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1 UNIVERSIDADELUTERANADOBRASIL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA PORTIFÓLIO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA AUDIOLOGIA ALUNO:Simone Marques Martins PROFESSOR: Andrea Dulor Canoas, 27 de junho de 2023. 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2. EQUIPAMENTOS PARA AVALIAÇÃO ................................................................... 5 3.EXAMES AUDIOLÓGICOS ..................................................................................... 8 3.1 – ANAMNESE ................................................................................................ 8 3.2 – MEATOSCOPIA ......................................................................................... 8 3.3 – ACUMETRIA .............................................................................................. 9 TESTE DE WEBER ................................................................................... 9 TESTE DE RINNE ................................................................................... 10 3.4 – AUDIOMETRIA . ....................................................................................... 11 3.5 – LOGOAUDIOMETRIA . ............................................................................. 12 3.6 – IMITANCIOMETRIA .................................................................................. 13 3.7 – MASCARAMENTO . .................................................................................. 14 4. REALIZAÇÃO DOS EXAMES .............................................................................. 14 4.1 – ANANMENESE ......................................................................................... 14 4.2 – MEATOSCOPIA ........................................................................................ 14 4.3 – ACUMETRIA ............................................................................................. 15 4.3.1 – TESTE DE WEBER ......................................................................... 15 4.3.2 – TESTE DE RINNE ........................................................................... 15 5. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÁEREA............................................... 15 6. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÓSSEA .............................................. 16 7. LOGOAUDIOMETRIA ........................................................................................... 16 8. LAUDO ................................................................................................................. 17 8.MASCARAMENTO ................................................................................................ 18 8.1 – MASCARAMENTO VIA ÁREA .................................................................. 18 8.2 – MASCARAMENTO VIA ÓSSEA ................................................................ 19 9.SÍMBOLOS ............................................................................................................ 20 10.IMITANCIOMETRIA ............................................................................................. 20 11. REFLEXOS ACÚSTICOS ................................................................................... 23 12.AUTO AVALIAÇÃO.............................................................................................. 25 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 3 1. INTRODUÇÃO A audiologia é uma disciplina que se dedica ao estudo da audição e dos distúrbios auditivos, bem como à prevenção, diagnóstico e reabilitação desses problemas. A partir de 1940, houve um aumento significativo do interesse mundial pela ciência da audição, impulsionado por avanços tecnológicos e descobertas científicas. No contexto brasileiro, a audiologia também experimentou um crescimento considerável desde então. Embora a audiologia brasileira seja mais jovem em comparação com a audiologia em outros países, ela não se limita apenas à investigação clínica e acadêmica de uma única subárea.A audiologia brasileira abrange uma ampla gama de áreas de estudo e prática. Além da avaliação e reabilitação de distúrbios auditivos, os profissionais da audiologia no Brasil também estão envolvidos em atividades como triagem auditiva neonatal, implante coclear, adaptação de aparelhos auditivos, terapia da linguagem, pesquisa em audiologia, entre outras.Essa abordagem abrangente e diversificada na audiologia brasileira reflete a importância dada à saúde auditiva e à qualidade de vida das pessoas com problemas auditivos no país. Os profissionais buscam constantemente atualizar seus conhecimentos e técnicas para oferecer os melhores cuidados auditivos possíveis aos pacientes.Ao longo das últimas décadas, a audiologia brasileira tem se destacado tanto no âmbito clínico quanto no campo da pesquisa científica. Contribuições significativas têm sido feitas para o avanço do conhecimento auditivo e para o desenvolvimento de melhores práticas de avaliação e reabilitação auditiva.Assim, é gratificante observar que a audiologia brasileira tem se expandido e evoluído ao longo do tempo, abrangendo várias áreas de atuação e desempenhando um papel importante na promoção da saúde auditiva e na melhoria da qualidade de vida das pessoas com distúrbios auditivos no país. A Audiologia é uma especialidade da Fonoaudiologia que se concentra nos distúrbios de comunicação relacionados ao sistema auditivo. Os audiologistas lidam com problemas relacionados à capacidade de captar, perceber e interpretar sons de várias fontes. Os profissionais de Audiologia são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento de disfunções auditivas, como perda auditiva, zumbido e distúrbios do processamento auditivo. Eles também podem se envolver em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de tratamento. A Audiologia Clínica é um campo em que os audiologistas trabalham diretamente com pacientes em ambientes clínicos, realizando avaliações auditivas, prescrevendo e adaptando aparelhos auditivos, oferecendo terapia auditiva e aconselhamento. A Audiologia Ocupacional envolve a avaliação e o gerenciamento dos efeitos da exposição ao ruído e 4 outros agentes auditivos no ambiente de trabalho. Os audiologistas podem realizar testes de audição em trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais, fornecer proteção auditiva personalizada e aconselhar sobre práticas seguras no ambiente de trabalho. A demanda por audiologistas está em crescimento devido a vários fatores, como o aumento do uso inadequado de fones de ouvido por jovens, que pode levar a problemas auditivos, e o envelhecimento da população, que está associado a uma maior prevalência de perda auditiva relacionada à idade. Esses fatores contribuem para a necessidade de mais profissionais especializados em Audiologia e para o avanço contínuo da área. 5 2. EQUIPAMENTOS PARA AVALIAÇÃO No dia a dia, o fonoaudiólogo precisa lidar com normas e regulamentações relacionadas a testes e medidas que podem ser estranhas à sua formação acadêmica. É importante que o fonoaudiólogo esteja ciente dessas normas e regulamentações, pois elas têm um impacto significativo em seu trabalho.Um exemplo disso é a importância dos conceitos metrológicos na prática audiológica, como na realização da audiometria tonal. O fonoaudiólogo precisa garantir que o audiômetro esteja em condições adequadas para o exame, o que inclui a calibração correta do aparelho para fornecer os níveis de pressão sonora corretos. Caso as condições necessárias não sejam respeitadas, os resultados obtidos podem ser incorretos. Audiômetros com erros acima da tolerância estabelecida em normas podem afetar osresultados audiométricos e, consequentemente, os laudos audiológicos. Fornecer uma avaliação errada não apenas viola os princípios éticos do fonoaudiólogo, mas também pode levar a punições legais, uma vez que o profissional pode ser responsabilizado civil e criminalmente de acordo com a Lei nº 6965/81, que regulamenta a profissão.Preocupações semelhantes surgem quando se mede o nível de pressão sonora em diferentes escalas de decibéis ou com base em diferentes parâmetros estatísticos, como em equipamentos de avaliação de emissões otoacústicas, medição de potenciais evocados ou medição do nível de pressão sonora próximo à membrana timpânica. Além da calibração e aferição adequadas, é importante que o fonoaudiólogo compreenda as diferenças entre os diferentes parâmetros de medida e faça as devidas correções ou equivalências ao comparar as medições. OTOSCÓPIO - O otoscópio é um instrumento médico usado para examinar o canal auditivo e o tímpano. Ele consiste em uma cabeça cônica que é inserida no canal auditivo e possui uma lente de aumento que permite uma visualização ampliada das estruturas internas. O otoscópio geralmente é acompanhado por uma variedade de espéculos de diferentes tamanhos. Esses espéculos são peças descartáveis que são colocadas na extremidade do otoscópio e ajudam a acomodar o instrumento confortavelmente no meato acústico do paciente. É importante escolher um espéculo de tamanho adequado, que seja o maior possível para se ajustar ao meato acústico do paciente sem causar desconforto. Além disso, é fundamental que o espéculo seja 6 esterilizado corretamente antes de ser usado em um procedimento. A esterilização é realizada para prevenir a transmissão de infecções e garantir a segurança do paciente. Existem diferentes métodos de esterilização, como o uso de calor seco, calor úmido (autoclave) ou substâncias químicas esterilizantes, dependendo das diretrizes e práticas de esterilização do local de saúde. É importante seguir os protocolos de esterilização recomendados para o espéculo do otoscópio, a fim de manter um ambiente seguro e minimizar os riscos de infecção durante o exame otoscópico. DIAPASÃO - O diapasão é um pequeno instrumento metálico em forma de U montado em um cabo. Quando é colocado em vibração, ele produz um som com uma altura determinada, ou seja, uma frequência específica. O diapasão é amplamente utilizado como um afinador para instrumentos musicais ou para a afinação vocal. Também é utilizado em testes audiométricos para diagnosticar problemas de audição e em alguns testes neurológicos para avaliar a resposta sensorial.Ao vibrar, o diapasão gera uma frequência constante e é usado como referência para afinar outros instrumentos ou para comparar a audição de uma pessoa. O som do diapasão pode ser ouvido e comparado com o som produzido pelo instrumento a ser afinado ou com a percepção auditiva do paciente. Dessa forma, é possível ajustar as notas musicais de um instrumento ou avaliar a capacidade de uma pessoa em detectar diferentes frequências sonoras.O diapasão é um instrumento simples, porém muito útil em diversas áreas, desde a música até a medicina, auxiliando na afinação precisa e no diagnóstico de certas condições auditivas ou neurológicas. AUDIOMETRO - O audiômetro é de fato um equipamento usado para avaliar a acuidade auditiva de uma pessoa. Ele é comumente utilizado em clínicas, hospitais, consultórios de fonoaudiologia e centros de pesquisa auditiva. Existem diferentes tipos de audiômetros, incluindo os analógicos, híbridos e digitais, como você mencionou. Vou explicar um pouco sobre cada um deles: * Audiômetros Analógicos: Esses audiômetros são mais antigos e utilizam circuitos eletrônicos analógicos para gerar e apresentar os tons de teste. Geralmente, possuem botões, controles deslizantes e mostradores analógicos para ajustar a intensidade dos tons e registrar as respostas do paciente. * Audiômetros Híbridos: Esses audiômetros combinam recursos analógicos e 7 digitais. Eles podem ter um painel analógico para ajuste da intensidade dos tons, mas usam recursos digitais para controlar o processo de teste e registrar os resultados. Isso permite uma maior precisão e flexibilidade em comparação com os audiômetros puramente analógicos. * Audiômetros Digitais: Esses audiômetros são baseados em tecnologia digital. Eles usam microprocessadores e software especializado para gerar, controlar e apresentar os tons de teste. Geralmente, possuem uma interface de usuário digital, com botões, telas e menus que permitem ajustar as configurações e registrar as respostas do paciente de forma mais precisa. Além disso, eles podem oferecer recursos avançados, como testes automatizados, armazenamento eletrônico de dados e conectividade com sistemas de gerenciamento de pacientes. Independentemente do tipo de audiômetro, a finalidade principal é avaliar a capacidade auditiva do paciente, medindo sua capacidade de detectar e responder a diferentes tons e intensidades sonoras. Os resultados obtidos com o audiômetro ajudam os profissionais de saúde auditiva, como fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas, a diagnosticar problemas auditivos e determinar o tratamento adequado, como a indicação de aparelhos auditivos, por exemplo. IMITANCIOMETRO - Na verdade, o imitanciômetro é um instrumento utilizado na realização de testes de impedância da orelha média. Ele é composto por um conjunto de sondas e sensores que permitem avaliar a integridade e a função do sistema tímpano-ossicular, incluindo a membrana timpânica e os ossículos (martelo, bigorna e estribo). O imitanciômetro é capaz de medir a impedância acústica da orelha média em resposta a diferentes estímulos sonoros. Ele fornece um estímulo sonoro, geralmente um tom puro de frequência específica, que é introduzido no canal auditivo externo por meio de uma sonda. A sonda também contém um microfone sensível que registra as respostas sonoras da orelha média. Durante o teste de imitância, o imitanciômetro avalia a magnitude e a fase das ondas sonoras refletidas na orelha média em resposta ao estímulo sonoro. Com base nessas medidas, o instrumento é capaz de fornecer informações sobre a mobilidade da membrana timpânica e dos ossículos, bem como a presença de eventuais problemas, como a presença de líquido na orelha média (otite média) ou disfunção da tuba auditiva. 8 Em resumo, o imitanciômetro é um instrumento utilizado na avaliação da função da orelha média e permite obter informações sobre a mobilidade da membrana timpânica e dos ossículos, ajudando no diagnóstico de condições relacionadas à orelha média 3.EXAMES AUDIOLÓGICOS 3.1 – ANAMNESE - A anamnese audiológica é uma entrevista clínica realizada pelo fonoaudiólogo, com o objetivo de coletar informações sobre a saúde auditiva de um paciente. Essa avaliação é essencial para entender o histórico do paciente, seus sintomas, queixas e possíveis fatores de risco relacionados à audição. Durante a anamnese audiológica, o profissional geralmente faz uma série de perguntas relacionadas à audição e à saúde geral do paciente. Essas perguntas ajudam a fornecer informações importantes sobre a saúde auditiva do paciente e podem auxiliar na identificação de possíveis causas de problemas auditivos, bem como na indicação de exames e tratamentos adequados, e também pode se ter a hipótese diagnóstica. 3.2 – MEATOSCOPIA - O meato acústico externo é o canal que conecta o ambiente externo ao tímpano. Durante a audiometria tonal liminar, é necessário que o fonoaudiólogo tenha uma visão clara da membrana timpânica, através da meatoscopia, para realizar o exame corretamente. Se houver corpos estranhos, como objetos ou acúmulo de cera, obstruindo o meato, a visualização adequada da membrana timpânica pode ser impedida. Nesses casos, é importante encaminharo paciente para um médico otorrinolaringologista, que é o especialista adequado para realizar a limpeza otológica e remover qualquer obstrução no meato acústico externo. Após a remoção, a audiometria tonal liminar poderá ser realizada de forma precisa. Lembrando que a avaliação do meato acústico externo é apenas um dos aspectos importantes na realização da audiometria tonal liminar. Existem outros fatores que também devem ser considerados, como o estado da membrana timpânica e a presença de patologias no sistema auditivo. É fundamental que o exame seja realizado por um profissional qualificado, como um fonoaudiólogo ou um médico otorrinolaringologista, para garantir resultados precisos e confiáveis. 9 3.3 – ACUMETRIA - Correto, a acumetria é de fato a realização de testes auditivos usando diapasões. Os diapasões são barras metálicas em formato de U que, quando vibradas, produzem um movimento de vaivém em direções opostas, gerando um tom puro. Essa técnica é utilizada para obter informações sobre a audição do paciente. Os testes mais conhecidos e utilizados na acumetria são o teste de Weber e o teste de Rinne. O teste de Weber, criado em 1834 por Ernst Heinrich Weber, envolve a colocação de um diapasão vibrante na linha média da cabeça do paciente. O objetivo é determinar se há alguma diferença na percepção do som entre os ouvidos. Se o som for percebido igualmente em ambos os ouvidos, a audição é considerada simétrica. Se houver diferença na percepção, isso pode indicar uma perda auditiva unilateral. O teste de Rinne, desenvolvido por Heinrich Adolf Rinne em 1855, compara a condução aérea e óssea do som. Um diapasão vibrante é colocado primeiro na mastoide do paciente, conduzindo o som por via óssea, e depois próximo ao canal auditivo externo, conduzindo o som por via aérea. O paciente é solicitado a indicar quando não conseguir mais ouvir o som. Em condições normais, a condução aérea é melhor do que a condução óssea, resultando em uma resposta positiva no teste de Rinne. Caso contrário, pode indicar uma perda auditiva condutiva. TESTE DE WEBER O teste de Weber é um exame audiológico que pode ser realizado pelo fonoaudiólogo para avaliar a percepção do som nas orelhas. A técnica envolve a utilização de um diapasão, que é vibrado e colocado na linha média do crânio do paciente. O fonoaudiólogo então pergunta ao paciente se ele percebe o som igualmente nas duas orelhas ou se é mais forte em uma delas. Segundo Frota (2003), se o som for percebido igualmente nas duas orelhas, isso indica que a audição é simétrica, ou seja, o paciente pode ter limiares auditivos normais em ambos os lados ou apresentar perdas auditivas simétricas, com o mesmo tipo e grau de comprometimento. Nesse caso, o resultado do teste de Weber é indiferente. No entanto, se o som for percebido mais forte em uma das orelhas, isso indica que existe assimetria entre os limiares auditivos. Essa assimetria pode ser de diferentes tipos, e o teste de Weber pode ajudar a determinar algumas 10 possibilidades: 1. Perda auditiva condutiva unilateral: O som é percebido mais forte no lado pior (afetado). 2. Perda auditiva neurossensorial unilateral: O som é percebido mais forte no lado melhor (não afetado). 3. Perda auditiva condutiva bilateral assimétrica: O som é percebido no lado com maior diferença entre as conduções aérea e óssea. 4. Perda auditiva neurossensorial bilateral assimétrica: O som é percebido no lado melhor. O resultado do teste de Weber deve ser marcado de acordo com a percepção do paciente. Se o som for percebido mais forte em um determinado lado, pode ser indicado com uma seta apontando para esse lado. É importante ressaltar que o teste de Weber é apenas um dos exames utilizados na avaliação audiológica e que outros testes complementares são necessários para obter um diagnóstico completo e preciso das condições auditivas do paciente. É fundamental que esse tipo de avaliação seja realizado por um profissional qualificado, como um fonoaudiólogo. TESTE DE RINNE O teste de Rinne é uma técnica utilizada na avaliação audiológica para diferenciar entre perda auditiva condutiva e perda auditiva neurossensorial. Ele é realizado por meio da comparação da percepção do som por via aérea (através do ouvido externo, médio e interno) e por via óssea (através da condução direta dos ossos do crânio). Durante o teste, um diapasão é utilizado para gerar vibrações sonoras. O diapasão é colocado inicialmente em contato com a mastoide do paciente, o que permite a condução do som por via óssea. Em seguida, o diapasão é colocado próximo ao trágus, que é a pequena proeminência na frente do canal auditivo externo, permitindo a condução do som por via aérea. O paciente é então questionado sobre onde ele percebe o som mais forte. Se o som for mais forte quando transmitido por via aérea, indica que a audição por via aérea é melhor do que por via óssea. Isso sugere que não há uma perda significativa na condução do som do ouvido externo para o ouvido interno, o que é característico de uma perda auditiva neurossensorial. Nesse 11 caso, o resultado é considerado um Rinne positivo (+). Por outro lado, se o som for mais forte quando transmitido por via óssea, indica que a condução do som através do ouvido externo e médio está prejudicada. Isso pode ser causado por obstruções no canal auditivo externo, problemas na cadeia de ossículos do ouvido médio ou outros distúrbios condutivos. Nesses casos, o resultado é considerado um Rinne negativo (-), o que sugere uma perda auditiva condutiva. É importante ressaltar que em casos de perda auditiva severa ou profunda, ou quando há anacusia unilateral (perda total de audição em um dos ouvidos), o resultado do teste de Rinne pode ser falsamente negativo, mesmo em casos de perda auditiva neurossensorial. Portanto, é necessário considerar outros resultados de exames audiológicos para uma avaliação completa e precisa da audição do paciente. Esses testes são amplamente utilizados devido à sua praticidade e à capacidade de fornecer informações rápidas sobre a situação auditiva do paciente. No entanto, é importante destacar que eles são apenas alguns dos testes disponíveis na acumetria e que a avaliação completa da audição envolve uma variedade de testes adicionais para obter uma visão abrangente da função auditiva. 3.4 – AUDIOMETRIA - A Audiometria Tonal Limiar (ATL) é um teste fundamental no processo de diagnóstico audiológico. Ele é usado para determinar os limiares auditivos, ou seja, os níveis mínimos de intensidade sonora e frequência com os quais os sons podem ser detectados pelo indivíduo. A ATL compara esses valores com os padrões de normalidade, usando como referência o tom puro. A faixa de frequência avaliada na ATL varia de 20 a 20.000 Hertz (Hz), enquanto os níveis de intensidade pesquisados geralmente estão entre 0 e 120 ou 125 dBNA para os limiares de condução aérea e entre 50 e 65 dBNA para os limiares de condução óssea. Os limiares auditivos determinados pela ATL permitem classificar a deficiência auditiva em diferentes graus de severidade e também auxiliam no diagnóstico diferencial de lesões na orelha média e interna. Além disso, os resultados obtidos na ATL fornecem informações importantes sobre o tipo, grau e configuração da deficiência auditiva. Isso ajuda a estabelecer a causa da deficiência auditiva, orientar o processo de habilitação e reabilitação auditiva, fornecer 12 aconselhamento ao indivíduo e sua família/responsável, e determinar a necessidade de encaminhamento para atendimento médico. Durante o teste, são pesquisados os limiares auditivos em cada frequência avaliada, tanto na condução aérea (250, 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hz) como na condução óssea (500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz), paraambas as orelhas (direita e esquerda). O limiar auditivo é definido como o mínimo de intensidade sonora em que o indivíduo detecta a presença do tom puro em 50% das apresentações. Em resumo, a ATL é o teste padrão-ouro para avaliação da audição, permitindo determinar a presença, tipo, grau e configuração da deficiência auditiva, auxiliando no diagnóstico diferencial, fornecendo informações para habilitação e reabilitação, orientando o aconselhamento e determinando a necessidade de encaminhamento médico. 3.5 – LOGOAUDIOMETRIA - A audiometria vocal é uma técnica utilizada na avaliação audiológica para analisar a capacidade de um paciente em perceber e reconhecer sons da fala. Ela é realizada por um profissional de saúde auditiva, como um fonoaudiólogo. Existem diferentes testes utilizados na audiometria vocal, sendo dois deles bastante comuns: o Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) e o Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF). O Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) é um teste que determina o nível mínimo de intensidade necessário para que um paciente consiga entender e repetir palavras ou sentenças faladas. Nesse teste, o paciente geralmente é colocado em uma cabina acústica e são apresentadas palavras ou sentenças em diferentes intensidades sonoras. O paciente precisa repetir corretamente o que foi ouvido. O LRF é útil para determinar a capacidade do paciente em ouvir sons da fala em diferentes níveis de intensidade. O Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF), por sua vez, avalia a porcentagem de palavras ou sentenças que o paciente é capaz de reconhecer corretamente em um teste de audição. Esse teste é realizado em diferentes intensidades sonoras, geralmente apresentando uma lista de palavras ou sentenças para o paciente repetir. O resultado é expresso como uma porcentagem, representando a proporção de palavras ou sentenças compreendidas corretamente 13 pelo paciente. O IPRF é útil para avaliar a habilidade do paciente em entender e reconhecer a fala em condições auditivas mais próximas do dia a dia. Ambos os testes, LRF e IPRF, são importantes ferramentas na avaliação audiológica, permitindo ao profissional de saúde auditiva avaliar a capacidade do paciente em perceber e reconhecer sons da fala em diferentes intensidades sonoras e condições auditivas. 3.6 – IMITANCIOMETRIA - A imitanciometria, prática clínica para fornecer informações sobre a mobilidade do sistema tímpano-ossicular e a integridade da via auditiva. A timpanometria é uma técnica que avalia a complacência do sistema tímpano-ossicular, ou seja, a facilidade com que o tímpano vibra em resposta a variações de pressão sonora. Essa medida é obtida por meio de um instrumento chamado timpanômetro, que emite uma variação controlada de pressão sonora no canal auditivo e registra a quantidade de energia sonora refletida pelo tímpano. A curva timpanométrica resultante fornece informações sobre a condição do sistema tímpano-ossicular, incluindo a presença de perfurações timpânicas, otites médias, aderências ou outras alterações que possam afetar a mobilidade da membrana timpânica. Os reflexos acústicos são contrações reflexas dos músculos do ouvido médio em resposta a estímulos sonoros. Existem dois tipos de reflexos acústicos: os reflexos acústicos contralaterais e os reflexos acústicos ipsilaterais. Os reflexos acústicos contralaterais são avaliados ao apresentar um estímulo sonoro no ouvido contralateral ao que está sendo testado. A resposta é registrada por meio de eletrodos colocados sobre os músculos do estapédio ou por um microfone colocado próximo ao conduto auditivo externo. Essa medida fornece informações sobre a integridade da via auditiva e pode ser útil na detecção de lesões no nervo auditivo. Os reflexos acústicos ipsilaterais são avaliados ao apresentar um estímulo sonoro no mesmo ouvido que está sendo testado. Essa medida é usada principalmente para avaliar a presença de distúrbios no sistema tímpano-ossicular, como otites médias ou doenças da orelha média. Em resumo, as medidas de imitância acústica, incluindo a timpanometria e os reflexos acústicos, são ferramentas importantes na prática clínica para avaliar a 14 mobilidade do sistema tímpano-ossicular e a integridade da via auditiva, auxiliando no diagnóstico de diversas condições auditivas. 3.7 – MASCARAMENTO - Na avaliação audiológica é possível ocorrer a audição cruzada e a curva sombra devido à capacidade do crânio de vibrar em resposta à estimulação sonora. A curva sombra ocorre quando os limiares obtidos na orelha não testada, sem o mascaramento da orelha contralateral, podem representar a curva de audição da orelha testada. Isso pode ocorrer em casos de perda auditiva unilateral ou bilateral assimétrica. No entanto, é importante ressaltar que existe uma quantidade mínima de energia necessária para iniciar a vibração do crânio, e essa quantidade varia de acordo com a frequência do som puro apresentado. Portanto, a energia que atinge a cóclea da orelha não testada é sempre inferior à intensidade apresentada por condução aérea na orelha testada. Essa redução na energia é denominada atenuação interaural. 4. REALIZAÇÃO DOS EXAMES 4.1 – ANANMENESE • dados de identificação (nome, sexo, idade, data de nascimento, profissão, escolaridade, endereço, número de carteira de identidade) • queixa principal • histórico audiológico (otalgia, cirurgias otológicas, zumbido, tontura) • exames anteriores e resultado • uso de aparelhos de amplificação sonora individual (marca, modelo, uso uni ou bilateral, tempo de uso em anos e diário) • doenças • uso de medicação • hospitalizações (motivo, tempo de internação)ar as informações do paciente Na ananmenese se tem a hipótese diagnóstica do que o paciente tem. 4.2 – MEATOSCOPIA Passar alcóol nas mãos, escolher o otocone que melhor se adapate na orelha do paciente, então a orelha deve ser puxada para traz e erguida, com o otoscopio introduzir delicadamente o otocone no ouvido externo até enxergar a membrana timpânica do paciente, caso não haja obstrução pode-se dar continuidade nas avaliações audiológicas. 15 4.3 – ACUMETRIA 4.3.1 – TESTE DE WEBER Durante o teste, o fonoaudiólogo ou profissional de saúde bate no diapasão e o coloca na região central da cabeça do paciente. Em seguida, o paciente é questionado se ele percebe o som igualmente em ambas as orelhas ou se ele é mais forte em uma delas. 4.3.2 – TESTE DE RINNE Durante o teste, um diapasão é vibrado e colocado primeiro na mastoide (via óssea) e, em seguida, próximo ao trágus (via aérea). O paciente é solicitado a indicar onde percebe o som mais forte. 5. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÁEREA - Em cabine acústica: - Paciente sentado dentro da cabine acústica; - Orientação ao paciente como irá proceder o exame, este deve levantar a mão ou apertar botão cada vez que escutar o apito, conforme a orelha que escutar; - Iniciar teste na melhor orelha; - Colocar fones TDH 39 (lado vermelho na orelha direirta e lado azul na orelha esquerda); - Método descendente-ascendente; - Iniciar em 50 dB e 1000Hz 1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz, 6000Hz retestar 1000Hz e depois baixar para 500Hz e 250Hz ** em caso acentuado testar 750Hz e 1500Hz 50dB e baixando de 10 em 10, até 25 Db - até o paciente não escutar mais. Os resultados são registrados em um audiograma, que é um gráfico que representa a audição do paciente em relação às diferentes frequências sonoras. O audiograma mostra os limiares auditivos do paciente, ou seja, os níveis mínimos de som que ele consegue ouvir em diferentes frequências. 16 6. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÓSSEA - Orientar o paciente; - Acomodar o vibrador ósseo na mastóide; - Selecionar o botão BONE R (mastóide direita) ou BONE L (mastóideesquerda); - Iniciar na frequência de 1000Hz; - Tom contínuo, método descendente-ascendente); - 1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz, 1000Hz, 500Hz - a cada acerto diminui 10dB - via óssea tem que ser melhor ou igual a via áerea. Os resultados são registrados em um audiograma específico para a condução óssea, que representa a audição do paciente em relação às diferentes frequências sonoras. Esse audiograma permite avaliar se há alguma perda auditiva por via óssea, identificar o tipo e grau da perda e distinguir entre perdas auditivas de condução (quando há uma obstrução na orelha média) e perdas auditivas sensorioneurais (quando há uma disfunção no ouvido interno ou no nervo auditivo). 7. LOGOAUDIOMETRIA * LIMIAR DE RECONHECIMENTO DE FALA (LRF) - A partir da média dos limiares auditivos de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz; - Iniciar em 30DB ou 40dB; - A cada acerto diminui 5dB; - Apresentar palavras dissíbalas ou trissilabas; 17 - havendo erro volta 5dB e apresentar 4 palavras, paciente deve acertar 50%; - LRF deve ser compatível com a audiometria tonal limiar; - Valor igual ou até 10dB acima. * ÍNDICE PERCENTUAL DE RECONHECIMENTO DE FALA (PRF) - A partir da média dos limiares auditivos de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz; - Paciente deve repetir 25 monossílabos em cada orelha; - Intensidade fixa de 30dB a 40dB acima dos limiares de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz; - Cada acertro é pontuado 4%; - o paciente deve ter um índice de 100%; - Se for inferior 88%, apresentar 25 palavras dissílabas. 8. LAUDO O laudo da audiometria tonal deve levar em consideração três aspectos principais: o tipo da perda auditiva, o grau da perda auditiva e a configuração audiométrica. Esses aspectos ajudam a descrever e classificar a perda auditiva de um indivíduo de acordo com os resultados da audiometria tonal, que é um exame utilizado para avaliar a audição. A classificação do tipo de perda auditiva leva em consideração a comparação dos limiares entre a via aérea e a via óssea de cada orelha e, portanto, é imprescindível realizar a pesquisa dos limiares tonais por via aérea e óssea. Sem a comparação desses dois limiares torna-se impossível a determinação do tipo de perda auditiva. Segue no quadro 2 a classificação do tipo de perda auditiva, de acordo com Silman e Silverman (1997). 18 Para a classificação das perdas auditivas quanto ao grau, considerar a média de tons puros dos limiares de via aérea entre 500, 1.000 e 2.000 Hz 8.MASCARAMENTO 8.1 – MASCARAMENTO VIA ÁREA Para cada frequência da OT devemos diminuir o limiar de VA da Atenuação interaural (LVA OT – AI) de cada frequência. • O valor encontrado será o nível de intensidade (dBNI) e deve ser observado onde está chegando na ONT. • A par;r disso devemos observar se a VO da ONT está igual ou melhor que esse valor de dBNI. Caso esteja melhor, devemos mascarar. • Para mascarar precisamos encontrar o Nível de Sensação (dBNS), ou seja, a 19 diferença entre o valor encontrado para o (dBNI) até a VO da ONT. • Depois coloca-se esse valor de dBNS na fórmula para o mascaramento de VA. • Os limiares por VO nas frequências de 250 Hz, 6.000 Hz e 8.000 Hz não são pesquisados. • Contudo, para verificar a necessidade de mascaramento contralateral deve-se considerar a audição por VO nessas frequências, da seguinte forma: • Perdas auditivas condutivas: o limiar ósseo de 4.000 Hz deverá ser adotado para as frequências de 6.000 Hz e 8.000 Hz , e o limiar ósseo de 500 Hz para a frequência de 250 Hz. • Perdas auditivas sensorioneurais: deve-se considerar o limiar ósseo não pesquisado 10 dB melhor que o limiar aéreo. • A intensidade do ruído (nível de sensação do ruído) deverá ser, no mínimo, 10 dB superior a sensação do tom puro na cóclea testada. • Como o ruído é apresentado por via aérea, devemos considerar: LVA (ONT) e a presença ou não de GAP aéreo/ósseo. • No audiômetro selecionar a tecla “masking” e ajustar a intensidade do mascaramento (valor ob;do com a fórmula). • Fazer a audiometria tonal de VA iniciando pela intensidade que encontramos como sendo o limiar do paciente. • Se o paciente não escutar, aumentamos 10dB de mascaramento e 10dB de tom puro até chegar ao limiar. 8.2 – MASCARAMENTO VIA ÓSSEA • Quando os limiares de VA e VO da OT apresentarem um GAP aéreo- ósseo maior ou igual a 15 dB em determinada frequência. LVA (OT) e LVO (OT) = GAP > que 15 dB por frequência Obs.: GAP somente nas frequências de 500Hz a 4000Hz. • A sensação do ruído deve estar 10 dB superior a sensação do tom. • O ruído apresentado na ONT não poderá impedir que os mesmos valores de limiares ósseos sejam ob;dos na OT. 20 • O ruído apresentado na ONT não poderá ser percebido na OT. • Então o ruído que a;nge a cóclea não testada deverá ser no mínimo 5 dB menor que o limiar ósseo ob;do sem mascaramento na frequência em teste. • Como o mascaramento é apresentado por via aérea o valor de AI de cada frequência deverá ser considerado para a definição da intensidade do ruído a ser utilizada. • No audiômetro selecionar a tecla “masking” e ajustar a intensidade do mascaramento. • Fazer a audiometria tonal de VO, porém, com o fone e o vibrador ósseo, iniciando pela intensidade que encontramos como sendo o limiar do paciente. • Caso o paciente não escutar, aumenta-se 10dB de mascaramento e 10dB de tom puro até chegar ao limiar. 9.SÍMBOLOS 10.IMITANCIOMETRIA 1. Selecione a oliva de acordo com o tamanho do MAE do paciente e encaixe na 21 ponta da sonda; 2. Puxe delicadamente o pavilhão auricular do paciente para cima e para trás. Introduza a oliva, girando no senWdo horário, não precisa colocar força; 3. Após gire o manômetro para introduzir uma pressão de +200 daPa (anotar esse valor na folha de imitanciometria da clínica); 4. Ir reduzindo a pressão de 50 em 50 daPa e ao mesmo tempo observar as variações da agulha do balanceômetro; 5. Quando a agulha do balanceômetro mover-se em senWdo contrário (bate e volta), é por que as pressões da OE e da OM foram igualadas, ou seja, a MT aWngiu seu ponto de máxima complacência (relaxamento); 6. Neste ponto foi encontrado o pico do Empanograma e a pressão em que ocorreu o pico (anota-se estes valores: pico e pressão); 7. Esta é a pressão da orelha média (OM); 8. ConWnua-se reduzindo a pressão até -400 daPa ou até encontrar o valor inicial quando foi colocado +200daPa (anotar este valor para saber onde fechou a curva); 22 9. Após a obtenção da timpanometria, volta-se a agulha no balanceômetro, onde foi registrado a medida de máxima complacência (pico); 10. Inicia-se a pesquisa dos reflexos Acústicos. TIPOS DE CURVAS • Curva Tipo A: orelha média normal ou otosclerose; • Curva Tipo B: orelhas com ausência de mobilidade da MT, pode ser por líquido na OM (otite média), pequenas perfurações da MT ou tuba audi%va obstruída • Curva Tipo C: orelhas com mau funcionamento da tuba audi%va; • Curva Tipo As ou Ar: orelhas com rigidez do sistema :mpano-ossicular (otosclerose ou timpanosclerose); • Curva Tipo Ad: orelhas com disjunção de cadeia ossicular ou membrana %mpânica muito flácida; 23 11. REFLEXOS ACÚSTICOS 1. Após a obtenção da timpanometria, ajusta-se o manômetro à pressão da orelha média, ou seja, ao valor da pressão em que foi obtido o pico de máxima complacência; 2. Seleciona-se o botão (Reflex Contra) para o registro contralateral e depois (Reflex Ipsi) para o registro ipsilateral.; 3. Pesquisa-se os reflexos nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, aproximadamente iniciando na intensidade de 80 dBNA, por aproximadamente 2 a 3 segundos; 4. Observa-se se houve algum deslocamento simultâneo da agulha no balanceômetro (em torno do zero);24 5. A intensidade do estímulo pode ser aumentada de 5 em 5 dB, assim pesquisa-se o nível mínimo do reflexo acústico do músculo do estapédio; 6. Senão houver a deflexão da agulha, na intensidade máxima do equipamento, deve-se considerar reflexo ausente; 25 12.AUTO AVALIAÇÃO Após, relatar o que aprendi e o que pude observar ao longo das aulas descritas nesse portifólio, me sinto capaz de escrever um texto que sintetiza o aprendizado que tive nessa componente curricular: Aprendi sobre está área de atuação da profissão de fonoaudiologia, a audiologia, ela me trouxe o conhecimento, ampliou minha compreensão sobre formação profissional do fonoaudiólogo e sobre a área de estudo das disfunções auditivas. Percebi que a graduação de Fonoaudiologia forma um profissional generalista, humanista e reflexivo, apto em atuar na sua formação de forma ampla. Durante este período pude compreender, analisar e sistematizar as teorias e vivenciar a prática, de maneira que seja possível prevenir, avaliar, diagnosticar e tratar os mais variados distúrbios audiológicos. Desenvolveu me a percepção de que este campo de atuação é mais um que posso vir no futuro a trabalhar. 26 REFERÊNCIAS TUIUTI. Disponível em <https://www.tuiuti.edu.br/blog-tuiuti/audiologia-saiba-mais-sobre- essa-area-da-fonoaudiologia> Acesso em 26/06/2023 VIBRASOM. Disponível em <https://vibrasom.ind.br/tratamento-acustico/audiometro.php> Acesso em 26/06/2023 AERA. Disponível em<https://aeraparelhosauditivos.com.br/imitanciometria-tudo-o-que-voce- precisa-saber-sobre-o-exame/>Acesso em 26/06/2023 UFRGS.Disponível em <https://lume-re- demonstracao.ufrgs.br/avaliacaoaudiologica/meato.html>Acesso em 26/06/2023
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