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Hematologia Clínica

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLÍNICA 
NOME DO ALUNO: DIRCEU DE LORENZI 
RA: 2112718 
POLO DE MATRÍCULA: MEDIANEIRA - PR 
POLO DE PRÁTICA: CESUFOZ 
DATA DAS AULAS PRÁTICAS 
18/08/2023 
26/08/2023 
 
 
 
MEDIANEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2023 
Disciplina: Hematologia Clinica 
Aula 1 Roteiro 1 
Titulo da Aula: Determinação do hematócrito 
INTRODUÇÃO 
O hemograma é um exame de sangue usado para se ter uma visão geral da saúde 
do indivíduo e encontrar uma grande variedade de doenças incluindo anemia, 
infecções e leucemia. Um exame se sangue completo inclui: glóbulos vermelhos 
(que carregam oxigênio); glóbulos brancos (que combatem infecções); hemoglobina 
(proteína responsável pelo transporte de oxigênio); hematócritos (volume ocupado 
pelos glóbulos vermelhos) e plaquetas (que auxiliam na coagulação) 
Um exame de sangue completo pode mostrar aumentos ou diminuições incomuns 
nas contagens das células o que pode indicar uma condição que requer mais 
exames. Hematócrito é a percentage de volume de células vermelhas no sangue. O 
sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas suspensas 
no plasma. Juntos eles compõe 45% de todo o volume de nosso sangue, mas as 
percentagens específicas podem variar.A determinação da percentagem de 
hematócritos é usada para indicar a presença ou não de anemia. 
 
Objetivos: Determinação do hematócrito. O hematócrito é um exame rápido, de boa 
reprodutibilidade e preciso, que requer pequena quantidade de sangue para seu 
processamento. A técnica do micro-hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é 
simples e bastante utilizada quando não se dispõe de um equipamento de 
automação para a realização do hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para 
o cálculo dos índices hematimétricos. 
 
Procedimento 
1) Preencher um tubo capilar com sangue até da sua altura. Limpar a parede 
externa com papel. 
2) Fechar uma das extremidades na chama do bico de Bunsen. 
3) Colocar o capilar em uma centrifuga apropriada (centrifuga própria para micro- 
hematocrito) por 10 minutos em 10.000 a 12.000 rpm. 
4) Fazer a leitura na tabela de leitura de micro-hematocrito que acompanha a 
centrifuga. 
Não conseguimos realizar a leitura, pois a extremidade fechada no bico de Bunsen 
não vedou totalmente, impedindo a separação do sangue. 
 
Aula 1 Roteiro 2 
Titulo da Aula: Determinação da hemoglobina 
 
O teste de hemoglobina mede a quantidade de hemoglobina presente no sangue. A 
hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos; elas carregam 
oxigênio para os órgãos e tecidos e transportam dióxido de carbono dos órgãos e 
tecidos até os pulmões. Se o exame apresentar níveis mais baixos que o normal, 
indica anemia (que pode ter várias causas, como por exemplo deficiência de 
vitaminas, hemorragias ou doenças crônicas). Se o exame apresentar níveis mais 
altos que o normal, há várias causas possíveis, como policitemia vera, tabagismo ou 
desidratação. 
 
Objetivos: Determinação da hemoglobina. A determinação da hemoglobina é 
utilizada para o diagnóstico de anemias e policitemias. Pode ser quantificada por 
espectrofotometria. O Fe (II) do grupo heme da hemoglobina, oxi-hemoglobina e 
carboxi-hemoglobina é oxidado para o estado férrico pelo ferricianeto, formando 
hemiglobina (Hi), que se combina com o cianeto ionizado para produzir cianeto de 
hemiglobina (HiCN), que é medido em 540 nm. 
 
Procedimento 
Seguir as etapas de procedimento descritas na bula do kit e, com o auxilio do 
professor, interpretar os resultados obtidos. 
Esquematizar todo o procedimento de acordo com a bula: o que foi pipetado em 
cada tubo, condições de incubação, comprimento de onda a ser utilizado e cálculos. 
Materiais Quantidade por grupo 
Sangue de carneiro 200µL em tudo eppendorf 
Kit para determinação da hemoglobina 1 
Controle de hemoglibina 1 
Pipeta automática P1000 1 
Pipeta automática P20 1 
Papel absorvente 1 rolo 
Descarte para tubos e ponteiras 1 
Observação: o controle de hemoglobina, além de ser utilizado como padrão, pode 
ser diluído e utilizado como amostra do paciente. 
 
Descarte 
Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. As 
soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia com água corrente. 
 
 
Aula 2 Roteiro 1 
Título da Aula: Contagem de hemácias em Câmara de Neubauer 
Contagem de hemáceas mede a quantidade de células vermelhas, também 
conhecidas por eritrócitos. Elas carregam oxigênio dos pulmões até cada célula do 
corpo. O oxigênio é necessário para o crescimento, a reprodução e a saúde da 
célula. Uma contagem mais alta ou mais baixa que o normal é com frequência 
interpretada como um primeiro sinal de doença. Então, o teste permite que você faça 
o tratamento antes de apresentar sintomas. Esse teste é realizado na Câmara de 
Neubauer ou hemocitômetro que foi desenvolvida originalmente para determinar a 
concentração de células sanguíneas (por isso o prefixo “hemo”). Hoje mantém o 
mesmo objetivo, determinar o número de células em um volume específico de 
solução, porém tornou-se mais abrangente e possui várias aplicações biológicas. 
Além de células sanguíneas, é utilizada ainda em microbiologia, contagem de 
células suspensas, espermatozoides, urinálise, entre outros. As câmaras de 
contagem são dispositivos que consistem geralmente em uma lâmina grossa de uso 
microscópico com uma profundidade específica para depósito da amostra. Seu 
centro é formado por duas câmaras nas quais são gravadas linhas divididas em 
quadrantes de dimensões conhecidas, chamadas de malhas de leitura. Como há a 
padronização destes quadrantes é possível visualizar a amostra ao microscópio e 
assim realizar a contagem determinando o número de células presentes naquela 
área determinada. 
 
Objetivos: Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma 
e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas 
automatizados, mas também de forma manual em Câmara de Neubauer quando não 
se dispõe de tais equipamentos. 
 
Procedimento 
Diluição em tubo de ensaio: 
1) Em um tubo de ensaio, colocar 4 mL da solução de Gower. Limpar a parede 
externa da ponteira com papel. 
2) Pipetar 20 μl de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da ponteira 
com papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra 
para o diluente. 
3) Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. 
Aguardar 2 minutos. 
4) Preencher Câmara de Neubauer com o auxilio da pipeta. 
5) Contar as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. 
Liquido de Gower 
Ácido acético glacial ........... 66,6 ml 
Na2SO4 anidro ................... 25 g 
Água destilada (qsp)........... 400 mL 
Materiais Quantidade por grupo 
Sangue de carneiro 100µL em tudo eppendorf 
Tubos de ensaio 2 
Liquido de Gower 10ml 
Camara de Neubauer 1 
Pipeta automática P1000 ou P5000 1 
Pipeta automática P20 1 
Estante para tubos 1 
Papel Absorvente 1 rolo 
Descarte para tubos e ponteiras 1 
Equipamento Quantidade 
Microscópio 1 
 
Localize no esquema a seguir o local de contagem das hemácias: 
 
Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm 
Volume da área central: 0,1 mm³ 
Volume de cada quadrado médio central: 0,2 x 0,2 x 0,1 0,004 mm³ 
Diluição da pipeta: 1/200 
Números de quadrados médios centrais contados: 5 
Portanto: 5 x 0,004 x 1/200 0,00011/10.000 
Ou seja, o fator é 10.000. 
 
Descarte 
Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. 
 
 
Aula 2 Roteiro 2 
Título da Aula: Contagem de leucócitos em Câmara de Neubauer 
Objetivos: Contagem global de leucócitos. A quantificação de leucócitos é parte do 
leucograma e necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizadaem sistemas automatizados, mas também de forma manual em Câmara de 
Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. 
 
Procedimento 
Diluição em tubo de ensaio: 
1) Em um tubo de ensaio, colocar 0,4 mL da solução diluente. Limpar a parede 
externa com papel. 
2) Pipetar 20 microlitros de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa com 
papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra. 
3) Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. 
Aguardar 2 minutos. 
4) Preencher a Câmara de Neubauer com o auxilio de um tubo capilar. 
5) Contar os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicamos por 50. 
 
Liquido de Turk 
Ácido acético glacial .................... 3 mL 
Água destilada (qsp)..................... 100ml 
1 gota de solução de violeta genciana a 1% ou de azul de metileno 
Materiais Quantidade por grupo 
Sangue de carneiro 100µL em tudo eppendorf 
Tubos de ensaio 2 
Liquido de Turk 10ml 
Camara de Neubauer 1 
Pipeta automática P1000 1 
Pipeta automática P20 1 
Estante para tubos 1 
Papel Absorvente 1 rolo 
Descarte para tubos e ponteiras 1 
Equipamento Quantidade 
Microscópio 1 
 
Localize no esquema a seguir o local de contagem dos leucocitos: 
 
Cálculo da Câmara de Neubauer para contagem de leucocitos 
Área lateral: 1 mm² 
Altura entre a superficie e a laminula = 0,1 mm 
Volume da área lateral: 1 mm³ 
Volume de cada quadrado lateral: 0,1 mm³ 
Diluição da pipeta: 1/20 
Números de quadrados grandes laterais contados = 4 Portanto: 4 x 0,1 x 1/20 = 1/50 
Ou seja, o fator é 50. 
 
Descarte 
Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. 
 
Aula 3 Roteiro 1 
Titulo da Aula: Determinação do ferro sérico 
A dosagem de ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial de anemias, 
hemocromatose e hemossiderose. Encontra-se níveis baixos na anemia ferropriva, 
glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa.Os 
exames do ferro não são pedidos de rotina. São em geral pedidos para elucidar 
resultados anormais de exames de rotina, como hemograma, hemoglobina e 
hematócrito. Podem ser pedidos também quando há suspeita de deficiência ou de 
sobrecarga de ferro. 
 
Objetivos: Explicar a importância da determinação do ferro no soro e correlacionar 
com ferritina e capacidade total de ligação do ferro com a transferrina. 
 
Procedimento 
Seguir as etapas de procedimento descritas na bula do kit e, com o auxilio do 
professor, interpretamos os resultados obtidos. 
Materiais Quantidade por grupo 
Soro controle normal e patológico 1 ml 
Tubos de ensaio 2 
Kit para determinação de ferro sérico 1 
Pipeta automática P1000 1 
Estante para tubos 1 
Papel Absorvente 1 rolo 
Descarte para tubos e ponteiras 1 
Equipamento Quantidade 
Banho a 37ºC 1 
Espectrofotômetro 1 
 
Descarte 
Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. 
 
AULA 3 ROTEIRO 2 
Título da Aula: Confecção de esfregaço sanguíneo 
 
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cbc
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hemoglobin
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hematocrit
Objetivos: Confecção e coloração de um esfregaço fino, regular e de bordas livres 
para boa distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a 
contagem diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, 
leucócitos e plaquetas. Também é importante para a visualização de parasitas, 
como o Plasmodium. 
 
Procedimento 
1) Limpamos várias lâminas de vidro com álcool e secamos com gaze. A lâmina 
deve estar sem resquícios de gordura ou defeitos. 
2) Limpamos a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secamos. 
3) Homogeneizamos a amostra de sangue. 
4) Aplicamos uma gota de sangue com o auxilio de um capilar na extremidade da 
lâmina. A gota com cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 ul, quando aplicada com uma 
pipeta automática. 
 
5) Colocamos o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45" com a 
face superior da lâmina extensora. 
6) Fizemos um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encosta-la na 
gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de 
toda a borda por capilaridade. 
 
7) Levamos a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de 
sangue, que se estendeu numa camada delgada e uniforme. Evitamos paradas ou 
movimentos muito rápidos. Preparamos uma lâmina por vez. 
8) Escolhemos a melhor lamina, esperamos secar e procedemos à coloração. 
 
9) Colocamos as lâminas em frasco contendo corante Instant Prov I e deixamos em 
repouso por 5 segundos. 
10) Aos 5 segundos, retiramos do corante e deixamos escorrer durante 5 segundos. 
11) Colocamos as lâminas no frasco contendo o corante Instant Prov II e deixamos 
em repouso por 5 segundos. 
 
12) Retiramos do corante e deixamos escorrer durante 5 segundos. 
13) Colocamos as lâminas no frasco contendo corante Instant Prov III e deixamos 
em repouso por 5 segundos. 
 
14) Retiramos do corante. Deixamos escorrer durante 5 segundos e lavamos 
cuidadosamente as 
lâminas em água corrente. 
15) Deixamos secar. 
 
16) Observamos ao microscópio. 
17) Identificamos e desenhamos as células observadas. 
 
Procedimento para visualização da lâmina ao microscópio: 
 1) Ligamos o microscópio na tomada e acendemos a luz. 
2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 
3) Giramos o revólver do microscópio, de modo que a objetiva de menor (4x) 
aumento fique em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superficie que 
continha a camada de células. 
5) Procuramos uma região em que as hemácias estivessem dispersas e que fosse 
possível identificar os leucócitos com nitidez. 
6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente 
o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Com ambos os olhos abertos. 
7) Giramos o revolver e mudamos para objetiva (10x), acertamos o foco com o 
parafuso 
micrométrico. 
8) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 
9) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina 
ou quebrasse a lamínula. 
10) Focamos as células com o ajuste fino. 
11) Giramos o revolver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de 
imersão. 
12) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o 
parafuso micrométrico. 
13) Procuramos a região na qual as células estavam bem dispersas. 
 
 Materiais Quantidade por grupo 
Sangue de carneiro 2ml 
Lâmina de vidro 20 
Lâminas extensoras 4 
Tubo capilar 1 
Pipeta P10 1 
Estante para secagem de lâminas 1 
Gaze 1 
Descarte para lâminas de vidro 1 
Pisseta com álcool 70% 1 
Frasco/ copo para coloração de lâminas 1 
Corante panótico Instant Prov I,II,III 1 conjunto 
Equipamento Quantidade 
Microscópio 1 
Descarte 
Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
Título da Aula: Identificação de alterações morfológicas em hemácias 
 
O eritrócito normalmente possui a forma de um disco bicôncavo. Quando visto de 
frente apresenta uma região central mais clara (halo) do que a da zona periférica. 
Isto decorre em virtude da distribuição da hemoglobina em seu interior. Dá-se o 
nome de poiquilocitose às alterações morfológicas dos eritrócitos e estas alterações 
estão associadas a diversas enfermidades como hepatopatias, em pacientes 
esplenectomizados e na anemia ferropriva, anemia hemolítica autoimune entre 
outras. 
 
Objetivos: Identificação das alterações morfológicas em hemácias. A revisão manual 
das lâminas de amostras que apresentam alterações em um ou mais parâmetros 
tem como objetivo a identificação de anormalidades no tamanho, forma, coloração e 
presença de inclusões. 
 
Procedimento 
1) Ligamos o microscópiona tomada e acendemos a luz. 
2) Giramos o potenciometro até o ponto máximo de luz. 
3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) 
aumento ficasse em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superfície que 
continha a camada de células. 
5) Utilizando o charriot, centralizamos o meio/cauda da lâmina (região em que as 
hemácias estão regularmente dispersas). 
6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente 
o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos abertos. 
7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino), 
8) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (10x), acertamos o foco com o 
parafuso micrométrico. 
9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 
10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina 
ou quebrasse a lamínula. 
11) Focamos as células com o ajuste fino. 
12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de 
imersão. 
13) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o 
parafuso micrométrico. 
14) Procuramos a região na qual as células estavam bem dispersas. 
15) Identificamos as alterações presentes. Possíveis alterações que podem estar 
presentes. 
 
 
Passos para liberar um hemograma em aula prática 
1) calcular os índices hematimétricos: 
Vcm: ht + ge x 10 hcm: hb + ce x 10 chcm: hb+ ht x 100 
 
2) fazer a contagem diferencial dos leucócitos. 
 
3) fazer a contagem de plaquetas: contagem de plaquetas em 10 campos x 13.000 / 
10 
4) descrever o aspecto celular (se houver): 
 
Hemácias 
Relatar anisocitose (RDW ↑); 
Relatar microcitose (VCM 4) ou macrocitose (VCM 1); 
Relatar hipocromia (HCM e/ou CHCM ); Relatar pecilocitose (ou poiquilocitose); 
Relatar policromatofilia (ou policromasia); 
Relatar inclusões eritrocitárias e outros achados. 
 
Leucócitos 
Confirmar a contagem de leucócitos em lâmina; Relatar desvio à esquerda; 
Relatar eosinofilia, linfocitose, monocitose ou basofilia; 
Relatar inclusões e/ou outras alterações nos leucócitos; 
Fazer a correção de leucócitos na presença de eritroblastos. 
 
Plaquetas 
Confirmar a contagem de plaquetas em lâmina; Relatar a presença de agregados 
plaquetários; 
Relatar a presença de macroplaquetas; Relatar outras alterações em plaquetas, 
 
ANÁLISES 
ERITROGRAMA 
 
LEUCOGRAMA 
 
 
 
Aula 4 Roteiro 2 
Título da Aula: Contagem diferencial de leucócitos 
 
A contagem diferencial de leucócitos é utilizada para determinação das proporções 
entre os diversos tipos e a presença de células imaturas. Essas informações são 
utilizadas para o diagnóstico de muitas doenças, em especial infecções. 
 
Objetivos: Contagem diferencial de leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos 
em neutrófilos (bastonetes e segmentados), linfócitos, monócitos, cosinófilos e 
basófilos pode ser realizada por automação ou a partir de esfregaços corados por 
coloração de Leishman, entre outras. 
 
Procedimento 
1) Ligamos o microscópio na tomada e acendemos a luz. 
2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 
3) Giramos o revolver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) 
aumento ficasse em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superfície que 
continha a camada de células. 
5) Procuramos uma região em que as hemácias estivessem dispersas e que fosse 
possível identificar os leucócitos com nitidez. 
6) Focamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o 
parafuso acrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos abertos. 
7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 
8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertamos o foco com o 
parafuso micrométrico. 
9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 
10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina 
ou quebrasse a lamínula. 
11) Focamos as células com o ajuste fino. 
12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de 
imersão. 
13)Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o 
parafuso micrométrico. 
14) Procuramos a região na qual as células estivessem bem dispersas. 
15) Procedemos a contagem de cem células. Anotamos cada tipo encontrado. Para 
evitar erros de contagem, adotamos o método em zigue-zague. Iniciamos a 
contagem da região do corpo do esfregaço e fomos em direção à cauda. 
Identificamos as alterações presentes. 
 
Célula Quantidades 
Neutrófilos bastonetes 
Neutrófilos segmentados 
Linfócitos 
Monócitos 
Eosinófilos 
Basófilos 
 
Materiais Quantidades por grupo 
Esfregaço de sangue periférico de arquivo 1 por aluno 
Óleo de imersão 1 
Gaze 1 
Papel absorvente 1 Rolo 
Equipamento Quantidade 
Microscópio 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1) Contagem de células hemácias em Câmara de Neubauer 
https://kasvi.com.br/como-e-realizada-contagem-de-celulas/, Acesso em 30 de 
agosto de 2023. 
2) Contagem diferencial de leucócitos. 
https://labtestsonline.org.br/tests/contagem-diferencial-de-leucocitos. Acesso 
em 30 de agosto de 2023 
3) Dosagem de ferro sérico. https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-
laboratorial-dosagem-de-ferro-serico Acesso em 30 de agosto de 2023. 
4) Hemoglobina.https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina
Acesso em 30 de agosto de 2023. 
5) HOFFBRAND, A. V., MOSS, P. A H. Fundamentos em hematologia. 7. ed. 
Porto Alegre Artmed, 2018 
6) LORENZI, T. F. Manual de Hematologia: Propedeutica e Clinica 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
7) NAOUM, P. C. NAOUM, F. A Hematologia Laboratorial: Eritrocitos. 2, ed. São 
José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2008 
8) Procedimentos para quantificação de hemoglobina 
https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/hemoglobin-test/about/pac. 
Acesso em 30 de agosto de 2023. 
9) SOUZA, M. H. L: ELIAS. D. O. Principios de Hematologia e Hemoterapia, 
Centro de Estudos Alfa Rio 2. ed. Rio de Janeiro; Perfusion Line, 2005. 
 
 
https://kasvi.com.br/como-e-realizada-contagem-de-celulas/
https://labtestsonline.org.br/tests/contagem-diferencial-de-leucocitos
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-laboratorial-dosagem-de-ferro-serico
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-laboratorial-dosagem-de-ferro-serico
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina
https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/hemoglobin-test/about/pac

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