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******ebook converter DEMO Watermarks******* Sumário REGULAMENTOS - IFR REGRAS GERAIS NOTIFICAÇÃO DE POSIÇÃO REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS REGRAS APLICÁVEIS A TODOS OS VOOS IFR REGRAS APLICÁVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS DENTRO DE ESPAÇO AÉREO CONTROLADO REGRAS APLICÁVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS FORA DO ESPAÇO AÉREO CONTROLADO CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VOO IFR MÍNIMOS METEOROLÓGICOS PARA REALIZAÇÃO DE VOO IFR SEPARAÇÃO VERTICAL MÍNIMA REDUZIDA (RVSM) REQUISITOS DE COMBUSTÍVEL PARA VOOS IFR SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO DESCIDA POR INSTRUMENTOS EM AERÓDROMOS DESPROVIDOS DE ÓRGÃO ATC MUDANÇAS DE VOO IFR PARA VFR ESPERA SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR) MÍNIMOS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO Aproximação IFR em condições meteorológicas adversas SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO (APP) SEPARAÇÃO DE AERONAVES PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AERONAVES QUE CHEGAM INFORMAÇÕES EMITIDAS PELO APP APROXIMAÇÃO PERDIDA SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA (ACC) NÍVEIS MÍNIMOS IFR FORA DE AEROVIA AUTORIZAÇÕES SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO AERONAVES QUE UTILIZAM O SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS VETORAÇÃO ASSISTÊNCIA À NAVEGAÇÃO INTERRUPÇÃO OU TÉRMINO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS ******ebook converter DEMO Watermarks******* INFORMAÇÃO SOBRE CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIS) SALA AIS NOTAM ROTAER AIP SUPLEMENTO AIP BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VOO (PIB) CIRCULAR DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIC) CARTAS AERONÁUTICAS CARTA DE SUBIDA (SID) CARTA DE ROTA (ERC) CARTA DE CHEGADA (STAR) CARTA DE APROXIMAÇÃO (IAC) ******ebook converter DEMO Watermarks******* REGULAMENTOS - IFR REGRAS GERAIS FALHA DE COMUNICAÇÃO Se, por motivo de falha de equipamento rádio, a aeronave não conseguir estabelecer comunicação bilateral com o órgão ATC, deverá executar os procedimentos específicos, descritos a seguir, para falha de comunicação. Adicionalmente, tal aeronave deverá tentar estabelecer comunicações com órgão ATC pertinente, utilizando todos os outros meios disponíveis, bem como a aeronave que tomar parte do tráfego de aeródromo deverá manter-se atenta às instruções que forem emitidas por sinais visuais. A aeronave com falha de comunicação, em condições meteorológicas de voo por instrumentos ou se em voo IFR o piloto julgar que não é conveniente terminar o voo, deverá: a) manter nível, velocidade e rota conforme Plano de Voo em Vigor até o limite da autorização e, se este não for o aeródromo previsto de destino, continuar o voo de acordo com o Plano de Voo Apresentado, não infringindo nenhuma altitude mínima de voo apropriada; b) prosseguir conforme a) anterior até o auxílio à navegação ou fixo pertinente designado do aeródromo de destino e, quando for necessário para cumprir o previsto em d), aguardar sobre esse auxílio ou fixo para poder iniciar a descida; ******ebook converter DEMO Watermarks******* c) quando sob vetoração radar ou tendo sido instruído pelo ATC a efetuar desvio lateral utilizando RNAV sem um limite especificado, retornar a rota do Plano de Voo em Vigor antes de alcançar o próximo ponto significativo, atendendo também à altitude mínima de voo apropriada; d) iniciar a descida do auxílio à navegação ou fixo, citado em b), − na última hora estimada de aproximação recebida e cotejada ou o mais próximo dessa hora; ou − se nenhuma hora estimada de aproximação tiver sido recebida e cotejada, na hora estimada de chegada ou a mais próxima dessa hora calculada de acordo com o Plano de Voo em Vigor ou Plano de Voo Apresentado, caso o limite da autorização não tenha sido o aeródromo de destino, conforme descrito em a) anterior ; e) completar o procedimento de aproximação por instrumentos previsto para o auxílio à navegação ou fixo designado; e f) pousar, se possível, dentro dos 30 minutos subsequentes à hora estimada de chegada, especificada em d), ou da última hora estimada de aproximação, a que for mais tarde. Sempre que um piloto constatar falha de comunicação apenas na recepção, transmitirá, às cegas, as manobras que pretender realizar, dando ao órgão ATC o tempo suficiente para atender à realização de tais manobras. NOTIFICAÇÃO DE POSIÇÃO A menos que seja dispensado pelo órgão ATS, os voos IFR e VFR controlados deverão notificar a esse órgão, tão pronto quanto seja possível, a hora e o nível em que passar sobre cada um dos pontos de notificação compulsória designados, assim como qualquer outro dado que seja necessário. Do mesmo modo, deverão ser enviadas as ******ebook converter DEMO Watermarks******* notificações de posição sobre pontos de notificações adicionais, quando solicitadas pelo órgão ATS correspondente. À falta de pontos de notificação designados, as notificações de posição dar-se- ão a intervalos fixados ou especificados pelo órgão ATS com jurisdição sobre a área onde se processa o voo. REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS REGRAS APLICÁVEIS A TODOS OS VOOS IFR Níveis mínimos Exceto quando necessário para pouso ou decolagem, o voo IFR deverá ser realizado em nível não inferior ao nível mínimo de voo estabelecido para a rota a ser voada. Nível mínimo de aerovia: nível de voo estabelecido e indicado nos trechos de aerovias constantes nas ERC. Nível mínimo IFR fora de aerovia: é responsabilidade do piloto em comando calcular o nível mínimo para voo IFR fora de aerovia, de acordo com o estabelecido abaixo. O cálculo do nível mínimo para voo IFR fora de aerovia, obedece aos seguintes critérios: - procura-se a altitude do ponto mais elevado dentro de uma faixa de 30 Km (16 NM) para cada lado do eixo da rota, - soma-se a maior correção “QNE” da rota; e - somam-se 300m (1000FT) – gabarito. Se o valor encontrado não corresponder a um nível de voo, arredonda-se para o nível de voo IFR imediatamente acima - sobre regiões montanhosas o gabarito é de 600m (2000FT) REGRAS APLICÁVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS DENTRO DE ESPAÇO AÉREO CONTROLADO ******ebook converter DEMO Watermarks******* Os voos IFR observarão as disposições do serviço de controle de tráfego aéreo, quando efetuados dentro de espaço aéreo controlado. Os níveis de cruzeiro, utilizados nos voos IFR no espaço aéreo controlado serão selecionados, conforme a tabela de níveis de cruzeiro exibida na página ao lado, exceto quando outra correlação de níveis e rota for indicada nas publicações de informação aeronáutica ou nas autorizações de controle de tráfego aéreo. O piloto em comando de cada aeronave operando em espaço aéreo controlado em condições IFR deve informar ao Controle de Tráfego Aéreo, tão cedo quanto praticável, qualquer mau funcionamento em equipamento de navegação, aproximação ou comunicações ocorrido em voo. Em cada informação requerida o piloto em comando deve incluir: - identificação da aeronave; - equipamento afetado; - até que ponto a capacidade de operar em condições IFR, dentro do sistema ATC, está prejudicada; e - natureza e extensão da assistência desejada do Controle de Tráfego Aéreo. REGRAS APLICÁVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS FORA DO ESPAÇO AÉREO CONTROLADO Níveis de cruzeiro O voo IFR fora do espaço aéreo controlado será efetuado no nível de cruzeiro apropriado à rota, conforme se especifica na tabela de níveis de cruzeiro exibida abaixo. ******ebook converter DEMO Watermarks******* ******ebook converter DEMO Watermarks******* CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VOO IFR No período diurno - os aeródromos de partida, de destino e de alternativa deverão estar homologados para operação IFR diurna; - caso o aeródromo de partida não esteja homologado para operação IFR, as condições meteorológicas predominantes nesse aeródromo deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para operação VFR. Nessa situação o voo somente poderá partir em VFR. - as condições meteorológicas predominantes no aeródromo de partida deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para operação IFR de decolagem; e - a aeronave deverá estar em condições de estabelecer comunicações bilaterais com os órgãosATS que existirem nos aeródromos de partida, de destino, de alternativa e com aqueles responsáveis pelos espaços aéreos que forem sobrevoados. ******ebook converter DEMO Watermarks******* No período noturno - o aeródromo de partida deverá estar homologado para operação IFR noturna, caso contrário, o voo deverá ser iniciado no período diurno, atendidas as exigências para o voo IFR diurno; - os aeródromos de destino e de alternativa deverão estar homologados para operação IFR noturna; caso a hora estimada de chegada ao aeródromo de destino ocorra no período diurno, bastará que esse aeródromo esteja homologado para operação IFR diurna. Idêntico critério aplicar-se-á à alternativa, se a hora estimada sobre esta (via aeródromo de destino ou ponto de desvio) ocorrer no período diurno; - as condições meteorológicas predominantes no aeródromo de partida deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para operação IFR de decolagem; e - a aeronave deverá estar em condições de estabelecer comunicações bilaterais com os órgãos ATS que existirem nos aeródromos de partida, de destino, de alternativa e com aqueles responsáveis pelos espaços aéreos que forem sobrevoados. MÍNIMOS METEOROLÓGICOS PARA REALIZAÇÃO DE VOO IFR Mínimos meteorológicos do aeródromo de decolagem Ninguém pode decolar uma aeronave de um aeródromo em voo IFR onde as condições meteorológicas estejam nos mínimos ou acima dos mínimos para decolagem, mas abaixo dos mínimos autorizados para pouso, a menos que exista um aeródromo de alternativa: - a menos de 1 hora de voo do aeródromo de decolagem (considerando velocidade normal de cruzeiro, com ar calmo); e ******ebook converter DEMO Watermarks******* - para aviões multimotores a uma distancia que não exceda o equivalente a uma hora de tempo de voo, a uma velocidade de cruzeiro, com um motor inoperante. Para que um aeródromo seja selecionado como de alternativa de decolagem, a informação disponível indicará, que, no período previsto de utilização, as condições meteorológicas estarão acima dos mínimos de utilização do aeródromo pretendido. Mínimos meteorológicos do aeródromo de destino Ninguém pode decolar uma aeronave de um aeródromo em voo IFR ou começar uma operação IFR, a menos que as últimas informações ou previsões meteorológicas indiquem que as condições atmosféricas no horário estimado de chegada ao próximo aeródromo onde se pretende pousar estarão nos mínimos ou acima dos mínimos aprovados para pouso IFR no mesmo. Mínimos meteorológicos do aeródromo de alternativa Ninguém pode indicar um aeródromo como aeródromo de alternativa, a menos que as informações ou previsões meteorológicas indiquem que, no horário estimado de chegada nesse aeródromo, as condições atmosféricas locais estarão nos mínimos ou acima dos mínimos de pouso IFR aprovados para ele. SEPARAÇÃO VERTICAL MÍNIMA REDUZIDA (RVSM) Espaço aéreo com separação vertical mínima reduzida (RVSM - Reduced Vertical Separation Minimum). Dentro de um espaço aéreo RVSM, o controle de tráfego aéreo (ATC) separa verticalmente as aeronaves por um mínimo de 1000 pés entre os níveis de voo (FL) 290 e FL 410 inclusive. Espaço aéreo RVSM é um espaço aéreo de qualificação especial, o operador e a aeronave usada pelo operador necessitam ser aprovados pela ANAC. O controle de tráfego aéreo fornece aos operadores RVSM as informações para planejamento da rota. ******ebook converter DEMO Watermarks******* O objetivo do espaço aéreo RVSM é reduzir a separação vertical acima do nível de voo (FL) 290, de 2000 pés para 1000 pés. Essa redução na separação vertical permite que as aeronaves voem mais próximas da altitude de melhor performance, economizem combustível e aumenta a capacidade de aeronaves no espaço aéreo. REQUISITOS DE COMBUSTÍVEL PARA VOOS IFR Aeronaves turboélice ou com motores convencionais Ninguém pode despachar ou decolar com um avião turboélice ou com motores convencionais, a menos que esse avião possua combustível suficiente para: - voar até o aeródromo para o qual foi despachado; - após isso, voar e pousar no aeródromo de alternativa (quando requerido) mais distante do aeródromo para o qual foi despachado; e - após isso, voar mais 45 minutos com consumo de combustível normal de cruzeiro. Aeronaves com motores a reação Não é permitido despachar ou liberar um avião, de acordo com a RBAC 121, com motores a reação ou decolar com esse avião, a menos que, considerando o vento e outras condições meteorológicas conhecidas, ele tenha combustível suficiente para: - voar até o aeródromo para onde foi despachado ou liberado e pousar nesse aeródromo; - após isso, voar por um período igual a 10% do tempo total requerido para voar do aeródromo de partida até o pouso no aeródromo para o qual foi despachado ou liberado; - após isso, voar e pousar no aeródromo de alternativa mais distante listado no despacho ou liberação do voo (se um aeródromo de alternativa for requerido); ******ebook converter DEMO Watermarks******* - após isso, voar mais 30 minutos, em velocidade de espera, a 1500 pés de altura sobre o aeródromo de alternativa mais distante, em condições de temperatura padrão. SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO DESCIDA POR INSTRUMENTOS EM AERÓDROMOS DESPROVIDOS DE ÓRGÃO ATC Locais situados em aerovia A aeronave voando sob regras de voo por instrumentos em aerovia deverá: - obter do ACC, diretamente ou através de uma estação de telecomunicações aeronáuticas, a autorização para iniciar descida até atingir o nível mínimo da aerovia; - obter da estação de telecomunicações aeronáuticas local as informações necessárias à realização da aproximação e pouso; - bloquear o auxílio à navegação básico do procedimento de aproximação no nível mínimo da aerovia e continuar a descida em órbita até o nível de transição, no qual será ajustado o altímetro (QNH); - após atingir a altitude de transição, iniciar o procedimento de aproximação por instrumentos para a pista selecionada; e - transmitir na frequência da estação de telecomunicações aeronáuticas local, durante a descida, os níveis ou altitudes e as fases sucessivas do procedimento que for atingindo. Locais situados fora de aerovia A aeronave voando sob regras de voo por instrumentos fora de aerovia deverá: - manter o nível de cruzeiro, ou descer até o nível mínimo da FIR, e bloquear o auxílio à navegação básico do procedimento de ******ebook converter DEMO Watermarks******* aproximação; - obter da estação de telecomunicações aeronáuticas local as informações necessárias à realização de aproximação e pouso; - após o bloqueio, iniciar a descida em órbita até atingir o nível de transição, no qual será ajustado o altímetro (QNH); - após atingir a altitude de transição, iniciar o procedimento de aproximação por instrumentos para a pista selecionada; e - transmitir, na frequência da estação de telecomunicações aeronáuticas local, durante a descida, os níveis ou altitudes e as fases sucessivas do procedimento que for atingindo. MUDANÇAS DE VOO IFR PARA VFR A mudança de regras de voo por instrumentos para regras de voo visual somente será aceita quando o órgão ATS receber uma mensagem transmitida pelo piloto que contenha a expressão “Cancelo meu voo IFR”, que deverá ser também acompanhada das modificações necessárias no Plano de Voo em vigor. O controlador de tráfego aéreo não deverá instruir ou sugerir a mudança de voo IFR para VFR. Na situação descrita acima, além da expressão “Voo IFR cancelado às (hora)”, o órgão ATS não deve, normalmente, transmitir nenhuma outra resposta. Os órgãos ATS informarão às aeronaves que notificarem o cancelamento do seu Plano de Voo IFR quando for provável que encontrem condições meteorológicas por instrumentos ao longo da rota de voo. O cancelamento de qualquer Plano de Voo IFR deverá ser informado pelo órgão ATS, que recebeu a notificação, com a maior brevidade possível, aos demais órgãos interessados no voo. ESPERA ******ebook converter DEMO Watermarks******* A espera e a entrada no circuito de espera far-se-ão de conformidadecom os procedimentos publicados pelo DECEA. Quando não houver procedimentos de entrada e de espera publicados, ou se o piloto em comando da aeronave os desconhecer, o órgão ATC deverá indicar os procedimentos a serem seguidos. Procedimentos de espera O procedimento de espera é composto por quatro etapas, conforme expresso abaixo. O tempo total de uma órbita é de 4 minutos, sendo 1 minuto para cada curva e 1 minuto em cada perna (a de aproximação e a de afastamento). Acima do FL140 (14.000 pés) a órbita terá 5 minutos, sendo 1 minuto em cada curva e 1 minuto e 30 segundos em cada perna. Ao executar cada curva você deverá manter a razão constante de 3 graus/seg ou 25º de inclinação (bank angle). 1. Curva de afastamento: curva padrão realizada após o bloqueio do auxílio rádio. Esta curva de 180º, por ser padrão, é realizada em 1 minuto e conduzirá a aeronave à etapa seguinte. 2. Perna de afastamento: após o termino da curva de afastamento, a aeronave estará entrando na segunda etapa, a perna de afastamento. Ao estabilizar na proa da perna de afastamento, e cruzar o través do auxílio rádio que baliza a espera, o piloto deverá acionar o cronômetro e marcar 1 minuto. Depois de completado 1 minuto inicia-se a terceira etapa. 3. Curva de aproximação: depois de completado 1 minuto na perna de afastamento, o piloto deverá realizar curva padrão para o ingresso na perna de aproximação. Esta terceira etapa também terá duração de 1 minuto. 4. Perna de aproximação: após o termino da curva padrão, o piloto deverá estar estabilizado no rumo da perna de aproximação, a fim de bloquear o auxílio rádio e completar a órbita. ******ebook converter DEMO Watermarks******* As aeronaves deverão entrar e voar nos circuitos de espera em velocidades indicadas iguais ou inferiores às especificadas na tabela abaixo. Procedimentos de entrada em espera A entrada no circuito de espera efetuar-se-á segundo o rumo com relação aos três setores de entrada que aparecem na figura da página ao lado, admitindo-se uma zona de flexibilidade de 5 graus para cada lado dos limites de setor. No caso de espera em interseções VOR, ou em pontos de referência VOR/DME, as entradas serão as radiais ou arcos DME que constituam o ponto. Os critérios contidos nos subitens seguintes estão relacionados à espera com curvas à direita se não houver quaisquer considerações ******ebook converter DEMO Watermarks******* operacionais estabelecidas. Para um circuito de espera com curvas à esquerda, os procedimentos de entrada continuam baseados na trajetória da perna de aproximação, porém de forma simétrica. Setor 1 (entrada paralela): quando a aeronave se aproxima pelo setor 1, o piloto deverá executar o procedimento de entrada paralela. Veja a seguir a correta sequência para a entrada paralela numa órbita padrão. 1. ao bloquear o auxílio rádio, o piloto deverá curvar a esquerda afastar-se num rumo paralelo a perna de aproximação por cerca de 1 minuto. 2. em seguida curvar a esquerda para retornar ao auxílio rádio. ******ebook converter DEMO Watermarks******* 3. ao bloquear pela segunda vez o auxílio rádio, curvar a direita e executar a órbita. Setor 2 (entrada deslocada): quando a aeronave se aproxima pelo setor 2, o piloto deverá executar o procedimento de entrada deslocada. Veja abaixo a sequência para entrada deslocada numa órbita padrão. 1. ao bloquear o auxílio rádio manter uma proa 30º maior ou menor (dependendo da posição) que o rumo da perna de afastamento. 2. manter esta proa por aproximadamente 1 minuto. 3. após 1 minuto curvar a direita para interceptar o rumo da perna de aproximação, bloquear o auxílio rádio e executar órbita. Setor 3 (entrada direta): quando a aeronave se aproxima pelo setor 3, o piloto deverá executar o procedimento de entrada direta, que dos três procedimentos de entrada, é o menos trabalhoso. Veja abaixo como é fácil a entrada direta numa órbita padrão. 1. ao bloquear o auxílio rádio curvar a direita e executar órbita. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Tempo na Perna de Afastamento: os tempos na perna de afastamento deverão ser de 1 (um) minuto até o FL 140 (14000 pés), inclusive, e 1 (um) minuto e 30 (trinta) segundos acima do F L 140 (14000 pés). Começo da Cronometragem: os tempos deverão ser medidos a partir do través do ponto de referência na perna de afastamento. Efeito do Vento: o piloto deverá fazer as correções devidas, tanto do rumo como do tempo, para compensar os efeitos do vento conhecido. Mudança de Nível de Voo ou de Altitude: nos circuitos de espera, as mudanças de nível de voo ou de altitude deverão ser executadas com uma razão de subida ou de descida entre 500 e 1000 pés por minuto. Poderão ser utilizadas razões menores ou maiores do que 500 e 1000 pés por minuto, respectivamente, quando autorizado ou por solicitação do órgão ATC. SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR) MÍNIMOS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO Os mínimos meteorológicos de aeródromo para operações de decolagem IFR são os constantes na AIP MAP. Os mínimos meteorológicos de aeródromo para operações de aproximação IFR são os constantes nos respectivos procedimentos de aproximação por instrumentos, de acordo com a categoria da aeronave, na AIP MAP. A figura abaixo exibe parte a tabela de mínimos meteorológicos de uma carta de aproximação publicada pelo DECEA. Observe que os mínimos variam de acordo com a categoria da aeronave. Na aplicação dos mínimos meteorológicos de aeródromo, a TWR deverá ******ebook converter DEMO Watermarks******* considerar as condições meteorológicas predominantes nos setores de aproximação e de decolagem e informar ao APP para melhor coordenação de tráfego. A TWR é órgão credenciado para avaliar as condições meteorológicas nos setores de aproximação e de decolagem. Aproximação IFR em condições meteorológicas adversas Quando um órgão ATS informar mínimos meteorológicos inferiores aos estabelecidos na Carta de Aproximação por Instrumentos (IAC), o piloto em comando poderá, a seu critério e após cientificar o órgão de sua decisão, executar somente o procedimento de aproximação por instrumentos para pouso direto previsto nessa carta, ficando vedada a execução de procedimentos de aproximação por instrumentos para circular. Entretanto, a descida no procedimento para pouso direto estará limitada à altitude da MDA ou DA, somente podendo o piloto prosseguir para o pouso, caso estabeleça contato visual com a pista ou com as luzes de aproximação (ALS). Se isso não ocorrer, deverá, obrigatoriamente, iniciar o procedimento de aproximação perdida antes ou no ponto de início desse procedimento. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Os valores de MDA ou DA são determinados em função de margens verticais e laterais de segurança, com relação a obstáculos existentes que interfiram no segmento de aproximação final do procedimento considerado. O disposto citado acima não exime o piloto em comando de aeronave do cumprimento das restrições estabelecidas nas regulamentações da ANAC. Suspensão das operações de decolagem IFR Quando as condições meteorológicas estiverem abaixo dos mínimos prescritos para operação de decolagem IFR, essas operações serão suspensas por iniciativa do APP ou da TWR. Sempre que as operações de decolagem IFR em um aeródromo forem suspensas, a TWR deverá tomar as seguintes providências: - sustar as decolagens, exceto das aeronaves em OPERAÇÃO MILITAR; - notificar o ACC e o APP das medidas tomadas; e - notificar a Sala AIS, a Administração do aeroporto e, através desta, os exploradores das aeronaves. SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO (APP) Nenhuma aeronave voando com Plano de Voo IFR poderá entrar em uma TMA ou CTR sem autorização do respectivo APP. SEPARAÇÃO DE AERONAVES Os APP deverão proporcionar separação vertical ou horizontal aos voos nos espaços aéreos de sua jurisdição, de acordo com o prescrito a seguir. As autorizações emitidas pelos órgãos de controle de tráfego aéreo devem prover separação: - entre todos os voos nos espaços aéreos ClassesA e B - entre os voos IFR nos espaços aéreos Classes C, D e E ******ebook converter DEMO Watermarks******* - entre os voos IFR e VFR no espaço aéreo Classe C - entre os voos IFR e voos VFR especiais - entre os voos VFR especiais Nas situações descritas acima a separação vertical mínima entre aeronaves aplicada por um APP será de 300m (1000 pés). PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AERONAVES QUE CHEGAM Quando for evidente que as aeronaves que chegam sofrerão uma espera prolongada, o APP deverá notificar ao explorador da aeronave ou ao seu representante credenciado, mantendo-o informado das mudanças nas demoras previstas com a finalidade de que, com a maior rapidez possível, possam planejar a mudança de destino da aeronave. INFORMAÇÕES EMITIDAS PELO APP Tão logo sejam estabelecidas as comunicações com as aeronaves que chegam, o APP deverá transmitir a elas as informações que seguem, na ordem que figuram, exceto aquelas que se saiba que as aeronaves já tenham recebido: - nível ou altitude autorizada, de acordo com a altitude mínima de setor - proa ou auxílio para o qual a aeronave deverá se dirigir - ajuste de altímetro e nível de transição - pista em uso - procedimento de aproximação por instrumentos a ser executado - informações meteorológicas essenciais atualizadas - estado da pista, quando existirem resíduos de precipitação ou outros perigos temporários ******ebook converter DEMO Watermarks******* - variações do estado operacional dos auxílios visuais e não visuais essenciais para a aproximação e pouso. Ao iniciar a aproximação final, o APP deverá transmitir às aeronaves qualquer das seguintes informações: - mudanças significativas na direção e velocidade do vento médio na superfície - a informação mais recente sobre o gradiente de vento e/ou a turbulência na área de aproximação final - a visibilidade existente, representativa da direção e sentido da aproximação e pouso, ou o valor ou valores atuais do alcance visual na pista. Durante a aproximação final, o APP deverá transmitir, sem demora, qualquer das informações: - ocorrência súbita de perigo (por exemplo: tráfego não autorizado na pista) - variações significativas do vento na superfície expressas em valores máximo e mínimo - mudanças significativas no estado da superfície da pista - mudanças do estado operacional dos auxílios visuais e não visuais indispensáveis - mudanças no valor, ou valores, do RVR, observado de conformidade com a escala em vigor, ou mudanças na visibilidade representativa da direção e sentido da aproximação e pouso. APROXIMAÇÃO PERDIDA Uma aeronave impossibilitada de completar uma aproximação e pouso deverá seguir as trajetórias e altitudes estabelecidas nas IAC, ou cumprir as determinações do órgão apropriado. SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA (ACC) ******ebook converter DEMO Watermarks******* NÍVEIS MÍNIMOS IFR FORA DE AEROVIA É responsabilidade do piloto em comando calcular o nível mínimo para voo IFR fora de aerovia, de acordo com os critérios descritos abaixo. - procura-se a altitude do ponto mais elevado dentro de uma faixa de 30km (16nm) para cada lado do eixo da rota - soma-se a maior correção "QNE" da rota - somam-se 300m (1000 pés) - gabarito. Se o valor encontrado não corresponder a um nível de voo, arredonda-se para o nível de voo IFR imediatamente acima - Sobre regiões montanhosas o gabarito é de 600m (2000 pés) AUTORIZAÇÕES As autorizações têm por finalidade precípua acelerar e separar o tráfego aéreo e não concedem o direito de infringir nenhum dispositivo legal relativo à segurança de voo. As autorizações emitidas pelo órgão ATC são baseadas nas informações de tráfego conhecidas. Caso a autorização não seja conveniente para o piloto, este poderá solicitar outra autorização a qual será concedida tão logo seja possível. As autorizações abrangendo espaço aéreo sob jurisdição estrangeira terão validade até ou a partir dos limites desse, compreendendo somente espaço aéreo controlado sob jurisdição do Brasil. Os voos IFR somente poderão ser iniciados após a ciência do respectivo ACC. As autorizações de Plano de Voo têm por finalidade assegurar as separações adequadas entre as aeronaves voando em áreas de controle e não implicam responsabilidades quanto à verificação das condições operacionais e das condições de funcionamento dos ******ebook converter DEMO Watermarks******* auxílios à navegação e luminosos dos aeródromos envolvidos, tais responsabilidades são atribuições dos pilotos em comando das aeronaves. Toda aeronave que apresentar um plano IFR em voo, ou necessitar partir antes de recebida a autorização para um plano IFR, deverá manter-se em VMC, até receber a autorização. Conteúdo das autorizações de controle de tráfego aéreo As autorizações conterão, na ordem indicada, o seguinte: - identificação da aeronave; - limite da autorização; - rota de voo; - nível ou níveis de voo para toda a rota ou parte da mesma e mudanças de níveis, se necessário; e - instruções ou informações necessárias, tais como: operação do transponder, manobras de aproximação ou de saída, comunicações e a hora limite da autorização. Se a autorização para os níveis envolver somente parte da rota, é importante que o órgão ATC especifique um ponto até o qual a autorização referente aos níveis se aplica. Descrição das autorizações de controle de tráfego aéreo Limite da autorização: excetuando-se o disposto no parágrafo abaixo, o limite da autorização de controle de tráfego aéreo deverá ser o aeródromo de destino do voo se esse aeródromo estiver situado: - na FIR de jurisdição do ACC que emitirá a CLR; ou - fora da FIR de jurisdição do ACC que emitirá a CLR, quando houver condições de serem realizadas as coordenações prévias necessárias com o órgão subsequente O limite de autorização de controle de tráfego aéreo deverá ser um ponto no limite da CTA/UTA se o aeródromo de destino estiver ******ebook converter DEMO Watermarks******* situado fora do espaço aéreo controlado. O limite da autorização de controle de tráfego aéreo deverá ser um ponto intermediário pertinente se não houver condições de serem realizadas as coordenações prévias necessárias com o órgão subsequente. Nesse caso, deverá ser expedida, em tempo hábil, a instrução complementar, até o aeródromo de destino do voo ou limite da CTA/UTA, antes que a aeronave atinja o ponto limite de autorização. Esses procedimentos visam não haver descontinuidade nas autorizações de tráfego aéreo e que essas contemplem o maior segmento possível do plano de voo apresentado. Rota de Voo: a rota de voo será detalhada na autorização, incluindo os pontos onde deva ocorrer a mudança da mesma. Normalmente o nível de voo constante na autorização será aquele solicitado no Plano de Voo. Todavia, haverá ocasião em que a solicitação não poderá ser atendida. Poderá também haver uma autorização para níveis iniciais diferentes dos níveis de cruzeiro, sendo, posteriormente emitida uma nova autorização. Níveis: as instruções incluídas nas autorizações referentes a níveis constarão de: - nível (eis) de cruzeiro ou, para subida em cruzeiro, uma série de níveis e, se necessário, o ponto até o qual a autorização é válida, com relação ao (s) nível (eis); - os níveis a atingir em determinados pontos significativos, quando necessário; - o lugar ou a hora para iniciar a subida ou a descida, quando necessário; - a razão de subida ou descida, quando necessário; e - instruções referentes à saída ou aos níveis de aproximação, quando necessário. ******ebook converter DEMO Watermarks******* SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO O serviço de informação de voo será proporcionado a todas as aeronaves evoluindo no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil que: - mantenham comunicação bilateral com um órgão ATS; ou - seja solicitado pelo piloto. O serviço de informação de voo não isenta o piloto de suas responsabilidades e somente a ele compete tomar qualquer decisão no tocante a alterações no Plano de Voo e demais medidas que lhe parecerem convenientes para a maior segurança do voo.Quando o órgão ATS prestar, simultaneamente, o serviço de informação de voo e o serviço de controle de tráfego aéreo, a prestação deste terá precedência sobre o de informação de voo. SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO O serviço de assessoramento de tráfego aéreo, tem por objetivo tornar a informação sobre perigos de colisão mais eficaz do que mediante a simples prestação do serviço de informação de voo e será proporcionado às aeronaves que efetuarem voos IFR em espaços aéreos de assessoramento ou rotas de assessoramento (espaço aéreo classe F). Tais espaços aéreos ou rotas serão especificados nas cartas publicadas pelo DECEA. O serviço de assessoramento de tráfego aéreo não proporciona o mesmo grau de segurança nem pode assumir as mesmas responsabilidades que o serviço de controle de tráfego aéreo, com respeito à prevenção de colisões, haja vista que as informações relativas ao tráfego nessa área de que dispõe o órgão ATS podem ser incompletas. ******ebook converter DEMO Watermarks******* AERONAVES QUE UTILIZAM O SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO No serviço de assessoramento de tráfego aéreo, os voos IFR deverão cumprir os mesmos procedimentos que se aplicarem aos voos IFR controlados, com exceção do seguinte: - o plano de voo e as mudanças do mesmo não estão sujeitas a autorizações, uma vez que o órgão ATS só proporcionará assessoramento através de informações de tráfego e avisos para evitar tráfego; e - compete ao piloto em comando decidir se seguirá ou não as sugestões e deverá comunicar sua decisão ao órgão que presta o serviço de assessoramento de tráfego aéreo. Compete aos órgãos ATS que prestam o serviço de assessoramento de tráfego aéreo: - sugerir às aeronaves que decolem na hora especificada e que voem nos níveis de cruzeiro indicados nos planos de voo, se não houver previsão de conflito com outro tráfego conhecido; - sugerir às aeronaves as medidas preventivas para evitar possíveis riscos, concedendo prioridade a uma aeronave que já estiver voando em uma rota de assessoramento sobre outras que desejem entrar em tal espaço aéreo; e - transmitir às aeronaves informações de tráfego e aviso para evitar tráfego. SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS As informações provenientes do sistema de vigilância ATS, incluindo alertas e avisos relativos à segurança, (tais como alerta de conflito e avisos de altitude mínima de segurança) devem ser usadas, o máximo possível, a fim de que sejam melhoradas a segurança, a capacidade e a eficiência na provisão dos serviços de tráfego aéreo. ******ebook converter DEMO Watermarks******* O início da provisão do serviço de vigilância ATS será caracterizado pela transmissão do órgão ATC ao piloto que a aeronave está identificada e, sempre que previsto, pela informação da posição em que essa aeronave é apresentada na tela de vigilância. Será proporcionada a monitoração da trajetória de voo quando for iniciada a provisão do serviço de vigilância ATS. VETORAÇÃO Sempre que uma aeronave estiver sob vetoração, será proporcionado o serviço de controle de tráfego aéreo e o controlador será o responsável pela navegação da aeronave, devendo transmitir para a mesma as orientações de proa e as mudanças de nível que se tornarem necessárias. Quando um voo IFR estiver sob vetoração, o controlador deverá emitir autorizações tais que a separação de obstáculos exista a todo o momento, até que a aeronave atinja o ponto a partir do qual o piloto em comando reassumirá a navegação da aeronave. O início de uma vetoração será caracterizado por uma informação do controlador de que a aeronave se encontra sob vetoração. A vetoração das aeronaves, voando IFR ou VFR, será executada, quando necessário, com os seguintes objetivos: - estabelecer separações adequadas - orientar as aeronaves na execução de procedimentos especiais - proporcionar vantagens operacionais para o controlador ou para a aeronave - desviar a aeronave de formações meteorológicas pesadas ou de esteira de turbulência - corrigir desvios de rota significativos - atender a uma solicitação do piloto, quando for possível ******ebook converter DEMO Watermarks******* A vetoração deverá ser proporcionada através de um dos seguintes métodos: - determinando um sentido de curva e a proa magnética em que deve ser interrompida a curva - quando uma aeronave tiver informado que seus instrumentos de orientação não oferecem confiabilidade, instruindo-a para que faça curva num determinado sentido e para que deixe de fazê-la ao atingir a proa desejada pelo controlador - determinando um sentido de curva e o número de graus a serem percorridos, quando o controlador não souber a proa exata em que se encontra a aeronave e não houver tempo para obtê-la - determinando uma proa magnética para ser voada pela aeronave - determinando que a aeronave mantenha a proa magnética em que está voando - determinando uma proa magnética para o abandono de um auxílio à navegação sobre o qual a aeronave se encontre. Quando uma aeronave, por qualquer razão, for vetorada para fora de uma rota preestabelecida, o piloto deverá ser informado, qual será a vetoração a ser cumprida, o motivo e o limite da vetoração. Sempre que praticável, a aeronave deverá ser vetorada ao longo de trajetórias nas quais o piloto poderá acompanhar a posição de sua aeronave com referência aos auxílios à navegação, isso minimizará a ajuda navegacional requerida e aliviará as consequências resultantes de falha do Sistema de Vigilância ATS . Exceto quando a transferência de controle está para ser efetuada, a aeronave não deverá ser vetorada de modo que se aproxime de menos de 2,5 NM do limite do espaço aéreo pelo qual o controlador é responsável, ou quando a separação mínima permitida for superior ******ebook converter DEMO Watermarks******* a 5 NM, a distância de aproximação máxima será um valor equivalente à metade da separação mínima permitida, a menos que tenham sido feitos acordos locais para garantir que a separação existirá com aeronaves que operem em áreas adjacentes. Os voos controlados não devem ser vetorados de forma que ingressem em espaço aéreo não controlado, exceto em caso de emergência, para desviar de condições meteorológicas adversas (quando o piloto deverá ser informado), ou a pedido específico do piloto. Adicionalmente, quando uma aeronave estiver sob vetoração, o controlador deverá cumprir o seguinte: - determinar uma altitude que a aeronave deva manter, observando todas as restrições de altitudes que houver e instruindo- a quanto a qualquer mudança - reconduzir a aeronave a um espaço aéreo controlado e compatível com o destino da aeronave - orientar a aeronave numa proa que intercepte a radial ou curso desejado e dentro de uma distância que proporcione a certeza de que atingirá essa posição; - informar à aeronave com antecedência que, a partir de um determinado ponto, o piloto deverá assumir a navegação caso, por razões imperiosas, tenha que conduzi-la para fora da área de cobertura radar - manter o piloto informado de sua posição. Os controladores deverão informar a ocorrência de incidentes que envolvam ativações dos sistemas de advertência de proximidade das aeronaves com o solo, de modo que os locais possam ser identificados e a altitude, a rota e/ou procedimentos operacionais das aeronaves possam ser alterados para prevenir repetições. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Ao terminar a vetoração de uma aeronave, o controlador deverá instruir o piloto a reassumir a navegação. ASSISTÊNCIA À NAVEGAÇÃO Uma aeronave identificada deverá ser avisada adequadamente quando estiver se desviando, significativamente, da rota ou do circuito de espera. O controlador deve adotar ações apropriadas se tal desvio afetar o serviço que está sendo prestado. O piloto de uma aeronave que solicitar assistência para sua navegação deverá informar a razão (por exemplo, para evitar áreas em condições meteorológicas adversas ou por não confiar nos seus instrumentos de navegação) e proporcionar ao órgão de controle de tráfegoaéreo o máximo de informação possível. INTERRUPÇÃO OU TÉRMINO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS A interrupção ou o término da provisão do serviço de vigilância ATS ocorrerá quando o piloto for informado que a identificação foi perdida ou que esse serviço não poderá ser continuado. Uma aeronave a qual é prestado o serviço de vigilância ATS deverá ser informada imediatamente quando, por qualquer razão, for interrompido ou terminado esse serviço Quando o controle de uma aeronave identificada está para ser transferido para um setor ou órgão que irá proporcionar à aeronave separação convencional, o controlador transferidor deverá assegurar-se de que a separação convencional apropriada seja estabelecida entre aquela aeronave e qualquer outra aeronave controlada antes da transferência ser efetuada. Para uma aeronave em aproximação não será necessário informar o término do serviço de vigilância ATS, quando uma das situações ocorrer: ******ebook converter DEMO Watermarks******* - a aeronave efetuar uma aproximação visual - a aeronave for vetorada para o rumo de aproximação final INFORMAÇÃO SOBRE CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS A informação de que uma aeronave parece estar sujeita a penetrar em uma área, em condições meteorológicas adversas, deve ser emitida em tempo suficiente para permitir que o piloto decida a respeito das medidas apropriadas, inclusive solicitar orientação sobre a melhor forma de evitar a área em condições meteorológicas adversas, se for desejado. Na vetoração de uma aeronave para evitar qualquer área em condições meteorológicas adversas, o controlador deverá certificar- se de que a aeronave pode retornar a sua trajetória de voo prevista ou atribuída, dentro da cobertura do sistema de vigilância ATS, e, se julgar que isso não é possível, informará ao piloto as circunstâncias. SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIS) O serviço de informação aeronáutica (AIS) é o conjunto de atividades com a finalidade principal de coletar ou gerar, processar e divulgar as informações necessárias à segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea. Embora a obtenção das informações seja responsabilidade do piloto no comando de uma aeronave, estas deverão estar sempre à sua disposição. O piloto tem acesso a estas informações através da SALA AIS ou atualmente também pode conseguir grande parte destas informações através do site AIS WEB (www.aisweb.aer.mil.br). SALA AIS http://www.aisweb.aer.mil.br/ ******ebook converter DEMO Watermarks******* A Sala AIS de Aeródromo, ou simplesmente Sala AIS, é um órgão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), estabelecido com a finalidade de coletar, selecionar e fornecer aos aeronavegantes as informações aeronáuticas necessárias à realização segura, eficiente e regular de seus voos, bem como receber e processar as mensagens ATS e CONFAC que lhe foram atribuídas. É sempre conveniente que o piloto passe na Sala AIS antes do voo para se atualizar das informações atuais. NOTAM O NOTAM (Notice to Airmen), é um aviso que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo pronto conhecimento seja indispensável ao pessoal ligado a operações de voo. Será dada divulgação imediata, sempre que a informação for de caráter temporário ou, quando de caráter permanente, não houver tempo suficiente para divulgá-la através das publicações de informações aeronáuticas. Quando a informação for importante para as operações e de interesse imediato, um NOTAM deverá ser confeccionado e emitido prontamente nas seguintes situações: - quando de curta duração - quando de longa duração e não houver prazo para publicação no Suplemento AIP - quando permanente e não houver tempo suficiente para divulgá-lo diretamente na AIP ROTAER O ROTAER (Manual Auxiliar de Rotas Aéreas), manual indispensável no planejamento e na realização do voo, será utilizado para a consulta de diversas informações pertinentes ao aeródromo. ******ebook converter DEMO Watermarks******* AIP O AIP (Publicação de Informação Aeronáutica) é uma publicação que contém informações de caráter permanente, essenciais à navegação aérea, e tem por finalidade o intercâmbio internacional de informação aeronáutica. Dessa forma, os exploradores e pilotos possuirão informação relativa às instalações, procedimentos e serviços de navegação aérea que poderão utilizar. A sua apresentação é feita de forma impressa, separada em capítulos, com a matéria tratada e configurada em três partes, sendo elas: generalidades (GEN), rotas (ENR) e aeródromos (AD). SUPLEMENTO AIP As modificações temporárias das informações contidas na AIP são divulgadas através de páginas especiais, denominadas Suplemento AIP. Contêm, basicamente, as seguintes mudanças: - temporárias de duração igual ou superior a três meses; - temporárias de duração inferior a três meses, desde que o usuário possa recebê-las antes que entre em vigor; e - que contenham gráficos ou procedimentos ATS. BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VOO (PIB) É um boletim impresso dos NOTAM em vigor, de uma determinada área de abrangência, dentro de um período especificado, preparado pela Sala AIS ou emitido pelo Banco de NOTAM, visando a atender às necessidades de planejamento de voo dos pilotos. CIRCULAR DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIC) Publicação que contém informação que não requeira a expedição de um NOTAM nem a inclusão na AIP, mas que se relaciona com a ******ebook converter DEMO Watermarks******* segurança do voo, com a navegação aérea, ou com assuntos de caráter técnico, administrativo ou legislativo. CARTAS AERONÁUTICAS As cartas aeronáuticas são indispensáveis tanto no planejamento quanto no decorrer de um vôo, seja ele visual ou por instrumentos. As cartas auxiliam o piloto em todas as etapas do vôo, como: taxi, subida, cruzeiro, descida, aproximação e até no estacionamento da aeronave. As cartas contêm informações topográficas, que praticamente não sofrem modificações, e informações aeronáuticas que estão sujeitas a um processo de atualização extremamente dinâmico. A todo o momento ocorrem situações que implicam atualizações, mudanças de frequências, surgimento de obstáculos artificiais, criação de aerovias, interdição de espaços aéreos, obras em aeródromos, manutenção de equipamentos, etc. Por este motivo, ao utilizar uma carta verifique a data de publicação e vigência da mesma. Através das cartas aeronáuticas é possível ter ciência das frequências dos auxílios a navegação, dos obstáculos presentes na rota, dos rumos a serem tomados, das pistas de táxi disponíveis em determinado aeródromo, enfim, tudo o que é necessário para o planejamento e execução de um voo de forma segura e eficaz. Faremos uma breve análise das cartas de subida (SID), rota (ERC), chegada (STAR) e aproximação (IAC). CARTA DE SUBIDA (SID) As cartas de subida por instrumento (SID - Standard Instrument Departure) têm a finalidade de proporcionar maior segurança na fase de subida, e informar ao piloto a trajetória que a aeronave deverá seguir até atingir a rota prevista para o voo. A SID também é ******ebook converter DEMO Watermarks******* importante para prover separação entre as aeronaves, principalmente em setores de grande fluxo de tráfego aéreo. Gradiente de subida: o gradiente de subida é o ângulo mínimo de subida que se deve empregar a fim de se evitar obstáculos ou uma determinada restrição de altitude. Numa SID o gradiente de subida vem expresso em porcentagem, por exemplo: 5%, 4%, 3,3%. Para transformar o valor da porcentagem em razão de subida você deve realizar o seguinte cálculo: Gradiente de subida (%) x Velocidade da aeronave (kt) = Razão de subida (ft/min) MSA: MSA (Minimum safe altitude; Altitude mínima de segurança) é a altitude publicada num procedimento de subida (SID) ou de aproximação (IAC) que garante a separação segura (1.000 pés) entre a aeronave e eventuais obstáculos num determinado setor do procedimento, em um raio de 25nm ao redor de umfixo ou de um auxílio rádio. Altitude de transição: ao cruzar a altitude de transição o altímetro passará a ser ajustado para o QNE (1013,2 HPa), e a altitude será expressa em nível de voo. CARTA DE ROTA (ERC) A carta rota (ERC - Enroute Chart) fornece ao piloto todas as informações necessárias para a navegação do voo em rota, seja ele em aerovias ou fora delas. A ERC, conforme dito anteriormente, é a próxima carta a ser utilizada após a SID. Há dois tipos de cartas de rota, as referentes ao espaço aéreo inferior (do solo ao FL245 inclusive) e as referentes ao espaço aéreo superior (FL245 exclusive ao ilimitado). Altitude mínima em rota: conhecida como MEA (minimum enroute altitude), esta é a menor altitude de vôo entre dois fixos que ******ebook converter DEMO Watermarks******* garante uma recepção aceitável dos sinais dos auxílios rádio que balizam a aerovia. Designativo da aerovia: para diferenciar uma das outras, cada aerovia recebe um nome ou designativo formado de letras e números, por exemplo, UW33, G677 e W44. CARTA DE CHEGADA (STAR) A carta de chegada por instrumento (STAR - Standard Terminal Arrival Routes) tem a finalidade de proporcionar ao piloto as informações que lhe permitam seguir a rota de chegada padrão por instrumentos designada, desde a fase em rota até a fase de aproximação. Este tipo de procedimento é mais comum em aeródromos ou terminais com grande fluxo de tráfego, uma vez que a STAR ordena estes tráfegos desde a entrada na terminal até o ingresso no procedimento de aproximação final. No Brasil a STAR é realizada em aeroportos como: Congonhas, Guarulhos, Porto Alegre, Confins (MG), Salvador, Galeão, Santos Dumont, Brasília e Campinas. CARTA DE APROXIMAÇÃO (IAC) A carta de aproximação IAC (Instrument Approach Chart) tem por finalidade conduzir o piloto na aproximação para o pouso até um ponto onde a pista deverá ser avistada, caso isso não ocorra a IAC trás o procedimento a ser executado numa aproximação perdida. Após a STAR ou a ARC, você utilizará a IAC do aeroporto de destino para realizar o procedimento de aproximação para o pouso. A IAC é a carta com a maior quantidade de informações e detalhes, e por ser uma das etapas mais críticas do voo é justificável esta maior complexidade no procedimento. Uma aproximação utilizando uma IAC torna-se mais fácil e precisa, principalmente ******ebook converter DEMO Watermarks******* quando as condições meteorológicas estão degradadas. Como na IAC as etapas da aproximação são ordenadas, a possibilidade do piloto pular alguma destas etapas é menor, o que minimiza a probabilidade de um erro grave. A IAC trás todas as informações para a realização segura da aproximação. São informações sobre as altitudes e velocidades que a aeronave deverá manter em cada etapa da aproximação, os obstáculos presentes na vizinhança do aeródromo, a trajetória para o pouso, etc. A IAC o conduzirá até o ponto em que você deverá avistar a pista ou iniciar o procedimento de aproximação perdida. Há vários procedimentos de pouso para um mesmo aeroporto, estes procedimentos variam de acordo com o instrumento a ser utilizado, de modo que encontraremos procedimentos que utilizam o ILS, o RNAV, o VOR ou o NDB. O procedimento de pouso não é escolhido pelo piloto, mas sim pelo órgão de controle responsável pela área, que transmitirá ao piloto qual o procedimento que o aeroporto está operando, porém, o piloto tem o direito de propor outro procedimento que julgue mais adequado à sua operação. Os órgãos de controle determinam o procedimento em uso com base nas condições meteorológicas e do tráfego aéreo. Uma IAC é dividida em quatro partes: informações gerais, perfil horizontal, perfil vertical e mínimos meteorológicos. ******ebook converter DEMO Watermarks******* DENIS BIANCHINI Denis Bianchini nasceu em São Paulo em julho de 1982. Iniciou sua carreira na aviação no início de 2000 e desde então acumulou aproximadamente 8000 horas de voo. Atualmente trabalha na Gol Linhas Aéreas como comandante do Boeing 737-700/800. Paralelamente à aviação administra as empresas Bianch.com e a Editora Bianch. ******ebook converter DEMO Watermarks******* EDITORA BIANCH A Editora Bianch é uma empresa que foi criada com o objetivo de proporcionar materiais de alta qualidade para o treinamento de pilotos. Após constatarmos uma imensa lacuna no setor literário relacionado à aviação, mais especificamente na área de treinamento, decidimos ingressar neste mercado, visando trazer aos pilotos um novo conceito de treinamento e estudo da parte teórica que um piloto necessita. Todo material editado pela Editora Bianch é cuidadosamente elaborado, utilizando como referência importantes obras literárias publicadas nos Estados Unidos e Europa, para que o aluno no Brasil possa estudar por um material rico em informações atualizadas e de acordo com todo o conteúdo especificado pelo órgão que regula a aviação civil brasileira, a ANAC. A nossa principal preocupação ao iniciar o desenvolvimento destes livros era a linguagem e a forma com que as informações seriam transmitidas ao leitor. Por ser um tema muito técnico e específico, não queríamos publicar livros com uma leitura muito carregada, sob pena de torná-los desinteressantes e cansativos ao leitor. Portanto, você perceberá que a escrita é feita de uma forma simples e direta, como se o aluno estive-se conversando com o professor. Buscamos também, sempre aliar os textos à gráficos e figuras, pois acreditamos que isso tem um papel fundamental na absorção do conteúdo que foi estudado. Temos a certeza que o nosso trabalho irá proporcionar aos alunos e futuros comandantes da aviação brasileira uma base sólida para que, ao iniciar a fase prática, ou o voo propriamente dito, este aluno ******ebook converter DEMO Watermarks******* tenha o conhecimento necessário para empregar em voo o que aqui foi aprendido. Denis Bianchini Editor-chefe ******ebook converter DEMO Watermarks******* Outras publicações Confira abaixo outras publicações da Editora Bianch. Todos estes livros e publicações você poderá adquirir através do site www.bianch.com.br. - Aprendendo a Voar no Flight Simulator - Navegação Aérea Visual para Piloto Privado - Teoria de Voo (Aviões) - PP e PC - Conhecimentos Técnicos (Aviões) - PP e PC - Regulamentos de Tráfego Aéreo VFR e IFR - Simulado de Provas para Piloto Provado - Navegação Aérea por Instrumentos - Responsabilidade Civil no Transporte Aéreo Internacional - Como Passar na Prova de Proficiência da ICAO - Manual de Piloto Agrícola - Gerenciando o Risco na Aviação Geral - Acidentes Aéreos ******ebook converter DEMO Watermarks******* - Comandante... na íntegra da palavra (Ética na aviação) - Comissários de voo - Regulamentação (Vol. I) - Comissários de voo - Conhecimentos gerais de aeronaves (Vol. II) - Comissários de voo - Medicina de aviação e primeiros socorros (Vol. III) - Comissários de voo - Emergências a bordo e sobrevivência (Vol. IV) - Comissários de voo - Simulado de provas (Vol. V) - Caderneta Individual de Voo (CIV) - Avião - Caderneta Individual de Voo (CIV) - Helicóptero - Diário de Bordo - Caderneta de Célula - Caderneta de Motor - Caderneta de Hélice - Bloco de planejamento de voo - Resumões de aviação (coletânea com 20 resumões de temas relacionados à aviação) ******ebook converter DEMO Watermarks******* - Coleção 50 dicas de aviação (10 volumes) Capa Sumário Capítulo 8 | REGULAMENTOS - IFR