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Matricula: 01448704
Aluna: Aldayse Cristine
Curso: Enfermagem 
Receptores Fisiológicos
 Segundo Rodolf Buchheim, juntamente com Galeno, considerados “Pai da farmacologia Moderna” os receptores nada mais é do que o local que o fármaco interage e produz seus efeitos. Os receptores são moléculas especializadas localizadas nas células do nosso organismo que desempenham um papel crucial na sinalização celular e na regulação de diversas funções biológicas. Quando um fármaco se liga a um receptor específico, ele pode ativar ou inibir a ação do receptor, desencadeando uma série de efeitos bioquímicos e fisiológicos. Os receptores fisiológicos são altamente seletivos e específicos para os diferentes tipos de fármacos. Isso significa que cada tipo de fármaco interage com um receptor e produz uma resposta celular única. Por exemplo, os agonistas são fármacos que se ligam a um receptor e o ativam, produzindo uma resposta celular semelhante à do ligante endógeno. Já os antagonistas são fármacos que se ligam a um receptor, mas não ativam a sua função, impedindo a ação do ligante endógeno. Além disso, os receptores fisiológicos também podem ser classificados de acordo com a sua localização e função no organismo. Os receptores de superfície celular, por exemplo, estão localizados na membrana celular e são responsáveis por detectar sinais extracelulares, como hormônios e neurotransmissores. Já os receptores intracelulares estão localizados no citosol ou no núcleo celular e são ativados por sinais intracelulares, como os hormônios esteroides. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a interação entre fármacos e receptores fisiológicos tem sido crucial para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas mais eficazes e seguras. No entanto, é importante lembrar que a interação entre fármacos e receptores fisiológicos pode ter efeitos colaterais indesejados e, portanto, deve ser cuidadosamente monitorada e controlada. Desta forma, os receptores fisiológicos desempenham um papel fundamental na farmacodinâmica dos fármacos, permitindo que essas substâncias interajam com o organismo de forma seletiva e específica. O estudo desses receptores tem sido fundamental para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas e para a compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a sinalização celular e a regulação fisiológica. Com base na estrutura molecular e de seus mecanismos podemos distinguir os receptores em 4 tipos
Tipo 1 Canais iônicos regulados por ligantes; Tipo 2 Receptores acoplados a proteína G; Tipo 3 Receptores ligados a quinases e receptores relacionados; Tipo 4 Receptores Nucleares
REFERÊNCIAS:
DE BRITO, Monique Araújo. Estudando Interações Fármaco-Receptor com o Protein Data
Bank (PDB) e Programas Gratuitos. Revista Virtual de Química, v. 3, n. 6, p. 467-483, 2011.
GABRIEL, Bruno Pereira. Estudos de farmacologia in silico de ésteres fenólicos idealizados visando à obtenção de inibidores de tirosina quinase. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

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