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Ventilação Mecânica Invasiva Mantém as trocas gasosas corrigindo hipoxemia e hipercapnia, além dos distúrbios ácido-básicos (deve ter Hb e DC corrigidos). Diminuir o trabalho da musculatura respiratória, evitando ou revertendo sua fadiga e, consequentemente, diminuindo o consumo de oxigênio. Tratar ou prevenir atelectasias e melhorar a ventilação pulmonar. VOLUME CORRENTE:VOLUME CORRENTE:VOLUME CORRENTE: volume de ar trocado durante cada ventilação (6 a 12 ml/kg). Altos valores geram danos pulmonares. VOLUME MINUTO: VOLUME MINUTO: VOLUME MINUTO: VC X FR (5 a 10 l/min) Relação I:E = relação entre o tempo inspiratório e o tempo expiratório, usualmente 1:2 ou 1:3 Pode haver inversão quando a Insuficiência resp. for refratária FIO2: FIO2: FIO2: fração inspirada de oxigênio (ofertada). Em situações de urgência e emergência níveis elevados, geralmente a 100%, é o que se quer para prevenir hipoxemia. Fazer redução assim que possível para evitar lesão do parênquima pulmonar PEEP/FIO2:PEEP/FIO2:PEEP/FIO2: fração inspirada de oxigênio (ofertada). Em situações de urgência e emergência níveis elevados, geralmente a 100%, é o que se quer para prevenir hipoxemia. Fazer redução assim que possível para evitar lesão do parênquima pulmonar PRESSÃO INTRA CUFF: PRESSÃO INTRA CUFF: PRESSÃO INTRA CUFF: 15 a 20 mmHg ou 20 a 30 cmH2O COMPLACÊNCIA:COMPLACÊNCIA:COMPLACÊNCIA: medida da elasticidade pulmonar e da caixa torácica. Em adultos saudáveis a complacência pulmonar gira em torno de 200 ml de ar por cmH2O de pressão trans pulmonar. Baixa complacência gera alta pressão no ventilador A complacência pulmonar pode estar aumentada em casos de DPOC ou diminuída, como nos casos de doenças restritivas (SRDA e fibrose pulmonar), além de alterações na caixa torácica (obesidade, escoliose, queimaduras). FiO2: quanto maior, pior para o paciente, atinge o parênquima pulmonar CO2: 35 a 45 mmHg (taquipneia= < =, bradipneia= >) CO2 diminuído = aumenta o PH (alcalose respiratória) CO2 aumentado = diminui o PH (acidose respiratória) FR = 12 a 20 respirações por minuto Relação Pao2 E Fio2 O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões pulmonares é fundamental para uma troca gasosa adequada. Usada para classificar a SDRA em leve, moderada ou grave Normal: 400 a 500 PaO2 (fr) / FiO2 (co2) = grau da lesão e SDRA (> 400) BAROTRAUMABAROTRAUMABAROTRAUMA = rompe alvéolo = fica sem superfície de trauma = aumento Co2 SHUNT PULMONARSHUNT PULMONARSHUNT PULMONAR é uma alteração que ocorre quando, apesar da circulação sanguínea nos alvéolos pulmonares ocorrer normalmente, por alguma razão, não há ventilação na proporção esperada, o que diminui a oxigenação do sangue e afeta as trocas gasosas. ESPAÇO MORTO: ESPAÇO MORTO: ESPAÇO MORTO: é o ar que é inalado pelo corpo durante a respiração, mas que não participa das trocas gasosas no organismo. PRESSÃO INSPIRATÓRIA: PRESSÃO INSPIRATÓRIA: PRESSÃO INSPIRATÓRIA: maior valor de pressão obtido ao final da inspiração = 35 a 40 cmH2O para prevenir danos alveolares. PEEP alto:PEEP alto:PEEP alto: maior tempo de alvéolo com O2 arterial, otimizando a troca gasosa. O aumento dessa pressão comprime os vasos, atingindo o átrio direito com circulação reduzida (pré carga) → diminuindo o retorno venoso → diminuindo o débito cardíaco → diminuindo a PA → uso de droga vasoativa. Com o tempo desgasta o alvéolo. Pronação também auxilia no aumento da PEEP (peso do coração, aumenta o espaço de troca gasosa) DISPARO (TRIGGER):DISPARO (TRIGGER):DISPARO (TRIGGER): caracterizado pela sensibilidade do ventilador para mudar da fase expiratória para a inspiratória. CICLAGEM:CICLAGEM:CICLAGEM: fim da inspiração e início da expiração. O ventilador interrompe a fase inspiratória para que comece a expiração. 1. FASE INSPIRATÓRIA: 1. FASE INSPIRATÓRIA: 1. FASE INSPIRATÓRIA: momento em que a válvula inspiratória se abre, gerando um fluxo inspiratório e insuflando os pulmões de acordo com as propriedades elástica e restritiva do sistema. Válvula expiratória fechada. 2. CICLAGEM: 2. CICLAGEM: 2. CICLAGEM: mudança da fase inspiratória para a expiratória. Fecha a válvula inspiratória. Pode ser a fluxo, tempo e volume 3. FASE EXPIRATÓRIA: 3. FASE EXPIRATÓRIA: 3. FASE EXPIRATÓRIA: após o fechamento da válvula inspiratória, a válvula expiratória se abre, permitindo o esvaziamento dos pulmões de forma passiva. 4. DISPARO: 4. DISPARO: 4. DISPARO: transição da fase expiratória para a inspiratória. A válvula inspiratória se abre, iniciando uma nova fase inspiratória Curvas de disparo Tipos de ventiladores: VOLUME:VOLUME:VOLUME: ele para conforme chegou no nº de volume estabelecido (por ex 300) (diminui risco de barotrauma) PRESSÃO: PRESSÃO: PRESSÃO: regula a pressão, a fase inspiratória para ao chegar ao nº de pressão estabelecido (por ex 30 a 35) FLUXO: FLUXO: FLUXO: a fase inspiratória para ao chegar na relação de volume corrente estabelecido (rompimento de alvéolo) Curvas de pressão/tempo PRESSÃO DE PLATÔ:PRESSÃO DE PLATÔ:PRESSÃO DE PLATÔ: é a pressão de pausa, é a pressão alveolar medida no final da inspiração e início da expiração, por pausa inspiratória de 2 – 3 segundos. Recomenda-se a manutenção de valores da pressão de platô menores que 28-30 cmH2O DRIVING PRESSURE: DRIVING PRESSURE: DRIVING PRESSURE: conhecida como pressão de distensão, obtida pela diferença entre a pressão de platô e a PEEP. Na síndrome do desconforto respiratório agudo recomenda-se a manutenção do seu valor menor que 15 cmH2O. Modalidades ventilatórias VENTILAÇÃO CONTROLADA:VENTILAÇÃO CONTROLADA:VENTILAÇÃO CONTROLADA: ventilador é responsável por todo o ciclo ventilatório, disparo e ciclagem. O VM é dependente do ventilador, nada do paciente (SN rebaixado). Assincronia = paciente briga com o ventilado = altera CO2 e O2 VENTILAÇÃO ASSISTIDA:VENTILAÇÃO ASSISTIDA:VENTILAÇÃO ASSISTIDA: o ventilador leva em conta o esforço inspiratório do paciente para iniciar o disparo da inspiração e fornece o volume corrente. Ajuste da sensibilidade inspiratória. Disparo a pressão ou fluxo. Verificar a FR do ventilador e a FR do paciente. Ex: V: 12 P: 36 total = 24. Normalmente, verifica a força musculatória do paciente pelas FR que ele realiza, pode acabar ficando dispneico ou acidótico, tendo que voltar para ventilação controlada. Para desmame, vai diminuindo a FR do ventilador. Pressão de suporte É modo espontâneo de ventilação, usado para desmame da VI. O paciente inicia e mantêm a inspiração por si só, a FR é espontânea e tem o suporte do ventilador para a pressão positiva necessária para o ciclo. O suporte ventilatório total exige altos valores de pressão de suporte (27 ± 5 cmH2). Valores baixos aumentam o risco de colabamento alveolar. A monitorização cuidadosa é necessária, uma vez que nem volume corrente ou minuto são garantidos por esta modalidade. Pode ocorrer assincronia. Valores iniciais para ajuste da ventilação mecânica VC: inicialmente 6 a 8ml/kg de peso ideal FR: 12 a 16 rpm Relação I:E – 1:2 a 1:3 FiO2: ideal para sat. entre 94 e 97% Sensibilidade deve ser ajustada para o valor mais sensível para evitar auto disparo PEEP: 3 a 5 cmH2O (de acordo com a patologia) Alarme de pressão: <40 cmH2O AJUSTESAJUSTESAJUSTES Saturação periférica de oxigênio Gasometria arterial após 30 minutos da instalação da VM Verificar os alarmes de segurança e ajustá-los individualmente Manter ligado na tomada Bateria para pelo menos 30 minutos de uso Manter sedação adequada, analgesia e se necessário BNM, conforme prescrição médica Atenção para extubação acidental, hipóxia e agitação COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES Infecção pulmonar Trauma Lesão de traquéia Lesão de pele por fixação inadequada Estenose de traqueia Fístula traqueo-esofágica Intubação seletiva Obstrução da cânula traqueal Arritmia Hipotensão Broncoaspiração... Monitorização CUIDADOS DE ENFERMAGEMCUIDADOS DE ENFERMAGEMCUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorização de oximetria de pulso Gasometria arterial Relação PaO2/ FiO2 Acompanhar PEEP, PInsp, FiO2, modo ventilatório Exame físico: padrão respiratório, sinais de fadiga respiratória e desconforto, nível de consciência, ausculta pulmonar Aspiração traqueal quando necessário, com técnica estéril Sinais vitais (atenção a PA) Avaliar distensão gástrica, aspecto e quantidade da secreção traqueal Medida da pressão intra cuff Fixação correta da cânula evitando lesões de pele DESMAMEDESMAMEDESMAME A retirada da VM tem que ser realizada o mais rápido possível, a avaliação ativa a beira leito é necessária. Suspensão diária da sedação e avaliar a capacidade de ventilação espontânea do paciente (estimula a musculatura e o drive respiratório). Teste de respiração espontânea com o paciente ainda conectado ao ventilador Retirada gradual da ventilação mecânica são: o tubo T, PSV e a SIMV, que podem ser utilizados associados ou não. A ADRENALINAADRENALINAADRENALINA é um estimulante potente de receptores α- e ß-adrenérgicos., tem sido aplicada, através da via inalatória (nebulização com 3 a 5 ml). Para situações como: edema de glote, por exemplo, resulta nos seguintes efeitos farmacológicos: Redução das secreções respiratórias e do edema da mucosa respiratória (efeitos α-adrenérgicos) Relaxamento do músculo liso das vias aéreas e inibição do processo inflamatório (efeitos ß adrenérgicos) TESTE DE VENTILAÇÃO ESPONTÂNEATESTE DE VENTILAÇÃO ESPONTÂNEATESTE DE VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA Tubo em T Modalidade PS → deve – se diminuir a PS entre 5 e 7 cmH2O durante 30 a 120 minutos → considerado sucesso no teste quando paciente mantêm bom padrão respiratório, troca gasosa e estabilidade hemodinâmica SINAIS DE INSUCESSO DO TESTESINAIS DE INSUCESSO DO TESTESINAIS DE INSUCESSO DO TESTE FR > 35 rpm Saturação < 90% FC >140 bpm PAS 180 mmHg ou < 90 mmHg Agitação, sudorese, alteração do nível de consciência Repetir o teste após 24h Treinamento muscular respiratório DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEMDIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEMDIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Padrão respiratório ineficaz Risco para infecção Confusão aguda Troca de gases prejudicada Perfusão tissular alterada Fadiga Ansiedade
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