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PLANO DE NEGÓCIO E 
MODELO DE NEGÓCIO 
Professor (a) : 
Me. Kênia Cristina Gonçalves dos Santos 
Objetivos de aprendizagem 
• Introduzir o conceito de plano de negócios e modelo de negócio e conhecer os principais objetivos. 
• Conhecer a importância do processo criativo e do planejamento para o desempenho do negócio e também o público-alvo do 
plano de negócio. 
• Apresentar a estrutura básica do plano de negócios. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Plano de Negócio e Modelo de Negócio 
• Aplicações e Processo Criativo 
• Etapas do Plano de Negócio 
Introdução 
Neste encontro, para embasar nossos conhecimentos sobre o assunto, estudaremos as razões que levam o empreendedor a 
elaborar um plano de negócios. Descobriremos que essa ferramenta é básica no processo de amadurecimento da ideia de negócio 
e de planejamento para o dia a dia do empreendedor, esteja essa ideia de negócio na fase inicial ou na fase de expandir um negócio 
já existente. 
A falta de planejamento é um dos grandes responsáveis pelo fechamento precoce das empresas. Desta forma, percebe-se que a 
utilização do plano de negócio é uma ferramenta relevante para o empreendedor que busca planejar- se em busca da consolidação 
do seu negócio no mercado, alcançando, assim, resultados de alta performance, em que, por meio dos estudos e pesquisas 
realizados na elaboração do plano, diminui a possibilidade de erros na execução e na implantação do negócio, orientando esse 
empreendedor a alcançar os objetivos iniciais da sua ideia. 
Para quem deseja abrir um novo negócio ou tem algum projeto em mente 
para colocá-lo em prática, o plano de negócio é a ferramenta ideal. No seu processo de elaboração, é feito o detalhamento das 
etapas e a definição de um cronograma que servirá de guia nessa viagem ao mundo do empreendedorismo. 
Sendo assim, ao longo deste encontro será apresentada a importância do detalhamento do modelo de negócio e da elaboração do 
plano de negócio, permitindo ao empreendedor ter uma visão de alavancagem na organização já existente, além de engajar 
colaboradores em novas metas e objetivos organizacionais, bem como captar recursos e apresentação a possíveis investidores 
para negócio iniciantes. 
Vamos lá? Navegue nesses estudos com a certeza de que, quando (ou se) o desejo de empreender chegar até você, nessas páginas 
você encontrará um importantíssimo aliado para o sucesso do mundo dos negócios. 
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PLANO DE NEGÓCIO E MODELO DE 
NEGÓCIO 
Olá, caro(a) aluno(a)! Na nossa aula, conheceremos o plano de negócio e as suas etapas, bem como a sua importância para o 
empreendedor que pretende iniciar seu negócio de forma inovadora, organizada e planejada, de modo a reduzir os riscos do 
empreendimento. 
Aprenderemos a identificar e a pesquisar oportunidades no mercado, para que o modelo de negócio lançado venha a suprir a 
verdadeira necessidade do cliente. 
Vamos adiante? 
Definição 
Afinal, o que é modelo de negócio? E plano de negócio? Por onde o empreendedor deve iniciar a caminhada em busca do sucesso? 
As ferramentas para modelagem de negócio, ou definição do modelo de negócio, buscam auxiliar os empreendedores a definir um 
modelo de negócio a partir da identificação de uma ideia que, por sua vez, transforma-se em uma proposta de valor principal. É o 
processo de maturação da ideia de negócio, de forma que essa ideia torne-se viável para investimento. Tal viabilidade está 
relacionada ao valor do produto ao cliente, na inovação que esse produto oferece no mercado. Algumas ferramentas utilizadas 
nesse processo são: Canvas e Design Thinking . 
O modelo de negócio apresenta a lógica da criação do negócio, aquilo que entrega e capta valor para a organização. Teece (2010) 
descreve modelo de negócio como um conjunto de dados e de outras evidências que apresentam a proposta de valor aos clientes, a 
estrutura viável de receitas e os custos para entregar esse valor. O plano de negócio é utilizado para identificar a oportunidade de 
negócio, inicia-se com a parte de planejamento, a definição de objetivos e os estudos necessários para ajudar o empreendedor a 
enfrentar os desafios do mercado e a direcionar melhor os seus esforços. 
Desta forma, pode-se afirmar que não existe um caminho único que garanta o sucesso do negócio, porém a utilização dessas 
ferramentas garante ao empreendedor uma escala no mercado de forma planejada, em que o Canvas apresenta uma 
esquematização da ideia de negócio de forma estratégica, a ser implementada por meio das estruturas organizacionais dos 
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processos e sistemas. O Design Thinking oferece uma abordagem estruturada para a geração e a evolução de ideias. Assim, elas 
devem anteceder o plano de negócio, pois o empreendedor já tem seu objetivo bem definido para melhor elaborar as etapas do 
plano, lançando, assim, um novo olhar para o negócio. 
Vejamos a seguir uma síntese sobre as ferramentas que o empreendedor pode utilizar no processo de maturação da ideia de 
negócio. 
Design Thinking 
• O que é: uma abordagem processual coletiva e colaborativa que auxilia, por meio de pesquisas, na solução de problemas, na 
geração, construção e sistematização de ideias a partir de uma motivação específica. É bastante utilizada em projetos de design. 
• Vantagens: busca novos ângulos para a compreensão de situações recorrentes, problemas ou oportunidades. Por meio dos 
agentes responsáveis por impactar ou por serem impactados pela inovação, promove a construção colaborativa de soluções 
inovadoras. 
• Objetivo: pensar, projetar e atuar de forma não convencional e inovadora para gerar (criatividade) e implantar ideias 
(inovação), a partir das necessidades dos stakeholders . 
• Convergência: está relacionado à geração de ideias ( brainstorming ). 
Canvas 
• O que é: metodologia que facilita visualizar, em uma folha, o modelo de negócio desejado. 
• Vantagens: permite uma visão completa da ideia de negócio numa rápida observação do quadro, identificação e organização 
lógica das ligações do processo da gestão, facilita a aplicação estruturada e efetiva de ideias, a flexibilidade para chegar num 
consenso, a unificação de entendimento e a linguagem comum para todos. 
• Objetivo: organizar, numa linguagem comum, em uma única folha, ideias sobre como buscar resultados de impacto, por meio do 
preenchimento de um mapa com elementos, utilizando post-its. 
• Convergência: está relacionado ao amadurecimento de uma ideia específica. 
Plano de Negócio 
• O que é: metodologia descritiva e analítica da ideia de negócio, que congrega apresentações, análises e planejamentos e que 
auxilia o empreendedor a definir se o negócio em que pretende investir é viável economicamente. 
• Vantagens: ajuda a descrever e também a entender o modelo de negócio da uma empresa. Auxilia na busca do que será 
necessário para implementar o negócio. Mostra os custos e as despesas, o investimento inicial necessário, a estratégia de 
crescimento, de marketing e vendas,e também a projeção de receita e de lucro para os próximos anos. Demonstra a viabilidade, ou 
não, de seu empreendimento. 
• Objetivo: apresentação do empreendimento a possíveis parceiros comerciais, como sócios, incubadoras e investidores. 
Quando interno, define as ações estratégicas da empresa em busca de otimização de resultados em um negócio já existente. 
• Convergência: está relacionado à estruturação da ideia para analisar a viabilidade, definir ações e captar recursos para a 
implantação do negócio. 
Para a PricewaterhouseCoopers, também conhecida como PWC (2010), a elaboração do plano de negócio permite olhar para o 
futuro, alocando recursos humanos, tecnológicos e financeiros, observando os pontos chaves, identificando as oportunidades e 
antecipando possíveis dificuldades. 
Segundo Chiavenato (2007, p. 132): 
o Plano de Negócios - Business Plan - descreve a ideia de um novo empreendimento e projeta os aspectos 
mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios propostos, geralmente, para os próximos três ou 
cinco anos. Seu preparo permite a análise da proposta e ajuda o futuro empreendedor a evitar uma 
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trajetória decadente que o levará do entusiasmo". 
Neste processo de visualizar o futuro da organização é que muitos empreendedores encontram dificuldade na elaboração do 
plano de negócio. Por esta razão, faz-se necessária a utilização de ferramentas que auxiliem na estruturação do modelo de negócio. 
Daí a importância da sua elaboração, conhecer, estudar e pesquisar o setor em que se pretende atuar, bem como toda a cadeia 
envolvida no processo, desde o fornecedor dos insumos até o cliente final. 
A Biblioteca Interativa Sebrae (SEBRAE, [2022], on-line)1 é a maior biblioteca digital sobre 
empreendedorismo do Brasil (Disponibiliza mais de 4 mil documentos digitais produzidos pelo Sebrae. 
Acesse e amplie seus conhecimentos sobre Plano de Negócio e empreendedorismo. 
Disponível em: < https://bis.sebrae.com.br/ >. 
Fonte: a autora. 
APLICAÇÕES E PROCESSO CRIATIVO 
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O mercado consumidor atual exige que as organizações estejam cada vez mais atentas às necessidades de consumo da população; 
a inovação e a diminuição das barreiras comerciais fazem com que as organizações tenham o mercado mundial como consumidor 
do seu produto, exigindo, assim, constante inovação de produtos no mercado. 
Para a oferta de produtos e serviços inovadores, o processo de geração de ideias é um dos desafios das organizações. Podemos 
verificar todos os dias quantas ideias surgem quando pensamos em resolver problemas que se apresentam no nosso cotidiano. 
A percepção do empreendedor em identificar uma necessidade não atendida no mercado ou uma ideia que possa ser explorada é 
tão significante quanto a fase de execução, de pôr em prática o que idealizamos. Vejamos: quantas vezes imaginamos algo e, 
tempos depois, nos deparamos com a cena acontecendo, lembramos e dizemos “nossa, eu tinha pensado nisso!”, ou ainda, 
“roubaram minha ideia!”. 
Para empreendedores, este importante exercício de gerar ideias e soluções é uma ferramenta muito útil no momento de se criar ou 
incrementar negócios com diferencial e valor agregado, projetando-se no mercado, gerando renda e conquistando mais e mais 
clientes. 
As necessidades identificadas, bem como as ideias geradas para disponibilizar algo inovador no mercado, novos produtos ou 
serviços, podem vir de empresas já consolidadas no mercado, ou como maneira de formatar um novo modelo de negócio, bem 
como para iniciar uma empresa. 
No processo criativo de geração de ideias e de implementação de uma ideia de negócio, Drucker (2003, p. 23) acredita que: 
a inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança 
como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente". 
Assim, o processo de inovação é uma oportunidade de identificar e explorar novos negócios. Para Dornelas (2008), essa é a 
primeira etapa do processo empreendedor, em que se identifica e avalia uma oportunidade. Analisando essa fase, ela pode ser 
considerada muito exigente e difícil, pois implica em verificar as reais necessidades do mercado, como eles estão formados, quem 
são os principais concorrentes, qual o ciclo de vida desse produto que poderá ser feito, verificando, assim, o potencial da ideia e sua 
viabilidade. 
Nessa etapa é sugerida, também, a pesquisa junto ao nicho de clientes pretendido, visando a validar se o produto gera interesse de 
compra, a levantar a probabilidade de quais as reais probabilidades desse cliente adquirir o produto ou serviço, qual a dimensão 
desse mercado que se pretende atingir, se ele tem o perfil de capacidade de absorção e se esse mercado está em crescimento, ou 
tem características estáticas, ou está estagnado. Levantar os pontos fortes e mais vulneráveis dessa ideia é a chave para sua 
melhor avaliação. Por sua dimensão e complexidade, essa etapa é considerada difícil e exige muito empenho do empreendedor. 
Aplicações 
Após o processo de geração de ideias, bem como de maturação da ideia de negócio, que pode ocorrer por meio de pesquisas de 
mercado, observação e conhecimento desse, é chegada a hora de desenvolver o plano de negócio. Mas qual a sua aplicabilidade? O 
plano de negócio tem basicamente duas aplicações: para implantação de novos empreendimentos e para expansão empresarial, 
quando a empresa quer explorar novos negócios no mercado. 
Nakagawa (2013) acrescenta que o plano de negócio pode ser aplicado de duas formas, vejamos: quando redigido para uso 
interno, o principal objetivo é estabelecer um planejamento estratégico para desenvolver um negócio de sucesso, já quando ele é 
elaborado para utilização externa, tem como objetivo apresentar para pessoas de fora a proposta de negócio, por exemplo, para 
captar recursos de investidores. Vejamos no Quadro 1 as especificidades de cada plano. 
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Assim, o plano de negócio pode ser utilizado para diferentes perfis organizacionais, necessidades e público-alvo dos negócios. 
Dados do IBGE (2015) indicam que 50% das empresas fecham após quatro anos de atividade. Empresas 
maiores tendem a sobreviver mais do que as menores. Isto é resultado de fatores externos (burocracia e 
carga tributária) e internos (falta de planejamento das micro e pequenas empresas). 
ETAPAS DO PLANO DE NEGÓCIO 
Nesta aula, conheceremos detalhadamente as etapas do plano de negócio. Após realização da pesquisa de mercado em que o 
empreendedor amadureceu sua ideia de empreender, é chegado o momento de colocar no papel todas as informações sobre o seu 
negócio, de forma a tornar sua ideia sustentável e viável para investimentos. 
As pesquisas sobre plano de negócio não definem de forma unificada a estrutura ou o roteiro correto para a elaboração do plano 
de negócio. O que existe de comum, entretanto, é a ideia de que qualquer roteiro preexistente serve apenas como sugestão, uma 
vez que sua composição final deve ser resultado de um conjunto de variáveis, como o tipo de negócio a ser planejado, o objetivo 
dele e do plano, o segmento, o público-alvo, e assim por diante. 
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Dentre as diversas bibliografias existentes, destacam-se as estruturas a seguir. 
Dentre os modelos apresentados, o apresentado por Nakagawa (2013) servirá como base para a apresentação detalhada das 
etapas do plano de negócio. Para o autor, a ordem de escrita inicia-se com a apresentação da oportunidade, passa para a 
apresentação do produto/serviço, a análise do mercado consumidor e a análise daconcorrência até chegar à apresentação da 
empresa (NAKAGAWA, 2013, p. 190). 
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O modelo defendido por Nakagawa (2013) apresenta a seguinte estrutura: 
Figura 1 - A estrutura do plano de negócio 
Fonte: Nakagawa (2013, p. 191). 
Inicia-se sua elaboração pela base da pirâmide, seguido pelo desenvolvimento do plano de produção e de operações, marketing e 
vendas e recursos humanos, então termina com o planejamento financeiro. 
Vejamos detalhadamente cada etapa. 
Oportunidade de Negócio e Apresentação do Produto/Serviço 
A ideia do plano de negócio deve iniciar com a apresentação da oportunidade de negócio vislumbrada pelo empreendedor, 
também conhecida como sumário executivo ou resumo executivo. 
Sua escrita deve ser clara, simples e de fácil entendimento, as informações devem vir de forma que deixem claro o que o plano de 
negócio propõe, sendo um resumo sucinto do que será apresentado no decorrer do documento. 
É o momento de convencer o leitor de que, dado um contexto, há um problema, uma necessidade ou uma oportunidade que ainda 
não foi resolvido satisfatoriamente ou explorado de forma adequada em um mercado consumidor específico (NAKAGAWA, 2013, 
p. 119). 
Dornelas (2008) acredita que o sumário executivo deve responder as seguintes questões. 
• Onde? Ex.: onde sua empresa (empresa) está localizada? Onde está seu mercado/clientes? 
• Por quê? Ex.: por que você precisa do dinheiro requisitado? 
• Como? Ex.: como você empregará o dinheiro na sua empresa? Como está a saúde financeira de seu negócio? Como está 
crescendo sua empresa (faturamento dos últimos três anos etc.)? 
• Quanto? Ex.: de quanto dinheiro você necessita? Como se dará o retorno sobre o investimento? 
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• Quando? Ex.: quando seu negócio foi criado? Quando você precisa dispor do capital requisitado? Quando ocorrerá o 
pagamento do empréstimo obtido? 
Para a PWC (2010, p. 5), o sumário executivo apresenta: 
uma visão geral do conteúdo do seu plano de negócio e permite que gestores, parceiros estratégicos ou investidores 
captem rapidamente o conceito e a direção de seu plano de modo que, à medida que lerem as páginas seguintes". 
Nessa etapa do plano de negócio, deve-se descrever os principais itens que serão fabricados e vendidos, para as empresas de 
serviço deve-se apresentar os serviços que a empresa vai oferecer. Por que a empresa é capaz de fornecê-los, como eles são 
fornecidos no mercado, quem fará o trabalho e onde o serviço será realizado. Especifique quais as linhas de produtos, 
apresentando detalhes como: tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulo, marca etc. (ROSA, 2013, p. 49). 
Na apresentação do negócio, destaca-se a importância de apresentar os benefícios do produto/serviço para o público-alvo e 
depois as características descritivas, tentando organizar o texto de forma ordenada e lógica. Sendo, portanto, o momento de 
convencer o leitor de que seu produto atende o objetivo proposto e, consequentemente, sua necessidade. 
Análise de Mercado Consumidor e Apresentação da Empresa 
A fase de análise do mercado consumidor requer o estudo do mercado que a empresa vai atuar, daí inicia-se o trabalho de 
marketing. O entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e o quanto a empresa conhece, em dados e 
informações, o mercado onde atua. 
Nakagawa (2013) orienta para que a introdução da análise do mercado consumidor comece com um breve panorama em que seja 
comentado o perfil geral dos consumidores e o tamanho do mercado, tanto em número de consumidores quanto em valores 
financeiros. Rosa (2013) sugere que se façam os seguintes esclarecimentos. 
A análise da concorrência tem por objetivo convencer o leitor de que existe espaço no mercado para a oportunidade apresentada. 
Por isto, Nakagawa (2013) sugere que se comece esse texto com uma explicação de como funciona a concorrência no mercado 
consumidor em que o empreendedor vai atuar. 
Na apresentação da empresa, são definidos a data da fundação, a localização da sede, o perfil e a participação dos acionistas, bem 
como missão, visão, valores e objetivos estratégicos do negócio, ou seja, são definidas as estratégias gerais que serão utilizadas 
para consolidar a empresa. 
Planejamento de Produção e Operações 
A etapa de planejamento consiste em entender como um determinado objetivo pode ser atingido (NAKAGAWA, 2013). O 
planejamento de produção e de operações marca o início de um novo tipo de abordagem da informação no plano de negócio. Neste 
item, define-se a capacidade de produção do negócio e tudo o que envolve essa capacidade: layout, necessidade de pessoal, 
capacidade de produção e processos 
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operacionais. 
Nakagawa (2013) destaca que deve ser realizada uma estimativa da capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser 
produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente, de modo que, com isto, seja possível diminuir a 
ociosidade e o desperdício. 
Na definição da estrutura física, é necessário pensar em todos os setores organizacionais, de forma a otimizar todo o processo. 
Para Rosa (2013, p. 58) um bom arranjo físico deve apresentar “uma série de benefícios, como: aumento da produtividade; 
diminuição do desperdício e do retrabalho; maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; melhoria 
na comunicação entre os setores e as pessoas”. 
É nessa etapa que se estabelece também os processos operacionais e os responsáveis por sua execução: quem fará o quê? Bem 
como os materiais e equipamentos necessários. 
Planejamento de Marketing e Vendas 
É nessa etapa que se definem as ações estratégicas de marketing e de vendas para a empresa e quais canais e ações serão 
utilizadas para alcançar o objetivo traçado. 
Quando se fala em estratégia de marketing, deve-se ter em mente os chamados 4P’s do marketing: Produto (posicionamento), 
Preço, Praça (canais de distribuição), Propaganda e Promoção. 
PWC (2010, p. 10) acrescenta aos três pontos de relevância para essa parte do plano: canais de distribuição, remuneração da 
equipe de vendas e estratégia de preços. 
Planejamento de Recursos Humanos e Planejamento Financeiro 
Considerado por Nakagawa (2013) a etapa mais fácil de elaborar em todo o plano de negócio, também chamado de planejamento 
de pessoas, de time, de talentos, ou de qualquer outro nome de preferência. 
Nessa etapa, definem-se as habilidades e competências pessoais necessárias para compor o quadro de pessoas do negócio. Para 
Nakagawa (2013, p. 221), tais habilidades e competências incluem: 
• FUNÇÕES de desenvolvimento do negócio: liderança em estratégia empresarial, desenvolvimento de novos negócios, gestão 
de pessoas. 
• FUNÇÕES de geração de receitas: vendas e marketing. 
• FUNÇÕES gerenciais administrativas: contabilidade, finanças, jurídico. 
• FUNÇÕES gerenciais produtivas ou de prestação de serviços: produção e operação; 
• FUNÇÕES de apoio: assistentes, analistas, auxiliares (NAKAGAWA, 2013, p. 221). 
Dicas para elaboração dessa etapa: determine os objetivos do planejamento de recursos humanos pensando sempre na eficiência 
das atividades; apresente um organograma inicial, bem como uma estrutura para os próximos anos, pensando na evolução da 
empresa (NAKAGAWA, 2013). 
O planejamento financeiro é o momento para analisar a viabilidade do negócio. Validar todas as informações coletadas para 
implantá-las de forma a minimizar os riscos no mercado, identificar a viabilidade e a sustentabilidade desse negócio. 
Para Nakagawa (2013), a parte financeira tende a ser a principal do plano por demonstrar que a oportunidade de negócio é 
viávele rentável. As principais informações que compõem esse item são: Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), 
Demonstração do Fluxo de Caixa e Balanço Patrimonial, o qual DRE é o demonstrativo que apresenta os dados da receita (bruta, 
líquida) e os lucros (bruto, líquido, operacional), a Demonstração do Fluxo de Caixa mostra as entradas e as saídas de caixa e o 
Balanço Patrimonial mostra as situações de ativo, passivo e patrimônio líquido (NAKAGAWA, 2013, p. 225). 
Nessa etapa, a depender do nível de conhecimento do empreendedor, é imprescindível a orientação de um profissional. Ele terá 
conhecimento suficiente para esclarecer melhor cada valor, item e investimento. E por tratar de investimento financeiro, as 
informações devem ser utilizadas da melhor forma, para minimizar os riscos de implementação do plano de negócio. 
Para a PWC (2010, p. 14), o plano financeiro deve conter um mínimo de informações a seguir: demonstrações financeiras (balanço 
e lucros e perdas) do último ano e, caso seja possível, dos últimos dois anos; demonstrações de fluxo de caixa dos últimos dois ou 
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três anos; projeções financeiras e fluxo de caixa para o período mínimo de três a cinco anos e análises econômicas, como: ponto de 
equilíbrio, lucratividade, retorno sobre investimento etc. 
Dentre os diversos modelos de plano de negócio existentes na literatura, a versão apresentada por 
Nakagawa (2013) em seu livro intitulado Empreendedorismo: elabore seu plano de negócio e faça a diferença 
apresenta: 
Oportunidade de negócio. 
Apresentação do produto/serviço. 
Análise do mercado consumidor. 
Análise da concorrência. 
Apresentação da empresa. 
Planejamento de produção e operações. 
Planejamento de marketing e vendas. 
Planejamento de recursos 
Fonte: adaptado de Nakagawa (2013). 
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ATIVIDADES 
1. A última etapa de planejamento do plano de negócio é o planejamento financeiro. Nele é realizada a quantificação das demais 
etapas do plano de negócios. Referente ao plano financeiro, analise as afirmativas a seguir. 
I) O plano financeiro deve apresentar como a empresa se comportará ao longo do tempo sob o ponto de vista financeiro, por 
meio da análise dos custos, receitas e indicadores. 
II) Independentemente do investidor, o empreendedor precisará de projeções financeiras sólidas, e o plano financeiro é 
fundamental. Para a maioria das pessoas, a parte financeira é a mais importante do plano de negócios. 
III) O plano financeiro pode ser usado para conduzir as atividades fora dos parâmetros planejados, sem se adaptar às novas 
variáveis decorrentes de mudanças na conjuntura. 
IV) No plano financeiro, apresentam-se, em números, todas as ações planejadas para o negócio. 
É correto o que se afirma em: 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
2. No processo de análise do ambiente interno de uma organização, observa-se a existência de fatores de ordem interna que estão 
relacionados diretamente ao funcionamento da organização, sejam essas características funcionais, organizacionais ou 
econômicas. Desta forma, em relação aos fatores internos, analise as alternativas a seguir. 
I) Qualificação da mão de obra. 
II) Posicionamento de fornecedores no mercado. 
III) Cenário político e econômico do país. 
IV) Composição de custo operacional efetivo e custo operacional total. V) Capacidade de produção e estoque. 
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É correto o que se afirma em: 
a) IV e V, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I, IV e V, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
3. Leia o texto a seguir, e, a partir das informações que ele traz, assinale a alternativa correta em relação ao que o empreendedor 
deve considerar ao elaborar um plano de negócios. 
O plano de negócios é um exercício de planejamento da criação de um empreendimento. Para ter validade, deve ser desenvolvido 
sobre bases realistas. Um plano de negócios bem feito deve estar em condições de ser implantado (...). Há mais de um caminho para 
se chegar ao mesmo objetivo e mais de uma solução para resolver os diferentes problemas. 
É melhor fazer uma escolha que garanta sucesso no longo prazo do que escolher a solução mais imediatista de sucesso aparente. O 
plano de negócios pode também conduzir à conclusão de que o empreendimento deva ser adiado ou suspenso por apresentar alta 
probabilidade de fracasso. 
O plano de negócios contém os principais pontos de cunho gerencial a serem considerados criação de um empreendimento. 
Fonte: DOLABELA, F. O segredo de Luísa - uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria 
uma empresa. 1 ed. São Paulo: Sextante, 2008, cap. II (adaptado). 
a) A análise estratégica de oportunidades e ameaças tem o objetivo de formular estratégias baseados em dados projetados. 
b) O planejamento da necessidade de mão de obra para o primeiro ano de funcionamento do empreendimento é suficiente para 
atender ao aumento da produção no longo prazo. 
c) Os valores estabelecidos no planejamento podem ser alterados no decorrer da elaboração, visando adequar-se à realidade. 
d) Os elementos previstos no planejamento operacional, no início do planejamento, serão suficientes para atender à demanda de 
um mercado em expansão. 
e) As estratégias definidas inicialmente, a partir da análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças são suficientes para 
futuro aumento da produção. 
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RESUMO 
Neste encontro, estudamos o processo de geração de ideias com a definição do modelo de negócio, seguido pela elaboração do 
plano de negócio de empreendedores ou futuro empreendedores. 
Identificar uma necessidade não atendida no mercado, inovar um produto ou processo já existente ou ter uma ideia de negócio 
com características de novo modelo de negócio é o que faz com que empreendedores pesquisem incessantemente para manter a 
sua empresa competitiva no mercado. 
O processo de geração de ideias, iniciado e amadurecido com a utilização de ferramentas como o Canvas e o Design Thinking , 
permite ao empreendedor uma visão ampliada da sua ideia, definindo seu modelo de negócio e o projetando de forma que fique 
claro para o público consumidor o que realmente pretende-se desenvolver e oferecer no mercado, ampliando os horizontes e 
alcançando os objetivos desejados. 
Aprofundar os estudos sobre o plano de negócio permite ao empreendedor aprimorar sua ideia, tornando-a clara, e conhecer as 
etapas e aplicações do plano de negócio amplia sua percepção sobre a real viabilidade da ideia. Sendo assim, é uma ferramenta 
relevante para o empreendedor, que, por vezes, negligencia sua utilização seja por falta de conhecimento ou até de interesse por 
parte do empreendedor. 
A falta de planejamento e de análise adequada dos estudos e pesquisas que, por sua vez, devem ser realizados ao longo da 
elaboração do plano de negócio no momento inicial da empreitada, tem como consequência um alto índice de fechamento, no país, 
das empresas nos primeiros anos de funcionamento. 
Sendo assim, a definição do modelo de negócio,bem como a elaboração do plano de negócio, não são garantias de sucesso para o 
empreendimento, mas garantem que as ações implementadas sejam baseadas em estudos e projeções que minimizem os riscos do 
investimento, feito após a análise da viabilidade econômica ao final do plano. 
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Material Complementar 
Leitura 
Nome do livro: O Segredo de Luísa 
Autor: Fernando Dolabela 
Editora: Sextante 
Sinopse : o Segredo de Luísa tornou-se referência quando o assunto é 
empreendedorismo. De forma interativa e dinâmica, Dolabela mostra 
como cada um pode desenvolver seus próprios talentos para obter 
sucesso como empresário, contanto que possua uma enorme vontade de 
realizar seus sonhos. 
Na Web 
Para saber mais sobre como traçar um plano de negócio, fique por dentro 
do processo no site do SEBRAE. Assim, você conseguirá ter um retrato 
fiel das formas de agir de um empreendedor, do produto e, é claro, do 
mercado. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
CASAROTTO FILHO, N. Elaboração de projetos empresariais: análise estratégica, estudo de viabilidade e plano de negócios. 1 ed. 
São Paulo: Atlas, 2011. 
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. 30. ed. São Paulo: Editora de Cultura, 2008. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2008. 
______ et al. Como conseguir investimentos para o seu negócio. Rio de Janeiro: Campus/ Elsevier, 2008. 
DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2003. 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresas, 
Cadastros e Classificações. Demografia das empresas 2013 . Rio de Janeiro: IBGE, 2015. 
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2006. 
NAKAGAWA, M. Empreendedorismo: elabore seu plano de negócio e faça a diferença. São Paulo: Editora Senac, 2013. 
PRICEWATERHOUSECOOPERS BRASIL - PWC. Como criar um plano de negócio. Ferramenta vital para a continuidade da 
empresa. São Paulo: PWC, 2010. 
ROSA, C. A. Como elaborar um plano de negócios. Brasília: SEBRAE, 2013. 
TEECE, D. J. Business Models, Business Strategy and Innovation . Long Range Planning, v. 43, n. 2/3, p.172-194, abr. 2010. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1 Em: < http://bis.sebrae.com.br/ >. Acesso em: 4 nov. 2022. 
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APROFUNDANDO 
Aqui vamos aprofundar sobre os assuntos trabalhados nesta unidade de estudo, vamos lá? 
Uma sociedade que passa por constantes processos de reinvenção carece de indivíduos criativos que possam contribuir com a 
transformação que a sociedade demanda, e daí surge a figura do empreendedor, cada vez mais comum no nosso dia a dia. Seja por 
necessidade ou por oportunidade, ele identifica uma oportunidade de negócio no mercado e vai em busca do seu sonho. 
Para Maximiano (2006, p. 57), o termo empreendedorismo, derivado da palavra entrepreneurship , é utilizado para “designar o 
comportamento do empreendedor”, tal comportamento é caracterizado pela ação de iniciar um novo negócio. O SEBRAE (2008) 
diz que “empreendedorismo é o ato de criar e gerenciar um negócio, assumindo riscos em busca de lucro”. 
Neste contexto, a decisão de empreender deve ser pautada por ações que visem a garantir a redução dos riscos de investimento, e 
esse planejamento empreendedor passa pela fase de geração de ideias, definição do modelo de negócio e elaboração do plano de 
negócio. 
Quando um indivíduo ou grupo de indivíduos decide empreender, esta atitude, segundo Dornelas (2008), é influenciada por 
fatores externos, ambientais e sociais, assim como por aptidões pessoais ou um somatório de todos esses fatores, que são 
determinantes para o surgimento, a implementação e o crescimento de uma nova empresa. 
O alto índice de mortalidade das empresas nascentes justifica-se pela falta de atenção em algum momento de sua criação, bem 
como pela falta de planejamento, ou falhas na identificação da oportunidade que pode tornar o negócio inviável. Nesta discussão, 
surge a necessidade de alinhar a ideia de negócio ao gosto pessoal do empreendedor, atuar em um mercado onde ele identifica-se 
e que vai gerar maior satisfação quando analisado o tempo e a dedicação necessários para implantar e gerenciar o negócio. 
Dornelas (2008) apresenta as fases do processo empreendedor como: 
identificar e avaliar a oportunidade; 
desenvolver o plano de negócio; 
determinar e captar os recursos necessários; 
identificar e gerenciar a empresa criada. 
A primeira etapa, a de identificação e avaliação da oportunidade no mercado, leva em consideração a abrangência do mercado cuja 
oportunidade de negócio pretende explorar; os valores percebidos e reais da oportunidade; os riscos e retornos da 
oportunidade; a sincronia entre objetivos pessoais e organizacionais, bem como a posição dos concorrentes. Quanto mais clara 
ficar essa identificação da oportunidade, mais alinhada estará a ideia. 
Na fase seguinte, de desenvolvimento do plano de negócio, deve-se escolher, dentre os modelos existentes no mercado, um que se 
encaixe na necessidade e no perfil do negócio que será montado, com destaque para a veracidade das informações coletadas, para 
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que o resultado final gere uma análise de viabilidade capaz de orientar para a melhor tomada de decisão, entre investir ou não na 
empreitada. 
Na fase de determinar e captar os recursos necessários, o empreendedor precisa ter visão sistêmica para identificar os recursos 
necessários para executar o projeto, sejam eles humanos, financeiros, materiais e imateriais. Essa etapa é essencial para que o 
projeto não seja inviabilizado mais adiante por falta de algum recurso. 
Por fim, na fase de gerenciar a empresa criada, é chegado o momento de gerir o seu negócio. O que antes era um sonho, agora está 
nas mãos do empreendedor para, assim, operacionalizar a ideia. Nessa fase, é necessária a implantação de uma série de tarefas 
para que a empresa entre em funcionamento, e o empreendedor precisa estar atento às atividades necessárias para, desta forma, 
manter essa empresa em perfeita harmonia. 
Para empreendedores de primeira viagem, a gestão pode ser um desafio, eum ponto que deve ser avaliado é o momento de 
definição dos recursos humanos necessários, de forma a identificar possíveis colaboradores com os quais serão divididas as 
responsabilidades de gestão do negócio. Neste momento, deve-se evitar a centralização nas mãos do gestor, a fim de tornar o 
processo de decisão rápido e as ações estratégicas, mais eficientes. 
Assim refletimos sobre a importância do processo de geração de ideias até a execução do projeto, e também quais ações devem ser 
realizadas pelo empreendedor ao analisar as quatro fases do processo para, desta forma, minimizar os riscos do investimento. 
Bons estudos! 
REFERÊNCIAS 
DORNELAS, J. C. A. et al. Como conseguir investimentos para o seu negócio. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008. 
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2006. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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a Distância; SANTOS , Kênia Cristina Gonçalves dos. 
Novos Modelos de Negócio. Kênia Cristina Gonçalves dos 
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30 p. Reimp. 2022 
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A INOVAÇÃO DO 
MODELO DE NEGÓCIO 
Professor (a) : 
Me. Kênia Cristina Gonçalves dos Santos 
Objetivos de aprendizagem 
• Introduzir os conceitos de modelo de negócio e as diferentes formas de pensar um modelo de negócio. 
• Conhecer a importância do processo inovador no ambiente corporativo. 
• Identificar as barreiras, dimensões e motivações para o processo de inovação do modelo de negócio. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Definição da Inovação do Modelo de Negócio 
• Inovação e Cultura da Inovação 
• Inovação do Modelo de Negócio 
Introdução 
Inserir texto 
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Nesse encontro, estudaremos as novas nuances nos negócios, o modelo de negócio e todo o processo de criação de empresas de 
sucesso. Conhecer o ambiente que propicia o empreendedor a tirar suas ideias do papel e a concretizar seu sonho passa por várias 
etapas que podem ser determinantes para o sucesso. A inovação é cada vez mais exigida pelo mercado e pelo público consumidor, 
desta forma, torna-se um desafio para o empreendedor ofertar sempre novas perspectivas de consumo para seu cliente. 
Nesse processo de criação, na utilização de ferramentas que torne uma ideia na cabeça do empreendedor em algo robusto e 
consistente, que venha a resultar em um negócio lucrativo, é necessário o amadurecimento e a reflexão por meio da definição do 
modelo de negócio. 
As etapas do processo inovador garantem ao empreendedor a identificação de todos os aspectos do novo empreendimento e 
solidez nas decisões de investir. Para chegar ao processo de tomada de decisão, alguns questionamentos são necessários, tais 
como: qual cliente eu pretendo atender? Quais produtos ou serviços ofertarei? Quais os recursos necessários? Quais 
competências e habilidades eu preciso desenvolver? Qual a vantagem competitiva do meu produto ou serviço? 
Responder a essas e outras perguntas leva o empreendedor a conhecer seu negócio, tornando-o sólido e fortalecendo-o para as 
barreiras que venham a encontrar, preparando-o, assim, para as incertezas do mercado desde a implantação até a consolidação, 
garantindo, desta forma, a viabilidade do negócio. 
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Sendo assim, ao longo desse encontro, conheceremos o modelo de negócio, a importância do processo criativo na definição de 
novos negócios, bem como o processo de criação que venha a facilitar a definição do modelo e a decisão do empreendedor em 
investir. 
Vamos lá? Navegue nesses estudos, conheça os desafios do processo de criação e da definição do modelo de negócio. 
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DEFINIÇÃO DA INOVAÇÃO do modelo 
de negócio 
Um dos termos mais definidos ao longo dos últimos anos é a definição de modelo de negócio. Desenvolver novas tecnologias e 
novas formas de criação de valor para as organizações que, por sua vez, atuam cada vez mais em um mercado sem fronteiras 
comerciais, são os desafios ao se desenvolver um modelo. 
Apesar do modismo na utilização do termo‘modelo de negócio’, seu conceito é um constructo que pode ser 
apresentado como a descrição da lógica de como uma organização pode criar, distribuir e captura valor para 
a organização (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2010, p. 28). 
O modelo de negócios é a possibilidade de visualizar a descrição do negócio e das partes que o compõem, de forma que a ideia 
sobre ele seja visualizada como um sistema, constituído de diferentes partes que se integram e que sejam interdependentes entre 
si. 
Ao longo da nossa aula, conceituaremos o Modelo de Negócios Canvas como uma ferramenta de representação visual em que se 
ilustra um sistema administrativo que sustentará um determinado modelo de negócio. Aqui, a representação visual nos dá a noção 
gráfica da ferramenta, e por sistema administrativo compreendemos a junção das funções administrativas que sustentarão a 
estratégia do negócio. 
Para Osterwalder (2004), o modelo de negócio é composto pela palavra“modelo”, a qual se refere a uma descrição simplificada de 
um processo complexo que requer um importante esforço de conceituação, e pela palavra“negócio” que diz respeito às atividades 
relacionadas com a oferta de produtos (bens e serviços). 
Assim, o modelo de negócio apresenta a lógica da criação do negócio, aquilo que entrega e captura valor para a organização. Teece 
(2010) descreve modelo de negócio como um conjunto de dados e outras evidências os quais apresentam a proposta de valor aos 
clientes, a estrutura viável de receitas e os custos para entregar esse valor. 
Desta forma, Osterwalder (2004) define modelo de negócio como: 
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uma representação de um modelo abstratoconceitual que representa a lógica do negócio de uma empresa 
em ganhar dinheiro, e suas relações entre os elementos que o compõem. Modelos de negócios ajudam a 
capturar, visualizar, compreender, comunicar e compartilhar a lógica de negócios de uma organização. 
Zott e Amit (2009) apresentam o modelo de negócio como a estrutura, o conteúdo e a gestão das transações entre uma empresa e 
seus parceiros, definindo os vínculos decorrentes. 
Para Teece (2010), um modelo de negócio define como a empresa cria e agrega valor aos clientes e como converte os pagamentos 
recebidos em lucro. 
Desta forma, percebe-se que o modelo de negócio é a definição da empreitada a ser lançada no mercado com a apresentação do 
seu processo, de forma a facilitar a identificação das relações existentes entre os componentes organizacionais em todas as suas 
etapas, incluindo clientes, processos produtivos, mercado e geração de receitas, além de outros fatores relevantes que agreguem 
valor à organização e obtenção de vantagem competitiva. 
Alguns sites oferecem plataformas online criadas com o objetivo de fomentar, socializar e compartilhar a 
geração de ideias e o empreendedorismo. Elas servem também como um espaço de discussão, 
compartilhamento de conhecimentos e de alternativas diante de um impasse ou projeto. Vale a pena 
acessar e acompanhar a evolução de uma ideia, até a geração de um negócio. 
Fonte: o autor. 
Composição do Modelo de Negócio 
As formas como os componentes relacionam-se é o que determina o sucesso da organização. Buscar a melhor relação entre eles de 
forma a ofertar tecnologia e inovação é o que espera o empreendedor ao longo da definição do processo de criação do modelo de 
negócio. 
Na estruturação dos componentes do modelo de negócio, são apresentados diferentes elementos. 
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Dos diversos modelos de negócio existentes no mercado, um dos validados e utilizados na atualidade é o modelo Canvas , também 
chamado de Business Model Canvas ou Modelo de Negócios Canvas . Neste modelo, proposto por Osterwalder (2010), a sua 
composição é formada por nove blocos, que devem responder as seguintes perguntas. 
1. Proposta de valor: o que você oferece que é único no mercado? 
2. Segmento de clientes: quem é o cliente-alvo? 
3. Atividades-chave: o que exatamente você realiza, que é o produto ou serviço ofertado? 
4. Parcerias estratégicas: quais empresas ajudarão a compor melhor esta oferta? 
5. Fontes de receita: como você cobra, e quais são os drivers de receita? (Drivers, ou direcionadores, são aquelas premissas que 
mais afetam o fluxo de caixa e, consequentemente, o valor da empresa. Drivers são “as premissas mais importantes”). 
6. Estrutura de custos: quais drivers são geradores de custos? 
7. Recursos principais: quais são a infraestrutura, os recursos ou serviços de base necessários para a entrega da proposta de 
valor? 
8. Canais de comunicação e distribuição: como o produto/serviço chega até o cliente? 
9. Relacionamento com o cliente: como a empresa e a marca comunicam-se com ele? 
Esta ferramenta ganhou relevância com a publicação do livro Business Model Generation, do suíço Alex Osterwalder e do belga 
Yves Pigneur. No Brasil, podemos encontrar essa obra sob o título de Business Model Generation : modelo de negócios inovadores, 
publicado em 2011. Nas nossas próximas aulas, falaremos mais detalhadamente sobre essa forma de estruturar as ideias para 
desenvolver e implantar um novo negócio. 
INOVAÇÃO E CULTURA DA 
INOVAÇÃO 
O crescimento econômico do país e das organizações está intimamente ligado à capacidade de inovação, seja no aspecto macro, do 
país ou continente, como no aspecto micro, da área de atuação da organização. Sobrevive no mercado quem responde com mais 
rapidez às novas necessidades geradas por um mercado amplamente competitivo. 
A capacidade de transformar ideias e implementá-las em um modelo de negócio lucrativo, transformando a economia, é o desafio 
do empreendedor e das organizações modernas. 
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Desta forma, atribui-se ao empreendedor o papel de“motor da economia”, sendo um importante agente das mudanças vivenciadas 
ao longo dos últimos anos no mundo dos negócios. E, para sobreviver nesse mercado ávido por mudanças e cada vez mais 
competitivo, o empreendedor precisa estar aberto às novas características e necessidades do mercado. Todos os setores 
econômicos são caracterizados por tendências e novos acontecimentos que, de um modo gradual ou acelerado, produzem 
modificações, exigindo respostas rápidas da empresa. 
Neste contexto de mudanças no mercado e de inovação constante em produtos e serviços, Kotler e Keller (2006) afirmam que os 
setores passam por um ciclo de vida: lançamento, crescimento, maturidade e declínio. Esta hipótese ajuda a explicar as mudanças 
no mercado, bem como a importância do processo de inovação para as organizações. Vejamos essas etapas. 
• Introdução ou lançamento do produto ou serviço: após a concepção, a produção começa em passos pequenos, as propagandas 
e a distribuição têm sua partida, o lucro é negativo ou pequeno. 
• Crescimento: o mercado e os consumidores começam a perceber o produto ou serviço e, muitas vezes, começam a surgir os 
concorrentes, é necessário criar algo que se diferencie. Com o aumento da oferta, os preços podem cair, mas, ainda assim, existirá 
lucro. 
• Maturidade: os clientes já foram conquistados, as vendas estabilizam-se e como há concorrentes, os lucros diminuem. 
• Declínio: o produto atinge sua obsolescência, podendo ser substituído pelo concorrente mais inovador, a empresa começa a 
rever sua estratégia de atuação. 
Considerando que o ciclo de vida de um produto, serviço ou sistema de gestão é determinante na decisão de compra do 
consumidor, nas ações dos concorrentes e na resposta do mercado a essas mudanças, faz-se cada vez mais necessário que as 
organizações busquem modelos de negócio inovadores, com oferta de serviços e produtos que venham suprir a necessidade do 
cliente, assim como a obtenção de vantagem competitiva pela organização. 
Desta forma, a competitividade das organizações e a grande exposição de produtos e serviços apresentada ao consumidor, 
atualmente, fazem com que os produtos tornem-se obsoletos rapidamente e, assim, o surgimento de produtos similares e/ ou 
substitutos requer das organizações capacidade de inovação, para que elas não percam espaço no mercado. 
Nesse processo de inovação no mercado, o insight, seguido pela decisão de empreender, segundo Dornelas (2005), é influenciado 
por fatores externos, ambientais e sociais, por aptidões pessoais ou por um somatório de todos esses fatores, que são 
determinantes para o surgimento, implementação e crescimento de uma nova empresa. 
A inovação é considerada fonte transformadora da realidade social, o que se torna evidente em fases de prosperidade econômica 
e, nessa jornada em busca da inovação, as organizações não atuam sozinhas, o desenvolvimento de políticas públicas que 
fomentam a inovação nas organizações é cada vez maior, tanto nas esferas públicas quanto privadas. 
Com esta premissa, para as políticas industriais e de ciência, tecnologia e inovação do governo federal, o objetivo atual é fazer com 
que as empresas no Brasil aumentem seu esforço de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) interno e financiado com recursos 
privados, uma vez que a P&D pública brasileira já possui um nível de dispêndio compatível com o de países desenvolvidos. Várias 
leis de incentivo fiscal, como a Lei da Inovação, programas de subsídio à P&D privada (subvenção Finep), programas de crédito 
favorecido (BNDES-Inovação, Finep Juro Zero) e de subvenção à pesquisa cooperativa empresa-universidade (fundos setoriais, 
PIPE Fapesp), foram lançados nos últimos dez anos buscando esse objetivo. 
É preciso, entretanto, iralém: o sistema de inovação brasileiro possui gargalos, porém tem muito potencial para ser desenvolvido. 
Cabem aos atores envolvidos e ao governo os desafios para a ampliação da competitividade brasileira baseada em sua capacidade 
produtiva de inovação. 
Michael Porter, especialista em estratégia e competitividade, afirmava que a competitividade é a“habilidade 
ou talento, resultantes de conhecimentos adquiridos, capazes de criar e sustentar um desempenho superior 
ao desenvolvido pela concorrência”. Porter defendia a ideia de que a produtividade vinha do ato de fazer 
mais com menos recursos, e sua otimização serve como estratégia competitiva das organizações, pois há 
metas a serem alcançadas. A diferenciação no mercado é essencial, já que só assim é possível obter 
vantagens. 
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Fonte: o autor. 
A INOVAÇÃO DO MODELO DE 
NEGÓCIO 
Por mais que o empreendedor seja um indivíduo que, por meio de suas aspirações e sonhos, busca torná-los realidade, criando 
transformações sociais e econômicas, sempre questionamos: o que realmente pode determinar um processo empreendedor como 
criativo e inovador? Um empreendedor possui qualidades inerentes em sua natureza, ou estas virtudes podem ser apreendidas por 
meio de uma educação empreendedora? 
Segundo Dornelas (2005), o processo empreendedor dá-se, de forma geral, em quatro etapas. 
• Primeira etapa: o empreendedor identifica e avalia uma oportunidade, analisando as reais necessidades do mercado, quem 
serão seus consumidores, quem são os principais concorrentes e qual o ciclo de vida desse produto que poderá ser feito, 
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verificando, assim, o potencial da ideia e sua viabilidade. 
• Segunda etapa: o empreendedor dispende maior parte de tempo e dedicação para desenvolver um plano de negócios, que, por 
sua vez, buscará contemplar o diferencial do negócio pretendido, como se comporta o mercado e os concorrentes frente a este 
segmento e como esta iniciativa pretende tornar-se sustentável. Neste documento, são descritas ações quanto ao planejamento 
estratégico do negócio e às formas de expansão. 
• Terceira etapa: o empreendedor determina o quanto irá investir e quais as formas de captar recursos. Aqui, é necessário um 
planejamento cuidadoso apoiado em pesquisas para verificar formas de financiamento, a necessidade de empréstimos formais e 
informais (entre amigos e parentes), bem como avaliar a necessidade de disponibilização de bens e economias pessoais, como 
poupança, carros ou imóveis, para formar o patrimônio inicial da empresa. 
• Quarta etapa: o empreendedor gerencia o negócio que foi criado. Esta fase irá validar as etapas anteriores, que, caso tenham 
sido feitas com esmero e dedicação, ajudarão o empreendedor a seguir as etapas planejadas. Essa fase exige do empreendedor 
conhecimento para gerenciar o negócio. 
Da ideia à concretização de um novo modelo de negócio, passam-se várias etapas de aprendizado e desafio para o empreendedor, 
afinal, transformar uma ideia em um negócio inovador e rentável não é uma tarefa fácil. Após a implementação, para que a 
empresa possa tornar-se eficiente, o empreendedor, entre outros fatores importantes, deverá cercar-se de pessoas qualificadas, 
construindo uma equipe de trabalho competente, engajada, motivada e criativa. 
Depois de lançada no mercado e consolidada a empresa, como inovar o modelo de negócio? Quais fatores devem ser levados em 
consideração? Qual o impacto interno e externo à organização? 
Alterar as decisões estratégicas estruturadas nas etapas já vistas nessa aula não é tarefa fácil, requer pesquisa e planejamento, 
pois vai alterar as próprias capacidades, recursos ou processos que foram otimizados na implantação da empresa até torná-la 
rentável e de sucesso, podendo essas alterações ameaçar elementos da identidade da empresa e entrar em conflito com as 
expectativas da marca ou com suas promessas. Essas inovações incluem opções como as listadas a seguir. 
• Mercado-alvo (clientes): as decisões estratégicas de inovação no plano de negócio, nessa etapa, visam a focar ofertas aos 
clientes ou aos segmentos específicos que melhor responderem às ofertas do negócio. 
• Ofertas para os clientes: como será criado o valor para o cliente, quais os produtos e serviços serão ofertados de forma a dar 
resolução aos problemas e satisfação para necessidades e desejos específicos. 
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• Identidade: nesta etapa, a inovação diz respeito à definição e/ou alteração de missão, visão, valores e identidade da marca, 
determinando como a empresa quer ser conhecida no mercado pelos seus clientes. 
• Recursos-chave: esta etapa inclui a definição do que é necessário para o negócio funcionar, envolvendo competências 
essenciais, processos e parceiros estratégicos que permitam a realização da oportunidade de negócio. 
• A estratégia de canais: definição dos canais que serão utilizados para se chegar ao cliente e para manter o relacionamento com 
ele. 
O processo de inovação de um modelo de negócio já validado e aceito no mercado pode trazer riscos para as organizações, um 
ponto chave para o sucesso dessa mudança é identificar o momento certo no mercado para tal inovação, e estar atento a 
indicadores como: 
• Evidência de comoditização ou de declínio em margens da indústria. 
• Indicações de possibilidade de aumento de clientes atendidos. 
• Incapacidade de manter o ritmo diante das mudanças no setor de atuação. 
• Tecnologia de base da indústria sendo usada em produtos externos à indústria. 
• Oportunidades provenientes do portfólio de produtos/serviços atuais para atender clientes externos da indústria. 
• A degradação dos indicadores de inovação, tais como vendas atribuídas a novos produtos. 
Mensurar estas informações pode minimizar os riscos da inovação quando a empresa já está consolidada no mercado, garantindo, 
assim, novos ares para a organização. 
Identificado o momento de inovar o modelo de negócio, é chegado o momento de definir as dimensões principais para essa 
inovação. Entre as etapas que são definidas no modelo de negócio, as mais comuns são apresentadas a seguir. 
• Proposta de valor: ofertar produtos e serviços inovadores que trazem valor, que sejam únicos e encantem os consumidores. 
Um exemplo é a Disney com seus personagens. A empresa cria uma série de novos produtos e serviços, sempre gerando novo valor 
para o cliente. 
• Os consumidores: na dimensão de consumidores, as possibilidades de inovação estão na busca de novos segmentos de 
consumidores ou na redefinição das formas de interação com os já existentes. 
• Processos: nesta dimensão, pode-se criar novos processos que resultem na criação de novas linhas de produtos e serviços, 
utilizando as competências essenciais e os recursos da empresa. 
• Canais de distribuição: nos canais de distribuição, a empresa pode buscar novas maneiras de chegar ao cliente, planejando a 
distribuição e a interação com os consumidores por meio da criação de novos canais. 
Por fim, após o processo de inovação do modelo de negócio, faz-se necessária também a alteração no plano de negócio, de forma a 
alinhar a nova forma como o negócio será construído, analisando todas as etapas que o envolve. 
Assim, para a inovação do modelo de negócio, a organização precisa criar um novo DNA, quebrar barreiras internas e externas, 
mudar a maneira de pensar para desenvolver novas competências fundamentais necessárias à execução e ao sucesso do novo 
modelo de negócio. 
Algumas empresas utilizam o processo de captação de ideias externas ao seu campo de atuação como 
ferramenta para geração de ideias. A General Eletric (GE) foi identificada como a empresa mais criativa do 
século XX: as equipes da empresa são treinadas com técnicas de criatividade einovação. O próprio site da 
GE disponibiliza acesso para que qualquer pessoa possa registrar e contribuir com ideias, ou apoiar as que 
ela considerar importantes. 
Fonte: David; Carvalho; Penteado (2011). 
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ATIVIDADES 
1. Leia o excerto a seguir. 
“Grandes mudanças são acompanhadas por um contexto de incertezas em que inú meras forças interagem simultaneamente, 
desafiando a capacidade humana de projetar como o caos irá evoluir. Diferentemente do impacto de um míssil, o choque causado 
por importantes inovações não é previsível – ao contrário, se apresenta como uma terrível tempestade de areia”. 
Fonte: Koulopoulos (2011, p. 10). 
Com base nesse excerto, avalie as afirmações a seguir. 
I) Para um empreendedor, os impactos da inovação na sociedade poderão ser previstos, pois houve um estudo prévio de 
informações de mercado e de clientes, mesmo porque essa inovação foi direcionada levando em consideração as informações do 
mercado e dos clientes. 
II) O ambiente externo da empresa é dinâmico e imprevisível, a inovação pode encontrar um ambiente não muito favorável e 
trazer novos resultados não previstos. 
III) Toda invenção é previsível, senão não seria invenção. 
IV) A citação de Koulopoulos é aplicável apenas nas inovações incrementadas nos modelos de negócio (pequenas melhorias). 
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) IV, apenas. 
e) I e IV, apenas. 
2. O relatório GEM (2013-2014) mostra que a competitividade da América Latina está estagnada, somos considerados“pobres em 
inovação”, sendo necessária a realização de reformas e investimentos para garantir o futuro crescimento econômico. 
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Fonte: adaptado de GEM (2014). 
Considerando este excerto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O Brasil deve incluir capacitação e educação nas escolas infantis, técnicas e superiores sobre inovação e empreendedorismo, 
estimular as instituições de ensino em direção à criatividade e à conscientização da importância do empreendedorismo. 
PORQUE 
II. O desenvolvimento do país nesta área passa pela educação de todos, com metodologias modernas de tomada de decisão, risco 
e desenvolvimento da criatividade por meio de jogos e vivências em todos os níveis educacionais. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
b) As asserções I e II são proposições falsas, mas a II não é uma justificativa da I. 
c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
e) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
3. Leia os excertos a seguir. 
Modelo de negócio pode ser conceituado como“a descrição da lógica de como uma organização cria, distribui e captura valor” 
(OSTERWALDER; PIGNEUR, 2010, p.14). 
A inovação como condição de sobrevivência das empresas tem forçado a introdução de formas explícitas de gestão do 
conhecimento, obrigando as empresas a adotarem estratégias planejadas para a coleta e documentação de ideias e de sugestões 
dos seus colaboradores (OECD, 2003). 
Sobre o processo de modelo de negócio e inovação em modelo de negócio, analise as assertivas a seguir. 
I) A criação de modelos de negócio inovadores representa uma nova fonte de vantagem competitiva, considerando que pode 
resultar na criação de valor organizacional e na mudança da forma de fazer negócio. 
II) O modelo de negócio é a reunião dos fluxos organizacionais relativos ao valor, à receita e à logística que não se relacionam na 
implantação do negócio. 
III) Modelos de negócios ajudam a capturar, visualizar, compreender, comunicar e compartilhar a lógica de negócios de uma 
organização para os stakeholders . 
IV) A inovação do modelo de negócio não leva em consideração aspectos internos, pois eles não influenciam a implantação de 
um novo produto ou serviço no mercado. 
É correto o que se afirma em: 
a) I, II e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I e III, apenas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo, conhecemos o modelo de negócio, sua estruturação e principais aspectos que são determinantes e relevantes na 
elaboração de um modelo de negócio. A definição, apesar dos últimos estudos, ainda está em construção, porém os diversos 
autores pesquisados apresentam uma similaridade que permite perceber sua estrutura. 
Aprendemos que a elaboração do modelo de negócios é uma ferramenta que permite o empreendedor e a organização modelarem 
negócios inovadores, o que subsidia, consequentemente, um plano de negócios futuro. É por meio da análise e da reflexão sobre 
esse modelo que será possível perceber se a ideia original terá validade e se todas as partes encaixam-se, formando, 
verdadeiramente, um sistema viável e com valor agregado para o cliente e lucrativo para os investidores. 
Após a consolidação do modelo de negócio no mercado, percebe-se que diversos fatores exigem e permitem que as organizações 
atuem constantemente em busca de inovação e que venham a ofertar novos produtos e serviços geradores de valor para o cliente, 
este cada vez mais exigente. 
Essa percepção de novas oportunidades a serem exploradas no mercado faz com que as organizações sejam cada vez mais 
inovadoras, e aperfeiçoem constantemente seu modelo de negócio. São exemplos perceptíveis mundialmente de organizações 
inovadoras em seu modelo de negócio e que mantêm a proposta de valor ao cliente final: Nespresso, Disney, IBM, Apple, entre 
outras. 
Desta forma, percebe-se a importância da elaboração do modelo de negócio como forma de amadurecer a ideia de 
empreendimento e entender suas conexões com todas as dimensões que vão compor esse negócio, sendo o primeiro passo para o 
empreendedor que deseja definir os principais elementos estratégicos, como produtos, clientes, tecnologias, recursos e mercado, 
bem como a definição das capacidades e do processo necessários para a entrega de valor ao cliente e a geração de vantagem 
competitiva para a organização. 
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Material Complementar 
Leitura 
Modelos de Negócios Imbatíveis 
Autor: Saul Kaplan 
Editora: Saraiva 
Sinopse : os executivos da Blockbuster viram o exemplo da Netflix, mas 
ficaram com o seu modelo convencional adepto da presença física, 
perdendo bilhões de acionistas. Eles foram“netflixados”. Os modelos de 
negócios simplesmente já não duram mais como duravam. Antigamente 
um CEO gerenciava um modelo de negócios durante toda a carreira. Hoje 
toda empresa precisa estar apta a criar, a produzir protótipos ea 
experimentar novos modelos. 
Filme 
A Rede Social 
Ano: 2010 
Sinopse : o filme conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o 
fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da 
universidade de Harvard, em 2003. A trama mostra a controversa relação 
de Zuckerberg com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo 
Saverin (Andrew Garfield) e com empreendedores, como Sean Parker 
(Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook. 
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REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei n° 13.243, de 11 de janeiro de 2016 . Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação 
científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980, a 
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a 
Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a Lei no 8.010, de 29 de março de 1990, a Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, e a Lei no 
12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da Emenda Constitucional no 85, de 26 de fevereiro de 2015. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13243.htm>. Acesso em: 4 nov. 2022. 
CHESBROUGH, H.; ROSENBLOOM, R. S. The role of the business model in capturing value from innovation: evidence from 
Xerox Corporation’s technology spin-off companies. Industrial and Corporate Change, Oxford, v. 11, n. 3, p. 529-555, 2002. 
DAVID, D. E. H.; CARVALHO, H. G.; PENTEADO, R. S. Gestão de Ideias. Curitiba: Aymará, 2011. DORNELAS, J. C. A. 
Transformando idéias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR - GEM. Empreendedorismo no Brasil - Relatório Executivo. Curitiba: IBPQ, 2014. 
KOTLER, P.; KELLER K. Administração de Marketing . 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. KOULOPOULOS, T. M. 
Inovação com resultado. São Paulo: SENAC, 2011. 
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT - OECD. Measuring Knowledge Management in the 
Business Sector. Paris: OECD Publishing, 2003. 
OSTERWALDER, A. The Business Model Ontology - A proposition in a design science approach. 2004. 172 f. (Tese) - Doutorado 
em Informática de Gestão, Escola de Estudos Comerciais, Universidade de Lausanne, Lausanne. 2004. 
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation. New Jersey: John Wiley & Sons, 2010. 
TEECE, D. J. Business Models, Business Strategy and Innovation. Long Range Planning, v. 43, n. 2/3, p. 172-194, 2010. 
ZOTT, C.; AMIT, R. Business Model Design: An Activity System Perspective. Long Range Planning, v. 43, n. 2/3, p. 216-226, 2009. 
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APROFUNDANDO 
O Brasil e a inovação - O Impacto Econômico do Processo de 
Inovação das Organizações 
O crescimento econômico do país e das organizações está diretamente ligado à capacidade de inovação das suas empresas, no 
registro de patentes e marcas e no retorno econômico desses investimentos, seja no aspecto macro, do país ou continente, como 
no aspecto micro, da área da atuação da empresa. Sobrevive no mercado quem responde com mais rapidez às novas necessidades 
geradas por um mercado amplamente competitivo. 
A capacidade de transformar ideias em negócios lucrativos impacta e transforma a economia do país, e se utilizarmos o conceito de 
que a inovação é o conhecimento transformado em dinheiro, estamos confirmando esta premissa. 
Atualmente o Brasil ocupa a 70º posição no The Global Innovation Index de 2015. Isto mostra que o país ainda tem muito que 
desenvolver quando o aspecto é a inovação. No Índice de Eficácia da Inovação, que mede a forma com que um país transforma 
insumos de inovação em produtos, a classificação foi o 99º lugar. 
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o número de pedidos de patentes tem crescido na 
ordem de 2,5 milhões a cada ano, que resultam em mais de 1 milhão de 500 mil patentes concedidas (INSTITUTO NACIONAL DA 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL, 2016, on-line). As empresas utilizam cada vez mais este instrumento como insumo estratégico de 
importância fundamental em suas atividades competitivas no mundo globalizado, tais como: desenvolvimento de novas 
tecnologias, monitoramento de concorrentes, identificação de tendências tecnológicas, investimentos. 
No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é responsável por receber os pedidos, examinar e conceder ou não 
o direito de patente. Entre 2003 e 2013, foram concedidas 34.189 patentes, em média, 3.108 por ano. Além de o volume ser baixo 
em relação aos outros países, o tempo médio de espera por uma resposta do INPI quase dobrou no mesmo período. 
Percebe-se, no entanto, que a economia é influenciada pela inovação, pois é capaz de gerar dinamismo macro e microeconômico. E 
quando nos deparamos com números insignificantes diante da capacidade qualitativa e quantitativa do país, é o momento de rever 
o investimento e o fomento à inovação no país. 
Em janeiro de 2016, foi aprovada a Lei nº 13.243/2016, que dispõe sobre os estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à 
capacitação científica e tecnológica e à inovação. Ela é vista como o primeiro passo para a desburocratização da inovação no país. 
Em seu Art. 1º, ela apresenta: 
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"esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à 
capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do 
País" (BRASIL, 2016, on-line). 
Entre os destaques estão: 
• Dispensa da obrigatoriedade de licitação para compra ou contratação de produtos para fins de pesquisa e desenvolvimento; 
• Regras simplificadas e redução de impostos para importação de material de pesquisa; 
• Permite que professores das universidades públicas em regime de dedicação exclusiva exerçam atividade de pesquisa também 
no setor privado, com remuneração. 
• Aumenta o número de horas que o professor em dedicação exclusiva pode dedicar a atividades fora da universidade, de 120 
horas para 416 horas anuais (oito horas/semana). 
• Permite que universidades e institutos de pesquisa compartilhem o uso de seus laboratórios e equipes com empresas, para fins 
de pesquisa (desde que isso não interfira ou conflite com as atividades de pesquisa e ensino da própria instituição). 
• Permite que a União financie, faça encomendas diretas e até participe de forma minoritária do capital social de empresas com 
o objetivo de fomentar inovações e resolver demandas tecnológicas específicas do país. 
• Permite que as empresas envolvidas nesses projetos mantenham a propriedade intelectual sobre os resultados (produtos) das 
pesquisas. 
A inovação é considerada fonte transformadora da realidade social. A expectativa com a aprovação dessa Lei é de que ela possa ser 
um marco para o avanço da pesquisa e inovação no Brasil. 
E não para por aí, ao longo dos últimos anos percebe-se investimentos relevantes, tais como: várias leis de incentivo

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