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ATENDIMENTO AO POLITRAUMA

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Ate���m���o a� po���r�u��
NADIELSON ABAS, ENFERMAGEM-UNCISAL
INTRODUÇÃO
A complexidade do paciente
politraumatizado é grande e seu cuidado
deve envolver vários profissionais, desde
o ambiente pré e pós hospitalar. Ademais,
deve haver uma boa comunicação entre
esses dois ambientes.
Fonte: Google fotos.
o politraumatismo significa que o
indivíduo sofreu múltiplas lesões e/ou
fraturas, que podem acometer órgãos
vitais e diversos sistemas.
Deve haver:
● Preparação ( Ter todos os
materiais necessários e comuns
para um politrauma)
● Triagem ( Botar o recurso correto
para um paciente correto)
● Avaliação primária ( A, B, C, D, E)
● Reanimação
● Avaliação Secundária ( Da cabeça
aos pés)
● Medidas auxiliares à avaliação
secundária.
● Reavaliação e monitorização
contínua após a reanimação.
● Tratamento Definitivo
PREPARAÇÃO
APH - Regulação e estabilização
FASE HOSPITALAR - Estrutura hospitalar
adequada ao paciente. Deve haver sala
de cirurgia, de reanimação, raio X portátil
e banco de sangue. Devem estar
organizados e testados e imediatamente
disponíveis!
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Sempre seguir a ordem: A,B,C,D,E.
A- avalia-se a via Aérea ( Sempre
craniocaudal) è o mais importante visto
que é o que mais mata devido a demora
de atendimento.
B- Avalia-se a respiração: Análise a
saturação, ausculta pulmonar….
C- Avalia-se a circulação: Tempo de
enchimento capilar, pressão arterial,
frequência cardíaca, garantir acesso
venoso . ( De preferência Acesso
venoso periférico de maior calibre, a
segunda escolha é sempre o intraósseo.)
D- Avaliação neurológica
E- Avalia possíveis lesões e aquece
esse paciente.
Qual a maneira mais rápida e simples
de avaliar um paciente em 10
segundos? Se apresente e pergunte o
Ate���m���o a� po���r�u��
NADIELSON ABAS, ENFERMAGEM-UNCISAL
nome e se ele sabe onde está. Se ele
fala è porque a via aérea dele está
aberta, mas se ele tenta e não sai o
som è um sinal de alerta. Ademais é
sinal que respira e tem perfusão
adequada.
A - MANUTENÇÃO DA VIA AÉREA COM
PROTEÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
A abordagem da via aérea tem prioridade
no exame primário, juntamente com a
estabilização da coluna cervical, são
medidas de importância em pacientes
politraumatizados tendo em vista que uma
possível obstrução de via aérea ou fratura
de coluna cervical oferecem alto risco à
vítima.
Fonte: Google fotos.
B- Breathing (Ventilação e Respiração)
O objetivo é garantir a ventilação
adequada, o oxigênio deve ser oferecido
e é necessária a monitorização da
saturação de oxigênio com um oxímetro e
eletrocardiografia contínua. Aqui é onde
se faz inspeção, palpação, percussão e
ausculta da região torácica, radiografia de
tórax pode ser necessária e uma
ventilação mecânica caso haja lesão
grave em parede torácica. Podemos
encontrar situações que comprometerão
criticamente a
ventilação, são elas: Pneumotórax
hipertensivo, Pneumotórax aberto e Tórax
instável (o hemotórax e o pneumotórax )
C- Avaliação hemodinâmica da vítima, a
reposição deverá ser feita por acessos
periféricos, amostras de sangue deverão
ser colhidas para avaliação laboratorial e
testes toxicológicos, em alguns casos
normalmente de crianças a colocação de
agulha intra óssea deve ser tentada antes
de acesso central. A primeira medida é o
controle da perda sanguínea por
compressão da ferida e emprego de
curativos compressivos.
Fonte: Google fotos.
D- Nesta fase, é feito um rápido exame
neurológico aplicando a Escala de Coma
de Glasgow com avaliação de pupilas. Em
casos de hipoxemia, hipotensão e uso de
substâncias podem levar ao rebaixamento
de nível de consciência, fora essas
causas, um traumatismo do sistema
nervoso central deve ser considerado.
Ate���m���o a� po���r�u��
NADIELSON ABAS, ENFERMAGEM-UNCISAL
Fonte: Google fotos.
E- O paciente é despido e examinado dos
pés à cabeça, onde se busca lesões que
passaram despercebidas nas outras
etapas que possam oferecer perda
sanguínea, após a avaliação o paciente
deve ser aquecido com cobertores
térmicos prevenindo assim uma possível
hipotermia.
REANIMAÇÃO
A reanimação e o tratamento de feridas
com risco para a vida logo que
identificada são essenciais para
maximizar a sobrevivência do paciente. A
reanimação segue a sequência ABC e
ocorre simultaneamente com a avaliação.
ATENDIMENTO SECUNDÁRIO
Na avaliação secundária, é necessário:
colher a história (por meio do paciente,
familiares ou terceiros), conhecer a queixa
principal e coletar outras informações
relevantes para a avaliação. Você pode
fazer uso do mnemônico SAMPLA para
facilitar a memorização:
No atendimento secundário utilizar
mecanismos que permitam uma maior
investigação: Raio X, ultrassom e até
tomografia.
REAVALIAÇÃO
Pacientes politraumatizados devem ser
avaliados constantemente para assegurar
que novos achados não sejam
negligenciados e para descobrir a
deterioração nos achados registrados
previamente.
TRATAMENTO DEFINITIVO
Determina o tratamento definitivo do
paciente. Vai para uma cirurgia? UTI?
Transferência para uma outra unidade?

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