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Hematologia clínica

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Hematologia clínica: Medicina veterinária transfusional: imuno-hematologia, tipos sanguíneos,
preparo de hemocomponentes e transfusão.
A transfusão de concentrado de hemácias (CH) deve ser realizada para tratar ou prevenir iminente e/ou inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, A transfusão sanguínea é um procedimento terapêutico e profilático muito importante, porém a maior parte das transfusões em animais no Brasil ainda é feita somente com sangue total. A terapia transfusional realizada de forma adequada, com adequados produtos hemoterápicos, pode salvar vidas e melhorar a saúde dos pacientes. Em todas as transfusões deve-se realizar teste de reação cruzada devido à grande gama de tipos sanguíneos, de acordo com os diferentes antígenos. A lenta taxa de infusão e a monitoração intensiva do paciente auxiliam na prevenção das reações transfusionais, principalmente as reações hemolíticas. 
A imunohematologia veterinária vem ganhando interesse nos últimos anos devido a maior acessibilidade a tecnologias de detecção de antígenos e anticorpos, interesse dos donos e médicos veterinários em buscar uma melhor qualidade de vida para os animais e as necessidades de transfusões com o menor índice possível de reações indesejadas. Os cães possuem antígenos presentes na membrana de suas células vermelhas, podendo causar reações durante e após transfusões. Diferentemente de humanos e felinos, cães não possuem anticorpos naturais para os principais antígenos, a priori podendo ser transfundidos com qualquer tipo sanguíneo sem consequências posteriores, porém, se submetidos a uma segunda transfusão, sendo essa de um tipo sanguíneo incompatível e previamente sensibilizados, as chances de ocorrer reações transfusionais graves aumentam drasticamente, ocasionando danos ao animal, podendo levá-lo à morte. Por conta desses riscos se faz necessário uma maior atenção aos tipos sanguíneos desses animais onde 8 sistemas são reconhecidos internacionalmente classificados como sistema DEA, sendo eles DEA 1 e seus subtipos (DEA 1.1; DEA1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 e DEA 8, e recentemente um novo sistema denominado Dal. Nos gatos, os tipos sanguíneos são três: A, B e AB. Acredita-se que haja um quarto, chamado de MINK, mas que ainda está sendo estudado. Os hemocomponentes são preparados através de centrifugação ou por aférese. Embora a transfusão sanguínea seja considerada como uma terapia capaz de salvar vidas, ela pode resultar em reações transfusionais que poderão causar a morte do animal.
referências bibliográficas: veteduka.com.br

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