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1
UNIVERSIDADELUTERANADOBRASIL 
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTIFÓLIO DA DISCIPLINA DE 
FUNDAMENTOS DA AUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ALUNO:Simone Marques Martins 
PROFESSOR: Andrea Dulor 
 
 
 
 
 
 
Canoas, 27 de junho de 2023. 
 
 
 
 
 
2
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2. EQUIPAMENTOS PARA AVALIAÇÃO ................................................................... 5 
3.EXAMES AUDIOLÓGICOS ..................................................................................... 8 
3.1 – ANAMNESE ................................................................................................ 8 
3.2 – MEATOSCOPIA ......................................................................................... 8 
3.3 – ACUMETRIA .............................................................................................. 9 
 TESTE DE WEBER ................................................................................... 9 
 TESTE DE RINNE ................................................................................... 10 
3.4 – AUDIOMETRIA . ....................................................................................... 11 
3.5 – LOGOAUDIOMETRIA . ............................................................................. 12 
3.6 – IMITANCIOMETRIA .................................................................................. 13 
3.7 – MASCARAMENTO . .................................................................................. 14 
4. REALIZAÇÃO DOS EXAMES .............................................................................. 14 
4.1 – ANANMENESE ......................................................................................... 14 
4.2 – MEATOSCOPIA ........................................................................................ 14 
4.3 – ACUMETRIA ............................................................................................. 15 
4.3.1 – TESTE DE WEBER ......................................................................... 15 
4.3.2 – TESTE DE RINNE ........................................................................... 15 
5. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÁEREA............................................... 15 
6. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÓSSEA .............................................. 16 
7. LOGOAUDIOMETRIA ........................................................................................... 16 
8. LAUDO ................................................................................................................. 17 
8.MASCARAMENTO ................................................................................................ 18 
8.1 – MASCARAMENTO VIA ÁREA .................................................................. 18 
8.2 – MASCARAMENTO VIA ÓSSEA ................................................................ 19 
9.SÍMBOLOS ............................................................................................................ 20 
10.IMITANCIOMETRIA ............................................................................................. 20 
11. REFLEXOS ACÚSTICOS ................................................................................... 23 
12.AUTO AVALIAÇÃO.............................................................................................. 25 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
1. INTRODUÇÃO 
A audiologia é uma disciplina que se dedica ao estudo da audição e dos distúrbios 
auditivos, bem como à prevenção, diagnóstico e reabilitação desses problemas. A partir de 
1940, houve um aumento significativo do interesse mundial pela ciência da audição, 
impulsionado por avanços tecnológicos e descobertas científicas. No contexto brasileiro, a 
audiologia também experimentou um crescimento considerável desde então. Embora a 
audiologia brasileira seja mais jovem em comparação com a audiologia em outros países, ela 
não se limita apenas à investigação clínica e acadêmica de uma única subárea.A audiologia 
brasileira abrange uma ampla gama de áreas de estudo e prática. Além da avaliação e 
reabilitação de distúrbios auditivos, os profissionais da audiologia no Brasil também estão 
envolvidos em atividades como triagem auditiva neonatal, implante coclear, adaptação de 
aparelhos auditivos, terapia da linguagem, pesquisa em audiologia, entre outras.Essa 
abordagem abrangente e diversificada na audiologia brasileira reflete a importância dada à 
saúde auditiva e à qualidade de vida das pessoas com problemas auditivos no país. 
Os profissionais buscam constantemente atualizar seus conhecimentos e técnicas para 
oferecer os melhores cuidados auditivos possíveis aos pacientes.Ao longo das últimas 
décadas, a audiologia brasileira tem se destacado tanto no âmbito clínico quanto no campo 
da pesquisa científica. Contribuições significativas têm sido feitas para o avanço do 
conhecimento auditivo e para o desenvolvimento de melhores práticas de avaliação e 
reabilitação auditiva.Assim, é gratificante observar que a audiologia brasileira tem se 
expandido e evoluído ao longo do tempo, abrangendo várias áreas de atuação e 
desempenhando um papel importante na promoção da saúde auditiva e na melhoria da 
qualidade de vida das pessoas com distúrbios auditivos no país. A Audiologia é uma 
especialidade da Fonoaudiologia que se concentra nos distúrbios de comunicação 
relacionados ao sistema auditivo. Os audiologistas lidam com problemas relacionados à 
capacidade de captar, perceber e interpretar sons de várias fontes. Os profissionais de 
Audiologia são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento de disfunções auditivas, como 
perda auditiva, zumbido e distúrbios do processamento auditivo. Eles também podem se 
envolver em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de tratamento. A 
Audiologia Clínica é um campo em que os audiologistas trabalham diretamente com 
pacientes em ambientes clínicos, realizando avaliações auditivas, prescrevendo e adaptando 
aparelhos auditivos, oferecendo terapia auditiva e aconselhamento. A Audiologia 
Ocupacional envolve a avaliação e o gerenciamento dos efeitos da exposição ao ruído e 
 
 
 
 
4
outros agentes auditivos no ambiente de trabalho. Os audiologistas podem realizar testes de 
audição em trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais, fornecer proteção auditiva 
personalizada e aconselhar sobre práticas seguras no ambiente de trabalho. A demanda por 
audiologistas está em crescimento devido a vários fatores, como o aumento do uso 
inadequado de fones de ouvido por jovens, que pode levar a problemas auditivos, e o 
envelhecimento da população, que está associado a uma maior prevalência de perda 
auditiva relacionada à idade. Esses fatores contribuem para a necessidade de mais 
profissionais especializados em Audiologia e para o avanço contínuo da área. 
 
 
 
 
5
2. EQUIPAMENTOS PARA AVALIAÇÃO 
 
No dia a dia, o fonoaudiólogo precisa lidar com normas e regulamentações 
relacionadas a testes e medidas que podem ser estranhas à sua formação 
acadêmica. É importante que o fonoaudiólogo esteja ciente dessas normas e 
regulamentações, pois elas têm um impacto significativo em seu trabalho.Um 
exemplo disso é a importância dos conceitos metrológicos na prática audiológica, 
como na realização da audiometria tonal. O fonoaudiólogo precisa garantir que o 
audiômetro esteja em condições adequadas para o exame, o que inclui a calibração 
correta do aparelho para fornecer os níveis de pressão sonora corretos. 
Caso as condições necessárias não sejam respeitadas, os resultados obtidos 
podem ser incorretos. Audiômetros com erros acima da tolerância estabelecida em 
normas podem afetar osresultados audiométricos e, consequentemente, os laudos 
audiológicos. Fornecer uma avaliação errada não apenas viola os princípios éticos 
do fonoaudiólogo, mas também pode levar a punições legais, uma vez que o 
profissional pode ser responsabilizado civil e criminalmente de acordo com a Lei nº 
6965/81, que regulamenta a profissão.Preocupações semelhantes surgem quando 
se mede o nível de pressão sonora em diferentes escalas de decibéis ou com base 
em diferentes parâmetros estatísticos, como em equipamentos de avaliação de 
emissões otoacústicas, medição de potenciais evocados ou medição do nível de 
pressão sonora próximo à membrana timpânica. Além da calibração e aferição 
adequadas, é importante que o fonoaudiólogo compreenda as diferenças entre os 
diferentes parâmetros de medida e faça as devidas correções ou equivalências ao 
comparar as medições. 
OTOSCÓPIO - O otoscópio é um instrumento médico usado para examinar o canal 
auditivo e o tímpano. Ele consiste em uma cabeça cônica que é inserida no canal 
auditivo e possui uma lente de aumento que permite uma visualização ampliada das 
estruturas internas. O otoscópio geralmente é acompanhado por uma variedade de 
espéculos de diferentes tamanhos. Esses espéculos são peças descartáveis que 
são colocadas na extremidade do otoscópio e ajudam a acomodar o instrumento 
confortavelmente no meato acústico do paciente. É importante escolher um espéculo 
de tamanho adequado, que seja o maior possível para se ajustar ao meato acústico 
do paciente sem causar desconforto. Além disso, é fundamental que o espéculo seja 
 
 
 
 
6
esterilizado corretamente antes de ser usado em um procedimento. A esterilização é 
realizada para prevenir a transmissão de infecções e garantir a segurança do 
paciente. Existem diferentes métodos de esterilização, como o uso de calor seco, 
calor úmido (autoclave) ou substâncias químicas esterilizantes, dependendo das 
diretrizes e práticas de esterilização do local de saúde. É importante seguir os 
protocolos de esterilização recomendados para o espéculo do otoscópio, a fim de 
manter um ambiente seguro e minimizar os riscos de infecção durante o exame 
otoscópico. 
DIAPASÃO - O diapasão é um pequeno instrumento metálico em forma de U 
montado em um cabo. Quando é colocado em vibração, ele produz um som com 
uma altura determinada, ou seja, uma frequência específica. O diapasão é 
amplamente utilizado como um afinador para instrumentos musicais ou para a 
afinação vocal. Também é utilizado em testes audiométricos para diagnosticar 
problemas de audição e em alguns testes neurológicos para avaliar a resposta 
sensorial.Ao vibrar, o diapasão gera uma frequência constante e é usado como 
referência para afinar outros instrumentos ou para comparar a audição de uma 
pessoa. O som do diapasão pode ser ouvido e comparado com o som produzido 
pelo instrumento a ser afinado ou com a percepção auditiva do paciente. Dessa 
forma, é possível ajustar as notas musicais de um instrumento ou avaliar a 
capacidade de uma pessoa em detectar diferentes frequências sonoras.O diapasão 
é um instrumento simples, porém muito útil em diversas áreas, desde a música até a 
medicina, auxiliando na afinação precisa e no diagnóstico de certas condições 
auditivas ou neurológicas. 
AUDIOMETRO - O audiômetro é de fato um equipamento usado para avaliar a 
acuidade auditiva de uma pessoa. Ele é comumente utilizado em clínicas, hospitais, 
consultórios de fonoaudiologia e centros de pesquisa auditiva. 
Existem diferentes tipos de audiômetros, incluindo os analógicos, híbridos e digitais, 
como você mencionou. Vou explicar um pouco sobre cada um deles: 
* Audiômetros Analógicos: Esses audiômetros são mais antigos e utilizam circuitos 
eletrônicos analógicos para gerar e apresentar os tons de teste. Geralmente, 
possuem botões, controles deslizantes e mostradores analógicos para ajustar a 
intensidade dos tons e registrar as respostas do paciente. 
* Audiômetros Híbridos: Esses audiômetros combinam recursos analógicos e 
 
 
 
 
7
digitais. Eles podem ter um painel analógico para ajuste da intensidade dos tons, 
mas usam recursos digitais para controlar o processo de teste e registrar os 
resultados. Isso permite uma maior precisão e flexibilidade em comparação com os 
audiômetros puramente analógicos. 
* Audiômetros Digitais: Esses audiômetros são baseados em tecnologia digital. Eles 
usam microprocessadores e software especializado para gerar, controlar e 
apresentar os tons de teste. Geralmente, possuem uma interface de usuário digital, 
com botões, telas e menus que permitem ajustar as configurações e registrar as 
respostas do paciente de forma mais precisa. Além disso, eles podem oferecer 
recursos avançados, como testes automatizados, armazenamento eletrônico de 
dados e conectividade com sistemas de gerenciamento de pacientes. 
Independentemente do tipo de audiômetro, a finalidade principal é avaliar a 
capacidade auditiva do paciente, medindo sua capacidade de detectar e responder a 
diferentes tons e intensidades sonoras. Os resultados obtidos com o audiômetro 
ajudam os profissionais de saúde auditiva, como fonoaudiólogos e 
otorrinolaringologistas, a diagnosticar problemas auditivos e determinar o tratamento 
adequado, como a indicação de aparelhos auditivos, por exemplo. 
IMITANCIOMETRO - Na verdade, o imitanciômetro é um instrumento utilizado na 
realização de testes de impedância da orelha média. Ele é composto por um 
conjunto de sondas e sensores que permitem avaliar a integridade e a função do 
sistema tímpano-ossicular, incluindo a membrana timpânica e os ossículos (martelo, 
bigorna e estribo). 
O imitanciômetro é capaz de medir a impedância acústica da orelha média em 
resposta a diferentes estímulos sonoros. Ele fornece um estímulo sonoro, 
geralmente um tom puro de frequência específica, que é introduzido no canal 
auditivo externo por meio de uma sonda. A sonda também contém um microfone 
sensível que registra as respostas sonoras da orelha média. 
Durante o teste de imitância, o imitanciômetro avalia a magnitude e a fase das ondas 
sonoras refletidas na orelha média em resposta ao estímulo sonoro. Com base 
nessas medidas, o instrumento é capaz de fornecer informações sobre a mobilidade 
da membrana timpânica e dos ossículos, bem como a presença de eventuais 
problemas, como a presença de líquido na orelha média (otite média) ou disfunção 
da tuba auditiva. 
 
 
 
 
8
Em resumo, o imitanciômetro é um instrumento utilizado na avaliação da função da 
orelha média e permite obter informações sobre a mobilidade da membrana 
timpânica e dos ossículos, ajudando no diagnóstico de condições relacionadas à 
orelha média 
 
3.EXAMES AUDIOLÓGICOS 
 
3.1 – ANAMNESE - A anamnese audiológica é uma entrevista clínica realizada pelo 
fonoaudiólogo, com o objetivo de coletar informações sobre a saúde auditiva de 
um paciente. Essa avaliação é essencial para entender o histórico do paciente, 
seus sintomas, queixas e possíveis fatores de risco relacionados à audição. 
Durante a anamnese audiológica, o profissional geralmente faz uma série de 
perguntas relacionadas à audição e à saúde geral do paciente. Essas perguntas 
ajudam a fornecer informações importantes sobre a saúde auditiva do paciente e 
podem auxiliar na identificação de possíveis causas de problemas auditivos, bem 
como na indicação de exames e tratamentos adequados, e também pode se ter 
a hipótese diagnóstica. 
3.2 – MEATOSCOPIA - O meato acústico externo é o canal que conecta o ambiente 
externo ao tímpano. Durante a audiometria tonal liminar, é necessário que o 
fonoaudiólogo tenha uma visão clara da membrana timpânica, através da 
meatoscopia, para realizar o exame corretamente. Se houver corpos estranhos, 
como objetos ou acúmulo de cera, obstruindo o meato, a visualização adequada 
da membrana timpânica pode ser impedida. Nesses casos, é importante 
encaminharo paciente para um médico otorrinolaringologista, que é o 
especialista adequado para realizar a limpeza otológica e remover qualquer 
obstrução no meato acústico externo. Após a remoção, a audiometria tonal 
liminar poderá ser realizada de forma precisa. Lembrando que a avaliação do 
meato acústico externo é apenas um dos aspectos importantes na realização da 
audiometria tonal liminar. Existem outros fatores que também devem ser 
considerados, como o estado da membrana timpânica e a presença de 
patologias no sistema auditivo. É fundamental que o exame seja realizado por 
um profissional qualificado, como um fonoaudiólogo ou um médico 
otorrinolaringologista, para garantir resultados precisos e confiáveis. 
 
 
 
 
9
3.3 – ACUMETRIA - Correto, a acumetria é de fato a realização de testes auditivos 
usando diapasões. Os diapasões são barras metálicas em formato de U que, 
quando vibradas, produzem um movimento de vaivém em direções opostas, 
gerando um tom puro. Essa técnica é utilizada para obter informações sobre a 
audição do paciente. Os testes mais conhecidos e utilizados na acumetria são o 
teste de Weber e o teste de Rinne. O teste de Weber, criado em 1834 por Ernst 
Heinrich Weber, envolve a colocação de um diapasão vibrante na linha média da 
cabeça do paciente. O objetivo é determinar se há alguma diferença na 
percepção do som entre os ouvidos. Se o som for percebido igualmente em 
ambos os ouvidos, a audição é considerada simétrica. Se houver diferença na 
percepção, isso pode indicar uma perda auditiva unilateral. O teste de Rinne, 
desenvolvido por Heinrich Adolf Rinne em 1855, compara a condução aérea e 
óssea do som. Um diapasão vibrante é colocado primeiro na mastoide do 
paciente, conduzindo o som por via óssea, e depois próximo ao canal auditivo 
externo, conduzindo o som por via aérea. O paciente é solicitado a indicar 
quando não conseguir mais ouvir o som. Em condições normais, a condução 
aérea é melhor do que a condução óssea, resultando em uma resposta positiva 
no teste de Rinne. Caso contrário, pode indicar uma perda auditiva condutiva. 
 TESTE DE WEBER 
O teste de Weber é um exame audiológico que pode ser realizado pelo 
fonoaudiólogo para avaliar a percepção do som nas orelhas. A técnica 
envolve a utilização de um diapasão, que é vibrado e colocado na linha 
média do crânio do paciente. O fonoaudiólogo então pergunta ao paciente se 
ele percebe o som igualmente nas duas orelhas ou se é mais forte em uma 
delas. 
Segundo Frota (2003), se o som for percebido igualmente nas duas orelhas, 
isso indica que a audição é simétrica, ou seja, o paciente pode ter limiares 
auditivos normais em ambos os lados ou apresentar perdas auditivas 
simétricas, com o mesmo tipo e grau de comprometimento. Nesse caso, o 
resultado do teste de Weber é indiferente. 
No entanto, se o som for percebido mais forte em uma das orelhas, isso 
indica que existe assimetria entre os limiares auditivos. Essa assimetria pode 
ser de diferentes tipos, e o teste de Weber pode ajudar a determinar algumas 
 
 
 
 
10 
possibilidades: 
1. Perda auditiva condutiva unilateral: O som é percebido mais forte no 
lado pior (afetado). 
2. Perda auditiva neurossensorial unilateral: O som é percebido mais forte 
no lado melhor (não afetado). 
3. Perda auditiva condutiva bilateral assimétrica: O som é percebido no 
lado com maior diferença entre as conduções aérea e óssea. 
4. Perda auditiva neurossensorial bilateral assimétrica: O som é percebido 
no lado melhor. 
O resultado do teste de Weber deve ser marcado de acordo com a percepção 
do paciente. Se o som for percebido mais forte em um determinado lado, pode ser 
indicado com uma seta apontando para esse lado. 
É importante ressaltar que o teste de Weber é apenas um dos exames utilizados na 
avaliação audiológica e que outros testes complementares são necessários para 
obter um diagnóstico completo e preciso das condições auditivas do paciente. É 
fundamental que esse tipo de avaliação seja realizado por um profissional 
qualificado, como um fonoaudiólogo. 
 TESTE DE RINNE 
O teste de Rinne é uma técnica utilizada na avaliação audiológica para 
diferenciar entre perda auditiva condutiva e perda auditiva neurossensorial. 
Ele é realizado por meio da comparação da percepção do som por via aérea 
(através do ouvido externo, médio e interno) e por via óssea (através da 
condução direta dos ossos do crânio). 
Durante o teste, um diapasão é utilizado para gerar vibrações sonoras. O 
diapasão é colocado inicialmente em contato com a mastoide do paciente, o 
que permite a condução do som por via óssea. Em seguida, o diapasão é 
colocado próximo ao trágus, que é a pequena proeminência na frente do 
canal auditivo externo, permitindo a condução do som por via aérea. 
O paciente é então questionado sobre onde ele percebe o som mais forte. Se 
o som for mais forte quando transmitido por via aérea, indica que a audição 
por via aérea é melhor do que por via óssea. Isso sugere que não há uma 
perda significativa na condução do som do ouvido externo para o ouvido 
interno, o que é característico de uma perda auditiva neurossensorial. Nesse 
 
 
 
 
11 
caso, o resultado é considerado um Rinne positivo (+). 
Por outro lado, se o som for mais forte quando transmitido por via óssea, 
indica que a condução do som através do ouvido externo e médio está 
prejudicada. Isso pode ser causado por obstruções no canal auditivo externo, 
problemas na cadeia de ossículos do ouvido médio ou outros distúrbios 
condutivos. Nesses casos, o resultado é considerado um Rinne negativo (-), 
o que sugere uma perda auditiva condutiva. 
É importante ressaltar que em casos de perda auditiva severa ou profunda, 
ou quando há anacusia unilateral (perda total de audição em um dos 
ouvidos), o resultado do teste de Rinne pode ser falsamente negativo, 
mesmo em casos de perda auditiva neurossensorial. Portanto, é necessário 
considerar outros resultados de exames audiológicos para uma avaliação 
completa e precisa da audição do paciente. 
Esses testes são amplamente utilizados devido à sua praticidade e à 
capacidade de fornecer informações rápidas sobre a situação auditiva do paciente. 
No entanto, é importante destacar que eles são apenas alguns dos testes 
disponíveis na acumetria e que a avaliação completa da audição envolve uma 
variedade de testes adicionais para obter uma visão abrangente da função auditiva. 
 
3.4 – AUDIOMETRIA - A Audiometria Tonal Limiar (ATL) é um teste 
fundamental no processo de diagnóstico audiológico. Ele é usado para determinar os 
limiares auditivos, ou seja, os níveis mínimos de intensidade sonora e frequência 
com os quais os sons podem ser detectados pelo indivíduo. A ATL compara esses 
valores com os padrões de normalidade, usando como referência o tom puro. A faixa 
de frequência avaliada na ATL varia de 20 a 20.000 Hertz (Hz), enquanto os níveis 
de intensidade pesquisados geralmente estão entre 0 e 120 ou 125 dBNA para os 
limiares de condução aérea e entre 50 e 65 dBNA para os limiares de condução 
óssea. Os limiares auditivos determinados pela ATL permitem classificar a 
deficiência auditiva em diferentes graus de severidade e também auxiliam no 
diagnóstico diferencial de lesões na orelha média e interna. Além disso, os 
resultados obtidos na ATL fornecem informações importantes sobre o tipo, grau e 
configuração da deficiência auditiva. Isso ajuda a estabelecer a causa da deficiência 
auditiva, orientar o processo de habilitação e reabilitação auditiva, fornecer 
 
 
 
 
12 
aconselhamento ao indivíduo e sua família/responsável, e determinar a necessidade 
de encaminhamento para atendimento médico. 
Durante o teste, são pesquisados os limiares auditivos em cada frequência 
avaliada, tanto na condução aérea (250, 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e 
8.000 Hz) como na condução óssea (500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz), paraambas as orelhas (direita e esquerda). O limiar auditivo é definido como o mínimo de 
intensidade sonora em que o indivíduo detecta a presença do tom puro em 50% das 
apresentações. 
Em resumo, a ATL é o teste padrão-ouro para avaliação da audição, 
permitindo determinar a presença, tipo, grau e configuração da deficiência auditiva, 
auxiliando no diagnóstico diferencial, fornecendo informações para habilitação e 
reabilitação, orientando o aconselhamento e determinando a necessidade de 
encaminhamento médico. 
3.5 – LOGOAUDIOMETRIA - A audiometria vocal é uma técnica utilizada na 
avaliação audiológica para analisar a capacidade de um paciente em perceber e 
reconhecer sons da fala. Ela é realizada por um profissional de saúde auditiva, como 
um fonoaudiólogo. 
Existem diferentes testes utilizados na audiometria vocal, sendo dois deles 
bastante comuns: o Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) e o Índice Percentual 
de Reconhecimento de Fala (IPRF). 
O Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) é um teste que determina o nível 
mínimo de intensidade necessário para que um paciente consiga entender e repetir 
palavras ou sentenças faladas. Nesse teste, o paciente geralmente é colocado em 
uma cabina acústica e são apresentadas palavras ou sentenças em diferentes 
intensidades sonoras. O paciente precisa repetir corretamente o que foi ouvido. O 
LRF é útil para determinar a capacidade do paciente em ouvir sons da fala em 
diferentes níveis de intensidade. 
O Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF), por sua vez, avalia a 
porcentagem de palavras ou sentenças que o paciente é capaz de reconhecer 
corretamente em um teste de audição. Esse teste é realizado em diferentes 
intensidades sonoras, geralmente apresentando uma lista de palavras ou sentenças 
para o paciente repetir. O resultado é expresso como uma porcentagem, 
representando a proporção de palavras ou sentenças compreendidas corretamente 
 
 
 
 
13 
pelo paciente. O IPRF é útil para avaliar a habilidade do paciente em entender e 
reconhecer a fala em condições auditivas mais próximas do dia a dia. 
Ambos os testes, LRF e IPRF, são importantes ferramentas na avaliação 
audiológica, permitindo ao profissional de saúde auditiva avaliar a capacidade do 
paciente em perceber e reconhecer sons da fala em diferentes intensidades sonoras 
e condições auditivas. 
3.6 – IMITANCIOMETRIA - A imitanciometria, prática clínica para fornecer 
informações sobre a mobilidade do sistema tímpano-ossicular e a integridade da via 
auditiva. 
A timpanometria é uma técnica que avalia a complacência do sistema 
tímpano-ossicular, ou seja, a facilidade com que o tímpano vibra em resposta a 
variações de pressão sonora. Essa medida é obtida por meio de um instrumento 
chamado timpanômetro, que emite uma variação controlada de pressão sonora no 
canal auditivo e registra a quantidade de energia sonora refletida pelo tímpano. A 
curva timpanométrica resultante fornece informações sobre a condição do sistema 
tímpano-ossicular, incluindo a presença de perfurações timpânicas, otites médias, 
aderências ou outras alterações que possam afetar a mobilidade da membrana 
timpânica. 
Os reflexos acústicos são contrações reflexas dos músculos do ouvido médio 
em resposta a estímulos sonoros. Existem dois tipos de reflexos acústicos: os 
reflexos acústicos contralaterais e os reflexos acústicos ipsilaterais. 
Os reflexos acústicos contralaterais são avaliados ao apresentar um estímulo 
sonoro no ouvido contralateral ao que está sendo testado. A resposta é registrada 
por meio de eletrodos colocados sobre os músculos do estapédio ou por um 
microfone colocado próximo ao conduto auditivo externo. Essa medida fornece 
informações sobre a integridade da via auditiva e pode ser útil na detecção de lesões 
no nervo auditivo. 
Os reflexos acústicos ipsilaterais são avaliados ao apresentar um estímulo 
sonoro no mesmo ouvido que está sendo testado. Essa medida é usada 
principalmente para avaliar a presença de distúrbios no sistema tímpano-ossicular, 
como otites médias ou doenças da orelha média. 
Em resumo, as medidas de imitância acústica, incluindo a timpanometria e os 
reflexos acústicos, são ferramentas importantes na prática clínica para avaliar a 
 
 
 
 
14 
mobilidade do sistema tímpano-ossicular e a integridade da via auditiva, auxiliando 
no diagnóstico de diversas condições auditivas. 
3.7 – MASCARAMENTO - Na avaliação audiológica é possível ocorrer a 
audição cruzada e a curva sombra devido à capacidade do crânio de vibrar em 
resposta à estimulação sonora. A curva sombra ocorre quando os limiares obtidos na 
orelha não testada, sem o mascaramento da orelha contralateral, podem representar 
a curva de audição da orelha testada. Isso pode ocorrer em casos de perda auditiva 
unilateral ou bilateral assimétrica. 
No entanto, é importante ressaltar que existe uma quantidade mínima de 
energia necessária para iniciar a vibração do crânio, e essa quantidade varia de 
acordo com a frequência do som puro apresentado. Portanto, a energia que atinge a 
cóclea da orelha não testada é sempre inferior à intensidade apresentada por 
condução aérea na orelha testada. Essa redução na energia é denominada 
atenuação interaural. 
4. REALIZAÇÃO DOS EXAMES 
4.1 – ANANMENESE 
• dados de identificação (nome, sexo, idade, data de nascimento, profissão, 
escolaridade, endereço, número de carteira de identidade) 
• queixa principal 
• histórico audiológico (otalgia, cirurgias otológicas, zumbido, tontura) 
• exames anteriores e resultado 
• uso de aparelhos de amplificação sonora individual (marca, modelo, uso uni 
ou bilateral, tempo de uso em anos e diário) 
• doenças 
• uso de medicação 
• hospitalizações (motivo, tempo de internação)ar as informações do paciente 
Na ananmenese se tem a hipótese diagnóstica do que o paciente tem. 
4.2 – MEATOSCOPIA 
Passar alcóol nas mãos, escolher o otocone que melhor se adapate na orelha do 
paciente, então a orelha deve ser puxada para traz e erguida, com o otoscopio 
introduzir delicadamente o otocone no ouvido externo até enxergar a membrana 
timpânica do paciente, caso não haja obstrução pode-se dar continuidade nas 
avaliações audiológicas. 
 
 
 
 
15 
4.3 – ACUMETRIA 
4.3.1 – TESTE DE WEBER 
Durante o teste, o fonoaudiólogo ou profissional de saúde bate no diapasão e 
o coloca na região central da cabeça do paciente. Em seguida, o paciente é 
questionado se ele percebe o som igualmente em ambas as orelhas ou se ele 
é mais forte em uma delas. 
4.3.2 – TESTE DE RINNE 
Durante o teste, um diapasão é vibrado e colocado primeiro na mastoide (via 
óssea) e, em seguida, próximo ao trágus (via aérea). O paciente é solicitado a 
indicar onde percebe o som mais forte. 
5. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÁEREA 
- Em cabine acústica: 
- Paciente sentado dentro da cabine acústica; 
- Orientação ao paciente como irá proceder o exame, este deve levantar a 
mão ou apertar botão cada vez que escutar o apito, conforme a orelha que 
escutar; 
- Iniciar teste na melhor orelha; 
- Colocar fones TDH 39 (lado vermelho na orelha direirta e lado azul na orelha 
esquerda); 
- Método descendente-ascendente; 
- Iniciar em 50 dB e 1000Hz 
1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz, 6000Hz retestar 1000Hz e depois 
baixar para 500Hz e 250Hz 
** em caso acentuado testar 750Hz e 1500Hz 
50dB e baixando de 10 em 10, até 25 Db 
- até o paciente não escutar mais. 
Os resultados são registrados em um audiograma, que é um gráfico que 
representa a audição do paciente em relação às diferentes frequências sonoras. 
O audiograma mostra os limiares auditivos do paciente, ou seja, os níveis 
mínimos de som que ele consegue ouvir em diferentes frequências. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
6. AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR POR VIA ÓSSEA 
- Orientar o paciente; 
- Acomodar o vibrador ósseo na mastóide; 
- Selecionar o botão BONE R (mastóide direita) ou BONE L (mastóideesquerda); 
- Iniciar na frequência de 1000Hz; 
- Tom contínuo, método descendente-ascendente); 
- 1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz, 1000Hz, 500Hz 
- a cada acerto diminui 10dB 
- via óssea tem que ser melhor ou igual a via áerea. 
Os resultados são registrados em um audiograma específico para a condução 
óssea, que representa a audição do paciente em relação às diferentes 
frequências sonoras. Esse audiograma permite avaliar se há alguma perda 
auditiva por via óssea, identificar o tipo e grau da perda e distinguir entre perdas 
auditivas de condução (quando há uma obstrução na orelha média) e perdas 
auditivas sensorioneurais (quando há uma disfunção no ouvido interno ou no 
nervo auditivo). 
7. LOGOAUDIOMETRIA 
 
* LIMIAR DE RECONHECIMENTO DE FALA (LRF) 
- A partir da média dos limiares auditivos de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz; 
- Iniciar em 30DB ou 40dB; 
- A cada acerto diminui 5dB; 
- Apresentar palavras dissíbalas ou trissilabas; 
 
 
 
 
17 
- havendo erro volta 5dB e apresentar 4 palavras, paciente deve acertar 50%; 
- LRF deve ser compatível com a audiometria tonal limiar; 
- Valor igual ou até 10dB acima. 
* ÍNDICE PERCENTUAL DE RECONHECIMENTO DE FALA (PRF) 
- A partir da média dos limiares auditivos de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz; 
- Paciente deve repetir 25 monossílabos em cada orelha; 
- Intensidade fixa de 30dB a 40dB acima dos limiares de 500Hz, 1000Hz e 
2000Hz; 
- Cada acertro é pontuado 4%; 
- o paciente deve ter um índice de 100%; 
- Se for inferior 88%, apresentar 25 palavras dissílabas. 
 
8. LAUDO 
 
O laudo da audiometria tonal deve levar em consideração três aspectos 
principais: o tipo da perda auditiva, o grau da perda auditiva e a configuração 
audiométrica. Esses aspectos ajudam a descrever e classificar a perda auditiva 
de um indivíduo de acordo com os resultados da audiometria tonal, que é um 
exame utilizado para avaliar a audição. 
A classificação do tipo de perda auditiva leva em consideração a comparação 
dos limiares entre a via aérea e a via óssea de cada orelha e, portanto, é 
imprescindível realizar a pesquisa dos limiares tonais por via aérea e óssea. Sem 
a comparação desses dois limiares torna-se impossível a determinação do tipo 
de perda auditiva. Segue no quadro 2 a classificação do tipo de perda auditiva, 
de acordo com Silman e Silverman (1997). 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Para a classificação das perdas auditivas quanto ao grau, considerar a média de 
tons puros dos limiares de via aérea entre 500, 1.000 e 2.000 Hz 
 
 
 
8.MASCARAMENTO 
 
8.1 – MASCARAMENTO VIA ÁREA 
Para cada frequência da OT devemos diminuir o limiar de VA da Atenuação 
interaural (LVA OT – AI) de cada frequência. 
• O valor encontrado será o nível de intensidade (dBNI) e deve ser observado 
onde está chegando na ONT. 
• A par;r disso devemos observar se a VO da ONT está igual ou melhor que esse 
valor de dBNI. Caso esteja melhor, devemos mascarar. 
• Para mascarar precisamos encontrar o Nível de Sensação (dBNS), ou seja, a 
 
 
 
 
19 
diferença entre o valor encontrado para o (dBNI) até a VO da ONT. 
• Depois coloca-se esse valor de dBNS na fórmula para o mascaramento de VA. 
• Os limiares por VO nas frequências de 250 Hz, 6.000 Hz e 8.000 Hz não são 
pesquisados. 
• Contudo, para verificar a necessidade de mascaramento contralateral deve-se 
considerar a audição por VO nessas frequências, da seguinte forma: 
 
• Perdas auditivas condutivas: o limiar ósseo de 4.000 Hz deverá ser adotado 
para as frequências de 6.000 Hz e 8.000 Hz , e o limiar ósseo de 500 Hz para 
a frequência de 250 Hz. 
• Perdas auditivas sensorioneurais: deve-se considerar o limiar ósseo não 
pesquisado 10 dB melhor que o limiar aéreo. 
• A intensidade do ruído (nível de sensação do ruído) deverá ser, no mínimo, 
10 dB superior a sensação do tom puro na cóclea testada. 
• Como o ruído é apresentado por via aérea, devemos considerar: 
LVA (ONT) e a presença ou não de GAP aéreo/ósseo. 
• No audiômetro selecionar a tecla “masking” e ajustar a intensidade do 
mascaramento 
(valor ob;do com a fórmula). 
• Fazer a audiometria tonal de VA iniciando pela intensidade que encontramos 
como 
sendo o limiar do paciente. 
• Se o paciente não escutar, aumentamos 10dB de mascaramento e 10dB de 
tom puro 
até chegar ao limiar. 
8.2 – MASCARAMENTO VIA ÓSSEA 
• Quando os limiares de VA e VO da OT apresentarem um GAP aéreo- 
ósseo maior ou igual a 15 dB em determinada frequência. 
LVA (OT) e LVO (OT) = GAP > que 15 dB por frequência 
Obs.: GAP somente nas frequências de 500Hz a 4000Hz. 
• A sensação do ruído deve estar 10 dB superior a sensação do tom. 
• O ruído apresentado na ONT não poderá impedir que os mesmos valores de 
limiares ósseos sejam ob;dos na OT. 
 
 
 
 
20 
• O ruído apresentado na ONT não poderá ser percebido na OT. 
• Então o ruído que a;nge a cóclea não testada deverá ser no mínimo 5 dB 
menor que o 
limiar ósseo ob;do sem mascaramento na frequência em teste. 
• Como o mascaramento é apresentado por via aérea o valor de AI de cada 
frequência 
deverá ser considerado para a definição da intensidade do ruído a ser utilizada. 
• No audiômetro selecionar a tecla “masking” e ajustar a intensidade do 
mascaramento. 
• Fazer a audiometria tonal de VO, porém, com o fone e o vibrador ósseo, 
iniciando 
pela intensidade que encontramos como sendo o limiar do paciente. 
• Caso o paciente não escutar, aumenta-se 10dB de mascaramento e 10dB de 
tom 
puro até chegar ao limiar. 
 
9.SÍMBOLOS 
 
10.IMITANCIOMETRIA 
 
1. Selecione a oliva de acordo com o tamanho do MAE do paciente e encaixe na 
 
 
 
 
21 
ponta da sonda; 
2. Puxe delicadamente o pavilhão auricular do paciente para cima e para trás. 
Introduza a oliva, girando no 
senWdo horário, não precisa colocar força; 
3. Após gire o manômetro para introduzir uma pressão de +200 daPa (anotar 
esse valor na folha de 
imitanciometria da clínica); 
4. Ir reduzindo a pressão de 50 em 50 daPa e ao mesmo tempo observar as 
variações da agulha do 
balanceômetro; 
5. Quando a agulha do balanceômetro mover-se em senWdo contrário (bate e 
volta), é por que as pressões 
da OE e da OM foram igualadas, ou seja, a MT aWngiu seu ponto de máxima 
complacência (relaxamento); 
6. Neste ponto foi encontrado o pico do Empanograma e a pressão em que 
ocorreu o pico (anota-se estes 
valores: pico e pressão); 
 
 
7. Esta é a pressão da orelha média (OM); 
8. ConWnua-se reduzindo a pressão até -400 daPa ou até encontrar o valor inicial 
quando foi colocado 
+200daPa (anotar este valor para saber onde fechou a curva); 
 
 
 
 
 
22 
 
 
9. Após a obtenção da timpanometria, volta-se a agulha no balanceômetro, onde foi 
registrado a medida de máxima complacência (pico); 
10. Inicia-se a pesquisa dos reflexos Acústicos. 
TIPOS DE CURVAS 
• Curva Tipo A: orelha média normal ou otosclerose; 
• Curva Tipo B: orelhas com ausência de mobilidade da MT, pode ser por líquido na 
OM (otite média), pequenas perfurações da MT ou tuba audi%va obstruída 
• Curva Tipo C: orelhas com mau funcionamento da tuba audi%va; 
• Curva Tipo As ou Ar: orelhas com rigidez do sistema :mpano-ossicular (otosclerose 
ou 
timpanosclerose); 
• Curva Tipo Ad: orelhas com disjunção de cadeia ossicular ou membrana %mpânica 
muito flácida; 
 
 
 
 
23 
 
 
 
11. REFLEXOS ACÚSTICOS 
 
1. Após a obtenção da timpanometria, ajusta-se o manômetro à pressão da orelha 
média, ou 
seja, ao valor da pressão em que foi obtido o pico de máxima complacência; 
2. Seleciona-se o botão (Reflex Contra) para o registro contralateral e depois (Reflex 
Ipsi) para o 
registro ipsilateral.; 
3. Pesquisa-se os reflexos nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, 
aproximadamente 
iniciando na intensidade de 80 dBNA, por aproximadamente 2 a 3 segundos; 
4. Observa-se se houve algum deslocamento simultâneo da agulha no 
balanceômetro (em 
torno do zero);24 
5. A intensidade do estímulo pode ser aumentada de 5 em 5 dB, assim pesquisa-se 
o nível 
mínimo do reflexo acústico do músculo do estapédio; 
6. Senão houver a deflexão da agulha, na intensidade máxima do equipamento, 
deve-se 
considerar reflexo ausente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
12.AUTO AVALIAÇÃO 
 
Após, relatar o que aprendi e o que pude observar ao longo das aulas 
descritas nesse portifólio, me sinto capaz de escrever um texto que sintetiza o 
aprendizado que tive nessa componente curricular: 
Aprendi sobre está área de atuação da profissão de fonoaudiologia, a 
audiologia, ela me trouxe o conhecimento, ampliou minha compreensão sobre 
formação profissional do fonoaudiólogo e sobre a área de estudo das disfunções 
auditivas. Percebi que a graduação de Fonoaudiologia forma um profissional 
generalista, humanista e reflexivo, apto em atuar na sua formação de forma 
ampla. Durante este período pude compreender, analisar e sistematizar as 
teorias e vivenciar a prática, de maneira que seja possível prevenir, avaliar, 
diagnosticar e tratar os mais variados distúrbios audiológicos. Desenvolveu me a 
percepção de que este campo de atuação é mais um que posso vir no futuro a 
trabalhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
REFERÊNCIAS 
 
TUIUTI. Disponível em <https://www.tuiuti.edu.br/blog-tuiuti/audiologia-saiba-mais-sobre-
essa-area-da-fonoaudiologia> Acesso em 26/06/2023 
 
VIBRASOM. Disponível em <https://vibrasom.ind.br/tratamento-acustico/audiometro.php> 
 Acesso em 26/06/2023 
 
AERA. Disponível em<https://aeraparelhosauditivos.com.br/imitanciometria-tudo-o-que-voce-
precisa-saber-sobre-o-exame/>Acesso em 26/06/2023 
 
UFRGS.Disponível em <https://lume-re-
demonstracao.ufrgs.br/avaliacaoaudiologica/meato.html>Acesso em 26/06/2023

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