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Resenha ADM Estratégica III No artigo, o autor tem como objetivo mostrar as relações entre as visões estratégicas de diversas figuras históricas e os métodos estratégicos usados hoje em dia. Dentre tais figuras históricas, encontra-se o general chinês Sun Tzu, cujo foi autor das lições do famoso livro “A arte da guerra”, voltado para planejamento, estratégia e liderança. que inspiraram estratégias adotadas no âmbito público e privado atualmente. Através dos pensamentos e lições do general Sun Tzu, o autor consegue pontuar fatos importantes relacionados à abordagens estratégicas sobre situações de conflito empresarial, onde pode ser compreendido que antes de adentrar em uma guerra, é necessário que seja revisado a possibilidade de uma guerra sem conflitos diretos, onde se é possível derrotar seu concorrente sem se expor de forma perigosa á danos, mesmo que você consiga causar mais danos que o inimigo, desta forma, resultando em economia de recursos, tempo e dinheiro investidos no conflito. Além disso, o autor enfatiza os conceitos de tática, planejamento e conhecimento estratégico, tanto da empresa concorrente quanto de sua própria organização, visto que desta forma é possível criar planejamentos táticos em relação a como agir em um conflito entre organizações através do conhecimento obtido em relação às forças e fraquezas de seu adversário, desta forma, se alinhando com o pensamento anterior de Sun Tzu, visto que tais ideias funcionam perfeitamente juntas. Sendo assim, demonstrando-se necessário também, um amplo conhecimento externo e interno das organizações para que seja possível um mapeamento de ideias e das ações possíveis. Com base nisto, é lícito concluir que o autor tenta passar a correta mensagem através do dos pensamentos de Sun Tzu, que consiste em tratar os conflitos baseados em paciência, discernimento e calma no quesito das tomadas de decisões, características essenciais para que um líder nato seja apto o suficiente com contribuições estratégicas baseadas em análises meticulosas das organizações, do mercado interno e externo e o ambiente geral no qual se encontra as organizações. Além disso, vale pontuar a intenção do autor em frisar que tais conceitos já se encontram como táticas usadas atualmente, porém necessitam serem revisadas e reforçadas dentro do ambiente atual do capitalismo selvagem e suas táticas e planejamentos radicais e arriscados, Desta forma, o artigo se encontra sendo competente para atingir suas intenções com o leitor. Além disso, no artigo também é abordado o pensamento estratégico Nicolau Maquiavel. Em suas obras, considerado o fundador das Ciências Políticas Moderna, Maquiavel buscava descrever a política, o Estado e o governo da forma exata que eles eram, deixando de lado de idealizá-los. Ademais, na sua produção “A Arte da Guerra”, foi retratado pelo autor um período em que a Itália ainda não havia se unificado, logo, era alvo de invasão de potências estrangeiras. Dessa forma, visando reverter essa situação que ameaçava as cidades-estados, principalmente a cidade de Florença, a obra consiste em ideias sobre como montar e treinar um exército. Sendo assim, Nicolau Maquiavel identificou a necessidade de líderes políticos e militares que iriam unificar a Itália e expulsar de seu território as tropas invasoras, para isso, o teórico implementou novos conceitos como a organização do exército, os códigos de leis militares, hierarquia de comandos, entre outros. De acordo com Maquiavel, seu objetivo escrevendo a obra não foi de ilustrar como eram formados os exércitos antigos, mas sim de ressaltar a importância de se organizar um exército com mais virtù, ou seja, a necessidade de serem recrutados soldados com princípios nacionalistas, visando, dessa forma, não deixar suas tropas nas mãos de mercenários. Além do mais, assim como, de forma semelhante ao Sun Tzu dava uma enorme importância a organização e conhecimento, que segundo ao teórico estrategista poderiam ser o ponto fraco de um exército, caso não fossem administrados da forma correta. Dessa forma, pode-se perceber as enormes contribuições que o Nicolau Maquiavel trouxe para o planejamento estratégico, elaborando diferentes conceitos que servem até na atualidade para auxiliar na administração. Da mesma forma, o Carl Von Clausewitz, autor da obra “Tratado Da Guerra”, foi importante com suas contribuições para o pensamento estratégico. Clausewitz, por meio de sua visão estratégica se opôs a uma nova guerra de vingança contra a França, uma vez que, sua concepção identificou que um maior enfraquecimento do poder da França poderia desestabilizar o equilíbrio de poder na Europa, o que não era bom para os demais países, de forma a deixar de lado a guerra de vingança. Dessa forma, uma das frases mais famosa do autor é “A guerra é meramente a continuação da política por meio de outros meios”, sendo assim, o autor defendia que o propósito político da guerra não era a guerra propriamente dita, mas sim fazer com que o rival fizesse à vontade. Ademais, igualmente aos autores citados anteriores o Clausewitz também trabalhou todos os conceitos basilares do pensamento estratégico, entretanto, foi ele quem desenvolveu a melhor sistematização conceitual das diferenças entre tática e estratégia aplicada ao mundo militar. Sendo assim, o grande estrategista trouxe grandes contribuições para o planejamento estratégico, aprofundando conceitos muito importantes para atualidade. O Matus Romo durante o Governo Socialista de Salvador Allende ocupou o cargo de ministro da economia. Ao derrubarem o presidente, Matus Romo foi preso, e em cárcere ele intensificou sua crítica a respeito do Planejamento Normativo , desenvolvendo técnicas que originaram o Planejamento Estratégico Situacional. Sendo assim, a sua maior motivação ao desenvolver as bases teóricas do Planejamento Estratégico Situacional foi descobrir o porquê o governo no qual ele participava foi impedido de atuar pelo golpe militar. A partir desse ponto, Matus é um grande nome do Planejamento Estratégico, pois seu estudo abrange a governabilidade, as estratégias e as capacidades de governo, com objetivo de aprimorar a gestão. A partir do que foi exposto, pode-se concluir que Matus acreditava que um olhar abrangente do futuro somado com as experiências do passado são a base para a estratégia. Desse modo, o planejamento é um processo no qual diversas ações articuladas atingem um objetivo esperado. A apreciação de Matus Romo pelo poder e pela sua disputa ocasionou na redefinição dos conceitos de estratégica e tática na política, utilizando do Planejamento Estratégico Situacional. Além disso, com a definição de planejamento é igual ao cálculo que precede e preside a ação do economista, observa-se o planejamento torna-se uma ação extremamente meticulosa, pois o cálculo é situacional e sistemático que articula diferentes horizontes e possibilidades de gestão. Nesse sentido, os atores sociais e os objetos planejados estão interligados. Ademais, em contextos nos quais a capacidade de planejamento de cada ator é diferenciada, é imprescindível uma seleção de análise de problemas, uma vez que o planejamento não deve ser um ato mecânico, com facilidade de ser confundido com o desenho normativo do planejamento tradicional. Finalmente, para o autor o planejamento normativo está condicionado à capacidade do ator em sistematizar o cálculo político e situacional para atuar na conjuntura da problemática. Nesse sentido, o ator produz o planejamento, mas é impossível prever as circunstâncias nas quais ele irá executá-lo, uma vez que quanto mais controle o ator possuir das variáveis existentes, mais exatidão ele conquistará nas previsões de circunstâncias Nesse sentido, apesar das semelhanças entre os o seu texto e o de Sun Tzu , é praticamente impossível que Maquiavel tivesse algum acesso a esse material, pois mesmo com as similaridades é notória as diferenças entre as duas obras. Na obra de Sun Tzu observa-se que existe umaforte filosofia que propõe a inevitabilidade da guerra, enquanto as obras de Maquiavel narram em forma de diálogo os pensamentos estratégicos do autor a respeito da estratégia militar. O Clausewitz possuía conhecimento as obras de Maquiavel e possivelmente de Sun Tzu, e os escritos deles ajudaram o ele a formular sua concepção trinitária da guerra, que consiste na guerra enquanto violência organizada por motivações políticas necessita de tática e estratégia. Já o Matus possuía conhecimento dos outros três autores e em seu livro Estratégias Políticas, estuda e compara os pensamentos de Maquiavel e de Clausewitz, sendo perceptível a influência deles nos conceitos de estratégia matusiana. Por fim, os quatro estudiosos foram essenciais para desenvolver o pensamento estratégico no mundo contemporâneo, sendo utilizados em planejamentos estratégicos de governo, em instituições civis, como também, na esfera privadaatégia, sua origem e fundamentos.
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