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“A política de proteção ao cinema argentino iniciou por volta dos anos 1940, com a obrigatoriedade da exibição de películas nacionais nas salas do país, e teve um de seus ápices em 1957, com a criação do Instituto Nacional de Cinematografia (INC). Nesta fase, a média de filmes produzidos ao ano era de 36 unidades [...] o cinema foi a única indústria cultural argentina que contou com políticas de fomento, mesmo nos anos de governos ditatoriais. No fim da transição para a Democracia, em 1990, similar ao que aconteceu no Governo Collor de Melo, as subvenções a todo tipo de atividade cultural foram paralisadas, mas um decreto de exceção deixou de fora o INC. Em 1993, pressionados pela articulação de entidades de classe do meio cinematográfico e também pela disposição do presidente Carlos Menen, aprovou-se a Lei nº 24.337, que entrou em vigor no fim do ano seguinte, e criou o Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA) [...]” (BUNDT, 2007, p. 3). BUNDT, R. Os modelos de fomento ao cinema no Brasil e Argentina. In: COLÓQUIO BRASIL-ARGENTINA DE CI& Ecirc;NCIAS DA COMUNICAÇÃO, 1., 2007, Santos. Anais [...]. Unisantos: Santos, 2007. p. 1-12. O trecho revela semelhanças entre o processo de surgimento de leis de incentivo à atividade cinematográfica no Brasil e na Argentina. A respeito de tais relações, analise as afirmativas a seguir. I. As primeiras instituições de amparo ao cinema no Brasil e na Argentina surgiram muito antes da década de 1990. II. O fechamento de instituições como a Embrafilme, no Brasil, gerou o subdesenvolvimento do cinema argentino. III. O Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales e a Ancine são órgãos regulamentos por governos estatais que favorecem o mercado audiovisual local. IV. As semelhanças entre os dois países dizem respeito ao período histórico, pois no início da década de 1990 o cinema brasileiro enfrentou obstáculos. São corretas as afirmativas:
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