva 
 
Programa Nacional de Suplementação de 
Ferro 
Enriquecimento das farinhas de trigo e 
milho; 
Promoção da Alimentação Saudável; 
Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil; 
NutriSUS 
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Precisamos ficar atentos a algumas questões em 
relação a alimentação do lactente! 
Adequação a situações especiais: dificuldades na deglutição, atraso no 
neurodesenvolvimento, alergias e intolerâncias alimentares; 
Marketing nutricional; 
Extremos: saudável - não saudável; 
Suplementos alimentares e alimentos free; 
Empoderamento dos pais e cuidadores 
 
 
A idade de 6 meses 
continua sendo 
indicada para a 
introdução alimentar 
A introdução precoce ou tardia 
da alimentação pode interferir 
no desenvolvimento de alergias 
alimentares. 
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DIETOTERAPIA DE LACTENTES 
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RDA/AI 
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João nasceu com 38ª semanas de parto cesariano, iniciou o aleitamento materno exclusivo 
desde o nascimento. Hoje com 8 meses, João pesa 8,2kg e tem 69 cm de comprimento. 
Iniciou a introdução alimentar com 6 meses, recebe leite materno no período da manhã 
quando sua mãe, e no período final da tarde quando sua mãe retornado trabalho em livre 
demanda. 
 
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Dieta apresentação 11/11 – GRUPOS DE ATE 4 PESSOAS. 
 Avaliação nutricional segundo SISVAN para todos os parâmetros 
 Cálculo do gasto energético total 
 Distribuição de macro e micronutrientes ( tabelas do slide devidamente preenchida- caso clinico 
passado) 
 Apresentar o cardápio da dieta planejado com per capita e medidas caseiras ( conforme modelo 
do slide- caso clinico passado) 
 Apresentar os 2 Índices de qualidade da dieta ( NDPCAL e Proteína/Kg de peso) 
 Colocar a TACO com a dieta planejada para avaliação da adequação da dieta 
 
 ENVIAR POR EMAIL DIETA E PLANILHA DA TACO ATE DIA 11/11 AS 18HORAS. PARA AS 
APRESENTAÇÕES 
 NOTA= 2,0. PROVA VALE= 8,0. 
 Não será aceito vídeos. 
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Referências 
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação 
saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos : um guia para o profissional da saúde na atenção básica. 2 ed. – 2 
reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 72 p. 
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento 
materno e alimentação complementar. 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 184 p. 
 Daniels L, et al. Baby-Led Introduction to SolidS (BLISS) study: a randomised controlled trial of a baby-led approach to 
complementary feeding. BMC pediatrics 2015;15(1):179. 
 Du Toit G, Roberts G, Sayre PH,; LEAP Study Team. N Engl J Med. 2015 Feb 26;372(9):803-13. 
 Morison BJ, et al. How different are baby-led weaning and conventional complementary feeding? A cross-sectional study of infants 
aged 6–8 months. BMJ open 2016;6(5):e010665. 
 Perkin MR, Logan K, Tseng A; EAT Study Team. N Engl J Med. 2016 May 5;374(18):1733-43. 
 Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e 
na escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012. 
 Sociedade Brasileira de Pediatria. Guia Prático de Atualização. A Alimentação Complementar e o Método BLW (Baby-Led Weaning). 
Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2017. 
 Weffort, Virgínia Resende Silva; Lamounier, Joel Alves. Nutrição em Pediatria: da neonatologia à adolescência. 2a. ed. Editora 
Manole. 2017 
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