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hermenêutica (2)

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hermenêutica
Profª: Raisa
Polo: Campinas- SP
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 
 IGREJA DO EVANGELHO QUADANGULAR
O QUE É HERMENÊUTICA ?
1.Ciência, técnica que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos, esp. das Sagradas Escrituras.
2.Interpretação dos textos, do sentido das palavras.
QUAL OBJETIVO ?
Compreender e conceituar;
Fazer relações textuais;
Analisar historicamente e geograficamente as passagens bíblicas;
Capacitar o aluno para interpretar a bíblia corretamente.
CAP. 1 – POR QUÊ PRECISO SABER HERMENÊUTICA?
Para conhecer o que REALMENTE DIZ a palavra de DEUS;
Para não passar adiante uma interpretação errada da BÍBLIA . 
DEFINIÇÕES
HERMENÊUTICA
 
 TEM ORIGEM GREGA QUE SIGNIFICA “ INTERPRETAÇÃO”
 EXISTE UMA REFERÊNCIA AO DEUS GREGO HERMES QUE ERA CONSIDERADO O MENSAGEIRO DOS DEUSES OLÍMPICOS; 
 COMO DISCIPLINA, É TIDA COMO A CIÊNCIA DA INTERPRETAÇÃO NÃO APENAS PELA TEOLOGIA, MAS TAMBÉM PELA FILOSOFIA, LITERATURAS, ETC. 
 DENTRO DA GRADE ACADÊMICA A HERMENÊUTICA FAZ PARTE DO GRUPO DAS DISCIPLINAS CHAMADAS DE TEOLOGIA PRÁTICA, INDISPENSÁVEL AO TRABALHO DO EXEGETA E DO PREGADOR. 
DEFINIÇÕES
EXEGESE
 ESSA PALAVRA VEM DO GREGO E BASICAMENTE SIGNIFICA : EXPLICAR, INTERPRETAR,RELATAR, TIRAR PARA FORA, EXTERIORIZAR,ETC...
 OBJETIVO: É POSSIBLITAR A COMPREENSÃO DO CONTEÚDO DO TEXTO DO JEITO QUE O AUTOR PRETENDEU COMUNICAR, TENDO A FUNÇÃO DE TRAZER O ENTENDIMENTO DAS ESCRITURAS COMO SE FOSSE O PRÓORIO AUTOR. A HERMENÊUTICA POR SUA VEZ TRAZ AS REGRAS E PRINCÍPIOS PARA ESSA INTERPRETAÇÃO.
DEFINIÇÕES 
EISEGESE
 AO CONTRÁRIO DA EXEGESE, a EISEGESE consiste na adaptação do texto às ideias e opinião do interprete.
 Na eisegese, o interprete introduz no texto ideias e elementos que pretende atribuir ao escritor.
 A EISEGESE é o oposto da hermenêutica, pois é caracterizada por violar de forma grosseira as regras de interpretação. EXEMPLOS : 
EISEGESE
EXEMPLOS :
 Dar ao texto um sentido que não tem. Ex: Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.
2Cor.3:6.
Observe que o que Paulo diz aos Coríntios não se trata de adquirir conhecimento, mas ele está falando da lei quando substituímos a palavra LETRA. 
 Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da LEI, mas do Espírito; pois a LEI mata, mas o Espírito vivifica.
2Cor.3:6.
EISEGESE
MAIS EXEMPLOS :
 
 Além de dar ao texto um sentido que não tem, a eisegese também pode :
Ignorar o contexto;
Desconsiderar a linguagem usada;
Desprezar o propósito original do texto;
Tirar conclusões ignorando os elementos ´próprios da cultura em que o autor está inserido, etc...
AS FERRAMENTAS DO INTÉRPRETE
QUAIS SÃO ELAS ?
A BÍBLIA – Pelo menos duas versões diferentes.
 Compare os textos e sempre se pregunte o que Deus está me dizendo ?
DICIONÁRIO BÍBLICO
 Auxilia nos termos com o sentido que tem no texto.
CHAVE BÍBLICA OU CONCORDÂNCIA BÍBLICA
 Se trata de uma relação de palavras e assuntos importantes dispostos em ordem alfabética e seus respectivos endereços na bíblia.
 
CAP. 2 – REGRAS FUNDAMENTAIS DA HERMENÊUTICA.
A INERRÂNCIA DA BÍBLIA – 
1. Que não erra, infalível. 2. Fixo; não errante.
 – Significa que a Bíblia é totalmente isenta de erros; quer no campo lógico ou no histórico. Ela é inerrante nos fatos que apresenta e nas doutrinas que declara. Afirmar que a Bíblia não contém erros é também reconhecer sua inspiração, autoridade e infalibilidade divinas. Jesus afirmou categoricamente: “A Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).
Dentro da inerrância bíblica temos :
1. Delimitação da perícope :
Trata-se do processo pelo qual o texto a ser investigado é selecionado. Perícope em termos gerais é o extrato de um livro usado para sustentar uma tese. Para a exegese bíblica trata-se do texto bíblico escolhido para leitura ou pregação. 
2. Análise semântica do texto :
Basicamente é a análise do sentido que um termo tem dentro de um texto, ou seja, qual sentido recebe dentro da frase.
Análise morfossintática 
Trata- se da análise dos vários elementos gramaticais contidos num texto. Ou seja, na morfologia vamos entender a estrutura e formação das palavras assim como sua classificação. Para isso é necessário um dicionário comum e um bíblico. 
Exemplo :
Dentro da análise morfológica temos :
1. VERNÁCULO – 
1.próprio de um país, nação, região.
"língua v."
2. FIGURADO
diz-se de linguagem correta, sem estrangeirismos na pronúncia, vocabulário ou construções sintáticas;
 É preciso levar em conta as regras do próprio idioma escritos na bíblia. Ex. 
 
Exemplo :
Vamos analisar ?
Muitas pessoas utilizam esse texto como mandamento por causa do termo “ examinais” como uma ordem de Jesus e usam o versículo como base para se afirmar a necessidade de estudar a bíblia.
Porém, embora a intenção seja boa, não é isso que o texto quer dizer. Ex. 
Verbo conjugado na 2ª pessoa do plural do presente do indicativo (vós examinais) e não no imperativo (examinai)
“EXAMINAI AS ESCRITURAS, PORQUE VÓS CUIDAIS TER NELAS A VIDA ETERNA, ELAS QUE DE MIM TESTIFICAM”. 
– Sendo assim Jesus está fazendo uma observação ( vocês examinam) e não dando um mandamento (examinem)
Vamos relembrar ?
2. ª pessoa do plural: vós - Indica que existe mais do que um ouvinte. No singular “TU” no plural “vós” que também quer dizer “vocês” .
O presente do indicativo é um tempo verbal utilizado para falar de uma ação que ocorre no momento da fala.
No imperativo 
Um verbo no modo imperativo pode indicar ordem
Análise morfológica
2. TERMOS ORIGINAIS – ANÁLISE
Analisar as palavras em sua forma original.
Os estilos literários
São divididos em :
1. História ou narrativa – é o registro dos eventos ocorridos em um determinado lugar durante um determinado tempo.
2. Poesia – São textos escritos de forma poétic, não são textos explicativos ou de características didáticas. Ex. Sal.51. “quando diz que: em pecado me concebeu minha mãe” – Trata-se apenas de um lamento do salmista por ser pecador, não está ensinando que a concepção é pecaminosa.
Os estilos literários
3. Profecias – São mensagens proclamadas por pessoas para falar com a autoridade de Deus. 
4. Provérbios – ( Textos Sapienciais) – A principal característica de provérbios é o fato de tratar de questões práticas da vida. Os livros de Jó, provérbios, e eclesiastes são exemplos de literaturas sapienciais. Falam sobre valores morais, comportamento, autocontrole, relações familiares, etc...
A literatura sapiencial normalmente fala das coisas da vida do dia a dia do povo e engloba a sabedoria popular (nascida do meio do povo). 
Estilos literários
5.Epístolas – São cada uma das cartas que compõem o Novo Testamento enviadas pelos apóstolos às comunidades da época. Ex: Filemom, Timóteo, e Tito.
 São divididas em : 
 1.Identificar os destinatários
 2. Identificar o objetivo 
 da epístola 3. Analisar o desenvolvimento Lógico
 da argumentação.
Funções básicas da linguagem
São divididas em :
 Função informativa;
 Função expressiva;
 Função diretiva.
Funções básicas da linguagem
1. Uso Informativo – É uma linguagem da informação, da descrição, da notícia, e do ensino, ou seja, é quando alguém quer transmitir alguma informação. Ex. : João 4:22-24.
 Observem que a linguagem apresentada possuiuma função exclusiva informativa. Não há expressão de sentimento, ou mandamento. São apenas afirmações.
Funções básicas da linguagem
2. Uso Expressivo – O uso expressivo da linguagem acontece quando existe a necessidade de exprimir emoções ou sentimentos. Ex. : Livro de Cantares e Salmos. ( existem outros).
 Gênesis 30:1-25. “Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro.” 
Observe que a frase se trata apenas de um desabafo motivado pela inveja que sentia de Leia.
 
Funções básicas da linguagem
3. Uso Diretivo – A linguagem diretiva é empregada sempre que se pretende causar uma ação ou impedi-la. Ordens e pedidos estão entre os exemplos mais habituais. Ex.: Os 10 mandamentos.
 “Honra a teu pai e a tua mãe”...
 “Não matarás”...
 “Não adulterarás”...
 “Não furtarás”.
Cap. 3 – Relações textuais e síntese teológica
 Neste capítulo estudaremos 3 importantes processos para se compreender um texto.
1. Relações Intratextuais;
2. Relações Intertextuais;
3. Síntese Teológica.
Cap. 3 Relações textuais e síntese teológica
1. Relações Intratextuais;
É como chamamos a correspondência que existe entre o trecho do texto que escolhemos para ler e o restante do livro em que o trecho está inserido.
 
1. Leia João 3:1-7 e com o auxilio de ferramentas procure
 
Cap. 3
A) Relação Intratextual:
O livro de João é todo voltado a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus e os que o recebem tornam-se também filhos de Deus e eternos como Ele. O livro relata várias experiências de Jesus, mas todas com o mesmo fundamento, a ideia de algo velho sendo substituído pelo novo. Como foi o caso da água da purificação do cerimonial sem judaico sendo substituída pelo vinho novo, o templo antigo é demolido e por Cristo edificado um novo. O mesmo acontece na conversa entre Nicodemos e Jesus, onde Ele fala do novo nascimento, que temos que morrer para a carne e nascer para o Espírito.
Cap.3 Relações textuais e Síntese teológica
B) Relação Intertextual:
É a conexão que existe entre o texto analisado e textos de conteúdos analógicos ou que ofereçam esclarecimento sobre uma ideia ou tema da perícope.
Em João 3:1-7 Jesus fala a Nicodemos sobre o nascimento no Espírito, o batismo com e no Espírito Santo, que precisamos morrer para a carne para podermos ter a vida eterna com Cristo, e em alguns versículos bíblicos vemos essa relação, que só em Cristo realmente viveremos e teremos a vida Eterna, como em: Gálatas 2:20, Efésios 2:5, I João 5:1, I João 5:18, João 1:13.
Cap.3
C) Síntese Teológica do Texto analisando as frases: Bem sabemos que é mestre vindo de Deus:
Trata-se da composição teológica da tese a partir dos conceitos teológicos achados no texto escolhido. (perícope).
Nessa frase vemos que Nicodemos reconhece a soberania de Jesus, como filho de Deus, porque ninguém poderia realizar os milagres que Ele realizava ninguém poderia transformar vida, levantar paralíticos e curar os cegos como Ele curava se não tivesse a presença de Deus. Analisamos que na afirmação de Nicodemos ‘sabemos’ ele diz com total dependência e confiança de que Jesus era filho do Senhor, com total convicção de que por parte d’Ele viria à salvação para a humanidade, viria o socorro e que ele poderia crer que Jesus era o redentor da nossa alma, mas para ter salvação devemos nos entregar para Cristo...etc...
Cap. 4 Análise histórico- geográfica
COMPREENDENDO A HISTÓRIA.
Porque precisamos compreender o contexto-histórico-geográfico?
O conhecimento histórico e geográfico auxilia o homem a compreender o que ele construiu ao longo de sua existência e o que as sociedades legaram em termos intelectuais, culturais e materiais.
Cap. 4 Análise histórico- geográfica
Ex.: Mateus 22:15-22
https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/22/15-22
Situação – aquele ambiente era político-religoso. 
 Para os romanos, a prática da religião nativa seria reconhecida se esta representasse um instrumento do estado. O culto deveria ser um dever cívico, Porém considerar a religião como instrumento do estado e a adoração um dever cívico sob os romanos, significava admitir a ideia de que Cesar governava a divindade da nação dominada. Para os judeus, entretanto, era Deus quem concedia a César o poder.
Cap. 5 Análise sociocultural
A análise sociocultural da bíblia é feita através de vários aspectos e valores da sociedade como por exemplo : 
1. A organização política;
2. A cultura;
3. A religião, etc...
 ...Tudo que compõe o pano de fundo dos textos bíblicos.
Cap. 5 Análise sociocultural
Demonstração da importância de se conhecer o contexto. 
Tomaremos a família como objeto de análise.
Levando em consideração que a família é de grande relevância na formação da sociedade bíblica, é preciso termos algumas informações sobre esse assunto, para entendermos determinadas passagens bíblicas. Vejamos alguns exemplos : 
Cap. 5 Análise sociocultural
1. O casamento – 
Começava com um noivado que durava cerca de 1 ano;
O noivo pagava o pai uma quantia em dinheiro e o valor era estabelecido pelo pai da noiva, isso era uma forma do noivo comprovar a compatibilidade econômica entre as duas famílias;
As celebrações nupciais duravam cerca de 7 dias, podendo de estender por semanas;
O ato conjugal acontecia já na 1ª noite, e como prova da perca da virgindade da moça os lençóis precisariam estar manchados de sangue.
Durante o período de noivado, a noiva deveria viver com o noivo...etc
Cap. 5 Análise sociocultural
2. A poligamia – 
Quando Deus instituiu o casamento decretou a monogamia;
Porém a partir de Lameque, a poligamia passou a ser praticada, e sistemas legais procuravam estabelecer limites quanto ao número de esposas;
Em Israel, o Talmude estabelecia 4 mulheres para cada homem, no entanto na bíblia mostram que essas regras não foram cumpridas, como por ex. Gideão, Davi, Salomão e outros;
A Torá reconhecia a bigamia como ato legal, além das esposas existiam também as concubinas ( geralmente eram as criadas, escravas dadas como dotes pelos pais às noivas.
Algumas concubinas eram providenciadas pelas esposas quando a esposa era estéril como meio de prover filhos ao marido, Era quase uma maldição um casal não poder gerar filhos. Ex.: de Sara, Agar e Abrãao. Sara não pode ser julgada pelas regras e costumes do séc. 21, mas pelas regras e costumes do seu tempo.
Cap. 5 Análise sociocultural
3. Autoridade Paterna –
A autoridade do marido e pai era absoluta;
A função marido-pai era tão importante que a páscoa era conduzida apenas por ele;
O marido era o celebrante da família.
Cap. 5 Análise sociocultural
Compreendendo as estruturas políticas.
É importante destacar o fundo político daquela época. O que os motivavam? Existiam disputas territoriais ? Povos inimigos ?
 Nos dias de Jesus, por exemplo, a Palestina era um país ocupado, porém viviam sob a dominação dos romanos que conquistaram a região em 65 a.C. Apesar da dominação, os romanos consentiam que os povos conquistados mantivessem os regimes a que estavam acostumados.
Cap. 5 Análise sociocultural
Por dentro da cultura bíblica.
1. Quanto à higiene – Sua importância era mais religiosa do que estética. Os Judeus costumavam lavar as mãos diariamente, sobretudo antes das refeições, e tomavam banho sempre que iam ao supermercado ou qualquer lugar que entrasse em contato com muitas pessoas. Isso porque temiam o contato com “imundos” ( estrangeiros, doentes, animais, etc...)
2. Quanto à aparência – Os romanos não usavam barbas, mas para os Judeus tê-las era quase uma obrigação, gostavam dos cabelos fartos, porém para as mulheres era diferente, o uso do véu trazia valor moral significava submissão ao homem. Era imoral uma mulher mostrar seus cabelos, isso acontecia apenas para as prostitutas, e viúvas como forma de mostrar sua nova condição. Quando uma mulher era flagradaem adultério seu véu era arrancado e os cabelos raspados.
Cap. 5 Análise sociocultural
A religião como pano de fundo.
Inicialmente, se tratando da religiosidade dos personagens bíblicos quando tratamos, por exemplo, da crença dos patriarcas de Israel no Antigo Testamento imaginamos logo a prática rigorosa de um monoteísmo consistente. Mas os hebreus eram henoteístas. Acreditavam na existência de vários deuses, mas achavam que apenas um (Javé) deveria ser cultuado.
A transição do henoteísmo para o monoteísmo foi lenta e cheia de confrontos. Começou com os 10 mandamentos no Sinai, recebeu reforço com os eventos em que o confronto de deuses estava por trás de grandes duelos entre devotos narrados no A.T., como o que houve entre Elias e os profetas de Baal e se consolidou durante o cativeiro babilônico.
Cap. 5 Análise sociocultural
No Novo Testamento o monoteísmo é uma realidade. O povo para quem Jesus veio era extremamente supersticioso, pois acreditavam em fantasmas, como seus próprios discípulos, anjos que moviam águas, reencarnação, etc.
Cap. 6 Recursos Retóricos
O QUE SÃO ESSES RECURSOS ?
RECURSOS RETÓRICOS Recursos de Retórica são opções de uso, seletividade ou supressão e formas construtivas que tornam o discurso eficaz.
 Dentro dos recursos retóricos nós temos :
Cap. 6 Recursos Retóricos
1 – FIGURAS DE LINGUAGEM – São recursos que se utilizam de símbolos como meio de tornar eficaz a comunicação de uma determinada ideia.
1.1 – Metáfora – É uma forma de linguagem em que por analogia, dois objetos ou fatos trazem em si as mesmas propriedades. Ex. : 
“ Quando Jesus se compara com a videira (João 15:1) está comunicando que, por analogia, possui as mesmas propriedades da planta. É próprio da videira (tronco) servir os galhos com a seiva vitalizante para que produzam frutos.
1.2 – Metonímia - É uma figura de linguagem ou de palavra caracterizada pela substituição de um termo por outro, havendo entre eles algum tipo de ligação. Desse modo, pode haver a substituição de parte pelo todo, qualidade pela espécie, singular pelo plural, matéria pelo objeto, indivíduo pela classe, autor pela obra. EX. : “ Quando Jesus afirma que Pedro não teria parte com Ele se não lhe permitisse lavar- lhe os pés. Ali estava se referindo à purificação da alma. No verso “O sangue de Jesus, seu filho, que nos purifica de todo pecado” (1João 1:7) o autor não está se referindo à substância do sangue, mas a morte realizada na cruz. 
Cap. 6 Recursos Retóricos
1.3 Sinédoque - É uma figura de linguagem caracterizada pela substituição de um termo por outro, ocorrendo uma redução ou ampliação do sentido desse termo. Ex. : Usando essa figura Paulo escrevendo aos Coríntios, fala da ceia do senhor com os seguintes termos: “ Todas as vezes que...beberes este cálice” (1cor. 11:26) querendo afirmar do conteúdo do cálice”.
1.4 Prosopopéia – É atribuição de feitos e ações de pessoas a coisas inanimadas. Paulo nos oferece outro exemplo: ao perguntar “onde está ó morte, seu aguilhão” (1cor.15:55), parece que está falando com uma pessoa. Outro exemplo em Salmos. EX.: “ O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão. A fidelidade brotará da terra...” (sal. 85:10-11).
Cap. 6 Recursos Retóricos
1.5 Hipérbole – É o exagero, seja no engrandecimento ou diminuição na descrição de alguma coisa. Ex. : “ as cidades são grandes e fortificadas até o céu” (Num. 13:13)
2. AS ALEGORIAS - Uma alegoria é um dos estilos de figuras de linguagem de uso retórico e que produz uma virtualização do real significado, não se atendo apenas ao sentido literal da obra, mas se aprofundando em outros sentidos.
2. 1 – Parábola – É uma pequena narrativa que usa alegorias para transmitir uma lição moral.
As parábolas são muito comuns na literatura oriental e consistem em histórias que pretendem trazer algum ensinamento de vida. Possuem simbolismo, onde cada elemento da história tem um significado específico. Ex.: Parábola do filho pródigo, parábola dos talentos, parábola do semeador, parábola do trigo e do joio, etc.
Cap. 6 Recursos Retóricos
2.2 Fábula -  A fábula é uma narrativa de caráter ficcional e que usa a alegoria para construir seus sentidos. Os animais, que são personagens, possuem características humanas, como a ganância, a preguiça, a inveja, a sabedoria, a astúcia etc. Por meio dessas características, as personagens movimentam-se e a história desenrola-se, levando à construção de um ensinamento.
3. HEBRAÍSMOS - Conjunto de atividades ou de maneiras próprias dos hebreus ou judeus. Palavra que define a cultura do povo Hebreu, com seus costumes e expressões. Linguagem própria do povo Hebreu.
Expressão cultural, costume do povo Hebreu.
Ex: (Jó: 13.14: "Por que razão tomaria eu a minha carne com os dentes"......, esta expressão, dentro do "Hebraismo" (que é uma linguagem própria do povo Hebreu, sua forma cultural) tem o seu significado como : Por que razão estarei preocupado com o meu futuro, ou estarei eu ansioso, preocupado com o amanhã? Ou estarei com medo da morte?
Cap. 6 Recursos Retóricos
3.1 – Os que indicam posse. 
3.2 – Os que indicam Contraste.
3.3 – Os que indicam felicidade e Suficiência.
4. Tipologia - A tipologia é um tipo especial de simbolismo. (Um símbolo é algo que representa outra coisa.) Podemos definir um tipo como um "símbolo profético" porque todos os tipos são representações de algo ainda futuro. Mais especificamente, um tipo nas Escrituras é uma pessoa ou coisa no Antigo Testamento que prenuncia uma pessoa ou coisa no Novo Testamento.
Cap. 7 A Exegese e seus aplicativos
1. CONCLUSÃO LITERAL
 Trata-se da compreensão exata, conforme a letra, do conteúdo escrito. É o primeiro resultado exegético. É quando conseguimos ler e entender, o tanto quanto possível, o que o autor original pretendeu comunicar.
Cap. 7 A Exegese e seus aplicativos
2. CONCLUSÃO MORAL
 É a compreensão do apelo moral existente no texto. Quando fazemos a leitura de 1 Cor 11:2-16 sobre como as mulheres devem se apresentar a igreja, entendemos, num primeiro momento, que o uso do véu é necessário. É isto que , com exatidão está escrito no texto. Entretanto o uso do véu e a conservação dos cabelos representam apenas o aspecto formal da exigência moral presente no texto. O uso do véu para os Judeus era padrão de decência, descobrir a cabeça era a mesma coisa de tê-la raspado. Em nossa época são outros padrões de decência.
Cap. 7 A Exegese e seus aplicativos
3. CONCLUSÃO PRÁTICA
 Trata-se do resultado final. É quando chegamos ao entendimento do que Deus quer. Como leitores da Bíblia, devemos aplicar com diligência os métodos e regras da hermenêutica, contudo, a leitura da Bíblia não é uma atividade meramente técnica e teórica. É, sobretudo, um contato com Deus. Uma atividade que estimula a virtude e sugere a transformação moral e espiritual se praticada.
Analisar os links – você entendeu errado.
https://www.youtube.com/watch?v=mV-2TDrxWhY -SALMO 23 - Você Entendeu Errado 6:54
https://www.youtube.com/watch?v=EyuJU71Jav8 ONDE 2 OU 3 ESTIVEREM REUNIDOS - Você Entendeu Errado 9:25
https://www.youtube.com/watch?v=u0islPSvZ_Q&t=427s O CRISTÃO MORNO - Você Entendeu Errado 11:10
https://www.youtube.com/watch?v=FR5bl5JRv0c O DIA DO SENHOR VEM COMO UM LADRÃO - Você Entendeu Errado 8:34
https://www.youtube.com/watch?v=v-SydxWO2DE FUJAM DA APARÊNCIA DO MAL - Você entendeu errado - Douglas & Saulo 10:54
https://www.youtube.com/watch?v=x7LPNnHiG9w A PALAVRA DE DEUS SE RENOVA - Você entendeu errado 11:01
https://www.youtube.com/watch?v=qo8JoiU-gPI DAVI: HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS - VOCÊ ENTENDEU ERRADO 7:24
Calendário para atividades e prova
 Prazo máx. até dia 05/09 – Para entrega DE TODAS AS AUTOATIVIDADES.
Dia 12 – Última aula / PROVA.

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