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Músculos esqueléticos

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Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
1 
 
 
FORMA, CARACTERÍSTICAS E 
DENOMINAÇÃO DOS MÚSCULOS 
Todos os músculos esqueléticos, em geral 
chamados apenas de “músculos”, têm porções 
carnosas, avermelhadas e contráteis (uma ou 
mais cabeças ou ventres) formadas por 
músculo esquelético estriado. Alguns músculos 
são carnosos em toda a sua extensão, mas a 
maioria também tem porções brancas não 
contráteis (tendões), compostas 
principalmente de feixes colágenos 
organizados, que garantem um meio de 
inserção. 
 
 
Sistema Muscular 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
2 
 
 
 Ao se referir ao comprimento de um 
músculo, são incluídos o ventre e os tendões. 
Em outras palavras, o comprimento de um 
músculo é a distância entre suas inserções. A 
maioria dos músculos esqueléticos está fixada 
direta ou indiretamente aos ossos, cartilagens, 
ligamentos ou fáscias ou a alguma associação 
dessas estruturas. Alguns músculos estão 
fixados a órgãos (p. ex., o bulbo do olho), pele 
(como os músculos da face) e túnicas mucosas 
(músculos intrínsecos da língua). Os músculos 
são órgãos de locomoção (movimento), mas 
também proporcionam sustentação estática, 
dão forma ao corpo e fornecem calor. 
 A arquitetura e o formato dos músculos 
variam. Os tendões de alguns músculos formam 
lâminas planas, ou aponeuroses, que fixam o 
músculo ao esqueleto (geralmente uma crista 
ou uma série de processos espinhosos) e/ou à 
fáscia muscular (como o músculo latíssimo do 
dorso) ou à aponeurose de outro músculo 
(como os músculos oblíquos da parede 
anterolateral do abdome). A maioria dos 
músculos é denominada de acordo com sua 
função ou com os ossos aos quais estão fixados. 
O músculo abdutor do dedo mínimo, por 
exemplo, abduz o dedo mínimo. O músculo 
esternocleidomastóideo se insere 
inferiormente no esterno e na clavícula e 
superiormente no processo mastoide do osso 
temporal do crânio. Outros músculos são 
designados de acordo com sua posição (medial, 
lateral, anterior, posterior) ou comprimento 
(curto; longo). Os músculos podem ser 
descritos ou classificados de acordo com seu 
formato, que também pode dar nome ao 
músculo: 
•Os músculos planos têm fibras paralelas, 
frequentemente com uma aponeurose – por 
exemplo, M. oblíquo externo do abdome 
(músculo plano largo). O M. sartório é um 
músculo plano estreito com fibras paralelas 
•Os músculos peniformes são semelhantes a 
penas na organização de seus fascículos, e 
podem ser semipeniformes, peniformes ou 
multipeniformes – por exem-plo, M. extensor 
longo dos dedos (semipeniforme), M. reto 
femoral (peniforme) e M. deltoide 
(multipeniforme) 
•Os músculos fusiformes têm formato de fuso 
com um ou mais ventres redondos e espessos, 
de extremidades afiladas – por exemplo, M. 
bíceps braquial 
•Os músculos triangulares (convergentes) 
originam-se em uma área larga e convergem 
para formar um único tendão – por exemplo, 
M. peitoral maior 
•Os músculos quadrados têm quatro lados 
iguais – por exemplo, M. reto do abdome entre 
suas interseções tendíneas 
•Os músculos circulares ou esfincterianos 
circundam uma abertura ou orifício do corpo, 
fechando-os quando se contraem – por 
exemplo, M. orbicular dos olhos (fecha as 
pálpebras) 
•Os músculos que têm múltiplas cabeças ou 
múltiplos ventres têm mais de uma cabeça de 
inserção ou mais de um ventre contrátil, 
respectivamente. Os músculos bíceps têm duas 
cabeças de inserção (p. ex., M. bíceps braquial), 
os músculos tríceps têm três cabeças de 
inserção (p. ex., M. tríceps braquial) e os Mm. 
digástrico e gastrocnêmio têm dois ventres (no 
primeiro, a organização é em série; no 
segundo, em paralelo). 
 
 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
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Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
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Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
5 
 
 
CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS 
 Os músculos esqueléticos atuam por 
meio da contração; eles puxam e nunca 
empurram. No entanto, alguns fenômenos 
– como o “estalido nas orelhas” para 
igualar a pressão e a bomba 
musculovenosa (ver Figura 1.26) – tiram 
vantagem da expansão dos ventres 
musculares durante a contração. Quando 
um músculo contrai e encurta, uma de 
suas inserções geralmente permanece 
fixa, enquanto a outra inserção (mais 
móvel) é puxada em direção a ele, muitas 
vezes resultando em movimento. As 
fixações dos músculos costumam ser 
descritas como origem e inserção; a 
origem geralmente é a extremidade 
proximal do músculo, que permanece fixa 
durante a contração muscular, e a 
inserção geralmente é a extremidade 
distal do músculo, que é móvel. No 
entanto, isso nem sempre ocorre. Alguns 
músculos conseguem agir nas duas 
direções em circunstâncias diferentes. Por 
exemplo, no exercício de flexão de braços 
no solo, a extremidade distal do membro 
superior (a mão) está fixa (no solo) e a 
extremidade proximal do membro e o 
tronco (do corpo) estão se 
movimentando. Portanto, este livro 
geralmente usa os termos proximal e 
distal ou medial e lateral ao descrever a 
maioria das fixações musculares. Observe 
que se forem conhecidas as fixações de 
um músculo, geralmente é possível 
deduzir (em vez de memorizar) sua ação. 
Ao estudar as fixações musculares, 
execute a ação; é mais fácil aprender o 
que você experimentou. 
 Contração reflexa: Embora os músculos 
esqueléticos também sejam denominados 
músculos voluntários, alguns aspectos da sua 
atividade são automáticos (reflexos) e, 
portanto, não são controlados pela vontade. Os 
exemplos são os movimentos respiratórios do 
diafragma, controlados na maioria das vezes 
por reflexos estimulados pelos níveis 
sanguíneos de oxigênio e dióxido de carbono 
(embora possa haver controle voluntário dentro 
de limites), e o reflexo miotático, que resulta 
em movimento após alongamento muscular 
produzido pela percussão de um tendão com 
um martelo de reflexo. 
 Contração tônica: Mesmo quando estão 
“relaxados” os músculos de um indivíduo 
consciente estão quase sempre levemente 
contraídos. Essa leve contração, denominada 
contração tônica ou tônus muscular, não produz 
movimento nem resistência ativa (como o faz a 
contração fásica), mas confere ao músculo certa 
firmeza, ajudando na estabilidade das 
articulações e na manutenção da postura, 
enquanto mantém o músculo pronto para 
responder a estímulos apropriados. Geralmente 
o tônus muscular só está ausente quando a 
pessoa está inconsciente (como durante o sono 
profundo ou sob anestesia geral) ou após uma 
lesão nervosa que acarrete paralisia. 
 Contração fásica: Existem dois tipos principais 
de contrações musculares fásicas (ativas): (1) 
contrações isotônicas, nas quais o músculo 
muda de comprimento em relação à produção 
de movimento, e (2) contrações isométricas, 
nas quais o comprimento do músculo 
permanece igual – não há movimento, mas a 
força (tensão muscular) aumenta acima dos 
níveis tônicos para resistir à gravidade ou a 
outra força antagônica (Figura 1.20). O segundo 
tipo de contração é importante para manter a 
postura vertical e quando os músculos atuam 
como fixadores ou sustentadores, conforme 
descrição adiante. 
 Existem dois tipos de contrações isotônicas. 
O tipo no qual pensamos com maior frequência 
é a contração concêntrica, na qual o movimento 
decorre do encurtamento muscular – por 
exemplo, ao levantar uma xícara, empurrar uma 
porta ou dar um soco. Normalmente, é a 
capacidade de aplicar força excepcional por 
meio da contração concêntrica que distingue 
um atleta de um amador. O outro tipo de 
contração isotônica é a contração excêntrica, na 
qual um músculo se alonga ao contrair – isto é, 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
6 
 
sofre relaxamento controlado e gradual 
enquanto exerce força (reduzida) contínua, 
como ao desenrolar uma corda. Embora não 
sejam tão conhecidas, as contraçõesexcêntricas 
são tão importantes quanto as contrações 
concêntricas para os movimentos coordenados 
e funcionais como caminhar, correr e depositar 
objetos no chão ou sentar-se. 
 Muitas vezes, quando o principal músculo 
associado a determinado movimento (o 
agonista) está sofrendo uma contração 
concêntrica, seu antagonista está sofrendo 
uma contração excêntrica coordenada. Ao 
caminhar, há contração concêntrica para 
levar o centro de gravidade para a frente e 
depois, quando este passa na frente do 
membro, há contração excêntrica para 
evitar que a pessoa cambaleie durante a 
transferência de peso para a outra perna. 
As contrações excêntricas exigem menos 
energia metabólica com a mesma carga, 
mas, com uma contração máxima, são 
capazes de gerar níveis de tensão muito 
maiores do que as contrações concêntricas 
– até 50% maiores (Marieb, 2016). 
 Enquanto a unidade estrutural de um 
músculo é a fibra de músculo estriado 
esquelético, a unidade funcional de um 
músculo é a unidade motora, formada por 
um neurônio motor e pelas fibras 
musculares que ele controla. Quando um 
neurônio motor na medula espinal é 
estimulado, inicia um impulso que causa a 
contração simultânea de todas as fibras 
musculares supridas por aquela unidade 
motora. O número de fibras musculares em 
uma unidade motora varia de uma a várias 
centenas. O número de fibras varia de 
acordo com o tamanho e a função do 
músculo. As grandes unidades motoras, nas 
quais um neurônio supre várias centenas de 
fibras musculares, estão nos grandes 
músculos do tronco e da coxa. Nos 
pequenos músculos dos olhos e das mãos, 
onde são necessários movimentos de 
precisão, as unidades motoras incluem 
apenas algumas fibras musculares. O 
movimento (contração fásica) resulta da 
ativação de um número crescente de 
unidades motoras, acima do nível 
necessário para manter o tônus. 
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS 
 Os músculos têm funções específicas de 
movimento e posicionamento do corpo: 
 Um músculo agonista é o principal 
músculo responsável pela produção 
de um movimento específico do 
corpo. Ele se contrai 
concentricamente para produzir o 
movimento desejado, fazendo a 
maior parte do trabalho (gastando a 
maior parte da energia) necessário. 
Na maioria dos movimentos, há 
apenas um músculo agonista, mas 
alguns movimentos empregam dois 
agonistas em igual medida 
 Um músculo fixador estabiliza as 
partes proximais de um membro 
mediante contração isométrica, 
enquanto há movimento nas partes 
distais 
 Um músculo sinergista 
complementa a ação de um 
agonista. Pode ser um auxiliar 
direto de um músculo agonista, 
atuando como componente mais 
fraco ou mecanicamente menos 
favorável do mesmo movimento, ou 
pode ser um auxiliar indireto, 
servindo como fixador de uma 
articulação interposta quando um 
agonista passa sobre mais de uma 
articulação, por exemplo. Não é 
incomum que haja vários sinergistas 
auxiliando um agonista em 
determinado movimento 
 Um músculo antagonista é aquele 
que se opõe à ação de outro. Um 
músculo antagonista primário se 
opõe diretamente ao agonista, mas 
os sinergistas também podem ser 
opostos por antagonistas 
secundários. Quando há contração 
concêntrica dos agonistas ativos 
para produzir um movimento, há 
contração excêntrica dos 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
7 
 
antagonistas, que relaxam 
progressivamente, de forma 
coordenada, para produzir um 
movimento suave. 
 O mesmo músculo pode agir como 
agonista, antagonista, sinergista ou fixador 
em situações diferentes. Observe também 
que o verdadeiro agonista em determinada 
posição pode ser a gravidade. Nesses casos, 
existe uma situação paradoxal na qual o 
agonista, geralmente descrito como 
responsável pelo movimento, é inativo 
(passivo), enquanto o relaxamento 
controlado (contração excêntrica) do(s) 
antagonista(s) antigravitacional(is) é o 
componente ativo (que requer energia) do 
movimento. Um exemplo é o abaixamento 
(adução) dos membros superiores da 
posição abduzida (estendida lateralmente a 
90° com o tronco) na posição de pé (Figura 
1.20C). O agonista (adutor) é a gravidade; 
os músculos descritos como agonistas para 
esse movimento (peitoral maior e latíssimo 
do dorso) são inativos ou passivos; e o 
músculo ativamente inervado (cuja 
contração é excêntrica) é o deltoide (um 
abdutor, habitualmente descrito como 
antagonista nesse movimento). 
 Um músculo cuja tração seja exercida ao 
longo de uma linha paralela ao eixo dos 
ossos em que está fixado está em 
desvantagem para produzir movimento. Em 
vez disso, mantém contato entre as 
superfícies articulares da articulação que 
cruza (i. e., resiste às forças de 
deslocamento); esse tipo de músculo é um 
fixador. Por exemplo, quando os braços 
estão ao lado do corpo, o deltoide atua 
como músculo fixador. Quanto mais oblíqua 
está orientada a linha de tração de um 
músculo em relação ao osso que 
movimenta (i. e., quanto menos paralela é a 
linha de tração em relação ao eixo 
longitudinal do osso, por exemplo, o M. 
bíceps braquial durante a flexão do 
cotovelo), maior é a sua capacidade de 
movimento rápido e efetivo; esse tipo de 
músculo é um músculo de impulsão. O M. 
deltoide torna-se cada vez mais efetivo 
como músculo de impulsão depois que 
outros músculos iniciam a abdução do 
braço. 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS 
MÚSCULOS 
 A variação na inervação dos músculos é rara; 
há uma relação quase constante. No membro, 
os músculos com ações semelhantes geralmente 
estão contidos em um compartimento fascial 
comum e são supridos pelos mesmos nervos ; 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
8 
 
portanto, você deve aprender a inervação dos 
músculos dos membros em termos dos grupos 
funcionais, memorizando somente as exceções. 
Os nervos que suprem os músculos esqueléticos 
(nervos motores) geralmente entram na porção 
carnosa do músculo (ao contrário do tendão), 
quase sempre a partir da face profunda (assim, 
são protegidos pelos músculos que suprem). As 
poucas exceções serão apontadas adiante no 
texto. Quando um nervo perfura um músculo, 
atravessando sua porção carnosa ou entre duas 
cabeças de fixação, geralmente supre aquele 
músculo. As exceções são os ramos sensitivos 
que inervam a pele do dorso depois de 
penetrarem os músculos superficiais do dorso. 
 A irrigação sanguínea dos músculos não é tão 
constante quanto a inervação, e geralmente é 
múltipla. As artérias geralmente irrigam as 
estruturas com as quais entram em contato. 
Assim, você deve aprender o trajeto das artérias 
e deduzir que um músculo é irrigado por todas 
as artérias adjacentes. 
ANATOMIA MICROSCÓPIA DAS FIBRAS 
MUSCULARES 
 O tecido muscular consiste em células 
contráteis especializadas, ou fibras 
musculares, sendo agrupadas e dispostas 
de forma altamente organizada. Cada fibra 
de músculo esquelético apresenta dois 
tipos de estruturas filiformes muito 
delgadas, chamadas miofilamentos grossos 
(miosina) e finos (actina). 
COMPONENTES ANATOMICOS DO 
TECIDO CONJUNTIVO 
 Fáscia Superficial separa os 
músculos da pele. 
 Fáscia Muscular é uma lâmina ou 
faixa larga de tecido conjuntivo 
fibroso, que, abaixo da pele, 
circunda os músculos e outros 
órgãos do corpo. 
 Epimísio é a camada mais externa 
de tecido conjuntivo, circunda todo 
o músculo. 
 Perimísio circunda grupos de 10 a 
100 ou mais fibras musculares 
individuais, separando-as em feixes 
chamados fascículos. Os fascículos 
podem ser vistos a olho nu. 
 Endomísio é um fino revestimento 
de tecido conjuntivo que penetra 
no interior de cada fascículo e 
separa as fibras musculares 
individuais de seus vizinhos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS MUSCULOS 
A) Quanto a situação: 
 Superficiais ou Cutâneos: Estão 
logo abaixo da pele e apresentam 
no mínimo uma de suas inserções 
na camada profunda da derme.Estão localizados na cabeça (crânio 
e face), pescoço e na mão (região 
hipotenar). Exemplo: Platisma 
 Profundos ou Subaponeuróticos: 
São músculos que não 
apresentam inserções na camada 
profunda da derme, e na maioria 
das vezes, se inserem em ossos. 
Estão localizados abaixo da fáscia 
superficial. Exemplo: Pronador 
quadrado. 
B) Quanto à forma: 
 Longos: São encontrados 
especialmente nos membros. Os 
mais superficiais são os mais 
longos, podendo passar duas ou 
mais articulações. Exemplo: 
Bíceps braquial. 
 Curtos: Encontram-se nas 
articulações cujos movimentos 
tem pouca amplitude, o que não 
exclui força nem especialização. 
Exemplo: Músculos da mão. 
 Largos: Caracterizam-se por 
serem laminares. São encontrados 
nas paredes das grandes 
cavidades (tórax e abdome). 
Exemplo: Diafragma. 
C) Quanto à disposição da fibra: 
 Reto: Paralelo à linha média. Ex: 
Reto abdominal. 
 Transverso: Perpendicular à linha 
média. Ex: Transverso abdominal. 
 Oblíquo: Diagonal à linha média. 
Ex: Oblíquo externo. 
D) Quanto a origem e inserção: 
 Origem: Quando se originam de 
mais de um tendão. Ex. Bíceps, 
Quadríceps. 
 Inserção: Quando se inserem em 
mais de um tendão. Ex: Flexor 
Longo dos Dedos. 
Anatomia e Fisiologia @_jhlops 
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