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Avaliando Aprendizado Teste seu conhecimento acumulado Disc.: HERMENÊUTICA JURÍDICA Aluno(a): DÉBORA GABRIELLE SANTOS FERREIRA 202101270606 Acertos: 2,0 de 2,0 18/09/2023 Acerto: 0,2 / 0,2 (CONTEMAX/2020) Os caminhos jurídicos do direito brasileiro comportam a via participativa, onde se busca a articulação de indivíduos de diversos setores em direção a um determinado objetivo político, este que deve estruturar legislativa e moralmente as normas constitucionais. Todavia, tal necessidade vem sendo negligenciada ao Questão1 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); longo de anos, não exclusivamente no Brasil, surgindo a urgência de expressamente declarar a aplicabilidade imediata das normas constitucionais, a exemplo da constituição portuguesa e a Lei Fundamental Alemã. Assim, mecanismos jurídicos e institucionais são criados para dizer o óbvio: que normas constitucionais são aplicáveis. Mesmo em caso de omissão destas, sobretudo ao se falar de lei, o Poder Judiciário, na importância de sua posição para a integração das normas constitucionais nas práticas diárias dos outros Poderes, pode garantir a aplicabilidade das normas da Carta Magna. Considerando as informações acima, bem como a legislação relativa ao tema, assinale a alternativa que expresse corretamente quais são os outros artifícios hermenêuticos para garantir a aplicabilidade das normas constitucionais em caso de omissão legislativa: analogia, efetividade e determinação conceitual. analogia, costumes e efetividade. efetividade, costumes e princípios gerais do direito. analogia, costumes e princípios gerais do direito. analogia, determinação conceitual e princípios gerais do direito. Respondido em 18/09/2023 16:03:28 Explicação: Art. 4o, LINDB: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Quando existe uma norma, o Direito é aplicado por meio da interpretação ¿ processo pelo qual busca-se a compreensão da norma e a realização de sua incidência sobre o caso concreto. Quando, porém, não existe um texto legal que resolva o caso, é necessário buscar uma norma que atenda à exigência do caso concreto (lacuna). A�nal, é vedado ao intérprete não resolver o caso. A esse fenômeno chamamos de integração do Direito. No processo de integração, destacam-se alguns instrumentos: Analogia Equidade Princípios gerais do Direito Acerto: 0,2 / 0,2 (FGV/2009) O silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo. Na sua forma padronizada, é constituído por três proposições: as duas primeiras denominam-se premissas e a terceira, conclusão. As premissas são juízos que Questão2 a precedem a conclusão. Em um silogismo, a conclusão é conseqüência necessária das premissas. São dados 3 conjuntos formados por 2 premissas verdadeiras e 1 conclusão não necessariamente verdadeira. I. Premissa 1: Alguns animais são homens. Premissa 2: Júlio é um animal. Conclusão: Júlio é homem. II. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: João é um animal. Conclusão: João é um homem. III. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: José é um homem. Conclusão: José é um animal. É(são) silogismo(s) somente: I, apenas. II e III, apenas. III, apenas. I e III, apenas. II, apenas. Respondido em 18/09/2023 16:03:25 Explicação: I. Premissa 1: Alguns animais são homens. Premissa 2: Júlio é um animal. Conclusão: Júlio é homem. Incorreto: Alguns animais são homens, se Júlio é um animal, então ele pode ser ou não ser homem (a premissa traz o termo "alguns"). II. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: João é um animal. Conclusão: João é um homem. Incorreto: Todo homem é animal, mas será que todo animal é homem? III. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: José é um homem. Conclusão: José é um animal. Correto. Acerto: 0,2 / 0,2 Considerando a Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy, podemos a�rmar que o discurso jurídico é: Um caso especial do discurso �losó�co Um caso especial do discurso epidíctico Um caso especial do discurso estético Um caso especial do discurso político Um caso especial do discurso moral Respondido em 18/09/2023 16:03:22 Questão3 a Explicação: A resposta correta é: Um caso especial do discurso moral Acerto: 0,2 / 0,2 Assinale a alternativa INCORRETA sobre o pós- positivismo e/ou autores pós-positivistas: Na concepção de Robert Alexy, o Direito deve ser visto como um fenômeno discursivo, em que a argumentação jurídica e a ponderação de princípios são de absoluta importância para a aplicação do Direito. Para Miguel Reale, a estrutura do Direito é tridimensional, uma vez que o ordenamento jurídico deve estar assentado necessariamente em três elementos: fato, valor e norma. Um dos objetivos de Dworkin, com a sua teoria do Direito como integridade, é garantir uma coerência de princípios. A interpretação e a argumentação jurídica, embora importantes nos dias atuais na atuação Questão4 a dos pro�ssionais do Direito, são noções não essenciais para as doutrinas pós-positivistas. Para Robert Alexy, a razão institucionalizada seria o Direito, de modo que uma criação perfeita seria o Direito correto. Respondido em 18/09/2023 16:03:20 Explicação: A resposta correta é: A interpretação e a argumentação jurídica, embora importantes nos dias atuais na atuação dos pro�ssionais do Direito, são noções não essenciais para as doutrinas pós-positivistas. Acerto: 0,2 / 0,2 Qual conceito do intérprete é ampliado quando da interpretação de um texto? Horizonte hermenêutico. Autoridade. Interpretação. Preconceito. Fusão de horizontes. Respondido em 18/09/2023 16:03:17 Questão5 a Explicação: A resposta correta é: Horizonte hermenêutico. Acerto: 0,2 / 0,2 (VUNESP/2014) O princípio da não contradição, inicialmente formulado por Aristóteles (384-322 a.C.), permanece como um dos sustentáculos da lógica clássica. Uma proposição composta é contraditória quando: seu valor lógico é falso e todas as proposições simples que a constituem são falsas. seu valor lógico é sempre falso, não importando o valor de suas proposições constituintes. uma ou mais das proposições que a constituem decorre/ decorrem de premissas sempre falsas. suas proposições constituintes não permitem inferir uma conclusão sempre verdadeira. uma ou mais das proposições que a constituem possui/ possuem valor lógico indeterminável. Respondido em 18/09/2023 16:03:15 Questão6 a Explicação: Na lógica de Aristóteles, existem três princípios fundamentais: Princípio da identidade: A = A Princípio da não contradição: É impossível a�rmar que A é A e que A não é A ao mesmo tempo. Princípio do terceiro excluído: Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há terceira possibilidade. Uma vez que podemos fazer a�rmações ou negações, é importante destacar o princípio da contradição (antiphasis) segundo o qual toda a�rmação corresponde a uma negação, de tal forma que toda negação nega exatamente aquilo que a a�rmação a�rma. A informação vinda de uma contradição ou é verdadeira, ou é falsa; não podem ambas ser verdadeiras ou falsas ao mesmo tempo. Contraditórios não podem ser ambos verdadeiros Acerto: 0,2 / 0,2 Para Klaus Günther é preciso um certo tipo de discurso que seja capaz de adequar-se às circunstâncias do caso concreto de tal forma que Questão7 a entenda aqueles fatos que são relevantes moralmente de tal forma que consiga satisfazer as expectativas dos atingidos. Podemos dizer que nesses casos estamos falando de um: Discurso de Justi�cação Discurso de Validação Discurso de Apropriação Discurso de Aplicação Discurso de Dissociação Respondido em 18/09/2023 16:03:11 Explicação: A resposta correta é: Discurso de Aplicação Acerto: 0,2 / 0,2 Atualmente, as Constituições existentes ao redor do mundo contemplam positivamente um amplo rol de direitos e garantias fundamentais.Igualmente, no plano internacional há um grande número de declarações e tratados internacionais que consagram direitos humanos que são universais, indivisíveis e indispensáveis para a garantia de uma vida digna, Questão8 a pautada na liberdade e na igualdade de todas as pessoas. Diante dessas considerações é CORRETO a�rmar que: A existência de princípios jurídicos nas constituições contemporâneas indica a derrota do positivismo jurídico, uma vez que essa teoria do Direito passou a ser, no todo, insu�ciente para lidar com as novas e complexas relações sociais da atualidade. Sob a ótica jusnaturalista, tais direitos nada mais são do que aqueles direitos naturais defendidos e reivindicados, cada um a seu tempo e modo, pelos jus�lósofos do direito natural. Nas constituições, declarações e tratados de direitos humanos não há qualquer in�uência dos direitos naturais, uma vez que se tratam de direitos positivados em normas jurídicas. É impossível a�rmar que as constituições que surgiram a partir de meados do séc. XX e início do séc. XXI, ao consagrarem direitos indeclináveis dos indivíduos, acabaram por incorporar os enunciados do direito natural. Na contemporaneidade tornou-se impossível conciliar os postulados do jusnaturalismo e do positivismo jurídico em face de toda evolução que o mundo experimentou nas últimas décadas. Respondido em 18/09/2023 16:03:07 Explicação: A resposta correta é: Sob a ótica jusnaturalista, tais direitos nada mais são do que aqueles direitos naturais defendidos e reivindicados, cada um a seu tempo e modo, pelos jus�lósofos do direito natural. Acerto: 0,2 / 0,2 (FCC/2019 - Adaptada) Com efeito a lei positiva, ao conferir a uma justiça essencialmente �exível a forma de uma regra rígida, afastou-se necessariamente de seu modelo original. Pode-se compará-la ao metro de metal rígido que não consegue medir de maneira exata os contornos de um objeto sinuoso. Portanto, o juiz estará autorizado a tomar, por vezes, liberdades em relação ao texto de lei; adaptá-lo às circunstâncias, a levar em conta condições próprias a cada causa em particular: por exemplo, em matéria penal, a idade do acusado, a sua situação social, seu passado, suas intenções etc. (VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno . São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 62 e 63). O texto acima introduz o conceito de: Questão9 a legalidade. microfísica do poder. democracia. soberania. equidade. Respondido em 18/09/2023 16:03:04 Explicação: Equidade Alguns autores a chamam equidade de justiça, embora não sejam exatamente sinônimos, dada a diferença entre Direito e Justiça. Trata-se, de fato, de um ajuste do Direito às necessidades do caso concreto. Assim, o intérprete pode realizar uma espécie de abrandamento do texto legal em circunstâncias especí�cas. Não é regra no sistema jurídico, e sim uma exceção. Acerto: 0,2 / 0,2 (CPCON/2016) Considere o seguinte argumento: Questão10 a Todas as frutas que Maria comprou no mercado estão boas. Assim, todas as frutas vendidas no mercado são boas. Este argumento pode ser considerado: uma metonímia. uma falácia. um pleonasmo. uma onomatopeia. uma ambiguidade. Respondido em 18/09/2023 16:02:54 Explicação: Uma falácia é um argumento que preserva uma aparência de ser verdadeiro, mas, devido a um vício, pode ser considerado inválido ou incorreto. Uma das mais sistematizadas explicações é dada por Irving Copi, que as classi�ca da seguinte maneira: formais e não formais. As primeiras são aquelas que violam as regras da inferência válida, por vícios lógico-formais. Já as falácias informais ou não formais constituem erros de raciocínio devido à falta de atenção ou por conta das ambiguidades naturais da linguagem. As falácias não formais podem ser (a) de relevância ou (b) de ambiguidade. As primeiras se ligam à relação entre as premissas e a conclusão. Copi nos diz que essas premissas são irrelevantes para as conclusões, não tendo, portanto, a relação de consequência. As segundas, de ambiguidade, são aquelas em que os termos contêm palavras ambíguas que irão variar de acordo com o contexto ou até mesmo na estrutura do argumento, tornando o argumento inválido.
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