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Trabalho Homeopatia

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
 CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA
	BIOTERÁPICOS
Thaynna Bernardo Folha / RA N3884F2
Goiânia
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA
	BIOTERÁPICOS
Trabalho apresentado no Curso de Farmácia da UNIP, como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Farmácia Homeopática do 8° período.
.
Thaynna Bernardo Folha / RA N3884F2
FM8P42
Goiânia
2022
1 INTRODUÇÃO
 A homeopatia foi fundada por Christian Friedrich Samuel Hahnann e é uma medicina composta de substâncias ultra diluídas em água ou álcool e que tem como objetivo tratar doenças ou simplesmente para manutenção da saúde.(SOUZA, 2013).
 Dentre a classe de medicamentos homeopáticos, os bioterapicos são preparações homeopáticas utilizadas em humanos. Para essa preparação, existem várias exigências em relação a sua aquisição, coleta e preparação; essas exigências foram estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os bioterapicos são produzidos para tratar doenças, sendo o profissional farmacêutico responsável pela sua produção, além de ser propagar essa terapia, prestando atenção farmacêutica homeopática a esses pacientes.(SOUZA, 2013)
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
 Esse trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura, abordando a classe de homeopáticos, os bioterápicos, além de seus conceitos e o papel do farmacêutico. Para melhores esclarecimentos sobre o assunto foram consultadas referências, como artigos, livros, base de dados e Farmacopéia. 
2.2 Objetivos específicos 
· Conhecer e descrever sobre conceitos e importância dos Bioterápicos
· Identificar o papel do farmacêutico na manipulação desses medicamentos 
· Compreender as técnicas de coleta, preparo e uso dos mesmos,
3. DESENVOLVIMENTO
 Bioterapicos são definidos por “produtos quimicamente não definidos” (secreções, excreções patológicas ou não, certos produtos de origem microbiana e alérgenos) que servem como matéria prima para as preparações homeopáticas bioterápicas. (Farmacopéia Francesa, 10º edição, 1985).
3.1Classificação do bioterápicos
 Os bioterápicos ou nosódios são medicamentos preparados a partir de excreções, secreções, tecidos e órgãos de animais e vegetais, fisiológicos ou patológicos, ou ainda microrganismos (BOERICKE, 1993), podendo ser aplicados com aspectos preventivo (PITCAIRN, 1993)
 Conforme a 3ª edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira os produtos biológicos utilizados para o preparo dos bioterápicos podem ser classificados em nosódios (patológicos) ou sarcódios (não patológicos) preparados de acordo com o método homeopático.
 O termo ‘nosódio’ foi usado por Constantin Hering, aprendiz de Hahnemann, a fim de definir os medicamentos produzidos a partir de variados produtos patológicos animais e vegetais. Os nosódios e os isoterápicos foram incorporados ao conceito de ‘bioterápicos’.
Os bioterápicos podem ou não apresentar patogenesias, enquanto o bioterápico experimentado no homem sadio pode ser utilizado conforme a forma reacional, ou sintomatologia, de cada doente. O bioterápico sem patogenesia prioriza o microorganismo, seus produtos e a doença correspondente, bem como o alérgeno e as várias substâncias biológicas que causam sintomas. (SOUZA, 2013).
 Diferente da palavra ‘homeopatia’, a ‘isoterapia’ incluída no conceito de bioterápicos, significa tratamento pelo igual ou mesma causa, independente de sua natureza orgânica ou inorgânica. A isoterapia baseia-se no princípio da igualdade, ou identidade de causa, utilizando a causa da doença ou o motivo do desequilíbrio homeostático para promover a cura.(SOUZA, 2013).
3.2 Hetero-isoterápicos 
 Os hetero-isoterápicos são representados pelos isoterápicos em que seus insumos são extraídos externamente ao paciente, que podem ser alérgenos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas, poeira, pólen ou solventes, que de alguma forma desencadeiam uma sensibilização no paciente.(SOUZA, 2013).
 3.3Auto-isoterápios
 Os auto-isoterápicos representam os isoterápicos cujos insumos ativos são extraídos através do próprio paciente que podem ser fragmentos de órgãos, tecidos, sangue, secreções, cálculos, fezes, urina ou cultura microbiana. Esses preparos são oferecidos apenas aos paciente do qual foi obtido a matéria-prima. (SOUZA, 2013).
3.4 Bioterápicos de estoque
 Bioterápicos de estoque são produtos em que o insulo ativo é formado por amostras que são preparadas por laboratórios indústrias e são classificados em:
· Códex; Os quais são obtidos a partir de vacinas, soros, toxinas e anatoxinas 
· Simples: Os quais são obtidos a partir de culturas microbianas puras, lisadas e atenuadas
· Complexos: Os quais são obtidos a partir de órgãos dos doentes, secreções e excreções relacionadas a patologia
· Ingleses: Os quais são obtidos através de microorganismo presentes na flora intestinal, também são chamados de Nosódios intestinais de Bach-Patterson.
· Vivos: Os quais são obtidos a partir de microorganismo vivos. A técnica de coleta para estes microorganismo foi desenvolvida pelo brasileiro Roberto de Andrade Costa. (SOUZA, 2013).
3.5 Uso de Bioterápicos
 Os bioterápicos são utilizados principalmente e situações em que o quadro de sintomas são totalmente identificados com a sintomática obtida durante a experimentação do homem sadio em quadros de infecção, o qual o causador da doença é conhecido, na maioria dos casos agindo como neutralizador ou coadjuvante terapêutico. (ALMEIDA, 2011).
 3.6 Coleta
 Tanto para a coleta quanto para o preparo de medicamentos bioterapicos, varias precauções e medidas devem ser tomadas, quando levado em consideração a garantia na qualidade do preparo farmacêutico. Dentre essas medidas pode se destacar a escolha correta do local de realização do procedimento, tanto da coleta quanto do preparo. Tendo em vista, a segurança a segurança do manipulador, deve-se desenvolver treinamentos adequados e equipamentos necessários.(SOUZA, 2013).
 A coleta da matéria-prima para a produção do bioterápico deve ser desenvolvida por um profissional habilitado, tendo em vista a necessidade de seguir as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia, n. 357, de 20 de abril de 2001. (SOUZA, 2013).
 Quando a matéria-prima para esta preparação tiver como origem, microorganismo deve-se realizar o procedimento de forma que se possa garantir a presença do micro-organismo, sem que seja confundido com qualquer outro micro-organismo presente no local de extração, mesmo que seja da microbiota normal ou contaminante Para que a coleta do material seja realizada com certa garantia, toda amostra de origem biológica deve ser tratada como se fosse patogênica. Deve-se observar e seguir todas as normas técnicas de segurança individual, como o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI); sempre descontaminar a parte externa do recipiente da coleta, quando possível realizar a coleta do material antes do início de qualquer tratamento; o material utilizado na coleta deve ser descartável, este descarte deve seguir fielmente as normas do Programa de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde (PGRSS) (SOUZA, 2013).
3.7 Preparo
 Apenas indústrias farmacêuticas e farmácias de manipulação regularmente registraras na ANVISA, no Conselho Regional de Farmácia e nos órgãos municipais competentes, estão autorizadas para a manipulação dos bioterápicos. (ALMEIDA, 2011).
 Diversas normas biossegurança e assepsia devem ser desenvolvidas durante o processo de manipulação do bioterápicos; esses pontos devem ser levados ainda mais em consideração quando se está manipulando materiais contaminados que apresentam relativa patogenecidade. No local onde é feita essa manipulação de bioterápicos deve manter os arquivos internos e os procedimentos de segurança arquivados a fim de garantir a segurança microbiológica da sala da coleta e da manipulação. Por fim, os medicamentosbioterápicos manipulados deverão ter nos rótulos o nome da farmácia, seu endereço, número de licença do estabelecimento fornecido pelo Órgão Federal de Saúde competente, nome do produto, Farmacopéia ou código ao qual obedece, vias de administração e outras informações e exigências necessárias.(ALMEIDA, 2011).
4. CONCLUSÃO
 Os bioterápicos são um enorme avanço na área de controle de infecções e prevenções. Apesar dos bioterápicos não tenham o mecanismo de ação de cura pelos semelhantes mas sim pelas mesma substancia que causa a doença, são uma ótima forma da aplicação da homeopatia em uso humano.
 A qualidade do preparado homeopático depende da técnica utilizada, na coleta, no preparo e deve-se seguir todas as normas impostas pelos órgãos reguladores do país. Portanto, há necessidade da realização de mais pesquisas comprovadoras de sua eficácia e modo de ação. Pode-se considerar que os bioterápicos são de grande importância para a humanidade, pois é o método de escolha para tratar doenças, sem a presença de medicamentos convencionais.
 Portanto pode se concluir que os bioterapicos são produzidos para tratar doenças, sendo o profissional farmacêutico o responsável pela sua produção, além de promotor dessa tecnica, acompanhado de uma boa atenção e orientação farmacêutica homeopática aos pacientes em questão.
 5 REFERÊNCIAS
DE SOUZA DIAS, Michel Hytler; MACHADO, Fabio Bahls. FUNDAMENTOS HOMEOPÁTICOS: O FARMACÊUTICO E OS BIOTERÁPICOS.
ALMEIDA, Anna Christina de et al. Atividade de bioterápicos para o tratamento de mastite subclínica bovina. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6, n. 2, p. 134-141, 2011.
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