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Exercício Psicologia da Comunicação

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Para que eu possa ter uma Atitude formada sobre algo ou sobre alguém, é imprescindível que tenha, em mim, um
sentimento pró ou contra em relação ao assunto ou à pessoa que são objetos desta atitude. Quando sou indiferente a
alguém, ou a algum assunto, não posso dizer que tenho uma atitude, mas que tenho:
Uma jornalista, ao realizar uma matéria sobre o Dia da Criança, visita uma creche e, com o microfone, se dirige a uma
menina de 4 anos de idade. Pergunta o nome dela e, na sequência, diz à menina: hoje é o Dia da Criança! Esse é um dia
importante para todas as crianças. E pergunta à criança: você também não acha? A menina responde: acho; é um dia
importante para todas as crianças. Se privilegiarmos os estudos e desenvolvimentos teóricos realizados por Luria sobre a
Linguagem, podemos pensar que o encaminhamento dado pela jornalista à entrevista com esta criança levou em
consideração que: I- a linguagem funciona como um facilitador no processo de organização do pensamento e solução de
problemas, na medida em que permite uma apreensão da realidade de modo muito mais complexo e profundo do que se
esta se desse apenas pela experimentação empírica do problema; II- a linguagem compreende o desenvolvimento a
partir da incorporação das experiências sociais e históricas do grupo ao qual o indivíduo pertence; III- ao nomear objetos,
palavras são ensinadas, moldando o comportamento da criança e, ao mesmo tempo, organizando um padrão social. Está
CORRETO o que se afirma:
 
1.
um pensamento mágico.
uma reação passional.
uma predisposição.
um pensamento afetivo.
uma opinião.
Explicação:
O Componente afetivo é o componente mais característico das atitudes e alguns autores chegam a considerá-lo como o único componente
necessário para a instalação das atitudes por ser, este, o componente que diferencia uma atitude de uma opinião. Na opinião, há o componente
cognitivo, mas não o afetivo.
 
 
2.
apenas em II.
em I, II e III.
em I e III.
em II e III.
apenas em I.
Explicação:
Luria ampliou a função organizadora da linguagem, demonstrando como ela se estenderia ao comportamento em qualquer padrão. Para ele, a linguagem
permitiria uma apreensão da realidade de modo muito mais complexo e profundo do que se esta se desse apenas pela experimentação empírica do
problema. Ou seja, o fato da criança dominar os componentes de uma questão, não só facilitaria a resolução do problema, como também diminuiria a
necessidade de experimentar por várias vezes a situação antes de conseguir dominá-la. Fica fácil notarmos que, para Luria, a linguagem opera como um
reforço poderoso no processo de condicionamento de bases behavioristas. Num plano geral, Luria salienta a função cultural da linguagem, visto que
compreende o desenvolvimento a partir da incorporação das experiências sociais e históricas do grupo ao qual o indivíduo pertence. Assim, é através da
linguagem que a criança inicia seu processo de aculturação. Quando uma mãe, por exemplo, nomeia os objetos e ensina palavras de ordem como “vá”,
“não”, “tire”, etc... ela está moldando o comportamento da criança e, ao mesmo tempo, organizando um padrão social. Ao aprender a executar as ordens
da mãe, a criança guarda as instruções verbais por um longo tempo e aprende a formular seus próprios desejos e intenções. Ou seja, passa a nomear,
ela própria, os objetos e assim organizar suas atividades de percepção e ação voluntária. Observe-se, então, que, no caso apresentado no enunciado, a
jornalista se refere ao Dia da Criança como um dia importante para todas as crianças. É exatamente desta forma que a criança responde, em seguida, à
pergunta formulada sobre o que achava deste dia.
 
 
 
 
Gabarito
Algumas estruturas de linguagem são frequentemente utilizadas pelas pessoas em seus discursos e se forem
devidamente trabalhadas podem não só esclarecer o conteúdo do discurso como influir de modo decisivo neste mesmo
discurso. O padrão onde se transformam situações específicas em genéricas é chamado:
Diferentemente de muitos teóricos, para Piaget, a linguagem é uma condição necessária, mas não suficiente na
construção das operações lógicas. Ou seja, Piaget considera que não é a linguagem que, por si só, geraria a
possibilidade de realizarmos as operações lógicas matemáticas, correspondência de termos, classificações,
categorizações, ou estabelecermos sistemas de valores, crenças etc. A justificativa desta afirmação reside na análise do
processo operatório que, segundo Piaget:
Quando, ao longo de uma entrevista, um comunicador ouve seu entrevistado dizer que todo mundo sabe do que ele,
entrevistado, está falando, cabe ao comunicador, enquanto profissional:
Comentado
 
3.
LEITURA DE MENTE
NOMINALIZAÇÕES
ELIMINAÇÃO
PRESSUPOSIÇÕES
GENERALIZAÇÕES
Explicação:
Sabemos que existem algumas regras de comunicação persuasiva que aumentam consideravelmente o poder de
argumentação do profissional de modo a facilitar sua influência na alteração dos componentes das a�tudes daqueles que
o ouvem, podendo funcionar também de modo a melhor esclarecer o que diz. Dentre estas regras, as GENERALIZAÇÕES
correspondem à transformação de situações específicas em genéricas; ou seja, generalizam algo que é par�cular,
universalizam o singular.
Gabarito
Comentado
 
4.
tem suas raízes primárias na relação amorosa com os pais.
tem suas raízes na ação e em mecanismos sensório motores.
depende da escolarização.
depende de muita leitura na infância.
depende da disposição dos pais para ensinar à criança.
 
Explicação:
Para Piaget, as estruturas que caracterizam o pensamento teriam suas raízes na ação e em mecanismos sensório motores mais profundos que a
linguagem.
 
5.
interromper a entrevista e dizer que não aceitará pressupostos.
encerrar a entrevista por considerar que ela não será produtiva.
voltar ao tema e pedir que responda de novo à pergunta que deu origem à afirmação.
seguir adiante, sem interpelar o entrevistado.
Identifique o teórico que enfatizou a importância da linguagem para a resolução de problemas pelas crianças, entendendo
que a linguagem facilitaria o relacionamento da criança com a realidade e, consequentemente, sua adaptação, poupando-
a de precisar repetir uma mesma experiência, várias vezes, diante de um problema.
Em seus estudos, Vygotsky distinguiu dois tipos de linguagem: a socializada e a egocêntrica. Enquanto na linguagem
socializada a criança faz trocas com o outro, ou seja, pergunta, pede, ameaça, dá e solicita informações, na linguagem
egocêntrica a criança fala para si própria, não tem interesse pelo interlocutor, não espera nenhuma resposta externa e,
normalmente, nem se preocupa se está sendo ouvida ou não. Sobre a linguagem egocêntrica, entende que ela:
esclarecer este aspecto, este pressuposto, com o entrevistado.
Explicação:
Algumas estruturas de linguagem são frequentemente utilizadas pelas pessoas em seus discursos e, se forem devidamente trabalhadas, podem não
só esclarecer o conteúdo do discurso como influir de modo decisivo neste mesmo discurso. A Eliminação é uma destas estruturas. Nela,
estabelecem-se formas incompletas de discurso que eliminam aspectos muitas vezes essenciais à comunicação. Cabe ao comunicador profissional
esclarecer estes aspectos (e é claro, evitá-los em seu próprio discurso). Vejamos alguns exemplos: se o entrevistado diz que em sua casa tem uns
problemas que não lhe permitem concentrar nos estudos, caberia ao comunicador indagar: Quais são estes problemas?, ou então, se o entrevistado
diz que comunicar é difícil para ele, caberia ao comunicador indagar: Comunicar o que? Comunicar a quem?
 
6.
Watson.
Freud.
Chomsky.
Piaget.
Luria.
Explicação:
Luria ampliou a função organizadora da linguagem, demonstrando como ela se estenderia ao comportamento em qualquer padrão. Vários
experimentos demonstraram que nos animais, apesar da ausência de linguagem, existe uma inteligência prática que os possibilita realizar
determinados problemas. Também nas crianças em idade pré-verbal, a inteligência funcionaria na operacionalização dequestões em função de seu
caráter adaptativo. O que Luria defende é que a linguagem funcionaria como um facilitador deste processo, na medida em que permitiria uma
apreensão da realidade de modo muito mais complexo e profundo do que se esta se desse apenas pela experimentação empírica do problema. Ou
seja, o fato da criança dominar os componentes de uma questão, não só facilitaria a resolução do problema, como também diminuiria a necessidade
de experimentar por várias vezes a situação antes de conseguir dominá-la.
 
7.
desaparece com a consolidação da linguagem socializada.
não preenche uma função adaptativa (útil) e, portanto, se atrofia.
representa um importante papel na atividade cognitiva infantil.
não influi na organização do pensamento.
 
não seria posteriormente internalizada.
Explicação:
Uma das contribuições mais importantes de Vygotsky foi a distinção entre dois tipos específicos de linguagem, uma das quais levou, mais tarde,
Piaget a desenvolver o conceito de linguagem egocêntrica. Estes dois tipos de linguagem estavam vinculados às funções que Vygotsky descrevia
acerca da linguagem. Uma destas funções era a comunicação e, portanto, necessitaria de uma linguagem socializada e capaz de sustentar uma
troca verbal entre o sujeito e um interlocutor. A outra função, no entanto, não apresentava um caráter exterior por não exercer um funcionamento de
contato entre o sujeito e o mundo externo, mas sim, uma característica de organização pessoal e interior do pensamento. Este tipo de função
organizadora do mundo interior é que veio a ser denominada de linguagem egocêntrica. Para ele, esta linguagem não desapareceria com a
consolidação da linguagem socializada e apenas se internalizaria, tendo um importante papel na atividade cognitiva infantil porque, além de
funcionar como uma forma de explicitar e aliviar a tensão, ainda atua como organizadora do pensamento.
 
Para que tenhamos uma atitude formada frente a um objeto, três componentes precisam estar intercalados. O
componente formado pelo conjunto de informações, crenças, conhecimentos, aprendizagens e demais experiências
cognitivas que possibilitam à pessoa a construção de algum esquema representacional do objeto é chamado:
 
8.
componente assertivo
componente afetivo
componente cognitivo
componente social
componente comportamental
Explicação:
Os componentes que precisam estar interligados para que tenhamos uma Atitude em relação a alguma coisa ou alguém
são os componentes cognitivo, afetivo e comportamental. Enquanto o componente cognitivo está referido aos nossos
conhecimentos e crenças sobre algo, o componente afetivo se refere ao que sentimos. O componente comportamental é a
predisposição às ações coerentes com os meus sentimentos em relação ao objeto. Então, o conjunto de informações,
crenças, conhecimentos, aprendizagens e demais experiências cognitivas que possibilitam à pessoa a construção de algum
esquema representacional do objeto é chamado componente cognitivo.

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