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Exercícios Fisiologia 1

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Aula sobre Transmissão Sináptica
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Após a conclusão deste capítulo, o aluno deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
1. Quais são as características das sinapses elétricas?
Na sinapse elétrica os neurônios estão extremamente próximos, isso porque neste caso a fenda sináptica é menor. Eles também possuem uma proteína de ligação importante chamada conexina.
As conexinas criam um caminho, como um tipo de tubulação, permitindo com que os íons presentes no neurônio pré-sináptico passem para o pós-sináptico, e vice-versa, como apresentado na imagem abaixo. ocorre o fluxo elétrico. 
Como podemos perceber, a sinapse elétrica é bidirecional, ou seja, ela permite a troca de informações de um neurônio para o outro. Ela acontece em menor número, numa velocidade muito alta e só pode ser encontrada em lugares específicos e restritos do cérebro.
Esse tipo de sinapse é responsável por atuar em comunicações e estímulos para o músculo cardíaco, bexiga e útero.
2. Quais são as especializações encontradas nos elementos pré-sinápticos e pós-sinápticos de uma sinapse química?
o elemento pré – sináptico leva a informação por meio dos neurotransmissores, e o elemento pós – sináptico recebe a informação, pois os neurotransmissores atuam nele. As sinapses químicas são unidirecionais, ou seja, o sinal, a informação, parte do elemento pré – sináptico em direção ao pós – sináptico.
3. Que sequência de eventos conecta a chegada do potencial de ação no terminal pré-sináptico com a entrada de cálcio?
Potencial de ação despolariza o terminal axonal, A despolarização abre canais p/ Ca2+ voltagem dependentes à Ca2+ entra na célula 2 A entrada de Ca2+ inicia a exocitose do conteúdo das vesículas, Quantidade de substância transmissora liberada na fenda sináp3ca à proporcional a entrada de íons Ca+ no terminal pré-sinápitico.
4. Que sequência de eventos conecta a entrada de cálcio no terminal pré-sináptico com a liberação de neurotransmissores?
O NT difunde-se através da fenda sináptica e se liga ao receptores na célula pós-sináptica 4 A ligação do neurotransmissor inicia uma resposta na célula sináptca
5. Qual é a hipótese quântica da transmissão sináptica e como é que a presença dos minis potenciais de placa apoia essa hipótese?
6. Por que o potencial de reversão de um PEPS típico é próximo de 0 mV?
7. O que distingue PEPS e PIPS em termos de condutâncias iônicas subjacentes, efeito no potencial de membrana e probabilidade de disparo neuronal?
Os potenciais eletrotônicos de despolarização, implicados na excitação celular, denominam-se potenciais excitatórios pós-sinápticos (PEPS); os envolvidos na inibição são os potenciais inibitórios pós-sinápticos (PIPS).
8. Como um PIPS ainda inibe um neurônio se seu potencial de reversão é igual ou mais positivo que o potencial de repouso do neurônio?
9. Quais são os mecanismos pelos quais os efeitos sinápticos podem mudar com o tempo?
10. Quais são os critérios para determinar se uma substância é um neurotransmissor e quais são os principais neurotransmissores excitatórios e inibitórios?
Deve haver quantidade suficiente da substância química presente para realmente ter um efeito sobre o neurônio pós-sináptico. O produto químico deve ser liberado pelo neurônio pré-sináptico e o neurônio pós-sináptico deve conter receptores aos quais o químico se ligará. Ação excitatória significa que o neurotransmissor vai deixar o neurônio mais propenso a mandar a informação para frente, já a ação inibitória vai “acalmar” o neurônio, bloqueando-o de passar a informação para outros neurônios. Por fim, a ação moduladora é feita por neurotransmissores chamados de neuromoduladores. Estes neurotransmissores afetam um número maior de neurônios simultaneamente, influenciando a ação dos outros neurotransmissores. Eles atingem uma área maior e costumam ter um efeito mais lento.
A ação de um neurotransmissor não depende apenas do neurotransmissor em questão, mas também do receptor envolvido. Por exemplo, a dopamina e a acetilcolina podem ter efeitos tanto inibitórios quanto excitatórios, a depender do receptor que as capta.
Além dos neurotransmissores, existem outras substâncias químicas associadas às sinapses, chamadas neuromediadores (neuromoduladores). A neuromodulação difere da neurotransmissão por quanto tempo a substância atua na sinapse. Os neuromoduladores não são reabsorvidos tão rapidamente pelos neurônios pré-sinápticos ou decompostos por enzimas. Em vez disso, eles passam uma quantidade significativa de tempo no líquor, influenciando (modulando) a atividade de vários outros neurônios no cérebro. Os neuromoduladores mais conhecidos também são neurotransmissores, como: dopamina, serotonina, acetilcolina, histamina e norepinefrina.
Os neurotransmissores mais conhecidos responsáveis ​​por essa ação excitatória rápida, mas de curta duração, são a acetilcolina, a norepinefrina e a epinefrina, enquanto o GABA é o principal neurotransmissor inibitório.
11. Quais são as principais classes de receptores dos neurotransmissores?
Canais iônicos ativados por ligantes
Os receptores de neurotransmissores de primeira classe são canais iônicos ativados por ligantes, também conhecidos por receptores ionotrópicos. Eles passam por uma mudança na forma quando o neurotransmissor se liga, causando a abertura do canal. Isso pode ser um efeito excitatório ou inibitório, dependendo dos íons que possam passar pelos canais e suas concentrações dentro e fora da célula.
Canais iônicos ativados por ligantes são grandes complexos de proteínas. Eles possuem certas regiões que são sítios de ligação para os neurotransmissores, assim como segmentos na membrana para compor o canal.
Canais ativados por ligantes tipicamente produzem respostas fisiológicas muito rápidas. A corrente começa a fluir (íons começam a atravessar a membrana) em dez micro-segundos após a ligação do neurotransmissor e a corrente para assim que o neurotransmissor não está mais ligado ao receptor. Na maioria dos casos, os neurotransmissores são removidos das sinapses muito rapidamente, graças às enzimas que quebram a ligação ou células vizinhas que os tomam.
Canais de íons ativados por ligantes incluem os receptores nicotínicos de acetilcolina mencionados acima, assim como muitos dos receptores de aminoácidos neurotransmissores glutamato, glicina, e GABA. Um dos receptores de serotonina também é um canal de íon ativado por ligante, como são alguns receptores de neurotransmissores purinérgicos.
Receptores metabotrópicos
A ativação de receptores de neurotransmissores de segunda classe só afeta a abertura e fechamento do canal iônico indiretamente. Nesse caso, a proteína que se liga ao neurotransmissor - o receptor de neurotransmissor - não é um canal iônico. Sinalização por meio desses receptores metabotrópicos depende da ativação de diversas moléculas dentro da célula e frequentemente envolve uma via de segundos mensageiros. Por envolver mais passos, a sinalização por receptores metabotrópicos é muito mais lenta que aquela feita por canais iônicos ativados por ligantes.

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