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AULA 5 
NEUROCIÊNCIA DAS EMOÇÕES 
Profª Adiele M. S. Corso 
 
 
02 
CONVERSA INICIAL 
 Durante muito tempo a presença de psicopatologia infantil tem sido 
negada pelas pessoas em geral e até por alguns estudiosos. 
 Algumas crenças disfuncionais entendem a infância como um período 
repleto de descobertas, e a motivação gerada por estas não daria espaço para 
as doenças de ordem emocional. O fato de estar motivado para descobrir algo 
ou ter energia de sobra para explorar o mundo não é sinônimo de que 
internamente as coisas estejam bem com a criança ou adolescente. Uma criança 
com um nível elevado de stress, por exemplo, pode diminuir sua motivação pelo 
novo. No terreno das neurociências, esse bloqueio emocional gerado pelo stress 
infantil pode ser capaz de inibir sinapses ou mesmo de os neurônios sofrerem 
uma poda neuronal. 
 Como já visto em aulas anteriores, uma condição emocional negativa em 
crianças pode gerar dificuldades de aprendizagem. 
 Outra crença bastante comum é a de que a infância é uma fase da vida 
com menos responsabilidades e, assim, com menos patologias de ordem 
emocional. É importante compreender que a psicopatologia não é condição 
exclusiva de pessoas com acúmulo de responsabilidades, mas se deve a uma 
série de fatores envolvendo predisposição genética, meio ambiente, família e 
características de personalidade. 
 Para quem trabalha com crianças e adolescentes, é fundamental ter 
conhecimento acerca das psicopatologias que podem ocorrer nesse período, no 
intuito de entender melhor o mundo da criança, para assim poder desenvolver 
estratégias de ensino mais eficazes e também de perceber o momento de 
conversar com os pais, no sentido de orientá-los a buscar tratamento 
especializado, com psicólogo, psiquiatra infantil e/ou neuropediatra. A escola, 
nos casos em que os pais não conseguem perceber sozinhos o momento de 
buscar ajuda, pode encaminhá-los a esses serviços de auxílio à criança. 
 Tendo esse conhecimento maior acerca das psicopatologias da infância e 
adolescência, a escola cumpre ainda melhor com o seu papel no auxílio ao 
desenvolvimento pleno deste ser em formação, tendo mais ferramentas de 
observação do comportamento do aluno, realizando condutas mais assertivas e 
orientações mais eficazes. 
 
 
 
03 
CONTEXTUALIZANDO 
 O estudo das neurociências aplicada ao desenvolvimento emocional 
infantil, no intuito de compreender as relações entre o cérebro e o 
desenvolvimento emocional na infância, constitui um vasto campo de pesquisa 
clínica e teórica. Qual é a importância de se estudar o cérebro infantil e o 
desenvolvimento emocional da criança? 
 O refinamento da avaliação neuropsicológica e o avanço das técnicas de 
neuroimagem permitiram um grande avanço no conhecimento da relação entre o 
cérebro e as funções mentais. 
 Dentro dos exames de neuroimagens atuais, visando à possibilidade de 
obtenção de imagens funcionais do cérebro, há: 
 Tomografia computadorizada; 
 Ressonância magnética; 
 Ressonância magnética funcional (para a qual é realizada estimulação 
cerebral em tempo real para avaliar quais áreas estão sendo ativadas); 
 Tomografia por emissão de pósitrons (PET); 
 Tomografia por emissão de fóton único (SPECT); 
 Outros. 
 Dentre os transtornos psiquiátricos na infância, o mais conhecido é o 
TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), seguido do TOD 
(transtorno desafiador opositor) e o transtorno de conduta. 
 Os transtornos depressivos e de ansiedade também podem começar na 
infância, ao contrário do que muitos acreditam. 
 No entanto, os transtornos psicóticos, como o transtorno delirante e a 
esquizofrenia, são bastante raros na infância, e o início da manifestação de seus 
sintomas se dá no final da adolescência e início da vida adulta. 
 O fator genético tem sido bastante utilizado em muitos estudos dos 
transtornos mentais ou psiquiátricos. Em contrapartida, ainda não se sabe quais 
genes estão envolvidos na transmissão destes traços. 
 É importante salientar que esses transtornos apresentam componentes 
genéticos, neuropsicológicos, comportamentais e ambientais, no entanto, por 
uma questão de ordem didática e fiel ao tema da disciplina, a ênfase será dada 
nos aspectos neuropsicológicos e neurobiológicos. 
 
 
 
04 
TEMA 1 – TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR 
 O transtorno desafiador opositor encontra-se dentro dos transtornos de 
conduta. De acordo com o CID-10, ele se manifesta em crianças jovens e 
caracteriza-se por um comportamento provocador, perturbador e desobediente. 
Não é acompanhado por comportamentos que envolvam delitos ou condutas 
agressivas ou dissociais graves. Conforme o Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais (DSM-V), está dentro dos transtornos disruptivos, do 
controle de impulsos e da conduta. Dentro da classificação internacional para 
doenças mentais (CID-10), apresenta CID F91.3. 
 O início de sua manifestação ocorre antes dos 8 anos de idade e, se não 
tratado, poderá piorar muito na adolescência. 
 A prevalência é entre 2 a 16% das crianças em idade escolar e mostra-se 
mais comum nos meninos que nas meninas. 
 Entre os 2 a 3 anos de idade, por falta de maturação das funções 
cerebrais e também comportamentais, é comum a criança apresentar 
comportamento agressivo, por ainda não conseguir modular suas emoções e 
não desenvolver estratégias efetivas de controle. Assim, o controle nessa fase é 
externo, por meio das figuras parentais e da escola. No caso do transtorno 
desafiador opositor, após essa fase os sintomas ainda persistem e tendem a 
piorar, apresentando características como uma teimosia exagerada, 
desobediência e extrema hostilidade, negativismo, resistência em cumprir regras 
e combinados, além de incomodar as demais pessoas deliberadamente. 
Saiba mais 
O transtorno de conduta (TC) define-se por violações mais sérias como 
roubo, agressividade e crueldade com as demais pessoas e animais. 
 Cerca de 50% das crianças diagnosticadas com TDAH (transtorno de 
déficit de atenção e hiperatividade) apresentam TOD (transtorno desafiador 
opositor), enquanto comorbidade (patologia secundária associada a uma 
patologia principal) do TDAH (Sadock; Sadock; Ruiz, 2016). 
 Conforme Parra e Muñoz (2012), existem diferenças entre o 
comportamento delinquente e o comportamento agressivo, descritos no quadro a 
seguir. 
 
 
 
05 
Quadro 1 – Diferença entre comportamento delinquente e agressivo 
Comportamento delinquente Comportamento agressivo 
 Não parece sentir-se culpado depois de 
se comportar mal 
 Junta-se a crianças/jovens que se 
metem em problemas 
 Diz mentiras ou engana 
 Foge de casa 
 Rouba fora de casa 
 Diz grosserias, usa imagens obscenas 
 Prefere estar com crianças/jovens mais 
velhos 
 Falta à escola sem motivos 
 Pensa muito em temas sexuais 
 Toma álcool ou consome drogas 
 Comete atos de vandalismo 
 Discute muito 
 É metido, arrogante 
 É agressivo, cruel ou mau com os outros 
 Destrói suas próprias coisas 
 Destrói as coisas de seus familiares e/ou 
amigos 
 Desobedece em casa 
 Exige muita atenção 
 Fica enciumado facilmente 
 Desobedece na escola 
 Briga muito 
 Gosta de chamar atenção ou de ser 
engraçado 
 Obstinado, mal-humorado, irritado 
 Súbitas mudanças de humor ou de 
sentimentos 
 Fala muito 
 Debocha muito dos outros 
 Faz birra ou tem mau gênio 
 Ameaça os outros 
 Mais barulhento que o comum 
Fonte: Parra; Muñoz (2012). 
 O que o autor acima chama de comportamentos delinquentes seriam 
aqueles dentro do transtorno de conduta e os comportamentos agressivos que 
podem fazer parte do transtorno desafiador opositor. A principal mudança seria a 
severidade dos sintomas que ocorrem no transtorno de conduta, bem como os 
comportamentos de impulsividade do transtorno desafiador opositor. 
 No que tange aos aspectos biológicos, seriam aqueles relacionadosa 
uma possível herança genética, ou seja, a criança herda dos pais 
comportamentos impulsivos, baixo limiar à frustração, irritabilidade e disfunções 
em neurotransmissores serotoninérgicos e dopaminérgicos. 
 Em relação aos hormônios e à neurotransmissão, crianças com TOD 
apresentam níveis mais baixos de frequências cardíacas, de índices medianos 
de cortisol (hormônio relacionado ao estresse) e de hipoativação do sistema 
nervoso autônomo, o que tem sido demonstrado em pacientes com TOD. 
Estudos demonstraram que o receptor serotoninérgico pós-sináptico de crianças 
com TOD poderia ser hipersensível. 
Serotonina: neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central. 
 
 
 
 
 
06 
 Estudos sugerem que no TOD exista algum tipo de disfunção na 
amígdala, uma das estruturas que faz parte do sistema límbico, em dois 
processos complementares. O primeiro deles seria a informação sensorial 
presente que faz referência a uma experiência passada, reatualizando as 
experiências passadas. Um exemplo seria quando uma criança pequena grita e 
bate nos colegas e, em seguida, sua raiva diminui, no entanto quando ela revive 
a mesma experiência, essa se transforma em intensa cólera e, por não saber 
como controlar (função da amígdala), a criança exibe novamente o 
comportamento agressivo. O segundo seriam os registros que o cérebro tem das 
consequências das experiências anteriores e, dessa forma, são capazes de 
modelar as motivações das ações que estarão por vir em experiências futuras. 
TEMA 2 – DEPRESSAO NA INFÂNCIA 
Durante muito tempo negou-se a possibilidade de crianças e 
adolescentes sofrerem de quadros depressivos. Ao contrário, esse período era 
interpretado romanticamente como um estágio de grandes descobertas, alegrias 
e encantamentos. 
 Estudos epidemiológicos apontam para fatos como a depressão e até 
mesmo ideações e tentativas de suicídio, que são mais comuns do que se pode 
imaginar. 
 O mito gerado pelo desejo adulto de que as preocupações infantis são 
sempre passageiras e amenas, ou que crianças não apresentam sentimento de 
culpa intensos por carecerem de responsabilidades importantes é uma grande 
armadilha. 
 Ao contrário, o transtorno depressivo maior é uma das patologias mais 
estudadas em várias ciências. Conforme o Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais (DSM-V), encontra-se dentro dos transtornos depressivos, 
representado pelo CID F32. 
Estatisticamente falando, cerca de 0,3 a 5,9% da população geral de 
crianças e adolescentes apresentam esta patologia. Assim também se 
observou um número de 6,4% de distimia (a chamada depressão leve). 
Na adolescência aparece como um sério problema de saúde pública, 
com prevalência, na população norte-americana, de 3 a 5% e taxas 
para todo o período (até os 18 anos) na faixa de 20% (Birmaher et al., 
1996; Lewinsohn; Clarke; Rohde, 1994). 
 Em relação ao gênero, existe uma taxa mais elevada em meninas, entre 
12 e 15 anos, e essa se mantém quando adultas. 
 
 
07 
 É considerado raro uma “depressão pura”, e são vários os trabalhos 
buscando identificar psicopatologias associadas. O diagnóstico mais comum é o 
de ansiedade, oposicionismo, hiperatividade, agressividade e os relacionados a 
substâncias psicoativas (álcool e outras drogas). 
 A depressão encontra-se dentro dos transtornos do humor, sendo na 
infância caracterizada por estado de humor irritável ou disfórico, prejuízo no 
desempenho escolar, ansiedade de separação, hiperatividade, comportamento 
antissocial, alteração no sono e apetite, choro fácil, afirmações negativas sobre 
si própria, autoagressividade, queixas somáticas, socialização diminuída, perda 
da energia habitual, sendo estes seus principais sintomas. 
 A etiologia (causa) é multifatorial, e todas as diretrizes de tratamento 
apontam para a necessidade de cuidados precoces nos casos de depressão. 
Caso contrário, ela persistirá na fase adulta, podendo levar ao desenvolvimento 
de outras patologias associadas e aumento de possibilidades de tentativas de 
suicídio. 
 Estudos apontam para a associação de abordagem psicofarmacológica e 
psicoterapia. A tendência atual é aplicar programas de amplo espectro que 
incluam componentes comportamentais (atividades agradáveis, habilidades 
sociais, relaxamento), cognitivos (reestruturação cognitiva, reatribuição, solução 
de problemas) e de autocontrole. 
 Torna-se fundamental uma sólida formação em desenvolvimento humano, 
a fim de discriminar os processos normais dos patológicos, conforme a etapa do 
desenvolvimento. 
 É importante que não seja esquecido o dado de pesquisas experimentais, 
as quais apontam que a depressão bem diagnosticada e com total remissão na 
infância diminui os riscos de episódios mais severos na vida adulta. 
 Conforme visão das neurociências das emoções, a depressão infantil é 
vista como um mau funcionamento cerebral, ao contrário de uma visão de má 
vontade psíquica ou até mesmo de uma distorção das crenças a respeito das 
coisas boas que a vida tem a oferecer. O local onde deve ocorrer a ação 
terapêutica é no sistema límbico, sendo o principal sistema do cérebro que cuida 
das emoções. 
 O efeito esperado em uma abordagem baseada nas neurociências seria o 
aumento de neurotransmissores na fenda sináptica a nível funcional, assim 
como a alteração da sensibilidade e número de neurorreceptores. Assim, o local 
 
 
08 
de ação da depressão seria nos sistemas serotoninérgico, dopaminérgico e 
noradrenérgico do sistema límbico. 
No tratamento da depressão, o efeito esperado seria em relação à função, 
sensibilidade e ao aumento de neurotransmissores, sendo os principais a 
serotonina, dopamina e noradrenalina. 
TEMA 3 – TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
 Muitos pais percebem certas características disfuncionais no 
desenvolvimento de seus filhos, como desobediência, dificuldade em obedecer a 
regras, seja em casa, na escola e na comunidade, impulsividade, agressividade 
e baixa tolerância à frustração. Caso sejam passageiros e/ou em contextos 
isolados, provavelmente estarão dentro da normalidade. 
 Todavia, se tais sintomas estiverem em conjunto e forem persistentes, 
prejudicando a vida diária da criança, no relacionamento familiar e escolar, é 
hora de procurar ajuda terapêutica especializada. 
 O TDAH (como é chamado o transtorno de déficit de atenção e 
hiperatividade) caracteriza-se por sintomas marcantes de desatenção, 
hiperatividade e impulsividade, além de um quadro clínico bastante heterogêneo. 
De acordo com o DSM-V, encontra-se dentro dos transtornos do 
neurodesenvolvimento e existem três subtipos: apresentação combinada (com 
sintomas de hiperatividade e desatenção, representado pelo CID F90.2), 
apresentação predominantemente desatenta (CID F90.0) e apresentação 
predominantemente hiperativa/impulsiva (CID F90.1). 
 Caso não seja tratado persistirá na vida adulta, resultando em prejuízos 
na qualidade de vida do indivíduo e de toda a sua família. 
 Alguns estudos sugerem que crianças com TDAH, se não tratadas, 
apresentam maior índice de repetência, suspensões e expulsões de escolas, 
além de um rendimento inferior se comparado a outras crianças. Assim como 
adultos com TDAH cometem mais infrações e acidentes de trânsito, têm vida 
sexual precoce, maior número de parceiros e menor proteção durante a 
atividade sexual, maior risco de gravidez não planejada e também de doenças 
sexualmente transmissíveis. Também se observa maior taxa de demissões, 
absenteísmo, redução da eficiência no trabalho e maior número de acidentes. 
Sadock. Sadock e Ruiz (2016). 
 
 
09 
 Quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, maior o controle dos 
sintomas e qualidade de vida oferecidos. 
 Acomete cerca de 5,29% das crianças em todo o mundo (Polanczyk; 
Schmitz; Rohde, 2007) e é mais comum em meninos que nas meninas. 
O objetivo de todas as modalidades de atendimento, aliado ao tratamento 
medicamentoso,é melhorar na qualidade de vida e resolução de problemas, 
oportunizando o desenvolvimento de crianças saudáveis e felizes, em diferentes 
contextos. 
 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (1993), o TDAH pode se 
associar a outras morbidades (patologias associadas), como o transtorno 
desafiador opositor, transtorno de conduta e distúrbios de aprendizado, além de 
problemas emocionais em etapas subsequentes na vida. 
 Outro dado relevante é o alto componente genético encontrado dentro do 
TDAH, envolvendo uma taxa de hereditariedade de 0,75 a 0,91. Estudos 
genéticos apontam para os genes que são envolvidos na transmissão 
dopaminérgica e, de acordo com Gill (1997) os circuitos dopaminérgicos fronto-
estriatal estão envolvidos na fisiopatologia do transtorno. 
 Pliszka (2008) mostra que: 
É mais provável que o TDAH tenha natureza poligenética. Os 
medicamentos estimulantes, como o metilfenidato (Ritalina, Metadate, 
Concerta) ou a anfetamina (Adderall, Dexedrina), têm efeitos 
pronunciados sobre os sistemas da catecolamina, norepinefrina (NE) e 
dopamina(DA). 
 Analisando a fundo a base neuropsicológica da atenção, vários autores 
da área dedicaram seus estudos para ela. 
Luria (1981) revela que “a atenção tem caráter direcional e seletivo, o que 
nos permite manter vigilância em relação ao que acontece ao nosso redor, 
responder aos estímulos relevantes e inibir aqueles que não correspondem aos 
nossos interesses, intenções ou tarefas imediatas”. 
Lent (2008) mostra que “podemos prestar atenção em um processo 
mental, como um cálculo matemático, uma lembrança ou outro pensamento 
qualquer”. 
 A atenção pode ser classificada em diferentes categorias. Luria (1981) 
diferencia as formas mais elementares das mais elaboradas. A primeira (também 
chamada de involuntária) estaria presente nos primeiros anos de vida na criança 
e é de origem biológica, atraída fortemente por estímulos externos. A segunda 
(também chamada de voluntária) é construída socialmente, sendo um ato social 
 
 
010 
desenvolvido pelas crianças já em idade escolar, requerendo certo grau de 
maturação do sistema nervoso e relacionando-se à capacidade de responder a 
instruções faladas, mesmo diante de estímulos distrativos. 
 Lent (2008) fala também em atenção sensorial, visual, espacial e 
intelectual. A atenção sensorial é quando o processamento seletivo da 
informação apresenta estreita relação com os sentidos. Na atenção visual, a 
partir de uma visão, um objeto pode ser colocado no centro da análise. 
A atenção espacial, tipo de atenção dentro da atenção visual, 
determina quais regiões da cena são mais relevantes, "em que" e 
“onde” deve-se focalizar a atenção visual. Na atenção intelectual, a 
direção e a seletividade da atenção são empregadas no 
processamento de pensamentos. (Lent, 2008) 
 Além do conceito e classificação, pesquisadores da área desenvolveram 
estudos sobre a biologia do mecanismo da atenção. 
Luria (1981) teorizou sobre as bases biológicas atencionais, estabelecendo que 
seriam a formação reticular, a parte superior do tronco encefálico, o sistema límbico e a 
região frontal. Conforme Luria (1981) 
as estruturas da parte superior do tronco encefálico e a formação 
reticular seriam as responsáveis pela manutenção do tono cortical de 
vigília e manifestação da reação de alerta geral, enquanto o sistema 
límbico (ele também chama de córtex límbico) e a região frontal 
estariam relacionados ao reconhecimento seletivo de um determinado 
estímulo, inibindo respostas a estímulos irrelevantes. 
 Com o advento dos exames de imagens, como a ressonância magnética 
funcional, percebe-se com maior precisão as áreas cerebrais envolvidas no 
TDAH, como os lobos frontais, os núcleos caudados e o cerebelo. No lobo 
frontal, percebe-se pela dificuldade importante com a impulsividade e o 
julgamento social. Em indivíduos normais, o lobo frontal direito é levemente 
maior que o esquerdo e, em crianças com TDAH, os lobos frontais direitos são 
ligeiramente menores. O lobo frontal direito está envolvido na função 
comportamental de “retirada”, sendo mais ativo quando estímulos aversivos 
estavam presentes, no entanto as pessoas com TDAH apresentam tendência de 
se precipitarem e ignorarem possíveis consequências negativas. Os núcleos 
caudados participam na iniciação do comportamento motor. Conforme Pliszka 
(2008), diversos autores sugerem que crianças com TDAH tinham os núcleos 
caudados direito e esquerdo menores. O cerebelo, relacionado ao equilíbrio 
motor, também seria menor em crianças com TDAH. 
 
 
 
011 
TEMA 4 – STRESS INFANTIL 
 Estudiosos destacam que experiências de stress severo ocorridos na 
infância podem produzir resultados psicofisiológicos duradouros, podendo 
persistir na vida adulta. 
Conforme Lipp e Romano (1987), 
o stress infantil assemelha-se ao do adulto em vários aspectos, 
podendo gerar sérias consequências, no caso de ser excessivo. A 
reação da criança frente a eventos excitantes, irritantes, felizes, 
amedrontadores, ou seja, que exijam adaptação por parte dela, inclui 
mudanças psicológicas, físicas e químicas no seu organismo. 
 A criança, quando exposta a um evento estressor, acaba entrando em 
estado de alerta, ativando uma estrutura do sistema límbico denominada 
hipotálamo, o qual ativa também o sistema nervoso simpático e a glândula 
pituitária. Ao mesmo tempo, as glândulas suprarrenais liberam o 
neurotransmissor adrenalina, tendo por objetivo reagir, fugindo do evento 
estressor ou lutando contra ele. O stress gerado pode ser capaz de provocar 
sintomas de mudança no padrão de sono e alimentar. O estresse é capaz de 
prejudicar o desenvolvimento neurológico e funcionamento cerebral. 
 No cérebro, ocorre um aumento do cortisol (hormônio relacionado ao 
stress), provocando atraso no desenvolvimento motor, cognitivo e social da 
criança. O cortisol torna o hormônio mais vulnerável e como consequência 
diminui as sinapses. 
 As principais reações ao stress na criança podem ser: 
 Reações físicas: diarreia, dores abdominais, dor de cabeça, tique 
nervoso, hiperatividade, náuseas, enurese noturna, bruxismo (ranger dos 
dentes), tensão muscular, gagueira, dificuldade para respirar e perda ou 
aumento do apetite. 
 Reações psicológicas: choro excessivo, ansiedade, terror noturno, 
dificuldades interpessoais, pesadelos, agressividade, insegurança, 
angústia, depressão, hipersensibilidade, crises de birra, medo excessivo e 
introversão súbita. 
 De forma categórica, o stress pode ser dividido em 4 fases: 
1. Fase de alerta ou alarme: o indivíduo se depara com o estressor e se 
prepara para a ação; é onde o córtex cerebral busca achar saídas e 
 
 
012 
restabelecer a homeostase (equilíbrio interno). Caso o evento estressor 
não seja eliminado, ele passa para a fase seguinte. 
2. Fase de defesa ou resistência: o estressor continua e ocorre uma 
hiperatividade córtico-supra-renal e como consequência maior gasto de 
energia, as quais seriam necessárias para outras funções vitais. O 
organismo não se recupera e permanece em estado de alerta, caso essa 
condição persista levará à exaustão. 
3. Fase quase-exaustão: a tensão excede o limite de controle e a resistência 
física e emocional começam a se romper; em alguns momentos ainda 
consegue manter o controle. O cortisol é produzido em maior quantidade, 
destruindo as defesas imunológicas, dando início a doenças físicas e 
psicológicas. 
4. Fase de exaustão: é a reação mais negativa do stress, quando ocorre 
maior desequilíbrio, ocorrendo um agravamento do desgaste do 
organismo e dos sintomas, podendo ocorrer doenças graves e até fatais. 
 Com base no estudo das fases acima, torna-se fundamental entender 
melhor o funcionamento e evolução do stress, para assim procurar auxílio 
terapêutico especializado, como o de um psicólogo, psiquiatra e/ou neurologista 
infantil no sentido de tratamento. 
TEMA 5 – TRANSTORNO DOESPECTRO AUTISTA 
Conforme o DSM-V, está inserido nos transtornos do 
neurodesenvolvimento, sendo que o CID é F84.0. 
Dentro das neurociências, o autismo poderia ser entendido como uma 
dificuldade na aquisição e ativação dos neurônios espelho, ligados à imitação, 
compreensão da intenção do outro, sendo um comportamento social ligado à 
empatia e a habilidades sociais. 
Pessoas com lesões no giro supramarginal possuem importante 
dificuldade na compreensão de metáforas e na interpretação das ações dos 
outros. Assim também pode se observar esses mesmos sintomas em pessoas 
dentro do espectro autista, em que pesquisas futuras sobre a gênese do autismo 
poderiam explicar se ocorre uma disfunção no giro supramarginal (estrutura 
dentro do lobo parietal). 
 Pelo estudo dos neurônios espelho, cultura e biologia passam a estar 
interligadas, e não separadas, como eram até então. Os neurônios espelho 
 
 
013 
absorvem diretamente a cultura e uma geração vai ensinando para as demais 
por meio da observação, da imitação e do convívio social. 
 Essa atividade ocorre no córtex pré-motor (ligado ao movimento) e no 
lobo parietal inferior e lobo da ínsula (ligados à percepção, capacidade de 
compreender o sentimento do outro, entender a intenção e uso da linguagem). 
 Alguns cientistas consideram que a descoberta dos neurônios espelho 
seja uma das mais importantes para as neurociências, acreditando que possam 
ser fundamentais no comportamento de imitação e aquisição da linguagem. 
 Exames de neuroimagens mostram que indivíduos autistas possuem 
volume cerebral maior (macrocefalia). Os lobos temporal, parietal e occipital são 
maiores, podendo explicar a hipersensibilidade auditiva, sensorial e visual 
comuns no autismo. 
 Outro ponto é que os lobos frontais são poucos ativados no autismo, 
mostrando importante déficit nas funções executivas (ligadas ao planejamento, 
controle, flexibilidade cognitiva, entre outras). 
 Retornando à questão da macrocefalia no autismo, o que se percebe é 
um aumento da massa branca no córtex cerebral e não na massa cinzenta. Ou 
seja, o cérebro é aumentado no autismo não pelo aumento do número de 
neurônios, mas sim de uma parte deles, que não é a parte que realiza as 
sinapses (ligações entre os neurônios). 
Saiba mais 
É importante lembrar que na massa branca encontram-se os axônios 
revestidos de mielina, que contêm fibras nervosas mielinizadas. Na massa 
cinzenta, corpos celulares (que contêm o núcleo da célula) e dendritos de 
neurônios. 
FINALIZANDO 
 A importância de se estudar o desenvolvimento do cérebro infantil e o 
desenvolvimento emocional da criança é fundamental para quem trabalha com 
educação. Entender o que está dentro do desenvolvimento normal é tão 
importante quanto estudar o aparecimento das psicopatologias infantis. 
 A partir do momento em que existe um maior estudo e embasamento 
teórico acerca da psicopatologia infantil, o olhar para a criança torna-se mais 
intenso e profundo. 
 
 
014 
 Quando o educador consegue compreender que determinadas 
características não se devem apenas à falta de limites na criança, por exemplo, 
ele abre um leque imenso de exploração e tentativa de entendimento do mundo 
interno de seu aluno. 
 Ele sai do senso comum, quando é capaz de imaginar que determinadas 
características emocionais, de comportamento ou de relacionamento 
interpessoais podem sugerir algo maior. 
 A ideia não é de o professor ou outro profissional do âmbito educacional 
assumir o papel de diagnóstico e tratamento, mas sim de ter maiores subsídios e 
perceber o momento mais apropriado de encaminhar a um tratamento adequado 
e, assim, também de facilitar o trabalho do profissional que receberá essa 
criança ou adolescente em suas clínicas ou consultórios, dialogando com eles 
no sentido de troca de saberes. 
 Como o educador é o profissional que passa o maior tempo com essa 
criança, suas percepções, olhares e observações são de suma importância. 
 Saber o que observar na criança, como observar e quando encaminhar é 
a proposta de estudo desta aula. 
 Dessa forma, o processo de ensino e aprendizagem sai ainda mais do 
âmbito puramente acadêmico, realizando cada vez mais uma imersão em torno 
do conhecimento acadêmico adquirido e unindo ao entendimento das emoções e 
do impacto delas na vida do aluno. 
 O resultado provavelmente será a elaboração de propostas mais efetivas, 
de maior alcance e abrangência na vida do aluno, tendo o educador como 
mediador nesse processo em conjunto com todas as pessoas envolvidas na vida 
da criança. 
 
 
 
 
015 
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