Buscar

Aula Biomedicina Interdisciplinar I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Giovani Peres
UNIDADE I
Biomedicina
Interdisciplinar
 Nossa jornada acadêmica até o momento.
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vitruvian_Man_by_Le
onardo_da_Vinci.jpg. Acesso em: 20 set. 2021.
 Para melhor entender uma doença é necessária uma visão integrativa.
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: livro-texto.
Aumento do poder de visão
 Leeuwenhoek (1632-1723)
 Pasteur (1822-1895)
 Koch (1843-1910)
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: adaptado de: FLINT, S. J. et al. Principles of 
Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Leeuwenhoek
Microscope
(circa late 1600s)
Broth
Aumento do poder de visão
 1892 – Ivanovsky: Tobacco mosaic virus (TMV).
 1898 – Beijerinck: contagium vivum fluidum.
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: adaptado de: FLINT, S. J. et al. Principles of 
Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
A B
Bactéria + vírus
Vírus
Aumento do poder de visão
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: adaptado de: livro-texto
60
50
40
30
20
10
0
1835 1845 1855 1865 1875 1885 1895 1905 1915 1925 1935
Ano
Descoberta 
do TMV
N
ú
m
e
ro
 a
c
u
m
u
la
d
o
 d
e
 d
e
s
c
o
b
e
rt
a
s
Introdução de métodos 
bacteriológicos eficientes 
por Koch
Fungos (17)
Bactérias (50)
Protozoários (11)
Vírus filtráveis (19)
Aumento do poder de visão
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
A
B
Aumento do poder de visão
Biomedicina Interdisciplinar
Fonte: adaptado de: FLINT, S. J. et al. Principles of 
Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Bacteriófago T4 TMV
Rhabdovírus Rotavírus humano
A B
C D
Por que estudamos vírus?
Fundamentos da biologia viral
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Por que estudamos vírus?
Fundamentos da biologia viral
Fonte: adaptado de: FLINT, S. J. et al. Principles of 
Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Vírus de DNA
Vírus de RNA
Pele, pelos e unhas
(>13)
Trato digestivo
(>19)
Sangue
(>19)
Sistema nervoso
(>3)
Trato respiratório
(>17)
Trato urogenital
(>6)
O que é um vírus?
 Agente infeccioso.
 Parasita intracelular obrigatório.
 Material genético: DNA ou RNA.
 Capsídeo.
 Envelope.
Fundamentos da biologia viral
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Vírus são seres vivos?
Fundamentos da biologia viral
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
or
Vírus são seres vivos?
 Vírus é um organismo com duas fases: 
vírion e célula infectada.
 Evite empregar termos 
antropomórficos: vírus não “pensam”; 
vírus não “têm por objetivo”.
Fundamentos da biologia viral
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
or
Vírus são seres vivos?
 Vírus se replicam pela junção de 
elementos pré-formados 
em partículas.
 Período de eclipse e 
período latente.
Fundamentos da biologia viral
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Dogma central da Biologia
Fundamentos da biologia viral
Fonte: https://www.cancer.gov/about-nci/organization/ccg/blog/2020/intro-
proteogenomics-central-dogma. Acesso em: 20 set. 2021.
DNA RNA PROTEINS
Sistema de classificação 
de Baltimore
 Os genomas virais devem fazer 
mRNA que consiga ser lido pelos 
ribossomos do hospedeiro.
 Todos os vírus do planeta 
seguem essa regra.
Fundamentos da biologia viral
Fonte: adaptado de: FLINT, S. J. et al. Principles of 
Virology: volume 2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Influenza virus
Reovirus
Hepatitis B virus
Parvovirus
Retrovirus
Poliovirus
Adenovirus 
Herpes simplex virus
+ RNA - DNA
- RNA+ RNA
+ DNA
+ DNA
- RNA
+ RNA
+ DNA
+ mRNA
Por que o mRNA é colocado no centro da Classificação de Baltimore?
a) Porque todas as partículas virais possuem mRNA.
b) Não há razão específica.
c) Porque todos os genomas virais são de RNA.
d) Porque um mRNA deve ser produzido a partir de todos os genomas virais.
e) Porque os vírus com genoma ssRNA sempre são positivos (+).
Interatividade
Por que o mRNA é colocado no centro da Classificação de Baltimore?
a) Porque todas as partículas virais possuem mRNA.
b) Não há razão específica.
c) Porque todos os genomas virais são de RNA.
d) Porque um mRNA deve ser produzido a partir de todos os genomas virais.
e) Porque os vírus com genoma ssRNA sempre são positivos (+).
Resposta
OMS
 Mais da metade da população: 
suscetível à infecção por doenças 
transmitidas por mosquitos.
 700 milhões de infectados/ano.
 725 mil mortes/ano.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://www.nature.com/articles/s41579-020-00482-8. Acesso em: 20 set. 2021.
ARBO: “Arthropod borne”
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
Togaviridae
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3APuwme. Acesso em: 20 jan. 
2021.
Cebus (macaco prego),
Alouatta (guariba),
Ateles (macaco aranha) e Callithrix (sagui)
Não se transmite por 
contágio direto.
C
ic
lo
 s
il
v
e
s
tr
e
C
ic
lo
 u
rb
a
n
o
Homem
Aedes aegypti
Haemagogus
Sabethes
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: https://prefeitura.poa.br/sms/onde-esta-o-aedes/o-aedes-aegypti. 
Acesso em: 20 set. 2021.
Mosquitos do gênero Aedes
Nas Américas: Aedes aegypti
Na Ásia: Aedes albopictus
Via vetorial
Via vertical
Via transfusional
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: https://bit.ly/3AHnzmQ. Acesso em: 11 ago. 2021.
0-10
10-100
100-1 000
1000-10 000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
C
a
s
e
s
South America 3985
Africa (1965-97) 25775
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3CWBx6e. Acesso em: 11 ago. 
2021.
2016
2015-2018
2014-2018
2014-2017
2014-2017
2014-2018
2014-2018
2016 2014
2013
2004-2015
2006-2007 2004 and 2018
2011
2010
2006
2004
2007 and 2010 2011
2005-20062013 and 2016
2017 2013 2012 2010
2012
2005-2019
2012
2006
2008-2009
2005-2018
2010
2015
2011-2014
2010 and 2017 2007
2017
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: FLINT, S. J. et al. Principles of Virology: volume 
2. 5 ed. Nova Jersey: Wiley, 2015.
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: https://bit.ly/2XzAglB. Acesso em: 11 ago. 2021.
Período de infecção Período toxêmico
Viremia
IgG
IgM
-2 0 2 4 6 8 10 12 14
ConvalescençaDias desde o início dos sintomas
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: BRASIL. Manual de Vigilância
Epidemiológica de Febre Amarela. Brasília, 2004.
Tempo de duração das principais manifestações 
clinicas da febre amarela
Febre
Cefaleia 
Mialgia
Viremia
Albuminúria
Oligúria
Icterícia
Hemorragias
Níveis de 
anticorpos
Fonte: OMS.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Dia de doença
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Dias de doença
Temperatura
Potenciais problemas clínicos
Mudanças laboratoriais
Virologia
Infecção primária
Sorologia
Infecção secundária
Evolução da dengue Febril Crítica Fase de recuperação
Viremia
Hematócrito
Plaquetas
Comprometimento de órgãos
Reabsorção 
Sobrecarga de 
fluidos
Desidratação
40º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 40 60 80
Choque 
Sangramento
Igm
IgG
IgG
IgM
Fontes: https://bit.ly/3mljpNx.Acesso em: 16 ago. 2021.
Adaptado de: https://bit.ly/3CTIB3K. Acesso em: 11 ago. 
2021.
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3g6JZpJ. Acesso em: 12 
ago. 2021.
Em geral:
 3-28% - assintomáticos (CDC)
 75-95% - sintomáticos (Anvisa)
Resposta dependente de IFN
Anticorpos
Células T
Viremia
Meses-anos3-5 dias2-4 dias
Fase agudaPicada do mosquito e 
infecção com CHIKV
ss(+)RNA
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: https://cutt.ly/6Q8QMLG. Acesso em: 18 
ago. 2021.
Viremia
Anticorpos
Sintomas
6 dias
(3-11 dias)
9 dias
(4-14 dias)
10 dias
(2-19 dias)
1-2 semanas
IgM IgG
Exames inespecíficos x Exames específicos
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3ka4ljf. Acesso em: 16 ago. 2021.
Caso confirmado 
de dengue
Amostra coletada > 5 dias do início de sintomas
Sorologia IgM
DENGV
Sorologia IgM
ZIKV
Sorologia IgM
CHIKV
Caso confirmado 
de zika
Amostra coletada ≤ 5 dias do início de sintomas
NS-1 ou RT-qPCR
DENGV
+ -
Caso confirmado 
de dengue
Caso confirmado 
de zika
RT-qPCR
ZIKV
+ -
RT-qPCR
CHIKV
+ -
Caso confirmado 
de Chikungunya
Solicita coleta de 2ª 
amostra para realizar 
sorologia para dengue
Caso confirmado 
de Chikungunya
+ -
+ - +-
Tratamento e vacinação
 Febre amarela
 Dengue
 Chikungunya
 Zika
Arboviroses
Fonte: https://www.vacinaclean.com.br/vacina-dengue-dengvagia-sanofi:. Acesso em: 16 set. 2021
Assinale a alternativa correta a respeito da febre amarela:
I. A forma clássica é caracterizada por apresentar um quadro clínico bifásico.
II. O Aedes aegypti é considerado o principal vetor artrópode no ciclo silvestre da febre 
amarela no Brasil.
III. Para o isolamento viral e a pesquisa do genoma, as amostras devem ser obtidas na fase 
inicial da doença.
Está(ão) correta(s) a(s) assertiva(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Todas corretas.
Interatividade
Assinale a alternativa correta a respeito da febre amarela:
I. A forma clássica é caracterizada por apresentar um quadro clínico bifásico.
II. O Aedes aegypti é considerado o principal vetor artrópode no ciclo silvestre da febre 
amarela no Brasil.
III. Para o isolamento viral e a pesquisa do genoma, as amostras devem ser obtidas na fase 
inicial da doença.
Está(ão) correta(s) a(s) assertiva(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Todas corretas.
Resposta
Malária
 Cinco espécies de protozoários do gênero Plasmodium podem causar a malária humana: 
 P. falciparum,
 P. vivax, 
 P. malariae, 
 P. ovale, 
 P. knowlesi.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: http://mip.sites.uff.br/malaria-uma-doenca-que-volta-a-aumentar-
no-pais/. Acesso em: 20 set. 2021.
Malária
 Ciclo
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 
12 ago. 2021.
Etapa de infecção
Etapa de diagnóstico
Etapa do mosquito
Ruptura 
dos Occistos
Mosquito injeta 
esporozoítos
12 1
Libertação 
dos 
esporozoítos
Oocistos
11
Ciclo esporogônico
Oocineto
Macrogametócitos
Microgameta entra 
na macrogameta
10 8
9
Microgametócitos
exflagelados
Mosquito injeta 
gametócitos
Célula do 
fígado
Etapas no fígado humano
Célula do fígado 
infectada
C
Ciclo exo-eritrocítico
A
2
3
Esquizonte
Ruptura do esquizonte
4
Etapas da corrente sanguínea
Trofozoíto
imaturo
d
d
Trofozoíto
maduro
d
Gametócitos
5
6
7
7Esquizonte
Ruptura do 
esquizonte
Ciclo Eritrocítico
B
Gametócitos
P.Vivax
P. ovale
P. malariae
P.falciparum
d
Malária
 Forma infectante: esporozoítos.
 Mosquito fêmea introduz a 
probóscide até capilar cutâneo.
 Corrente sanguínea.
 Encaminham-se para fígado.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 No fígado, forma-se um 
esquizonte pré-eritrocítico 
multinucleado.
 Fase exo-eritrocítica: 
 no hepatócito, ciclo tissular, 
ciclo criptozoico (=escondido).
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 P. vivax e P. ovale
 Período de latência formando 
um hipnozoíto não replicante 
em vez de um esquizonte. 
 Esses hipnozoítos permitem a 
sobrevivência a longo prazo do 
parasita e podem levar a 
recidivas. 
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 Hepatócitos infectados liberam 
merozoítos. 
 Invadem hemácias e se replicam.
 Fase eritrocítica: fase do ciclo nos 
eritrócitos/hemácias.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 Os trofozoítos (no interior das 
hemácias)  forma de anel.
 Trofozoíto  esquizonte  novos 
merozoítos.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 Alguns gametócitos são 
produzidos e podem ser captados 
pela fêmea do Anopheles.
 Podem circular no sangue 
humano por vários dias, o que 
maximiza sua chance de 
transmissão aos mosquitos.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 Microgameta + macrogameta 
zigoto (reprodução sexuada).
 Oocineto móvel  oocisto.
 3º ciclo de reprodução sexuada 
milhares de esporozoítos.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bit.ly/37Ox33h. Acesso em: 12 ago. 2021.
Malária
 OMS  229 milhões de casos 
mundo (2019).
 Brasil  ~ 130.000 (2020).
 99% dos casos nos estados da 
Amazônia Legal.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: livro-texto
Municípios prioritários
2019 e 2020
Apenas 2019
Apenas 2020
500 0 500 1000 1500 2000 km
Malária
 Os sintomas da malária envolvem 
a clássica tríade: febre, calafrio e 
dor de cabeça.
Doenças transmitidas por artrópodes
Malária sem complicações Malária com complicações
Ataques de febre
Malária cerebral, anormalidades 
neurológicas, coma
Calafrios, suor Anemia grave, sangue na urina
Dores de cabeça Edema pulmonar
Náusea e vômitos Desconforto respiratório agudo
Diarreia branda Anormalidades de coagulação
Dores no corpo Colapso cardiovascular e choque
Mal-estar geral
Malária
 O exame microscópico do sangue 
pode ser feito em esfregaço delgado
(distendido) ou espesso
(gota espessa). 
 Testes rápidos imunocromatográficos.
 Coloração rápida por laranja 
de acridina.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blood_film_01.jpg. Acesso em: 26 set. 2021.
Malária
 Técnicas moleculares.
 Testes sorológicos.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://bitesizebio.com/19132/pcr-basics-what-is-pcr/. Acesso em: 26 set. 2021.
Malária
 Tratamento.
 Cloroquina + primaquina.
 Outros fármacos foram descobertos por 
conta de parasitas resistentes à 
cloroquina, como mefloquina, malarone, 
quinino, halofantrina e artemisina.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Chloroquine. Acesso em: 26 set. 2021.
Malária
 Resistência
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, 
L. Biochemistry. 6. ed. W. H. Freeman and 
Company, 2007.
https://radioaratiba.com.br/2019/06/19/anemia-
falciforme-sintomas-tratamentos-e-causas/. Acesso 
em: 26 set. 2021
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela 
fêmea infectada do mosquito Anopheles. No Brasil, a maioria dos casos de malária se 
concentra na região:
a) Sul.
b) Norte.
c) Sudeste.
d) Centro-Oeste.
e) Nordeste.
Interatividade
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela 
fêmea infectada do mosquito Anopheles. No Brasil, a maioria dos casos de malária se 
concentra na região:
a) Sul.b) Norte.
c) Sudeste.
d) Centro-Oeste.
e) Nordeste.
Resposta
Leishmaniose
 Tegumentar
 Visceral
Doenças transmitidas por artrópodes
Leishmaniose tegumentar Leishmaniose visceral
Leishmania (Leishmania) amazonensis Leishmania (Leishmania) chagasi
Leishmania (Viannia) guyanensis Leishmania (Leishmania) donovani
Leishmania (Viannia) braziliensis
Leishmania (Leishmania) mexicana
Leishmania (Leishmania) tropica
Leishmaniose
 Família Trypanosomatidae, 
Gênero Leishmania.
 Protozoários flagelados, com dois 
estágios morfológicos principais: 
amastigotas e promastigotas. 
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: adaptado de: https://ibapcursos.com.br/leishmaniase-leishmaniose-cutanea-
tegumentar-visceral-calazar-e-tudo-mais-sobre-leishmania/. Acesso em: 20 set. 
2021
Leishmania spp Amastigota Leishmania spp Promastigota
Revista Médica de Minas Gerais Universidade Federal de Santa Catarina
Leishmaniose
 Flebótomos: embora o nome 
popular (mosquilo-palha), são 
pequenas moscas.
 Lutzomyia.
 Phlebotomus.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: adaptado de: livro-texto
Estágios no flebótomo Estágios no homem
Promastigotas
proliferam e 
migram para a 
probóscide
Amastigotas se 
transformam em 
promastigotas no 
intestino do flebótomo
Células parasitadas são 
ingeridas Flebótomos efetuam 
repasto sanguíneo
Amastigotas 
multiplicam-se em 
várias células, incluindo 
macrófagos
Promastigotas
transformam-se em 
amastigotas nos 
macrófagos
Promastigotas são 
fagocitadas por macrófagos
Ao efetuar o repasto 
sanguíneo, flebótomos
inserem promastigotas
na pele
1
8
7
6
5
4
3
2
Leishmaniose tegumentar
 Aproximadamente 0,7 a 1,3 
milhão de casos/ano.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: adaptado de: livro-texto
>5000
1000-4999
100-999
1-99
0
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: livro-texto
Leishmaniose visceral
 Aproximadamente 200 a 400 mil 
casos/ano.
>5000
1000-4999
100-999
1-99
0
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: adaptado de: PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. 
Parasitologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1988.
Leishmaniose tegumentar
 Cutânea e mucocutânea.
Lesão papulonecrótica
Lesão ulcerativa
Lesão destrutiva
Nariz de tapir
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: https://inessaskaya.com/portfolio/visceral-
leishmaniasis/. Acesso em: 16 set. 2021.
Leishmaniose visceral
 Calazar.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: 
https://inessaskaya.com/portfolio/visceral-
leishmaniasis/. Acesso em: 16 set. 2021.
Leishmaniose visceral
 Calazar.
Doenças transmitidas por artrópodes
Fonte: 
https://inessaskaya.com/portfolio/visceral-
leishmaniasis/. Acesso em: 16 set. 2021.
Leishmaniose visceral
 Calazar.
Doenças transmitidas por artrópodes
Leishmaniose visceral
 Calazar.
Cão com leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
Fonte: adaptado de: PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia Médica. 11. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
Doenças transmitidas por artrópodes
Leishmaniose
 Parasitológico – pesquisa de amastigotas em esfregaço da 
lesão (tegumentar) ou material biológico (visceral – medula 
óssea, linfonodo ou baço);
 Imunológico – intradermorreação de Montenegro ou sorologia 
(ELISA, IFI);
 Molecular – PCR.
Fonte: livro-texto
Doenças transmitidas por artrópodes
Leishmaniose
 Agentes de primeira escolha: 
antimoniais pentavalentes –
estibogluconato de sódio e antimoniato 
de N-metil glucamina.
 Não recomendados para gestantes e 
pacientes com contraindicações.
 Anfotericina B: única opção 
para gestantes.
Fonte: SANTOS et al. Livro-texto de Farmacologia. 1 ed. Atheneu, 2020.
A
B
Antimoniato de 
meglumina
estibogluconato
de sódio
Anfotericina B
ergosterol
Acerca da leishmaniose, observe as afirmativas abaixo:
I. As leishmanias se reproduzem no trato gastrointestinal do flebótomo.
II. A forma que é sugada pelo flebótomo ao picar um mamífero contaminado é a 
promastigota.
III. Quando um mosquito-palha pica o ser humano, as formas promastigotas entram no 
hospedeiro mamífero pela pele, via saliva do mosquito.
Está(ão) correta(s) a(s) assertiva(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Todas corretas.
Interatividade
Acerca da leishmaniose, observe as afirmativas abaixo:
I. As leishmanias se reproduzem no trato gastrointestinal do flebótomo.
II. A forma que é sugada pelo flebótomo ao picar um mamífero contaminado é a 
promastigota.
III. Quando um mosquito-palha pica o ser humano, as formas promastigotas entram no 
hospedeiro mamífero pela pele, via saliva do mosquito.
Está(ão) correta(s) a(s) assertiva(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Todas corretas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando