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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLÍNICA NOME DO ALUNO: DIRCEU DE LORENZI RA: 2112718 POLO DE MATRÍCULA: MEDIANEIRA - PR POLO DE PRÁTICA: CESUFOZ DATA DAS AULAS PRÁTICAS 18/08/2023 26/08/2023 MEDIANEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2023 Disciplina: Hematologia Clinica Aula 1 Roteiro 1 Titulo da Aula: Determinação do hematócrito INTRODUÇÃO O hemograma é um exame de sangue usado para se ter uma visão geral da saúde do indivíduo e encontrar uma grande variedade de doenças incluindo anemia, infecções e leucemia. Um exame se sangue completo inclui: glóbulos vermelhos (que carregam oxigênio); glóbulos brancos (que combatem infecções); hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio); hematócritos (volume ocupado pelos glóbulos vermelhos) e plaquetas (que auxiliam na coagulação) Um exame de sangue completo pode mostrar aumentos ou diminuições incomuns nas contagens das células o que pode indicar uma condição que requer mais exames. Hematócrito é a percentage de volume de células vermelhas no sangue. O sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas suspensas no plasma. Juntos eles compõe 45% de todo o volume de nosso sangue, mas as percentagens específicas podem variar.A determinação da percentagem de hematócritos é usada para indicar a presença ou não de anemia. Objetivos: Determinação do hematócrito. O hematócrito é um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que requer pequena quantidade de sangue para seu processamento. A técnica do micro-hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é simples e bastante utilizada quando não se dispõe de um equipamento de automação para a realização do hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para o cálculo dos índices hematimétricos. Procedimento 1) Preencher um tubo capilar com sangue até da sua altura. Limpar a parede externa com papel. 2) Fechar uma das extremidades na chama do bico de Bunsen. 3) Colocar o capilar em uma centrifuga apropriada (centrifuga própria para micro- hematocrito) por 10 minutos em 10.000 a 12.000 rpm. 4) Fazer a leitura na tabela de leitura de micro-hematocrito que acompanha a centrifuga. Não conseguimos realizar a leitura, pois a extremidade fechada no bico de Bunsen não vedou totalmente, impedindo a separação do sangue. Aula 1 Roteiro 2 Titulo da Aula: Determinação da hemoglobina O teste de hemoglobina mede a quantidade de hemoglobina presente no sangue. A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos; elas carregam oxigênio para os órgãos e tecidos e transportam dióxido de carbono dos órgãos e tecidos até os pulmões. Se o exame apresentar níveis mais baixos que o normal, indica anemia (que pode ter várias causas, como por exemplo deficiência de vitaminas, hemorragias ou doenças crônicas). Se o exame apresentar níveis mais altos que o normal, há várias causas possíveis, como policitemia vera, tabagismo ou desidratação. Objetivos: Determinação da hemoglobina. A determinação da hemoglobina é utilizada para o diagnóstico de anemias e policitemias. Pode ser quantificada por espectrofotometria. O Fe (II) do grupo heme da hemoglobina, oxi-hemoglobina e carboxi-hemoglobina é oxidado para o estado férrico pelo ferricianeto, formando hemiglobina (Hi), que se combina com o cianeto ionizado para produzir cianeto de hemiglobina (HiCN), que é medido em 540 nm. Procedimento Seguir as etapas de procedimento descritas na bula do kit e, com o auxilio do professor, interpretar os resultados obtidos. Esquematizar todo o procedimento de acordo com a bula: o que foi pipetado em cada tubo, condições de incubação, comprimento de onda a ser utilizado e cálculos. Materiais Quantidade por grupo Sangue de carneiro 200µL em tudo eppendorf Kit para determinação da hemoglobina 1 Controle de hemoglibina 1 Pipeta automática P1000 1 Pipeta automática P20 1 Papel absorvente 1 rolo Descarte para tubos e ponteiras 1 Observação: o controle de hemoglobina, além de ser utilizado como padrão, pode ser diluído e utilizado como amostra do paciente. Descarte Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia com água corrente. Aula 2 Roteiro 1 Título da Aula: Contagem de hemácias em Câmara de Neubauer Contagem de hemáceas mede a quantidade de células vermelhas, também conhecidas por eritrócitos. Elas carregam oxigênio dos pulmões até cada célula do corpo. O oxigênio é necessário para o crescimento, a reprodução e a saúde da célula. Uma contagem mais alta ou mais baixa que o normal é com frequência interpretada como um primeiro sinal de doença. Então, o teste permite que você faça o tratamento antes de apresentar sintomas. Esse teste é realizado na Câmara de Neubauer ou hemocitômetro que foi desenvolvida originalmente para determinar a concentração de células sanguíneas (por isso o prefixo “hemo”). Hoje mantém o mesmo objetivo, determinar o número de células em um volume específico de solução, porém tornou-se mais abrangente e possui várias aplicações biológicas. Além de células sanguíneas, é utilizada ainda em microbiologia, contagem de células suspensas, espermatozoides, urinálise, entre outros. As câmaras de contagem são dispositivos que consistem geralmente em uma lâmina grossa de uso microscópico com uma profundidade específica para depósito da amostra. Seu centro é formado por duas câmaras nas quais são gravadas linhas divididas em quadrantes de dimensões conhecidas, chamadas de malhas de leitura. Como há a padronização destes quadrantes é possível visualizar a amostra ao microscópio e assim realizar a contagem determinando o número de células presentes naquela área determinada. Objetivos: Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em Câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. Procedimento Diluição em tubo de ensaio: 1) Em um tubo de ensaio, colocar 4 mL da solução de Gower. Limpar a parede externa da ponteira com papel. 2) Pipetar 20 μl de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da ponteira com papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra para o diluente. 3) Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos. 4) Preencher Câmara de Neubauer com o auxilio da pipeta. 5) Contar as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. Liquido de Gower Ácido acético glacial ........... 66,6 ml Na2SO4 anidro ................... 25 g Água destilada (qsp)........... 400 mL Materiais Quantidade por grupo Sangue de carneiro 100µL em tudo eppendorf Tubos de ensaio 2 Liquido de Gower 10ml Camara de Neubauer 1 Pipeta automática P1000 ou P5000 1 Pipeta automática P20 1 Estante para tubos 1 Papel Absorvente 1 rolo Descarte para tubos e ponteiras 1 Equipamento Quantidade Microscópio 1 Localize no esquema a seguir o local de contagem das hemácias: Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm Volume da área central: 0,1 mm³ Volume de cada quadrado médio central: 0,2 x 0,2 x 0,1 0,004 mm³ Diluição da pipeta: 1/200 Números de quadrados médios centrais contados: 5 Portanto: 5 x 0,004 x 1/200 0,00011/10.000 Ou seja, o fator é 10.000. Descarte Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. Aula 2 Roteiro 2 Título da Aula: Contagem de leucócitos em Câmara de Neubauer Objetivos: Contagem global de leucócitos. A quantificação de leucócitos é parte do leucograma e necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizadaem sistemas automatizados, mas também de forma manual em Câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. Procedimento Diluição em tubo de ensaio: 1) Em um tubo de ensaio, colocar 0,4 mL da solução diluente. Limpar a parede externa com papel. 2) Pipetar 20 microlitros de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa com papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra. 3) Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos. 4) Preencher a Câmara de Neubauer com o auxilio de um tubo capilar. 5) Contar os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicamos por 50. Liquido de Turk Ácido acético glacial .................... 3 mL Água destilada (qsp)..................... 100ml 1 gota de solução de violeta genciana a 1% ou de azul de metileno Materiais Quantidade por grupo Sangue de carneiro 100µL em tudo eppendorf Tubos de ensaio 2 Liquido de Turk 10ml Camara de Neubauer 1 Pipeta automática P1000 1 Pipeta automática P20 1 Estante para tubos 1 Papel Absorvente 1 rolo Descarte para tubos e ponteiras 1 Equipamento Quantidade Microscópio 1 Localize no esquema a seguir o local de contagem dos leucocitos: Cálculo da Câmara de Neubauer para contagem de leucocitos Área lateral: 1 mm² Altura entre a superficie e a laminula = 0,1 mm Volume da área lateral: 1 mm³ Volume de cada quadrado lateral: 0,1 mm³ Diluição da pipeta: 1/20 Números de quadrados grandes laterais contados = 4 Portanto: 4 x 0,1 x 1/20 = 1/50 Ou seja, o fator é 50. Descarte Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. Aula 3 Roteiro 1 Titulo da Aula: Determinação do ferro sérico A dosagem de ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Encontra-se níveis baixos na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa.Os exames do ferro não são pedidos de rotina. São em geral pedidos para elucidar resultados anormais de exames de rotina, como hemograma, hemoglobina e hematócrito. Podem ser pedidos também quando há suspeita de deficiência ou de sobrecarga de ferro. Objetivos: Explicar a importância da determinação do ferro no soro e correlacionar com ferritina e capacidade total de ligação do ferro com a transferrina. Procedimento Seguir as etapas de procedimento descritas na bula do kit e, com o auxilio do professor, interpretamos os resultados obtidos. Materiais Quantidade por grupo Soro controle normal e patológico 1 ml Tubos de ensaio 2 Kit para determinação de ferro sérico 1 Pipeta automática P1000 1 Estante para tubos 1 Papel Absorvente 1 rolo Descarte para tubos e ponteiras 1 Equipamento Quantidade Banho a 37ºC 1 Espectrofotômetro 1 Descarte Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. AULA 3 ROTEIRO 2 Título da Aula: Confecção de esfregaço sanguíneo https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cbc https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hemoglobin https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hematocrit Objetivos: Confecção e coloração de um esfregaço fino, regular e de bordas livres para boa distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a contagem diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e plaquetas. Também é importante para a visualização de parasitas, como o Plasmodium. Procedimento 1) Limpamos várias lâminas de vidro com álcool e secamos com gaze. A lâmina deve estar sem resquícios de gordura ou defeitos. 2) Limpamos a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secamos. 3) Homogeneizamos a amostra de sangue. 4) Aplicamos uma gota de sangue com o auxilio de um capilar na extremidade da lâmina. A gota com cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 ul, quando aplicada com uma pipeta automática. 5) Colocamos o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45" com a face superior da lâmina extensora. 6) Fizemos um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encosta-la na gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda a borda por capilaridade. 7) Levamos a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de sangue, que se estendeu numa camada delgada e uniforme. Evitamos paradas ou movimentos muito rápidos. Preparamos uma lâmina por vez. 8) Escolhemos a melhor lamina, esperamos secar e procedemos à coloração. 9) Colocamos as lâminas em frasco contendo corante Instant Prov I e deixamos em repouso por 5 segundos. 10) Aos 5 segundos, retiramos do corante e deixamos escorrer durante 5 segundos. 11) Colocamos as lâminas no frasco contendo o corante Instant Prov II e deixamos em repouso por 5 segundos. 12) Retiramos do corante e deixamos escorrer durante 5 segundos. 13) Colocamos as lâminas no frasco contendo corante Instant Prov III e deixamos em repouso por 5 segundos. 14) Retiramos do corante. Deixamos escorrer durante 5 segundos e lavamos cuidadosamente as lâminas em água corrente. 15) Deixamos secar. 16) Observamos ao microscópio. 17) Identificamos e desenhamos as células observadas. Procedimento para visualização da lâmina ao microscópio: 1) Ligamos o microscópio na tomada e acendemos a luz. 2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos o revólver do microscópio, de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superficie que continha a camada de células. 5) Procuramos uma região em que as hemácias estivessem dispersas e que fosse possível identificar os leucócitos com nitidez. 6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Com ambos os olhos abertos. 7) Giramos o revolver e mudamos para objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 8) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 9) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina ou quebrasse a lamínula. 10) Focamos as células com o ajuste fino. 11) Giramos o revolver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de imersão. 12) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 13) Procuramos a região na qual as células estavam bem dispersas. Materiais Quantidade por grupo Sangue de carneiro 2ml Lâmina de vidro 20 Lâminas extensoras 4 Tubo capilar 1 Pipeta P10 1 Estante para secagem de lâminas 1 Gaze 1 Descarte para lâminas de vidro 1 Pisseta com álcool 70% 1 Frasco/ copo para coloração de lâminas 1 Corante panótico Instant Prov I,II,III 1 conjunto Equipamento Quantidade Microscópio 1 Descarte Descarte do material utilizado conforme as Normas Internacionais de Segurança. AULA 4 ROTEIRO 1 Título da Aula: Identificação de alterações morfológicas em hemácias O eritrócito normalmente possui a forma de um disco bicôncavo. Quando visto de frente apresenta uma região central mais clara (halo) do que a da zona periférica. Isto decorre em virtude da distribuição da hemoglobina em seu interior. Dá-se o nome de poiquilocitose às alterações morfológicas dos eritrócitos e estas alterações estão associadas a diversas enfermidades como hepatopatias, em pacientes esplenectomizados e na anemia ferropriva, anemia hemolítica autoimune entre outras. Objetivos: Identificação das alterações morfológicas em hemácias. A revisão manual das lâminas de amostras que apresentam alterações em um ou mais parâmetros tem como objetivo a identificação de anormalidades no tamanho, forma, coloração e presença de inclusões. Procedimento 1) Ligamos o microscópiona tomada e acendemos a luz. 2) Giramos o potenciometro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento ficasse em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superfície que continha a camada de células. 5) Utilizando o charriot, centralizamos o meio/cauda da lâmina (região em que as hemácias estão regularmente dispersas). 6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos abertos. 7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino), 8) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina ou quebrasse a lamínula. 11) Focamos as células com o ajuste fino. 12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de imersão. 13) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 14) Procuramos a região na qual as células estavam bem dispersas. 15) Identificamos as alterações presentes. Possíveis alterações que podem estar presentes. Passos para liberar um hemograma em aula prática 1) calcular os índices hematimétricos: Vcm: ht + ge x 10 hcm: hb + ce x 10 chcm: hb+ ht x 100 2) fazer a contagem diferencial dos leucócitos. 3) fazer a contagem de plaquetas: contagem de plaquetas em 10 campos x 13.000 / 10 4) descrever o aspecto celular (se houver): Hemácias Relatar anisocitose (RDW ↑); Relatar microcitose (VCM 4) ou macrocitose (VCM 1); Relatar hipocromia (HCM e/ou CHCM ); Relatar pecilocitose (ou poiquilocitose); Relatar policromatofilia (ou policromasia); Relatar inclusões eritrocitárias e outros achados. Leucócitos Confirmar a contagem de leucócitos em lâmina; Relatar desvio à esquerda; Relatar eosinofilia, linfocitose, monocitose ou basofilia; Relatar inclusões e/ou outras alterações nos leucócitos; Fazer a correção de leucócitos na presença de eritroblastos. Plaquetas Confirmar a contagem de plaquetas em lâmina; Relatar a presença de agregados plaquetários; Relatar a presença de macroplaquetas; Relatar outras alterações em plaquetas, ANÁLISES ERITROGRAMA LEUCOGRAMA Aula 4 Roteiro 2 Título da Aula: Contagem diferencial de leucócitos A contagem diferencial de leucócitos é utilizada para determinação das proporções entre os diversos tipos e a presença de células imaturas. Essas informações são utilizadas para o diagnóstico de muitas doenças, em especial infecções. Objetivos: Contagem diferencial de leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos em neutrófilos (bastonetes e segmentados), linfócitos, monócitos, cosinófilos e basófilos pode ser realizada por automação ou a partir de esfregaços corados por coloração de Leishman, entre outras. Procedimento 1) Ligamos o microscópio na tomada e acendemos a luz. 2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos o revolver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento ficasse em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se correspondia à superfície que continha a camada de células. 5) Procuramos uma região em que as hemácias estivessem dispersas e que fosse possível identificar os leucócitos com nitidez. 6) Focamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso acrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos abertos. 7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que não atingisse a lâmina ou quebrasse a lamínula. 11) Focamos as células com o ajuste fino. 12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionamos 1 gota de óleo de imersão. 13)Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 14) Procuramos a região na qual as células estivessem bem dispersas. 15) Procedemos a contagem de cem células. Anotamos cada tipo encontrado. Para evitar erros de contagem, adotamos o método em zigue-zague. Iniciamos a contagem da região do corpo do esfregaço e fomos em direção à cauda. Identificamos as alterações presentes. Célula Quantidades Neutrófilos bastonetes Neutrófilos segmentados Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Materiais Quantidades por grupo Esfregaço de sangue periférico de arquivo 1 por aluno Óleo de imersão 1 Gaze 1 Papel absorvente 1 Rolo Equipamento Quantidade Microscópio 1 REFERÊNCIAS 1) Contagem de células hemácias em Câmara de Neubauer https://kasvi.com.br/como-e-realizada-contagem-de-celulas/, Acesso em 30 de agosto de 2023. 2) Contagem diferencial de leucócitos. https://labtestsonline.org.br/tests/contagem-diferencial-de-leucocitos. Acesso em 30 de agosto de 2023 3) Dosagem de ferro sérico. https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame- laboratorial-dosagem-de-ferro-serico Acesso em 30 de agosto de 2023. 4) Hemoglobina.https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina Acesso em 30 de agosto de 2023. 5) HOFFBRAND, A. V., MOSS, P. A H. Fundamentos em hematologia. 7. ed. Porto Alegre Artmed, 2018 6) LORENZI, T. F. Manual de Hematologia: Propedeutica e Clinica 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 7) NAOUM, P. C. NAOUM, F. A Hematologia Laboratorial: Eritrocitos. 2, ed. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2008 8) Procedimentos para quantificação de hemoglobina https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/hemoglobin-test/about/pac. Acesso em 30 de agosto de 2023. 9) SOUZA, M. H. L: ELIAS. D. O. Principios de Hematologia e Hemoterapia, Centro de Estudos Alfa Rio 2. ed. Rio de Janeiro; Perfusion Line, 2005. https://kasvi.com.br/como-e-realizada-contagem-de-celulas/ https://labtestsonline.org.br/tests/contagem-diferencial-de-leucocitos https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-laboratorial-dosagem-de-ferro-serico https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-laboratorial-dosagem-de-ferro-serico https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/hemoglobina https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/hemoglobin-test/about/pac
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