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Análise crítica do filme Lincoln, Steven Spielgerg Nome: Talita Costa Soares O filme Lincoln retrata parte do que foi vivido por Abraham Lincoln, Presidente dos Estados Unidos, na ocasião da Guerra Civil e a aprovação da 13º emenda à Constituição Americana que traria à abolição da escravatura. Abraham Lincoln, estava sofrendo pressão do congresso. Na qual, ele precisaria dispor em encerrar a Guerra de vez, para que, se evitasse mais mortes ou então, estende-la até que a Câmara pudesse aprovar a abolição da escravatura. Independentemente da discórdia entres os democratas e os republicanos, na questão em pauta sobre a abolição da escravatura, entre outras, todos mostravam muita admiração e respeito por Lincoln. Os soldados citavam que, o lema do Abraham Lincoln seria “Governo do povo, pelo povo e para o povo”. Nota-se que, um dos motivos de tal Guerra Civil, era que o Sul dependia dos negros em sua economia agrária e, pretendia que a escravidão continuasse. E tinha o Norte lutando pelo fim da escravidão negra. Naquela época, o líder da nação que pretendia aprovar a emenda antes do fim de seu primeiro mandato, buscava-se obter o maior número de votos para viabilizar a aprovação o que era um grande desafio, pois em um cenário de homens brancos com suas peculiaridades de interesses acima do bem e do mal, e em um contexto onde o racismo estava fortemente presente na sociedade não era interessante ou vantajoso para grande parte da população e representantes libertar a população negra de seus abusos. A análise do trabalho se concentra em uma mudança estratégica no discurso do deputado federal Thaddeus Stevens, visando convencer a oposição a ganhar votos a favor da emenda. Antes de discursar, o deputado Thaddeus Stevens apareceu no filme Lincoln. Buscando justificar sua posição, o americano argumentou que pertencia à assembleia americana. A qual, se opôs a dizer que era a favor da igualdade perante a lei entres negros e brancos, nesta discussão sobre a 13º emenda, que visava a abolição da escravidão. O mesmo era muito mais radical do que isto, o mesmo defendia não somente a igualdade formal, mas também a material, quer dizer, os negros deveriam também ter o direito a tudo a que os brancos obtinham direito. Para que os negros pudessem votar, Stevens era a favor da distribuição de terras. O livro de Manuel Atienza explica, sobe o pensamento de Perelman, que o auditório ao qual se pretende persuadir é fundamental. Logo, no discurso proferido por Stevens no filme, é fator primordial para a conquista da liberdade dos homens negros. Perelman divide o argumento em três elementos. O discurso, o orador e o auditório. Ele dispõe que, o discurso ou a argumentação não deveriam ser encadeados, apenas para a lógica onde um argumento leva a outro, e tudo de forma racionalista, de tal forma que a cadeia proposicional não pode ser mais confiável do que o argumento mais fraco, segundo Descartes. Para ele, isso deve ser feito como uma série de inferências em que a tese não se desfaça como uma série de argumentos se os argumentos forem quebrados. Sempre interagindo. Enquanto o pensamento em cadeia leva a um único argumento que é a verdade "absoluta" mais racional e mais racional, o pensamento em cadeia tece argumentos que estabelecem uma base sólida para o orador. No primeiro caso, se o argumento for contestado, todo o argumento corre o risco de ser invalidado pelo contra-argumento. O segundo caso é uma teia de raciocínio, então é menos frágil porque mesmo depois de alguns pontos serem refutados, ainda há alguns pontos que sustentam a tese. A quem se dirige a discussão, Perelman a divide em duas partes. Auditório Privado e Auditório Universal. Isso pode ser entendido como um ideal no sentido de ser composto por todos os seres racionais, mas assim como os alto-falantes mudos do têm uma audiência universal, os diferentes alto-falantes do formam diferentes audiências universais. No entanto, vamos nos concentrar na diferença entre persuasão e convencer. Um argumento persuasivo não exige necessariamente que todos os participantes sejam racionais, por isso só é válido em audiências privadas. Voltando ao discurso do deputado Stevens, primeiro é preciso entender o público ao qual ele se dirigia. No filme, como mencionado acima, a pauta em questão é da Décima 13º emenda, que trata da abolição da escravatura, e o auditório foi montado pelo Congresso dos Estados Unidos em e é composto inteiramente por homens brancos e latifundiários. Alguns deles apoiaram a abolição, como os membros mais radicais do Partido Republicano, enquanto outros eram mais conservadores com laços industriais. Não se importava muito, mas a guerra e queria o fim dos democratas que se opunham à abolição. Sabendo que o propósito do discurso era a abolição da escravatura, Perelman afirmou em que para tal audiência, se Stevens declarasse todos os seus desejos em seu discurso, ele certamente diria que você não persuadiria seu público a votar pela revogação para o radicalismo. Exatamente o que Lincoln disse. Antes da votação, o Presidente teve uma conversa muito importante com Thaddeus para abordar esta agenda. Lincoln, que também era a favor da abolição, discordou das outras políticas de Stevens. Além disso, ele reconhece os interesses do Congresso, e para que o aprove a 13ª Emenda à Constituição, é necessário que Stevens seja mais conservador em seu discurso de para apoiar a proposta de Emenda Constitucional. Eu sabia que tinha de tornar-se Tal modelagem de linguagem se encaixa perfeitamente com a tese de audiência de Perelman. Sabendo-se que era composta por. Brancos ricos e, latifundiários, as chances desses homens passarem a pauta de perder os privilégios eram praticamente nulas. Embora não incorpore suas aspirações, Stevens faz um discurso exigindo apenas igualdade perante a lei para os negros alcançarem uma meta que já é um grande passo na luta contra a escravidão. E isso foi essencial para a aprovação da 13ª Emenda. Porque conseguimos um pedaço da audiência, neste caso o Congresso dos Estados Unidos. Se ouvissem o discurso mais radical, votariam contra a Emenda. Finalmente acabou com a escravidão nos Estados Unidos. Então o significado dos três pontos de Perelman é claro. Oradores que proferiram discursos mais conservadores, embora radicais, ganharam maior apelo para determinados públicos. Em segundo lugar, o discurso foi adaptado e construído em uma teia de argumentos que criou 'credibilidade' e persuasão por meio de sua exposição. Por fim, o auditório, como já mencionado, tinha um caráter único. Portanto, os palestrantes precisavam conhecer perfeitamente esse público para obter o máximo apelo.
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