Buscar

Manual para elaboracao de Projetos e Relatorios de Pesquisa do CEPPE -2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
CEPPE – Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS E 
RELATÓRIOS DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2016 
Sumário 
 
I. Apresentação.......................................................................................... 1 
 
II. O Projeto de Pesquisa e o Relatório de Pesquisa................................ 2 
 a. Elementos que compõem o Projeto de Pesquisa............................ 4 
 b. Elementos que compõem o Relatório de Pesquisa......................... 5 
 
III. Composição do Projeto/Relatório de Pesquisa.................................... 6 
1. Elementos de identificação......................................................... 6 
2. Elementos opcionais................................................................... 7 
3. Sumário....................................................................................... 8 
4. Lista de Tabelas (Quadros) e Figuras......................................... 8 
5. Lista de abreviações ou siglas.................................................... 9 
6. Resumo....................................................................................... 9 
7. Introdução................................................................................... 10 
8. Métodos....................................................................................... 12 
9. Resultados................................................................................... 14 
10. Discussão.................................................................................. 14 
11. Conclusões............................................................................... 15 
12. Referências............................................................................... 15 
13. Anexos....................................................................................... 15 
 
Modelo 1: Capa do Trabalho........................................................... 17 
Modelo 2: Folha de Rosto............................................................... 18 
Modelo 3: Resumo.......................................................................... 19 
 
IV. Aspectos institucionais e éticos relacionados ao desenvolvimento da 
pesquisa................................................................................................ 20 
1. Sujeitos....................................................................................... 21 
2. Instituições.................................................................................. 21 
3. Pesquisador................................................................................ 22 
4. A Universidade............................................................................ 22 
 
V. Pesquisas bibliográficas e pesquisas documentais............................... 23 
 
V. Referências........................................................................................... 26 
 
VI. Bibliografia consultada......................................................................... 26 
 
Anexo: Modelo de Termo de Consentimento............................................. 28 
1 
 
I. Apresentação 
 
Este texto, construído a várias mãos, vem suprir uma necessidade do 
Curso de Psicologia da Universidade Paulista: ele oferece a professores e alunos 
um guia prático e de fácil acesso para a consulta dos procedimentos básicos 
para a construção de projetos e relatórios científicos no âmbito do nosso Curso. 
Ele não se caracteriza por oferecer material inédito, já que, como pode ser visto 
até mesmo nas Referências Bibliográficas deste texto, há um grande número de 
títulos que tratam deste tema, seja para oferecer informação técnica sobre a 
construção de projetos e relatórios, seja para oferecer elementos para o 
delineamento de uma pesquisa científica. Sua função é dar conta 
fundamentalmente deste primeiro setor – informações técnicas sobre a 
formatação dos trabalhos científicos – servindo como uma referência comum a 
todos que vierem a se envolver com a produção científica no curso de Psicologia, 
dentro e fora das atividades regulares das disciplinas. 
Concebido para ser um guia, e se oferecendo como material comum, ele 
pretende garantir desde o início do curso a familiarização da comunidade 
universitária com um mesmo formato de documento, projeto ou relatório, 
facilitando assim o desenvolvimento desta atividade e construindo uma tradição 
dentro do curso em relação ao tratamento dado ao conhecimento científico. 
Nunca é demais indicar o quanto é importante o desenvolvimento do 
espírito científico em relação ao qual este manual pretende ser um eficiente 
colaborador. Criar uma cultura universitária na qual a pesquisa científica ocupe 
um lugar seminal é garantir a existência da função de pesquisador que, 
atravessando as funções que são típicas das instituições educacionais – as de 
professor e aluno – é a característica por excelência da Universidade. E é na 
direção da construção e manutenção desta cultura da pesquisa que 
pretendemos que as informações aqui recolhidas sejam utilizadas por todos. 
Ao longo dos últimos anos, desde a sua primeira edição, este material tem 
sido objeto de atualizações e revisões, com a participação de vários professores 
da UNIP. Entre eles, os professores Conrado Ramos, Danielle Corga, João 
Eduardo Coin de Carvalho, Hely Aparecida Zavattaro, Valéria de Oliveira Thiers, 
Denio Cunha, Waldir Bettoi, Mônica Cintrão França Ribeiro e Mauro Balieiro. 
 
2 
 
II. O Projeto de Pesquisa e o Relatório de Pesquisa 
 
 
O Projeto e o Relatório de Pesquisa são os documentos que melhor 
caracterizam uma pesquisa científica. No Projeto, o pesquisador apresenta seu 
relacionamento com os aspectos mais fundamentais desta atividade, contando 
para o leitor do texto o estado da arte de certo conceito e a história sobre a 
pesquisa de um determinado tema. Ali ele vai dar conta de suas pretensões com 
a pesquisa, as perguntas que ele quer ver respondidas – ou discutidas –, assim 
como a importância científica, acadêmica e social daquele estudo. É também no 
Projeto que o pesquisador vai propor como serão, de fato, buscadas aquelas 
informações: com quem e aonde será feita a pesquisa, quais os instrumentos 
que serão utilizados e quais, efetivamente, serão os passos dessa investigação. 
O Projeto, assim, se caracteriza como um momento propositivo da pesquisa, 
uma carta de intenções detalhada construída pelo pesquisador e que se preste 
a informar aos leitores deste documento – professores, orientadores, consultores 
de agências de fomento – se aquilo que se pretende fazer tem o suporte humano 
(a experiência e o conhecimento do pesquisador) e técnico-operacional (a 
viabilidade da pesquisa) suficiente para ser realizado. 
Em resumo, o Projeto ou Planejamento compõe o plano detalhado da 
pesquisa, levando a que o pesquisador possa, com um mínimo de desvios, “levar 
a cabo” sua investigação. Um bom Planejamento/Projeto garantirá ao 
pesquisador boa parte da qualidade e do interesse de seus resultados. Quanto 
à sua redação, ele estará projetando para o futuro as ações técnico-científicas 
de sua pesquisa e, portanto, deve ser redigido no tempo verbal do futuro do 
presente, apontando ao leitor algo que ainda irá se desenrolar. 
O Relatório, por sua vez, é o documento que irá apresentar a história de 
certa pesquisa científica, comportando sua construção e seu desenvolvimento 
até a conclusão. Desta forma, o Relatório irá englobar o que já fora produzido no 
Projeto, como se fosse uma extensão deste, mas produzidas as necessárias 
alterações, já que de proposicional o texto passa a ser basicamente descritivo. 
O que foi apresentado no Projeto irá reaparecer no Relatório da Pesquisa, 
compondo justamente os elementos que apresentam a origem daquela 
investigação. Alémdaqueles elementos que já compunham a origem da 
pesquisa, as intenções e planos do pesquisador, o Relatório vai apresentar 
3 
 
também os resultados obtidos – suas conquistas – a discussão e, finalmente, as 
conclusões, isto é, o como estes resultados virão contribuir para o 
desenvolvimento daquele campo científico. 
Quanto à sua redação, se o Projeto refere-se aos planos investigativos e 
deve se apresentar no tempo verbal do futuro do presente, o Relatório, 
portanto, dever-se-á apresentar num dos tempos verbais do passado, 
afinal, tudo o que está sendo relatado já ocorreu, é passado. Vale ressaltar, que 
os tempos verbais sugeridos tanto para Projeto quanto para o Relatório 
acompanham o desenrolar destas atividades e não devem ser entendidos, 
rigidamente, como sua única possibilidade de redação, mas como a gramática 
adequada às situações em que estão ou foram se desenvolvendo. 
O Relatório vai coroar a realização de uma pesquisa que, quase sempre, 
senão sempre, exigiu um grande esforço daqueles envolvidos na sua produção, 
e que, portanto, deve deixar transparecer na sua elaboração todo este esforço e 
dedicação, valorizando a atuação do pesquisador e das informações ali contidas. 
Assim, o Relatório deverá ser para o leitor um documento que se mostre claro, 
acessível, que instigue sua curiosidade e o envolva no percurso da pesquisa na 
busca por determinadas respostas. 
Colocando o pesquisador no lugar de autor e não apenas de observador 
no campo da produção de conhecimento, o Relatório será como um cartão de 
visitas deste pesquisador no seio da comunidade científica na qual ele pretende 
ingressar – ou se manter. 
A seguir são discriminados e descritos os itens pertinentes à composição 
de um Projeto (item a, a seguir) e de um Relatório de Pesquisa(item b, a seguir). 
Comparando os elementos que compõem o Projeto e o Relatório, pode-se notar 
que vários desses itens são comuns aos dois tipos de documento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Elementos que compõem o Projeto de Pesquisa 
4 
 
 
1) Elementos de Identificação 
a) Capa 
b) Folha de Rosto 
2) Sumário 
3) Lista de Figuras /Lista de Quadros/Lista de Tabelas/Lista de Anexos 
4) Introdução 
a) Apresentação 
b) Tema/Levantamento bibliográfico 
c) Objetivos (Geral e Específico) 
d) Hipóteses (apenas quando a metodologia assim o exigir)1 
e) Justificativa 
5) Métodos 
a) Sujeitos 
b) Instrumentos 
c) Aparatos de pesquisa 
d) Procedimentos para coleta de dados 
e) Procedimentos para análise de dados 
f) Ressalvas éticas. 
6) Referências 
7) Anexos 
 
 
1 Considerações sobre a elaboração de Hipóteses podem ser encontradas à frente no detalhamento do Item 
7 - Introdução. 
5 
 
b. Elementos que compõem o Relatório de Pesquisa 
 
1) Elementos de Identificação 
a) Capa 
b) Folha de Rosto 
2) Elementos Opcionais 
a) Dedicatória 
b) Agradecimentos 
c) Epígrafe 
3) Sumário 
4) Lista de Figuras/Lista de Quadros/Lista de Tabelas/Lista de Anexos 
5) Lista de Abreviações ou Siglas 
6) Resumo 
7) Introdução 
a) Apresentação 
b) Tema/Levantamento bibliográfico 
c) Objetivos (Geral e Específico) 
d) Hipóteses (apenas quando a metodologia assim o exigir) 
e) Justificativa 
8) Métodos 
a) Sujeitos 
b) Instrumentos 
c) Aparatos de pesquisa 
d) Procedimentos para coleta de dados 
e) Procedimentos para análise de dados 
f) Ressalvas éticas 
9) Resultados 
10) Discussão 
11) Conclusões 
12) Referências 
13) Anexos 
6 
 
III. Composição do Projeto/Relatório de Pesquisa 
 
 
1. Elementos de identificação 
 
Inicialmente os trabalhos devem ser apresentados com informações que 
identifiquem a instituição de origem, o título e o nome dos autores (GRANJA, 
1998; SEVERINO, 2007; FUNARO et al., 2009). Normalmente estes dados são 
apresentados na Capa e na Folha de rosto. 
 
Fazem parte dos elementos de Capa (ver Modelo 1) 
 
✓ Nome da Instituição/Universidade (letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Nome do Instituto/Faculdade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Curso (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, tamanho 
14) 
✓ Título do Trabalho (letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, 
tamanho 16) 
✓ Nome do Autor/Autores e número de Matrícula (iniciais em letras maiúsculas, 
fonte Times New Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Campus - Cidade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Ano de Realização (fonte Times New Roman/Arial, tamanho 14) 
 
Fazem parte dos elementos da Folha de Rosto (ver Modelo 2) 
 
✓ Nome da Instituição/Universidade (letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Nome do Instituto/Faculdade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Curso (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, tamanho 
14) 
✓ Título do Trabalho (letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, 
7 
 
tamanho 16) 
✓ Nome do Autor/Autores e número de Matrícula (iniciais em letras maiúsculas, 
fonte Times New Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Tipo de Trabalho Apresentado (projeto, relatório de pesquisa, monografia, 
trabalho de conclusão de curso , dissertação ou tese) e Disciplina Vinculada 
(iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, tamanho 12) 
✓ Nome do Professor Orientador (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times 
New Roman/Arial, tamanho 12) 
✓ Campus - Cidade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New 
Roman/Arial, tamanho 14) 
✓ Ano de Realização (fonte Times New Roman/Arial, tamanho 14) 
 
 
2. Elementos opcionais 
 
São opcionais aos elementos de identificação, a apresentação de 
páginas de Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe. A página de Dedicatória é 
aquela na qual o autor dedica o seu trabalho ou presta homenagens. A página 
de Agradecimentos é aquela na qual o autor registra sua gratidão àqueles que 
contribuíram para a execução dos trabalhos, tais como o orientador, instituições 
e demais pessoas que com ele cooperaram. A página da Epígrafe é aquela na 
qual o autor registra um pensamento ou frase (sua ou de outro autor com a 
respectiva citação) que melhor ilustre o tema contido no trabalho. É ainda 
característico de a epígrafe ser disposta na parte inferior e à direita da folha. 
As páginas do Pré-Texto, que incluem as seções de Agradecimentos, 
Dedicatória, Epígrafe, Sumário, Listas, Resumo e Abstract são numeradas em 
algarismos romanos minúsculos. Já o corpo do trabalho propriamente dito – 
Introdução, Métodos, Resultados, Discussão e Conclusões – tem sua 
numeração em algarismos arábicos. Não esquecendo que a primeira página de 
cada capítulo tem sua numeração corrente, mas o algarismo é omitido. 
 
 
 
 
3. Sumário 
 
8 
 
Nesta seção do trabalho estão listados cada um dos itens que o compõe, 
com a indicação das respectivas páginas de localização. 
O nome desta seção deve vir centralizado em letras maiúsculas no início 
da página. 
Sumário e Índice não são sinônimos. O sumário, como já foi explicitado, 
aparece no começo do trabalho e lista as principais divisões e páginas iniciais. 
O índice, além de ser apresentado no final do trabalho, contém informações 
diversas, listadas alfabeticamente, sobre os assuntos ou temas tratados, nomes 
de autores, acontecimentos e instituições. 
 
 
4. Lista de Tabelas (Quadros) e Figuras 
 
Aproveitando para discorrer sobre estas presenças tão comuns nos textos 
científicos, vale dizer que as Tabelas devem expressar as ideias de uma forma 
clara ao longo de um texto, de tal forma que apresentem as variações qualitativas 
e/ou quantitativas de um fenômeno, proporcionando uma leitura rápida dos 
dados, independentemente do texto de informações. Tabelas (ou quadros) 
consistem em “um método estatístico sistemático, de apresentar os dados em 
colunas verticais ou fileiras horizontais, que obedece à classificação dos objetosou materiais de pesquisa“. (MARCONI; LAKATOS,1996, p.34). 
Apesar de para alguns autores Tabela e Quadro serem sinônimos, para 
outros a diferença consiste na referência dos dados, sendo designada Tabela 
aquela que é construída com os dados obtidos pelo próprio pesquisador e, 
consequentemente, é designado o Quadro quando se têm por base os dados 
secundários (obtidos de fontes como o IBGE, livros, revistas, etc.), indicando-se 
abaixo do mesmo a referida fonte. 
Quanto à apresentação das tabelas, estas devem estar próximas ao local 
do texto onde foram mencionadas, recebendo um título breve mas explicativo e 
uma numeração consecutiva própria em algarismos arábicos, precedida pela 
palavra “TABELA”. 
São consideradas Figuras no texto, todos aqueles elementos gráficos que 
ilustrem ou resumam dados. São figuras, portanto, os gráficos, fotos, desenhos, 
fluxogramas e ilustrações em geral. A legenda da Figura é apresentada logo 
abaixo da mesma, precedida da palavra FIGURA e a numeração consecutiva em 
9 
 
algarismos arábicos, além de uma legenda que contenha informações 
suficientes para que não se precise recorrer ao texto. As figuras devem ser 
apresentadas no sentido horizontal da página e não emolduradas. 
A presença de Tabelas ou Figuras não exime o pesquisador de fazer 
menção das informações ali apresentadas no corpo do texto, assim como a 
própria menção das Tabelas e Figuras deve estar presente no texto. 
Por fim, as Tabelas, tanto quanto as Figuras, devem ser apontadas em 
lista inserida no pré-texto, após o item Sumário, indicando as respectivas páginas 
onde se encontram no corpo do texto. 
 
5. Lista de abreviações ou siglas 
 
É uma parte opcional do trabalho, utilizada somente quando o número de 
abreviações empregado for superior a cinco. 
No corpo do texto, a primeira vez que uma abreviatura for utilizada ela deve 
seguir a apresentação do nome por extenso, ainda que o autor tenha feito uso 
da lista de abreviações ou siglas. 
 
6. Resumo 
Nesta seção estão sintetizadas informações sobre todo o trabalho, 
incluindo assim, elementos da Introdução, dos Métodos, dos Resultados e das 
Conclusões (ver Modelo 3). Ela deve dar ao leitor uma noção clara e precisa do 
que foi realizado na Pesquisa. O resumo é precedido da referência bibliográfica 
do trabalho, e tem a palavra RESUMO encabeçando, no centro, a folha. Deve 
conter no máximo 1400 caracteres (cerca de 35 linhas) ou até 250 palavras, 
aproximadamente. Este texto deve ainda apresentar-se com as margens, tanto 
direita quanto esquerda, maior que as do texto interno, assim como o espaço 
das entrelinhas deve ser menor, dando a impressão de um quadrado compacto. 
 
Em dissertações e teses é exigido após o resumo em português o 
equivalente em língua estrangeira. Quando em inglês – o mais tradicional – esta 
seção será nomeada como ABSTRACT, e segue as mesmas normas para sua 
composição que o Resumo em português. 
Para a configuração das páginas, por uma questão de estética e tradição 
10 
 
(SEVERINO, 2007) sugere-se as seguintes margens: Superior: 2,5cm; Inferior: 
2,5cm; Esquerda: 3cm; Direita: 3cm. 
 
 
7. Introdução 
 
A Introdução do trabalho de pesquisa apresenta para o leitor as condições 
sobre as quais a pesquisa irá se desenvolver. Iniciando a Introdução, o autor 
deverá realizar uma breve Apresentação da pesquisa, respeitado o momento 
em que se encontra o Projeto ou o Relatório. Aqui, o autor conta ao leitor do 
trabalho o que ele deve encontrar na Introdução, especialmente quanto ao 
contexto em que a pesquisa foi realizada e quanto aos critérios para a 
apresentação da Revisão da Literatura: a pertinência dos assuntos e a forma de 
sua apresentação. Este recurso pode ser bastante útil, enquanto estratégia para 
sensibilização do leitor para o que ele irá encontrar. 
O primeiro item da Introdução é o Tema (Revisão da Literatura), 
composto das informações colhidas na Pesquisa Bibliográfica, e que antecede a 
definição do problema que será estudado na pesquisa. Assim, ele serve para a 
composição do pano de fundo conceitual a partir do qual serão definidos e 
construídos os problemas, objetivos e métodos que caracterizam a pesquisa. A 
partir da apresentação de um Levantamento Bibliográfico no item Tema, é que 
serão, assim, desenvolvidos os itens seguintes desta seção. É usual oferecer um 
“nome” ao Tema, batizando-o de acordo com os alvos da revisão da literatura. 
Por exemplo, numa pesquisa que tem como alvo a violência doméstica, o Tema 
poderia ser, por exemplo, “Violência Doméstica: primeiras aproximações”, 
apontando genericamente para as informações que serão organizadas nesta 
seção. Vale ressaltar uma questão bastante importante e muitas vezes tem sido 
negligenciada: a apresentação do Tema o autor deve deixar claro para o leitor 
quais as suas afiliações científicas e filosóficas, em outras palavras, qual a 
concepção de homem que oferece ponto de partida para a construção da 
Pesquisa, informação que irá propiciar a avaliação da coerência, entre outros, 
entre a definição do problema de pesquisa e a escolha da metodologia utilizada 
para investiga-lo. 
Uma recomendação importante na construção do referencial teórico que 
sustenta o trabalho diz respeito ao uso preferencial de artigos científicos 
11 
 
disponíveis em bases de dados e revistas indexadas (como em www.scielo.br e 
www.pepsic.bvsalud.org). Isto garante que os autores estão trabalhando com 
textos recentes, avaliados por outros pesquisadores e disponíveis em revistas 
que tem aval de instituições científicas nacionais e internacionais, oferecendo 
uma maior confiabilidade ao material apresentado na Revisão da Literatura. 
No item Objetivos são apresentados os objetivos gerais da pesquisa e, 
a critério do autor, os objetivos específicos que se pretende sejam investigados 
ali. A função dos objetivos é estabelecer as metas que o pesquisador irá 
perseguir e o lugar a que deseja chegar ao fim do trabalho. Os objetivos assim 
construídos e apresentados não garantem que o pesquisador tenha sucesso em 
alcançá-los, mas permitem que sua proposta seja seguida pelo pesquisador e 
acompanhada pelo leitor. Permitem, ainda, a confrontação, com facilidade, ao 
final da pesquisa, com os resultados obtidos (ver adiante o item Discussão). 
As Hipóteses, apresentadas numa hierarquia decrescente quanto à sua 
importância, fazem referência especificamente às questões que a pesquisa deve 
responder a partir de seu desenvolvimento e são associadas aos objetivos 
específicos já apresentados. Elas são as respostas prováveis para o problema 
investigativo, são afirmativas que serão testadas no desenvolvimento da 
pesquisa. As hipóteses serão postas à prova empiricamente, no caso das 
pesquisas experimentais, e serão guias para a investigação no caso da pesquisa 
qualitativa. O levantamento de hipóteses para a pesquisa qualitativa não deve 
ser visto como uma regra, mas como uma possibilidade. De modo geral, elas 
são boas contribuições ao trabalho do pesquisador, especialmente para a 
manutenção da objetividade da pesquisa. É importante lembrar que possuir um 
objetivo bastante claro é uma característica essencial da atividade científica, 
independentemente do tipo de pesquisa. Vários são os tipos de pesquisa 
qualitativa, daí a importância do bom senso do pesquisador de modo a discernir 
o que melhor atenderá às necessidades de sua investigação. Por exemplo, se 
no caso de uma pesquisa exploratória as hipóteses não apresentam utilidade, o 
mesmo não pode ser dito em relação a um estudo de campo ou a um estudo de 
caso, nos quais há claramente uma pergunta a ser respondida. Uma discussão 
mais detalhada sobre o uso de hipóteses em diferentes tipos de pesquisa pode 
ser encontrada em Sampieri, Collado e Lúcio (2006). 
Finalmente, através da Justificativa o autor tem a oportunidade de 
12 
 
recorrer à literatura pesquisada (o interesseda pesquisa para outros 
investigadores), às circunstâncias institucionais (o interesse na formação do 
aluno) e às circunstâncias sociais (o interesse da pesquisa para a comunidade, 
especialmente aquela relacionada diretamente à pesquisa) para defender a 
relevância teórico-científica e a importância social e acadêmica daquilo que vai 
ser investigado. 
 
 
8. Métodos 
 
Nesta seção são consideradas todas as circunstâncias operacionais da 
pesquisa, isto é, grosso modo, o com quem, o aonde e o como da pesquisa. O 
Método caracteriza no Projeto ou no Relatório as escolhas que os autores 
tomaram sobre como tentar responder às perguntas propostas nos objetivos. 
Como “caminho para o conhecimento” o Método deve estar solidamente apoiado 
em posições conceituais e também epistemológicas dos autores, exigindo 
coerência entre o que se pretende conhecer e os fundamentos das “ferramentas” 
utilizadas para esta finalidade. 
Desta forma, o item Sujeitos (ou participantes) irá apresentar, no 
Projeto, a População com a qual a pesquisa vai se dar ou, no Relatório, a 
caracterização dos sujeitos que efetivamente participaram da pesquisa, isto é da 
Amostra, incluindo sempre aqui também a caracterização da instituição, na 
situação da pesquisa ter sido conduzida dentro de uma instituição. 
Em Instrumentos são descritas aquelas ferramentas que serão (ou 
foram) utilizadas tanto para a Coleta de dados quanto para a Análise (ou 
Tratamento) dos dados. São considerados Instrumentos de Coleta de Dados, 
por exemplo, o emprego de questionários, entrevistas, testes ou escalas. A 
menção aos Instrumentos de Análise de Dados já no Projeto é importante 
porque indica que os autores já planejaram o tratamento que será aplicado aos 
dados brutos, aqueles coletados pelo pesquisador. Este tratamento variará em 
função do tipo de pesquisa, dos seus objetivos, dos sujeitos, dos procedimentos 
escolhidos, enfim do conjunto dos itens anteriores, de tal forma que estejam de 
acordo com as características da pesquisa. As pesquisas quantitativas exigem 
técnicas para o tratamento dos dados bastante diferentes daquelas das 
13 
 
pesquisas qualitativas, de tal forma que é bastante importante que a escolha das 
técnicas deve estar especialmente adequada à pesquisa que se está realizando. 
Uma distinção importante que muitas vezes gera confusão diz respeito 
aos Aparatos. Diferentes dos Instrumentos de Coleta e Análise, os Aparatos de 
pesquisa referem-se não às técnicas mas aos equipamentos empregados na 
investigação, quando isto for necessário, tais como vídeos, gravadores, 
computadores, softwares, etc. 
Nos Procedimentos são indicados quais serão (ou foram, no caso do 
Relatório) os passos para a efetivação do Projeto de Pesquisa. Fazem parte dos 
Procedimentos do trabalho as descrições sobre como os dados foram obtidos, 
detalhando a natureza da coleta, se por meio de busca a fontes bibliográficas, 
por meio de observação e registro de eventos, por questionamento, ou por 
intervenção no objeto de estudo, os contatos realizados, as instruções dadas aos 
participantes e as funções desempenhadas pelos pesquisadores. Um aspecto 
muito importante na realização de pesquisas conduzidas por vários autores, 
como é o caso dos trabalhos realizados no nosso Curso de Psicologia, é que é 
preciso estabelecer com bastante cuidado (e documentar isto) as funções que 
serão realizadas, por quem, e em que condições. Este cuidado que é parte do 
planejamento da pesquisa garante que todos aqueles envolvidos na coleta de 
dados sigam as mesmas instruções para a abordagem dos participantes, nas 
informações que são oferecidas e mesmo na condução de uma entrevista, por 
exemplo. 
O Cronograma da Pesquisa, no caso do Projeto, ou na sua Cronologia, 
o histórico da pesquisa, no caso do Relatório são indicadores sobre como a 
investigação vai acontecer (ou aconteceu) no tempo, contando do planejamento 
e também das circunstâncias reais e dos desafios enfrentados durante a 
Pesquisa 
Um último item que também deve estar nesta sessão diz respeito às 
Ressalvas Éticas cuidadas pelos autores para a construção da pesquisa, com 
menção aos cuidados que foram tomados em relação ao bem estar dos 
participantes. São apresentados aqui os cuidados e precauções éticas 
planejadas pelos autores, incluída a menção ao Termo de Consentimento Livre 
e Esclarecido (TCLE). 
14 
 
Por fim, vale ressaltar que os itens de um Projeto ou Relatório de pesquisa 
são uma espécie de corrente inteligente em que cada uma de suas seções (e 
itens) está ligada à outra e que, portanto, só fazem sentido nesta relação. 
 
 
9. Resultados 
 
A finalidade desta seção é a apresentação objetiva dos resultados finais 
da pesquisa a partir dos procedimentos descritos no item Métodos. Consiste, 
assim, numa descrição dos resultados sem a preocupação de estabelecer, ainda 
neste momento, qualquer juízo sobre a sua qualidade ou pertinência teórica. 
 
 
10. Discussão 
 
Nesta seção são, agora, discutidos os resultados obtidos na pesquisa, os 
quais já haviam sido apresentados na seção anterior. Basicamente, esta seção 
implica vários níveis de discussão que englobam: a comparação com aquilo que 
foi apresentado na revisão bibliográfica (Introdução); a comparação com o que 
foi proposto como hipótese e objetivos da pesquisa (Objetivos); a discussão dos 
aspectos operacionais da pesquisa, naquilo em que eles colaboraram ou 
dificultaram o andamento do trabalho. Em suma, aqui é feita uma confrontação 
com o que foi proposto no projeto de pesquisa, isto é, discutir, tendo em vista o 
projeto, o que foi atingido e o que não foi, e o porquê. É nesta seção que os 
autores da pesquisa poderão iniciar sua apresentação como tais, isto é, emitindo 
opiniões e considerações de ordem pessoal em relação ao que foi obtido. Se, 
antes desta seção, o papel do pesquisador na construção do Relatório é 
basicamente o de descrever os vários passos da pesquisa, a Discussão, assim, 
é o lugar privilegiado para a caracterização da autoria do trabalho. 
 
 
11. Conclusões 
 
A última seção do corpo do trabalho trata, basicamente, de um passo que 
vai além da função da sessão anterior. Agora, o autor (ou autores) do relatório 
final irá estabelecer um fechamento para o trabalho, considerando criticamente 
as relações entre o que foi pretendido e o que foi obtido, e quais os 
15 
 
desdobramentos que estas relações podem oferecer para os campos teórico-
metodológico, social e acadêmico. Tais desdobramentos incluem sugestões de 
novas pesquisas a partir de questões que ficaram por ser respondidas ou de 
novas questões, além de soluções de problemas práticos que a pesquisa 
evidencia. Assim, o término do trabalho de pesquisa se faz com a abertura de 
perspectivas para novos trabalhos, novas investigações. 
 
12. Referências 
 
Nesta seção são apresentadas todas as fontes bibliográficas que foram 
efetivamente utilizadas para a produção do projeto/relatório. Estão aqui 
relacionados os artigos científicos, livros, artigos de jornais e de revistas não 
científicas, sites da Internet, e outros, com as respectivas referências seguindo 
as normas técnicas para a elaboração de referências bibliográficas. Para efeito 
de padronização dos projetos enviados ao CEPPE sugere-se que o elemento 
que deve ser destacado o seja em negrito de acordo com NBR 6023 (2002), 
como pode ser visto em SEVERINO (2007). Sendo que apenas as fontes 
efetivamente utilizadas são referidas nesta seção, é necessário que todas estas 
referências estejam citadas no corpo do texto. 
As publicações que não foram mencionadas ao longo do texto devem ser 
relacionadas após as Referências Bibliográficas sob o título “Bibliografia 
consultada”. 
 
 
13. Anexos e Apêndices 
 
São aqui relacionadas todas as informações que sejam indispensáveis 
para o entendimento do Projeto/Relatório, que foram referidas no corpo do 
texto e que,pelas suas características, ou não cabem na íntegra ou não são 
facilmente acessíveis ao leitor do trabalho, sendo uma “cortesia” do pesquisador 
o seu oferecimento. 
Caso sejam de autoria dos próprios pesquisadores, são apresentadas 
como Anexos (Roteiros de Entrevistas, Termos de Consentimento, etc.). No 
caso de documentos produzidos por outros, estes são nomeados como 
Apêndices (Notícias, Escalas, Legislação). 
16 
 
Tanto Anexos como Apêndices devem ser acompanhados com número 
e título. 
 
17 
 
MODELO 1 – Exemplo de Capa do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
 
 
 
ALUNO 1 R.A. 
ALUNO 2 R.A. 
ALUNO 3 R.A. 
(etc.) 
 
 
 
TÍTULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campus XXXX 
ANO XXXX 
18 
 
MODELO 2 – Exemplo de Folha de Rosto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
 
 
 
ALUNO 1 R.A. 
ALUNO 2 R.A. 
ALUNO 3 R.A. 
(etc.) 
 
 
 
 
 
TÍTULO 
 
 
 
 
(Escrever aqui “Projeto de Pesquisa” 
ou “Relatório de Pesquisa”) 
apresentado para disciplina (nome da 
disciplina), sob a orientação do 
Professor (título e nome do professor). 
 
 
 
 
Campus XXXX 
ANO XXXX 
19 
 
MODELO 3 – Exemplo de Resumo 
 
 
RESUMO 
 
AMARAL, J. I.; FELIPE, V. M. V.; FERREIRA, C. M. B.; LEITE, C.; NACIF, T. A.; 
SILVA, M. C.; COIN DE CARVALHO, J.E. (orientador). A Representação social 
das pessoas entre 65 (sessenta e cinco) e 75 (setenta e cinco) anos frente 
à Internet. Curso de Psicologia, Instituto de Ciências Humanas, UNIP - 
Universidade Paulista. Campus Paraíso, 2010. 
 
O assunto discutido refere-se ao significado da Internet e suas consequências 
no comportamento da terceira idade, verificando se esta favorece ou dificulta a 
vida destas pessoas. O objetivo é estabelecer a representação social de Internet 
para pessoas entre 65 e 75 anos. Foram utilizadas cinco categorias para análise: 
significado da Internet; impacto; processo adaptativo; utilização; efeito sobre as 
relações humanas. Doze entrevistas foram realizadas com mulheres de classe 
média alta, com tempos variados de dedicação à Internet a partir da questão 
principal “O que é Internet para você?”, procedendo-se a entrevistas abertas 
baseadas num roteiro pré-estabelecido. Para este grupo a Internet apresenta-se 
como um meio de obtenção de informações, não podendo substituir as relações 
humanas. Utilizam a Internet para: sites, e-mail e informações. Elas se veem 
adaptadas pela perspectiva de ocupação decorrente da idade, bem como em 
função da necessidade de sentirem-se atualizadas. Atribuem não terem sofrido 
impacto da Internet, já que o avanço da tecnologia sempre se fez presente. 
Concluímos que estas pessoas lidam bem com o avanço tecnológico, pois se 
sentem “falando a mesma língua” da comunidade. A importância dada às 
relações humanas no contexto da Internet é relevante para esta adaptação. 
Sentir-se integrado e não excluído pela comunidade requer que pessoas desta 
faixa etária interajam com estas novas tecnologias, o que confirma a hipótese de 
que a Internet, ao menos nesta dimensão, aproxima as pessoas. 
 
Palavras-chave: representação social; terceira idade; idosos; internet. 
 
 
 
E-mail do orientador: joaocoin@unip.br 
 
20 
 
 
IV. Aspectos institucionais e éticos relacionados ao 
desenvolvimento da pesquisa 
 
Todo o projeto científico que envolva o contato com seres humanos deve 
solicitar do pesquisador um cuidado especial quanto aos aspectos éticos 
relacionados àquela investigação. Por aspectos éticos aqui se quer referir ao 
compromisso do pesquisador com o bem-estar e a proteção dos sujeitos que se 
dispõem a participar de uma determinada pesquisa, tanto durante a realização 
da mesma – a coleta de dados – quanto adiante, na divulgação dos resultados 
da pesquisa para a comunidade científica e para a sociedade. 
As recomendações de caráter ético que são indicadas a seguir se dirigem 
especialmente às pesquisas realizadas no âmbito do Curso de Psicologia, tendo 
em vista suas características e necessidades. Vale ressaltar que em outros 
ambientes institucionais, outras recomendações podem se fazer necessárias. 
 
1. Sujeitos 
 
Em relação à coleta de dados através de entrevistas, sessões, 
observações ou outras formas de registro próprias da investigação em 
psicologia, os pesquisadores devem seguir como princípio que a coleta não pode 
colocar os sujeitos em situação de risco, nem físico, nem moral. A pesquisa não 
pode implicar os sujeitos em situações ameaçadoras, constrangedoras ou 
vexatórias. 
No caso de pesquisas que tratem de uma intervenção (um estudo de caso, 
por exemplo), o procedimento a ser utilizado deve manter igualmente a 
preocupação com os efeitos desta intervenção sobre o(s) sujeito(s), 
preservando-os fisicamente, subjetivamente e socialmente. Os limites destes 
efeitos são estabelecidos pelo corpo teórico e operacional de cada disciplina e 
de sua respectiva prática, as quais têm sua presença avalizada no âmbito do 
Curso de Psicologia da UNIP. Neste sentido, deve ainda ser considerada a 
deliberação do decreto 466/12 do Conselho Nacional de Saúde em relação às 
pesquisas com seres humanos (BRASIL, 2012). 
 
O pesquisador deve também preservar o(s) sujeito(s) quanto à sua 
21 
 
identidade, o que inclui não só os dados de identificação mais imediata, como o 
nome, por exemplo, mas também quaisquer outras informações que possam 
permitir a identificação dos sujeitos por outros. Mesmo quando uma única 
característica não é suficiente para este reconhecimento, um conjunto delas 
poderia levar a esta identificação. 
O compromisso ético assumido pelo pesquisador deve ser sempre 
expresso verbalmente para com o(s) sujeito(s), de forma a deixar clara qual a 
tarefa que será realizada – como os dados serão obtidos – e quais os possíveis 
efeitos e riscos – quando houver – decorrentes da investigação. Este 
procedimento deverá ser acompanhado de um Termo de Consentimento 
(ANEXO 1), documento que fixa as características específicas de uma 
investigação, tendo além disso informações que garantem o compromisso ético 
do pesquisador e são salvaguardas para a realização e divulgação da pesquisa. 
Nos casos em que os sujeitos são menores ou possuam responsáveis, 
estes últimos deverão ser contatados e deles virá também o consentimento para 
a participação na pesquisa, um documento apropriado para esta condição. 
 
2. Instituições 
 
Quando as pesquisas ocorrem no âmbito de instituições, como um 
hospital, uma escola, creche, ou uma empresa, por exemplo, também alguns 
cuidados devem ser tomados. O primeiro deles diz respeito à autorização para 
a realização da pesquisa. Não é raro que um contato amigável com a direção de 
uma instituição permita, num primeiro momento, que a pesquisa se realize, 
mesmo que informalmente. As dinâmicas institucionais, no entanto, nem sempre 
permitem a estabilidade que um projeto científico requer. O que é aprovação 
hoje, desde que apenas informal, amanhã pode vir a ser impedimento, por 
desconhecimento quanto ao que seria o alcance da pesquisa e suas implicações, 
por exemplo. Por conta disto é necessário que a autorização venha a ser 
documentada numa autorização formal, passando pelos critérios que a 
instituição solicita para concedê-la, como o conhecimento do projeto ou pré-
projeto da pesquisa, contrapartes da Universidade, contato com professores e 
coordenadores, etc. A autorização documenta o contrato que se faz entre 
instituição, pesquisador e Universidade para a realização da pesquisa, 
22 
 
informando a ciência e o compromisso interinstitucional. Ela é também um 
registro que pode ser sempre retomadopara dirimir dúvidas e auxiliar na solução 
de questões que possam vir a surgir no decorrer da investigação. É preciso 
entendê-la como dizendo respeito a um momento do trabalho, de tal forma que 
ela pode ser revista num novo compromisso que atualize a ligação com a 
instituição. Sua importância está no registro deste compromisso, a cada tempo. 
Outro cuidado a ser tomado pelo pesquisador diz respeito à preservação 
da identificação da instituição. Do projeto ao relatório, a pesquisa deve 
resguardar a instituição quanto a poder ser identificada, quaisquer que sejam os 
objetivos ou os resultados obtidos pela pesquisa. A identificação da instituição 
só deverá ser feita através de um consentimento expresso da mesma, em 
moldes semelhantes aos do Termo de Consentimento (ANEXO 1), no qual a 
instituição permite que seja identificada publicamente. 
 
3. Pesquisador 
 
A mesma preocupação que se deve ter com o bem estar dos sujeitos deve 
ser observada em relação aos próprios pesquisadores. Por mais relevante e 
significativa que uma pesquisa possa ser, a segurança destes pesquisadores 
também deve ser preservada. As atividades científicas desenvolvidas por alunos 
e professores também devem ter como limites o seu próprio bem estar. Neste 
sentido, a análise dos riscos presentes na investigação deve ser tratada desde 
a montagem da proposta da pesquisa, sendo relevante sua consideração para a 
realização da mesma. 
 
4. A Universidade 
 
A pesquisa que é realizada no âmbito da Universidade tem uma 
característica que a faz única: ela é feita em nome da mesma, isto é, quaisquer 
que sejam os seus propósitos eles são atribuídos não apenas aos pesquisadores 
– alunos e professores –, mas também são associados à toda instituição 
acadêmica. Por conta disto, é dever da instituição acompanhar quaisquer 
atividades científicas que se fazem em seu nome, principalmente aquelas que 
envolvam terceiros, como sujeitos e outras instituições. No Curso de Psicologia 
23 
 
o órgão encarregado de velar pela preservação de todas estas instâncias – 
sujeitos, instituições, pesquisadores e universidade – é o CEPPE. E para que o 
Centro possa exercer sua função de forma adequada é que se faz importante 
seu envolvimento não apenas com a produção científica, mas com toda a 
comunidade que o subsidia para a discussão sobre o que e como deve ser 
preservado ética e institucionalmente no âmbito do Curso de Psicologia da UNIP. 
Finalmente, estes cuidados devem garantir à pesquisa sua importância, 
implicando responsabilidades que são de ordem científica, acadêmica e também 
social. 
24 
 
V. Pesquisas Bibliográficas e Pesquisas Documentais 
 
As pesquisas bibliográficas ou as pesquisas que utilizam documentos 
como fontes de coleta de dados não devem ser subestimadas e 
descaracterizadas de seu rigor científico. Neste formato, instituído para as 
disciplinas de Planos de Estudos Orientados (PEO) a partir de 2016, os trabalhos 
continuarão representando a qualidade que se almeja, visando além do 
desenvolvimento das competências e habilidades pertinentes a um bom 
pesquisador, também à possibilidade de produção de textos científicos que 
possam chegar ao ponto de serem publicados, de forma impressa ou em 
comunicações em jornadas e congressos. 
Para que as pesquisas bibliográficas não percam a característica 
metodológica que está implicada em seu fazer, sugere-se que as mesmas 
possam ser realizadas com metodologias específicas, como por exemplo, 
revisão sistemática da literatura, a revisão integrativa da literatura ou metanálise. 
Publicação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) define a Revisão 
Sistemática como: 
 
“um sumário de evidências provenientes de estudos primários 
conduzidos para responder uma questão específica de 
pesquisa. Utiliza um processo de revisão de literatura 
abrangente, imparcial e reprodutível, que localiza, avalia e 
sintetiza o conjunto de evidências dos estudos científicos para 
obter uma visão geral e confiável da estimativa do efeito da 
intervenção”. (p.13) 
 
Já a metanálise é definida como: 
 
“uma análise estatística que combina os resultados de dois ou 
mais estudos independentes, gerando uma única estimativa de 
efeito. A metanálise estima com mais poder e precisão o 
“verdadeiro” tamanho do efeito da intervenção, muitas vezes não 
demonstrado em estudos únicos, com metodologia inadequada 
e tamanho de amostra insuficiente”. (p.13) 
 
Não é preciso esperar que os alunos desenvolvam trabalhos de 
envergadura maior do que se pretende para a graduação, mas algum cuidado é 
necessário de forma a se evitar que a revisão de literatura seja realizada sem 
qualquer rigor acadêmico e científico. Para isto, veja-se a publicação do 
25 
 
Ministério da Saúde sobre as Diretrizes Metodológicas para as revisões deste 
tipo (BRASIL, 2012). 
Outra possibilidade de pesquisas sem o envolvimento direto de seres 
humanos é a pesquisa documental. Um ótimo exemplo está descrito brevemente 
no livro “Como Elaborar Projetos de Pesquisa” de Antonio Carlos Gil (2002). Este 
autor cita como exemplo o trabalho de Durkheim sobre o suicídio, todo ele 
baseado em análise de documentos. 
Uma fonte interessante de documentos que pode ser utilizada para 
pesquisa é oferecida pelo Consórcio de Informações Sociais (CIS), mantido pelo 
Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo e pela Associação 
Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. 
Na página inicial do CIS (http://www.cis.org.br/), encontra-se que: 
 
“O Consórcio de Informações Sociais (CIS) é um sistema de 
intercâmbio de informações científicas sobre a sociedade 
brasileira. Tem como objetivo oferecer gratuitamente dados 
qualitativos e quantitativos resultantes de pesquisas sobre vários 
aspectos da vida social. 
O pressuposto central do CIS é que as pesquisas produzem 
dados que são passíveis de reutilização para outros propósitos, 
diferentes dos originais. Para permitir esta reutilização, o CIS 
oferece aos seus usuários não só bancos de dados, mas 
também a literatura científica já produzida com seu uso. Com 
isso, amplia-se a infraestrutura de informações disponíveis para 
a pesquisa social”. 
26 
 
V. Referências 
 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Referências bibliográficas. 
NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos 
Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes 
metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios 
clínicos randomizados. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 
Disponível em 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_elaborac
ao_sistematica.pdf>. Acesso em 01 set. 2016. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução 466/12 do Conselho Nacional 
de Saúde/MS Sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa 
envolvendo seres humanos. Disponível em 
<http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf> Acesso em 01 
set. 2016. 
FUNARO, V.M.B.O. et al. Diretrizes para apresentação de dissertações e 
teses da USP: documento eletrônico e impresso. Parte I (ABNT). 2ª ed. São 
Paulo: Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, 2009. Disponível em 
<www.ip.usp.br/portal/images/stories/manuais/caderno_estudos_9_pt_1.pdf>. 
Acesso em 28 set. 2012. 
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002 
GRANJA, E.C. Diretrizes para a elaboração de dissertações e teses. São 
Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação do IPUSP, 1998. 
MARCONI, M.A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 
1996. 
SAMPIERI, R. H., COLLADO, C. F. e LUCIO, P. B. Metodologia de Pesquisa. 
3ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo: 
Cortez, 2007. 
UNIP, BIBLIOTECA CENTRAL. Guia de normalização para a apresentação 
de trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista. Parte 3.3.1 Referências.São Paulo: UNIP, 2002. Disponível em 
<www3.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx>. Acesso em 22 set 2012. 
 
 
VI. Bibliografia consultada 
 
ALVES-MAZZOTTI, A.J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências 
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2ª ed. São Paulo: 
Pioneira-Thomson Learning, 2002. 
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7ª ed. São Paulo: 
Cortez, 2005. 
27 
 
COZBY, P.C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 
7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 
2010. 
MOREIRA, D.A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira-
Thomson Learning, 2002. 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO
29 
 
ANEXO: MODELO DE TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CURSO DE PSICOLOGIA 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
Caro Participante: 
 
 Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada 
Insira aqui o título da sua pesquisa entre aspas, que se refere a um projeto de Trabalho 
de Conclusão de Curso dos alunos Insira aqui o nome dos alunos participantes, do curso 
de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP. 
 
 O objetivo deste estudo é Informe aqui - EM LINGUAGEM ACESSÍVEL E 
APROPRIADA AOS PARTICIPANTES - o que a pesquisa pretende conhecer. Os 
resultados contribuirão para Informe aqui - EM LINGUAGEM ACESSÍVEL E 
APROPRIADA AOS PARTICIPANTES - a relevância e a justificativa da pesquisa para 
os sujeitos (e não para o pesquisador). 
 
 Resumidamente, a pesquisa será realizada da seguinte forma: Descrever aqui - 
EM LINGUAGEM ACESSÍVEL E APROPRIADA AOS PARTICIPANTES - os 
procedimentos que serão utilizados, isto é, descreva aqui, resumidamente, qual o 
caminho a ser percorrido para a condução da pesquisa. Sua forma de participação 
consiste em Incluir aqui o que o participante fará – por exemplo: “dar uma entrevista”, 
“dar um depoimento” sobre o assunto da pesquisa ou, para o caso do TCLE Institucional, 
por exemplo, “autorizar a realização das entrevistas na Instituição” etc. 
 
 Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante seu 
anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os 
voluntários. 
 
 Não será cobrado nada, não haverá gastos e não estão previstos ressarcimentos 
ou indenizações. 
 
 Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o 
risco pode ser avaliado como: (escolha e insira uma das seguintes alternativas: mínimo; 
baixo; médio; maior). 
 
 Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá 
recusar-se a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda interromper sua 
participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo ao seu 
cuidado. Nos casos em que se utilizar questionário ou entrevista, você poderá recusar-
se a responder as perguntas que causem eventuais constrangimentos de qualquer 
natureza a você. 
 
 Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição 
para maiores informações. Se você desejar, poderá ter acesso a este trabalho do qual 
participou. 
 
 Você ficará com uma cópia deste Termo e em caso de dúvidas ou necessidade 
de outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, você poderá entrar em contato com o 
30 
 
pesquisador principal: Insira neste campo o nome completo, endereço e telefone do 
Pesquisador Principal. 
 
.......................................................................................................................................... 
 
Eu ____________________________________________________________ (nome 
do participante e número de documento de identidade) confirmo que Insira aqui os 
nomes dos pesquisadores explicaram-me os objetivos desta pesquisa, bem como a 
forma de minha participação. As condições que envolvem a minha participação também 
foram discutidas. Autorizo a gravação em áudio da entrevista que porventura venha a 
dar e sua posterior transcrição pela equipe de alunos-pesquisadores responsáveis, para 
fins de ensino e pesquisa. Autorizo a publicação deste material em meios acadêmicos 
e científicos e estou ciente de que serão removidos ou modificados dados de 
identificação pessoal, de modo a garantir minha privacidade e anonimato. 
Eu li e compreendi este Termo de Consentimento; portanto, concordo em dar meu 
consentimento para participar como voluntário desta pesquisa. 
 
(Local e data:) 
 
_____________________________ 
(Assinatura do participante) 
 
Eu,______________________________________________________________ 
(nome do membro da equipe que apresentar o TCLE) 
obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do 
participante da pesquisa ou seu representante legal. 
 
______________________________________________ 
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE) 
 
____________________________________________ 
(Identificação e assinatura do pesquisador responsável) 
 
 
 
O projeto da presente pesquisa teve seus aspectos técnicos, acadêmicos e éticos 
previamente examinados e aprovados pelo Centro de Estudos e Pesquisas em 
Psicologia e Educação – CEPPE do Instituto de Ciências Humanas da Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
Contato: 
CEPPE - ICH 
UNIP - Campus Indianópolis 
Rua Dr. Bacelar, 1212 – 2º andar – Vila Clementino 
CEP: 04026-002 – Fone: (11) 5586-4204 
 
e-mail: ceppe@unip.br 
Responsáveis: 
Prof. Dr. João Eduardo Coin de Carvalho 
Prof. Dr. Waldir Bettoi 
Profa Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro 
 
	Instituto de Ciências Humanas
	Curso de Psicologia
	Curso de Psicologia
	(Escrever aqui “Projeto de Pesquisa” ou “Relatório de Pesquisa”) apresentado para disciplina (nome da disciplina), sob a orientação do Professor (título e nome do professor).

Continue navegando