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Pesquisa Biológica de Oligoelementos https://
doi.org/10.1007/s12011-018-1351-9
Linha do tempo (biodisponibilidade) de compostos de magnésio em horas: 
qual composto de magnésio funciona melhor?
Nazan Uysal1,2
Ulas M. Camsari4&Mehmet Ates2
&Servet Kizildag2&Zeynep Yuce3&Guven Guvendi1&Sevim Kandis1&Basar Koc1&asleuKarakilic1&
Recebido: 27 de dezembro de 2017 / Aceito: 13 de abril de 2018
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Resumo
O magnésio é um elemento de grande importância funcional devido à sua associação com muitas funções fisiológicas celulares. O teor de magnésio dos alimentos está diminuindo gradualmente devido ao processamento dos alimentos, e a suplementação de 
magnésio para uma vida saudável tornou-se cada vez mais popular. No entanto, os dados são muito limitados sobre a biodisponibilidade de várias preparações de magnésio. O objetivo deste estudo é investigar a biodisponibilidade de cinco diferentes compostos 
de magnésio (sulfato de magnésio, óxido de magnésio, acetil taurato de magnésio, citrato de magnésio e malato de magnésio) em diferentes tecidos. Após a administração de uma dose única de 400 mg/70 kg de magnésio a ratos Sprague Dawley, a 
biodisponibilidade foi avaliada examinando a absorção dependente do tempo, a penetração nos tecidos e os efeitos no comportamento dos animais. Farmacocinética, a área sob o cálculo da curva é maior no malato de magnésio. Verificou-se que o acetil taurato 
de magnésio tinha a segunda maior área sob o cálculo da curva. Acetil taurato de magnésio foi rapidamente absorvido, capaz de passar facilmente para o cérebro, teve o nível de concentração tecidual mais alto no cérebro e foi associado a indicadores de 
ansiedade diminuídos. Os níveis de malato de magnésio permaneceram altos por um longo período de tempo no soro. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando 
comparados ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. Verificou-se que o acetil taurato de 
magnésio tinha a segunda maior área sob o cálculo da curva. Acetil taurato de magnésio foi rapidamente absorvido, capaz de passar facilmente para o cérebro, teve o nível de concentração tecidual mais alto no cérebro e foi associado a indicadores de ansiedade 
diminuídos. Os níveis de malato de magnésio permaneceram altos por um longo período de tempo no soro. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados 
ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. Verificou-se que o acetil taurato de magnésio tinha a 
segunda maior área sob o cálculo da curva. Acetil taurato de magnésio foi rapidamente absorvido, capaz de passar facilmente para o cérebro, teve o nível de concentração tecidual mais alto no cérebro e foi associado a indicadores de ansiedade diminuídos. Os 
níveis de malato de magnésio permaneceram altos por um longo período de tempo no soro. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados ao nosso grupo 
controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. capaz de passar facilmente para o cérebro, tinha o nível de concentração de tecido mais alto no cérebro e foi associado a indicadores de ansiedade diminuídos. Os níveis de malato de magnésio permaneceram altos por um longo período de tempo no soro. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. capaz de passar facilmente para o cérebro, tinha o nível de concentração de tecido mais alto no cérebro e foi associado a indicadores de ansiedade diminuídos. Os níveis de malato de magnésio permaneceram altos por um longo período de tempo no soro. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento. Os suplementos dietéticos comumente prescritos de óxido de magnésio e citrato de magnésio tiveram a menor biodisponibilidade quando comparados ao nosso grupo controle. Mais pesquisas são necessárias para investigar a biodisponibilidade dos compostos malato de magnésio e acetil taurato e seus efeitos em tecidos específicos e no comportamento.
Palavras-chaveAcetil taurato de magnésio. Malato de magnésio. Citrato de magnésio . Óxido de magnésio . Sulfato de magnésio . 
Ansiedade . Cérebro . Músculo
Introdução corpo humano [2]. Aproximadamente 99% do magnésio corporal 
total está localizado nos ossos, músculos e tecidos moles que os 
cercam; dos quais 50-60% é encontrado nos ossos [3]. Um terço do 
magnésio encontrado no tecido ósseo atua como um reservatório, 
regulado para manter os níveis normais de magnésio no sangue.4]. 
O teor de magnésio do osso diminui com a idade, levando a um 
declínio na sua função de armazenamento.1]. O magnésio 
extracelular constitui 1% do magnésio corporal total e é encontrado 
principalmente no soro e nos glóbulos vermelhos. Setenta por 
cento do magnésio no soro é ionizado, 20% é ligado a proteínas e 
10% é ligado a ânions como fosfato, bicarbonato, citrato e sulfato.3,
4].
O magnésio é um componente vital das células, envolvido em muitas 
funções fisiológicas.2]. É o cofator de íon metálico mais freqüentemente 
encontrado em sistemas enzimáticos, incluindo DNA/RNA polimerases e 
todas as enzimas que funcionam no metabolismo do ATP. Nas células, a 
presença de magnésio é crítica para a estabilidade dos compostos de 
polifosfato. Em condições normais, o ATP biologicamente ativo está 
ligado a um íon de magnésio.2,
O magnésio é o oitavo elemento mais comum encontrado em 
nosso planeta [1]. É também o quarto elemento mais abundante 
nos vertebrados e o segundo elemento mais comum na célula após 
o potássio nas células eucarióticas. Existe uma média de 0,4 g/kg 
(total de 24 g em um adulto de 70 kg) de magnésio no
* Nazan Uysal
nazan.uysal@deu.edu.tr
1 Faculdade de Medicina, Departamento de Fisiologia, Faculdade de Medicina, 
Universidade Dokuz Eylul, Balcova, Izmir, Turquia
2 Faculdade da Escola Vocacional de Serviços de Saúde, Escola de Medicina Izmir, 
Universidade Dokuz Eylul,EUzmir, Turquia
3 Departamento de Biologia Médica e Genética, Faculdade de Medicina, 
Universidade Dokuz Eylul, Izmir, Turquia
4 Departamento de Psiquiatria e Psicologia, Mayo Clinic, 
Rochester, MN, EUA
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http://crossmark.crossref.org/dialog/?doi=10.1007/s12011-018-1351-9&domain=pdf
http://orcid.org/0000-0002-2348-7427
mailto:nazan.uysal@deu.edu.tr
https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attributionUysal et al.
4]. O metabolismo do ATP é essencial para a contração e 
relaxamento muscular, função neurológica normal e liberação de 
neurotransmissores. O Mg afeta o desempenho muscular por meio 
de seu papel fundamental na contração/relaxamento muscular e no 
metabolismo energético.5]. A manifestação mais comum da 
deficiência de magnésio são as cãibras musculares. Além disso, é 
essencial na regulação do tônus vascular, ritmo cardíaco, 
trombose ativada por plaquetas e formação óssea.6]. Tem sido 
sugerido que a deficiência de magnésio está relacionada com 
transtornos de ansiedade e depressão. Alguns estudos 
demonstraram os efeitos ansiolíticos do magnésio em modelos de 
roedores e humanos.7].
Aproximadamente 30-40% do magnésio dietético é absorvido pelo 
trato digestivo com uma variabilidade entre ~ 10 e 65% dependendo da 
necessidade fisiológica. A absorção ocorre principalmente no intestino 
delgado, mas também continua no cólon. Em humanos, a absorção de 
magnésio ocorre particularmente no segmento distal do intestino 
delgado; no entanto, o magnésio marcado com radioisótopos foi 
detectado no plasma 1 h após a ingestão, indicando que a absorção 
começa nas regiões superiores do intestino delgado, como duodeno e 
jejuno [8]. A presença de fibras na dieta que podem ser fermentadas por 
bactérias intestinais aumenta a absorção de Mg no intestino grosso.9]. 
Após a absorção do trato digestivo, o magnésio entra na corrente 
sanguínea. No entanto, a taxa de transporte de magnésio através das 
membranas celulares não é a mesma em todos os tecidos do corpo 
humano; a taxa é maior no coração, fígado e rim e menor no esqueleto, 
glóbulos vermelhos e cérebro [10]. O magnésio atravessa facilmente a 
barreira hematoencefálica [2]. A dose diária recomendada de magnésio 
é de 310 mg para mulheres de 19 a 30 anos de idade e 320 mg para 
mulheres de 31 anos ou mais, 400 mg para homens de 19 a 30 anos 
e 420 mg para homens de 31 anos ou mais.11]. Alimentos e água são as 
principais fontes de ingestão de magnésio. É abundante em vegetais de 
folhas verdes, cereais, nozes e legumes. No entanto, o teor de magnésio 
dos alimentos diminuiu no século passado.12,13]. Alimentos 
processados e refinados são fontes pobres do nutriente, reduzindo seu 
conteúdo em até 85%. Cozinhar (especialmente fervendo) também 
diminui o teor de magnésio nos alimentos [14]. Além de uma dieta 
pobre em magnésio, a deficiência pode ocorrer secundária ao uso 
crônico de álcool, hospitalizações prolongadas ou doenças crônicas, 
como diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica. A absorção de 
magnésio pode ser aumentada por uma dieta rica em magnésio ou 
suplementação de magnésio. A diminuição da ingestão ou absorção e 
doenças crônicas causaram deficiência de magnésio, em que se torna 
necessário tomar um suplemento alimentar.
O elemento magnésio forma compostos com moléculas 
orgânicas ou inorgânicas e existe principalmente como sais de 
magnésio na natureza. Compostos orgânicos e inorgânicos são as 
duas principais classes de compostos químicos. Com algumas 
exceções, um composto orgânico é definido como contendo 
ligações CH e está associado a organismos vivos e processos vitais. 
Os compostos inorgânicos incluem sais, metais, minerais e
outros compostos elementares que não contêm carbono e não estão 
associados à matéria viva. A produção de compostos inorgânicos é mais 
barata e eles se decompõem com muita facilidade no trato digestivo. No 
entanto, eles têm uma taxa de absorção menor quando comparados às 
substâncias orgânicas. Quando os minerais de magnésio são 
consumidos, eles são rapidamente liberados e ficam livres para se ligar a 
outros compostos, como fitatos encontrados em nozes, grãos e alguns 
vegetais. Assim, os novos compostos resultantes são excretados sem 
absorção. O mineral de magnésio não ligado também pode irritar o 
sistema digestivo e causar um efeito laxante ou diarreia.15–17].
As informações sobre a biodisponibilidade e eficácia de 
diferentes compostos de magnésio são limitadas. O objetivo deste 
estudo é investigar a biodisponibilidade de diferentes compostos 
de magnésio orgânicos (citrato de magnésio, acetil taurato de 
magnésio e malato de magnésio) e inorgânicos (óxido de magnésio 
e sulfato de magnésio). O citrato de magnésio e o óxido de 
magnésio são os compostos de Mg mais prescritos como 
suplementos dietéticos. O acetil taurato de magnésio demonstrou 
ter efeito em um modelo experimental de catarata e também é 
recomendado para o tratamento da enxaqueca. Magnésiomalato é 
usado no tratamento da fibromialgia. Comparamos a 
biodisponibilidade desses compostos de magnésio amplamente 
utilizados e o uso parenteral com a ingestão oral.
Materiais e métodos
animais
Quarenta e nove ratos Sprague Dawley machos adultos não 
consanguíneos (Dokuz Eylul University School of Medicine, Experimental 
Animal Laboratory, Izmir, Turquia) foram usados neste estudo. Todos 
os ratos foram alojados em gaiolas individuais com livre acesso a água e 
ração de laboratório. Eles foram mantidos em um ciclo de 12 horas de 
luz/12 horas de escuridão em temperatura ambiente constante (22 ± 1 
°C) e umidade (60%). Dokuz Eylul University School of Medicine Animal 
Care Committee aprovou todos os procedimentos experimentais.
Os ratos foram divididos em seis grupos: (1) Grupo controle (n =
7), (2) sulfato de magnésio (n =7), (3) óxido de magnésio (n =
7), (4) citrato de magnésio (n =7), (5) acetil taurato de magnésio 
(n =7), (6) malato de magnésio (n =7).
Design experimentalOs detalhes do experimento estão resumidos na 
Fig.1. Os efeitos do magnésio no corpo foram investigados 6 h após a 
administração de magnésio (400 mg/ 70 kg - dose diária recomendada 
para homens) [18]. Os níveis elementares de magnésio de todos os 
compostos foram calculados e então dissolvidos usando solução salina 
tamponada com fosfato (PBS). Além disso, nosso objetivo foi comparar a 
forma parenteral com a peroral; portanto, o sulfato de magnésio foi 
administrado por via intraperitoneal, enquanto os outros compostos de 
magnésio foram administrados por via oral. O grupo sulfato de 
magnésio foi submetido aos experimentos 2 h após
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Linha do tempo (biodisponibilidade) de compostos de magnésio em horas: qual composto de magnésio funciona melhor?
Figura 1Linha do tempo dos experimentos
administração de magnésio. Todos os compostos de magnésio foram 
administrados em volume de 1 ml/cada rato. Os animais de controle 
receberam o mesmo volume de PBS por via oral.
Observamos diferentes tecidos para avaliar a biodisponibilidade 
do magnésio. Utilizamos dois modelos de ansiedade animal 
estabelecidos para avaliar os efeitos do magnésio no tecido 
cerebral: arena de campo aberto e aparelho de labirinto em cruz 
elevado. A gravação e as análises foram concluídas pelo sistema de 
rastreamento de vídeo Noldus Ethovision XT versão 4.1.106. Para 
avaliar os efeitos do magnésio no tecido muscular, avaliamos a 
atividade locomotora, os níveis de força muscular e a coordenação 
motora. Oito horas após a administração de magnésio [19], 
amostras de sangue foram coletadas sob anestesia com dióxido de 
carbono; mais tarde, o cérebro foi separado do cerebelo e o nível 
de magnésio foi medido em todo o cérebro. Ao medir Mg no tecido 
muscular, o gastrocnêmio foi removido porque contém fibras 
musculares do tipo 1 e tipo 2.
colocados na plataforma voltados para o braço aberto e observados 
por 5 min. O número total de entradas nos braços abertos e 
fechados, bem como o tempo gasto em cada braço foi medido [21].
Medição da força de preensão dos membros anteriores
A força muscular dos sujeitos foi medida usando um medidor de 
força muscular. Os ratos foram levantados pela cauda para segurar 
a barra do dispositivo com os antebraços e, em seguida, puxados 
suavemente pela cauda. O valor dado pelo indicador digital de força 
antes da liberação da haste foi definidocomo a força de preensão. 
O teste foi repetido três vezes seguidas e o maior valor foi 
considerado como a força de retenção [22].
Rotarod: Avaliação da Coordenação Motora
Teste de Campo Aberto O dispositivo de teste rotarod consiste em cilindros de 3 cm de diâmetro, 
separados por painéis para evitar que os animais se vejam. Cinco 
animais podem ser testados ao mesmo tempo. A velocidade da barra foi 
aumentada linearmente de 4 a 20 rpm por 180 s. Os animais foram 
treinados para andar no rotarod em aceleração. Cada performance de 
caminhada no rotarod foi cronometrada pelo contador até que o animal 
perdesse o equilíbrio e caísse [23].
Este teste tem sido comumente usado para avaliar a atividade 
locomotora espontânea e a ansiedade. Como parte de nossa série de 
experimentos, o comportamento exploratório dos roedores foi avaliado 
no teste de campo aberto. O campo aberto consiste em uma área de 1 × 
1 m cercada por uma parede de 50 cm de altura e uma câmera de vídeo 
instalada 2,5 m acima do aparelho. Cada rato foi colocado no centro do 
campo aberto e, em seguida, a atividade locomotora (deambulação) foi 
medida por 5 minutos em uma sala de observação à prova de som 
iluminada com luz controlada (100 lx) [20].
Níveis de Magnésio no Sangue, Cérebro e Tecido Muscular
Amostras de sangue, cérebro e músculo foram armazenadas a -85 
°C até serem analisadas. O nível de magnésio no cérebro, plasma e 
tecidos musculares foi determinado por espectrofotometria de 
absorção atômica (após digestão em forno de microondas - modelo 
210 VGP, East Norwalk, Connecticut, EUA), 8 h após a administração. 
O nível de magnésio foi medido em diferentes pontos de tempo 
usando um analisador Beckman Coulter AU 5800 (Beckman Coulter, 
Brea, CA). A concentração de magnésio nos tecidos foi calculada por 
peso úmido. A análise de proteína foi realizada de acordo com a 
descrição do fabricante do kit de ensaio de proteína BCA (Cat No E-
BP-500, Elabscience, Wuhan, China). Os níveis de magnésio 
eritrocitário foram calculados por proteína (hemoglobina).
Labirinto em cruz elevado
Este é outro modelo estabelecido para ansiedade em roedores. Este teste 
causa ansiedade no animal e, portanto, é mais preciso para a avaliação da 
ansiedade. O labirinto em cruz elevado consiste em uma plataforma central (5 
cm × 5 cm) com dois braços abertos (50 cm de comprimento, 10 cm de largura 
e bordas de 0,5 cm de altura) e dois braços fechados (50 cm de comprimento, 
10 cm de largura com paredes de 40 cm de altura) que foram elevadas 50 cm 
acima do solo. Os ratos eram
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Uysal et al.
Cálculo da área sob a curva Os níveis cerebrais de magnésio foram mais altos no grupo de 
acetil taurato de magnésio quando comparados com outros 
(comparação com citrato de magnésiop <0,05; para outros gruposp 
<0,0001) (fig.4uma). Por outro lado, os níveis de magnésio muscular 
foram menores no grupo acetil taurato de magnésio quando 
comparados com sulfato de magnésio, óxido de magnésio, citrato 
de magnésio e grupos de controle (todosp <0,001) (fig.4b).
Encontramos fortes correlações positivas entre os níveis cerebrais de 
magnésio e o tempo gasto nos braços abertos do labirinto em cruz 
elevado (r =0,541,p =0,0001). Também encontramos correlações 
negativas intermediárias entre os níveis de magnésio muscular e a 
distância na arena de campo aberto e também nos braços abertos do 
labirinto em cruz elevado (r = −0,446,p =0,005; er = −0,468,p = 0,003, 
respectivamente).
A biodisponibilidade refere-se à fração do fármaco absorvido 
sistemicamente e pode ser medida pela quantificação da área sob a 
curva (AUC) de uma concentração sérica em relação a um gráfico de 
tempo. Calculamos a AUC do gráfico dos níveis séricos de magnésio 
determinados em diferentes momentos. (AUC = (C1 + C2)/(t2- t1) + 
(C2 + C3)/(t3-t4) + (C3 + C4)/(t5-t4)).
Avaliação Estatística
Todos os procedimentos estatísticos foram realizados pelo software 
SPSS para Windows, versão 11.0 (SPSS, Chicago, IL). As diferenças entre 
os grupos foram analisadas usando ANOVA de uma via com o teste post 
hoc de Bonferroni quando uma diferença estatisticamente significativa 
foi encontrada entre os grupos. As correlações entre os grupos foram 
calculadas por meio da análise de correlação de Pearson. Os resultados 
são apresentados como média ± SEM, ondep <0,05 foi considerado 
estatisticamente significativo.
Discussão
Este estudo comparou a biodisponibilidade de três compostos 
orgânicos e dois inorgânicos (intraperitoneal e oral) de Mg. A 
biodisponibilidade foi avaliada investigando os níveis de magnésio 
nos tecidos e também avaliando os efeitos comportamentais.
Para entender a biodisponibilidade do Mg no cérebro, conduzimos 
dois modelos experimentais de ansiedade estabelecidos para roedores, 
e o Mg já foi usado com sucesso nesses modelos na redução da 
ansiedade em roedores. Conseguimos demonstrar que, entre as 
preparações de magnésio que testamos, o grupo de acetil taurato de 
magnésio demonstrou os indicadores de ansiedade mais baixos de 
acordo com o teste de campo aberto e marcadores de teste de labirinto 
em cruz elevados (entrando com mais frequência nas células centrais da 
arena de campo aberto e gastando mais tempo nos braços abertos do 
teste de labirinto em cruz elevado); o grupo acetil taurato de magnésio 
também teve a maior concentração de Mg no tecido cerebral após 8 h, 
indicando fortemente uma passagem eficiente da barreira 
hematoencefálica. No entanto, os níveis sanguíneos e musculares de 
magnésio foram baixos no grupo de acetil taurato de magnésio quando 
comparados aos outros grupos experimentais. Os níveis séricos foram 
os mais altos no grupo de malato de magnésio.
A literatura sobre a biodisponibilidade de vários compostos de 
Mg é limitada. Até onde sabemos, não há nenhum estudo anterior 
investigando e comparando os efeitos fisiológicos e 
comportamentais imediatos de várias preparações de magnésio e 
seus correspondentes níveis de magnésio no sangue/tecido. A 
maioria dos estudos até agora comparou a biodisponibilidade de 
até três compostos diferentes de magnésio e a biodisponibilidade 
foi medida através da análise de urina [24–26]. Após a 
administração oral, o magnésio é absorvido pelo intestino, e não 
bastaria o aumento dos níveis no sangue, ele precisaria passar pela 
membrana celular e entrar na célula para participar das funções 
fisiológicas normais. Portanto, usamos a administração peroral e 
parenteral de suplementos inorgânicos de magnésio. Em nossos 
experimentos, não observamos nenhuma diferença entre o 
controle
Resultados
Todos os resultados estão resumidos na Tabela1. No teste de campo 
aberto, o grupo acetil taurato de magnésio demonstrou mais atividade 
no centro da arena de campo aberto em comparação com os grupos 
sulfato de magnésio, óxido de magnésio, citrato de magnésio e controle 
(p <0,05 para sulfato de magnésio;p <0,001 para os outros grupos 
experimentais) (Fig.2uma).
O grupo acetil taurato de magnésio demonstrou mais atividade 
nos braços abertos do teste do labirinto em cruz elevado quando 
comparado ao malato de magnésio, citrato de magnésio, óxido de 
magnésio e ratos do grupo controle (p <0,05 para malato de 
magnésio e citrato de magnésio;p <0,001 para óxido de magnésio e 
grupos de controle) (Fig.2b).
Nenhuma diferença foi observada na força muscular ou no 
desempenho do rotarod entre os grupos experimentais e controle 
(fig.2cd).
Já 4 horas após a administração, os níveis de magnésio no sangue 
estavam altos em ratos administrados com malato de magnésio 
(indicando absorção intestinal rápida), mas nenhuma diferença 
estatística foi encontrada entre os grupos malato de magnésio e acetil 
taurato de magnésio. Na oitava hora, os níveis de magnésio no sangue 
foram significativamente maiores no grupo de malato de magnésio 
quando comparado a todos os outros grupos.p <0,001) (fig.3uma). 
Nenhuma diferença foi observada nos níveisde magnésio eritrocitário 
entre os grupos experimental e controle (Fig.3b).
A área sob a curva de magnésio é a diferença entre todos os 
compostos de magnésio. A AUC do malato de magnésio é muito 
maior do que a de todos os outros grupos (p <0,0001). Acetil 
taurato de magnésio e AUC do sulfato de magnésio são maiores do 
que óxido de magnésio e citrato (ambosp <0,0001) (fig.3c).
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Linha do tempo (biodisponibilidade) de compostos de magnésio em horas: qual composto de magnésio funciona melhor?
tabela 1Resultados de testes comportamentais e níveis de magnésio tecidual e sanguíneo em 8 h
DE
Tempo gasto em
área média (seg)
labirinto em T
tempo gasto
braços abertos (seg)
sangue mg
(mg/dL)
músculo mg
(mg/g de tecido)
cérebro mg
(mg/g de tecido)
Ao controle
MgSO4
MgAT
MgO
MgC
MgM
5,2 ± 0,2
6,3 ± 0,6
11,4 ± 2,1*
5,3 ± 0,7
3,8 ± 0,4
10,0 ± 1,1
8,8 ± 1,6
38,6 ± 5,6**
39,8 ± 5,5*
8,0 ± 0,8
23,2 ± 2,9
21,9 ± 2,5
3,3 ± 0,5
3,4 ± 0,3
3,1 ± 0,7
3,2 ± 0,7
3,4 ± 1,1
3,7 ± 0,8*
327,4 ± 1,4
328,5 ± 2
296,9 ± 8,8*
326,2 ± 3,4
324,9 ± 2,5
333,4 ± 5,6
189,3 ± 1,6
178,6 ± 3,7
216,9 ± 2,9*
182,9 ± 1,5
198,8 ± 7,1
180,6 ± 3,9
* p <0,05 em comparação com o controle; **p <0,001 em comparação com controle e MgO
e os grupos inorgânicos de magnésio (óxido de magnésio e sulfato de 
magnésio), o que pode ser interpretado como a baixa biodisponibilidade 
desses compostos [15,17]. Mostramos que o grupo de acetil taurato de 
magnésio (um composto orgânico) tinha os níveis mais altos de 
magnésio no cérebro, seguido de perto pelo malato de magnésio. O 
magnésio é um mineral essencial para a homeostase de todas as células 
vivas. É um cofator em mais de 300 reações bioquímicas, regulando a 
síntese de ácidos nucleicos e proteínas, síntese de ATP, funções das 
células nervosas e musculares e temperatura corporal.2,27]. O magnésio 
também é importante na
sistemas psiconeuroendócrinos que atenuam a liberação do 
hormônio do estresse e modulam a atividade do eixo 
hipotálamo-hipófise-adrenocortical.7,28].
A depleção de magnésio está associada a transtornos de humor afetivo, 
ansiedade e depressão. Foi demonstrado anteriormente que o aumento dos 
níveis de magnésio no cérebro estava associado ao comportamento 
relacionado à ansiedade em camundongos.29]. O tratamento com magnésio 
demonstrou reduzir a ansiedade em outros estudos com roedores.30, 31]. No 
estudo de Poleszask, compostos orgânicos e inorgânicos de magnésio foram 
comparados e enquanto o sulfato de magnésio não
uma c
14
12
10
8
6
4
2
0
Ao controle MgSO4 MgAT MgO MgC MgM
b d
180
160
140
120
100
80
60
40
20
Figura 2Resultados de testes comportamentais.umaResultado do teste de campo aberto, 
porcentagem do tempo de movimento no teste de campo aberto. Asterisco indicap <0,05 
em comparação com outros grupos.bResultado do teste do labirinto em cruz elevado, 
entradas totais nos braços abertos do labirinto em cruz elevado. Asterisco único indicap <
0,001 em comparação com o controle, MgC, MgO e MgM. Asteriscos duplos indicamp <0,001
comparado ao controle e MgO.cResultados da medição da força de preensão dos 
membros anteriores.dResultados do teste Rotarod. MgSO4 sulfato de magnésio, 
MgT acetil taurato de magnésio, MgO óxido de magnésio, MgC citrato de magnésio, 
MgM malato de magnésio
Re
su
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Fig. 3umaNíveis séricos de 
magnésio.umaMedições do 
ponto de tempo do soro
níveis de magnésio. Asterisco único 
indicap <0,001 em comparação com o 
controle, asteriscos duplos indicamp <
0,01 em comparação com MgT.b
Medições pontuais no tempo dos níveis 
de magnésio nos eritrócitos. c
Resultados do cálculo da AUC do 
magnésio plasmático. Asterisco único 
indicap <0,001 em comparação com 
outros grupos, asteriscos duplos 
indicamp <0,001 em comparação com 
o controle, MgO, MgC, MgT e MgM. 
AUC a área sob a curva, magnésio 
MgSO4
sulfato, MgT acetil taurato de 
magnésio, MgO óxido de magnésio, 
MgC citrato de magnésio, MgM 
malato de magnésio
uma
b
c
não afeta a ansiedade, o hidroaspartato de magnésio (um composto orgânico) 
demonstrou diminuir os níveis de ansiedade em camundongos [30]. 
Consistente com esses resultados, em nosso estudo, inorgânicos
os compostos também não afetaram a ansiedade, enquanto o acetil 
taurato de magnésio - um composto orgânico - reduziu a ansiedade. 
Outros compostos orgânicos de magnésio (citrato de magnésio
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Linha do tempo (biodisponibilidade) de compostos de magnésio em horas: qual composto de magnésio funciona melhor?
Fig. 4Níveis teciduais de magnésio. uma
Níveis de magnésio no tecido cerebral. b
Níveis de magnésio no tecido muscular. 
Asteriscos indicamp <0,05 em comparação 
com outros grupos.
MgSO4 sulfato de magnésio, MgT 
acetil taurato de magnésio, MgO 
óxido de magnésio, MgC
citrato de magnésio, MgM
malato de magnésio
uma
b
e malato de magnésio) não teve efeito sobre os indicadores de 
ansiedade. Houve diferenças no método de administração de magnésio 
do nosso estudo e do de Poleszask [30]. Em Poleszask et al., todos os 
compostos orgânicos de magnésio foram administrados por via 
intraperitoneal. Em nosso estudo, utilizamos principalmente a 
administração oral. O nível no tecido cerebral mostrou-se apenas 
aumentado no grupo de acetil taurato de magnésio.
Não observamos nenhum efeito no tecido muscular após a 
suplementação de magnésio no período agudo. Existem alguns 
relatos sobre a suplementação de magnésio em pacientes com 
fibromialgia. Uma redução de magnésio nas células musculares da 
fibromialgia foi relatada anteriormente [32]. Abraham e Flechas 
trataram pacientes com fibromialgia com uma suplementação 
diária de malato de magnésio de 300 a 600 mg, por 8 semanas, e 
relataram melhora nos sintomas de fibromialgia dos pacientes.33]. 
Em nosso estudo, a administração aguda de magnésio não afetou 
os níveis de magnésio no tecido muscular em nosso grupo de 
malato de magnésio. Também não encontramos nenhuma 
diferença na força muscular do grupo malato de magnésio quando 
comparado aos seus controles. Nossos resultados apóiam dados de 
um estudo anterior que não demonstraram correlação entre o nível 
sérico de magnésio e a força muscular [34]. O magnésio é 
distribuído
para o osso, músculo e tecido cerebral depois de entrar na corrente 
sanguínea através do trato gastrointestinal [35]. Portanto, optamos 
particularmente por investigar sua biodisponibilidade no tecido 
muscular diretamente e no tecido cerebral por meio de suas 
supostas manifestações comportamentais.
Uma limitação de nosso estudo é que não pudemos coletar 
urina para medir a excreção de magnésio. Para que possamos 
fazer isso, os ratos devem ter sido mantidos sozinhos em 
gaiolas metabólicas para coleta de urina. Isso teria causado 
estresse de isolamento e provavelmente teria afetado 
adversamente nossos resultados de testes comportamentais. 
Ser capaz de medir o magnésio na urina nos permitiria calcular 
todo o metabolismo do magnésio.
Em nosso estudo, ficamos surpresos ao descobrir que os compostos 
de óxido de magnésio e citrato de magnésio – comumente prescritos 
por médicos – tinham a menor biodisponibilidade medida e, na maioria 
dos casos, nenhuma diferença significativa em relação ao grupo 
controle foi observada. Sabe-se que o magnésio é rapidamente 
separado do composto em ambas as formas de magnésio e o magnésio 
livre se liga rapidamente a muitos conteúdos intestinais, como 
alimentos. Durante nossos experimentos, nossos ratos tiveram livre 
acesso à comida; assim, nossos achados podem indicar uma menor 
biodisponibilidade do composto de magnésio.
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Uysal et al.
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Hoje, o teor reduzido de nutrientes dos alimentos torna necessário 
o reforço de micronutrientes. O magnésio é um dos 
microelementos que devem ser tomados como suplemento em 
caso de deficiência no organismo. Neste estudo, demonstramos 
que o acetil taurato de magnésio administrado por via oral 
detectado no cérebro foi rapidamente absorvido, capaz de passar 
facilmente para o cérebro e teve efeitos mensuráveis nos 
indicadores de ansiedade, conforme evidenciado especificamente 
pela forte correlação positiva entre os níveis cerebrais de magnésio 
e o tempo gasto nos braços abertos do labirinto em cruz elevado. 
Outra descoberta notável foi que os níveis de taurato de magnésio 
permaneceram altos por muito tempo no soro. Usamos dosagem 
única (dosagem diária recomendada) neste estudo; as respostas 
dependentes da dose desses compostos de magnésio exigiriam 
uma investigação mais aprofundada. Além disso,
Conformidade com os Padrões Éticos
Os experimentos foram realizados de acordo com os Princípios Orientadores 
no Uso de Animais Experimentais e aprovados pelo Comitê de Cuidados e Uso 
de Animais da Universidade Dokuz Eylul, Faculdade de Medicina.
Conflito de interessesOs autores declaram não haver conflito de 
interesses.
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Kidney J 5(Suppl_1):i3–i14
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	Timeline (Bioavailability) of Magnesium Compounds in Hours: Which Magnesium Compound Works Best?
	Abstract
	Introduction
	Materials and Methods
	Animals
	Open-Field Test
	Elevated Plus Maze
	Forelimb Grip Strength Measurement
	Rotarod: Assessment of Motor Coordination
	Blood, Brain, and Muscle Tissue Magnesium Levels
	Calculation of the Area Under the Curve
	Statistical Evaluation
	Results
	Discussion
	Conclusion
	References