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RESUMO 2 suporte básico e avançado de vida

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RESUMO 2° PROVA / 6° SEMESTRE 
 
- SUPORTE BÁSICO E SUPORTE AVANÇADO 
DE VIDA – 
- Breve retomada da fisiologia: 
 
 
 Parada Cardiorrespiratória (PCR) 
- A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma das 
emergências cardiovasculares de grande 
prevalência e de morbimortalidade elevada; 
- O protocolo no atendimento de uma PCR segue 
uma sequência de condutas que melhoram as 
taxas de reversibilidade no processo inicial que 
desencadeou o evento; 
 
 Fatores que trouxeram melhorias 
nos resultados e contribuíram para 
o prognóstico dos pacientes: 
- Reconhecimento precoce das causas 
desencadeantes; 
- Orientação de intervenção para cada cenário 
clínico; 
- Ênfase nos cuidados após o retorno à 
circulação espontânea. 
 
 Cadeia da sobrevivência: 
- PCR intra-hospitalar (PCRIH): 
 
 
- PCR extra-hospitalar (PCREH): 
 
 
 
- O sexto elo: RECUPERAÇÃO, tem a finalidade 
de pontuar a necessidade de cuidado intensivo e 
monitoramento constante dos parâmetros 
ventilatórios, circulatórios e neurológicos nos pós-
PCR. 
- O processo de recuperação pós-PCR continua 
por muito tempo após a hospitalização e o 
atendimento inicial, necessita de avaliação de 
reabilitação multimodal e tratamento para 
prejuízos físicos, cognitivos e psicossociais 
(ansiedade, depressão, transtorno pós-
traumático). 
 
 Cuidados pós-PCR e 
Neuroprognóstico: 
- Os cuidados pós-PCR são importantes pois o 
paciente está mais sujeito a ter um novo evento 
nos próximos minutos do retorno da circulação 
espontânea. 
 
 Cuidados com parâmetros 
ventilatórios e parâmetros 
hemodinâmicos: 
- Garantir o posicionamento do tubo orotraqueal; 
- Garantir que não haja hipóxia ou hiperóxia 
(saturação periférica de oxigênio 92 a 98%); 
- Tratamento da hipotensão; 
- Avaliação do neuroprognóstico. 
 
 Identificação das alterações clínicas 
dos pacientes: 
- A equipe de enfermagem, muitas vezes, é a 
primeira a identificar as alterações clínicas; 
- Essas modificações podem ser detectadas 
facilmente pela monitoração dos sinais vitais 
(SSVV), observação das expressões faciais e do 
comportamento neuroemocional dos pacientes. 
- A identificação das alterações dos valores que 
desviam do normal é acompanhada por um 
crescente risco de eventos clínicos adversos, 
dentre eles a parada cardiorrespiratória (PCR). 
- Estudos demonstram relação entre 
anormalidades em medidas rotineiras dos SSVV 
e desfechos ruins (morte e PCR intra-hosp.). 
- Pacientes com três SSVV anormais tiveram 
mortalidade 20% maior que aqueles sem 
alterações. 
 
 
 
 
 Tipos de PCR 
 
 Principais causas: 
- (O que investigar primeiramente? 5 H’s e 5 T’s). 
(5 H’s) 
- Hipóxia 
- Hipo/hipercalemia 
- Hipotermia 
- Hipovolemia 
- Hidrogênio 
(5 T’s): 
- Toxinas; 
- Tromboembolismo Pulmonar; 
- Tromboembolismo Cardíaco; 
- Tamponamento Cardíaco; 
- Tensão Torácica. 
 
 Intervenção 
- Exige ações imediatas para evitar a progressão 
das lesões hipóxico-esquêmicas; danos 
neurológicos irreversíveis. 
 
 Reanimação Cardiorrespiratória 
(RCP) 
- É o conjunto de manobras realizadas em uma 
pessoa em PCR que visam o retorno à circulação 
espontânea com mínimo de dano neurológico; 
- Essas manobras devem ser baseadas nas 
diretrizes mundiais sobre ressuscitação 
cardiopulmonar, visando um atendimento 
organizado e eficaz. 
 
 Suporte Básico de Vida 
Avaliação primária: 
- Avaliar a responsividade e expansão torácica; 
- Se não responsivo e sem movimentos = 
verificar pulso central - carotídeo 
- Se ausente, iniciar manobras de ressuscitação 
cardiorrespiratória. 
 
 Pontos importantes!!! 
- LEIGOS: Não é necessária a etapa de 
reconhecimento da parada! O socorrista leigo 
deve iniciar as compressões caso o sujeito esteja 
não responsivo, sem respiração aparente ou em 
gaspings. 
- PROFISSIONAIS: O diagnóstico deve ficar 
restrito à 10 segundos, por tentativa de sentir o 
pulso. 
 
 
C - compressões (forte e rápido no centro do 
tórax da vítima); 
A - via aérea (incline a cabeça e eleve o queixo 
da vítima); 
B - boa ventilação (faça ventilações de resgate). 
 
 “C” – Circulação 
- Estimulada a partir 
das compressões 
torácicas; 
- Realizadas 2 cm 
acima do apêndice 
xifoide; 
- Uma mão apoiada 
sobre a outra; 
- Braços estendidos e 
alinhados com o 
corpo; 
- Utilizar o peso do 
corpo para comprimir. 
 
 Compressões de alta qualidade: 
- Comprimir o tórax com frequência e 
profundidade adequadas; 
- Permitir o retorno total do tórax após cada 
compressão; 
- Minimizar interrupções nas compressões e 
evitar ventilação excessiva; 
- Não ficar mais que 10 segundos sem aplicar 
novamente as compressões; 
- Velocidade recomendada para as compressões 
torácicas é de 100 a 120/min. 
- Profundidade das compressões torácicas em 
adultos é de 5cm a 6cm. 
 
 “A” – Vias aéreas 
- Manter as vias aéreas 
permeáveis para a 
passagem do ar; 
- Uma pessoa 
irresponsiva (sem 
resposta) perde o tônus 
muscular, a base da 
língua relaxa e obstrui 
as vias aéreas. 
- Não fazer varredura 
digital! 
 
 
 “B” – Breathing (ventilação) 
- Ventilação com pressão 
positiva – dispositivo Bolsa-
máscara-válvula (ambu); 
- O volume de cada 
ventilação de resgate deve 
ser suficiente para produzir 
uma elevação torácica 
visível; 
- Mãos em “C” na máscara. 
 
 “D” – Desfibrilação 
- Descarga elétrica realizada na PCR – objetiva 
reorganizar o ritmo cardíaco normal, ou seja, o 
sistema condutor. 
- Atenção aos ritmos chocáveis!!! 
 
 Pontos importantes sobre a 
desfibrilação: 
- Cada minuto de atraso na desfibrilação reduz a 
chance de recuperação em cerca de 10%; 
- Mesmo quando um desfibrilador está disponível 
é indicado o início das compressões até que as 
pás sejam posicionadas; 
- Utilizar gel condutor em quantidade suficiente 
para evitar queimaduras; 
- No momento da descarga atentar para que 
todos os integrantes da equipe estejam afastados 
do paciente, após reiniciar manobras. 
- É importante estabelecer uma rotina diária de 
teste do aparelho. 
 
 Suporte Avançado de Vida 
- Em ambiente intra-hospitalar. 
- Importância da definição dos papéis; 
- Cada membro deve ter muito claro qual o seu 
papel diante de um cenário de parada na 
unidade. 
 
 Principais pontos: 
- Treinamento permite a observação simultânea 
de etapas – verificar respiração e pulso ao 
mesmo tempo – reduzir o tempo para o início da 
RCP; 
- Equipes integradas podem utilizar abordagem 
coreografada – um aciona o suporte avançado, 
outro inicia as compressões, outro providencia o 
suporte ventilatório, outro prepara o desfibrilador, 
etc... 
 
 
 
 RCP de alta qualidade: 
- Sugestão de Gestão da Equipe: 
- Quem identifica PCR chama socorro e inicia as 
compressões: 
- MÉDICO: fica responsável pela via aérea e 
controla o tempo de troca dos socorristas da 
compressão cardíaca e verificação do pulso (a 
cada 2 min.) e pelo tempo da PCR; 
- ENFERMEIRO: organização do processo + 
auxílio na intubação + compressões cardíacas; 
- TÉCNICO 1: acesso venoso + medicações e 
controle do tempo das doses; 
- TÉCNICO 2: revezamento nas compressões. 
 
 RECAPITULANDO... 
- FREQUÊNCIA DE COMPRESSÕES: 100 A 120 
POR MINUTO; 
- SE A FREQUÊNCIA FOR MAIOR QUE 120, A 
PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES 
DIMINUI! 
- PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES NO 
ADULTO: 5cm. 
- PERMITIR RETORNO TOTAL DO TÓRAX 
APÓS CADA COMPRESSÃO – NÃO APOIAR-
SE NO TÓRAX DO PACIENTE! 
- MINIMIZAR AS INTERRUPÇÕES DAS 
COMPRESSÕES. 
- SE O PACIENTE ESTIVER SEM VIA AÉREA 
AVANÇADA, 30 COMPRESSÕES POR 02 
VENTILAÇÕES COM DISPOSITIVO BOLSA-
MÁSCARA-VÁLVULA (AMBU). 
- SE O PACIENTE ESTIVER COM VIA AÉREA 
AVANÇADA, GARANTIR 01 VENTILAÇÃO A 
CADA 06 SEGUNDOS SEM PAUSA NAS 
COMPRESSÕES. 
 
 Acesso Venoso: 
- Puncionar acesso venoso calibroso e atentar 
para sua permeabilidade;- Conectar ao acesso solução salina a 0,9%; 
- Atentar para push 20ml de SF 0,9% após a 
infusão das drogas e elevação do membro 
puncionado; 
 
 Via aérea avançada: 
- A interrupção das compressões torácicas por 
motivo da intubação orotraqueal de até 10 
segundos. 
- Sem a intubação inicial foi sem sucesso, uma 
segunda tentativa pode ser aceitável ou optar por 
máscara laríngea. 
 
 
 Medicações: 
- EPINEFRINA (adrenalina) – vasoconstrição 
sistêmica, melhora do fluxo coronário – 1mg EV a 
cada 3 a 5 minutos. 
- AMIODARONA – antiarrítmico, age na fibra 
cardíaca – primeira dose: 300mg EV em bolus; 
segunda dose: 150mg EV em bolus. 
- ATROPINA – utilizada nas bradicardias – 1mg 
EV. 
- BICARBONATO DE SÓDIO: utilizado para 
acidose metabólica e hipercalcemia. 
- NORADRENALINA – vasoconstritor utilizado no 
pós-parada. 
- DOPAMINA – aumento do débito cardíaco – 
utilizado no pós-parada. 
- DOBUTAMINA – melhora a contração cardíaca 
e provoca vasoconstrição arterial sistêmica – 
utilizado no pós-parada. 
 
 Cuidados pós-PCR: 
- Pontos importantes: 
- Atentar para a recorrência, buscar causas 
base!! 
- Repercussão neurológica, estado 
hemodinâmico e de PA. 
- Suporte ventilatório. 
- Monitoração de ritmo cardíaco. 
- Modulação de temperatura entre 32°C a 36°C 
por 12 a 24 horas – controle da febre. 
- A identificação e correção da hipotensão são 
recomendadas no período imediatamente após a 
PCR. 
 
 QUANDO INTERROMPER UMA 
RCP? 
- É uma decisão difícil pois define o prognóstico 
do paciente; 
- Porém, a AHA (2020) indica a suspensão nos 
pacientes refratários de 20 a 30 minutos de 
RCP. 
 
 Carro de Emergência: 
- Sempre que utilizado, o carro deverá ser 
revisado e imediatamente reposto todo o material 
gasto. 
- Após a utilização do carro de emergência, deve-
se: 
 Contar os fármacos utilizados e registar; 
 Repor o material utilizado; 
 Providenciar a lavagem e desinfecção 
imediata da(s) lâmina(s) do laringoscópio; 
 Limpar as pás do desfibrilador quando 
este for utilizado; 
 Colocar o desfibrilador em carga (conectar 
a corrente); 
 
 Gestão – RCP de qualidade: 
- Uma RCP bem-sucedida depende de uma 
sequência de procedimentos que pode ser 
sistematizada no conceito de corrente de 
sobrevivência; 
- Está é composta por elos que não podem ser 
considerados isoladamente, pois nenhuma das 
ações sozinha pode reverter uma PCR; 
- Educação Permanente, pois, as habilidades 
adquiridas após um treinamento em RCP podem 
ser perdidas em tempo muito curto (3 a 6 meses), 
caso não utilizadas ou praticadas. 
- Registro e Uniformidade das ações. 
- Investir em ações de Educação em Saúde. 
- 2020 (Novo): Debriefings e encaminhamento 
para acompanhamento de suporte emocional a 
socorristas leigos e trabalhadores da saúde do 
hospital depois de um evento de PCR pode ser 
benéfico. 
 
- Em cada minuto de demora da RCP, as 
chances de sobrevida caem 10%.

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