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25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 2/26 QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 280 de 360 pontos Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa correta. Antes de enviar o formulário con�ra as questões. 0/40 Carcinoma basocelular Paracoccidioidomicose Melanoma Carcinoma espinocelular Resposta correta Carcinoma espinocelular Feedback Paciente idoso, exposição solar no trabalho e no lazer, não faz uso de �ltro solar, ou proteção mecânica, pele clara. Lesão em área fotoexposta, no caso, pavilhão auricular, eritematosa, ceratósica, compatível com carcinoma espinocelular Azulay-Abula�a, Luna. Atlas de Dermatologia - Da Semiologia ao Diagnóstico. Disponível em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Grupo GEN, 2020. Homem, 70 anos, natural e procedente de Bauru, trabalhador rural aposentado. Refere o aparecimento de lesão em orelha (foto) há 2 anos, sem dor, sem prurido ou sem qualquer outra queixa. Fototipo 2, não faz uso de filtro solar ou chapéu, apesar de passar muita horas no sol, ainda atualmente, cuidando do jardim da sua casa. Qual o diagnóstico provável? * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 3/26 em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Grupo GEN, 2020. 40/40 anti-SCL positivo FAN 1:320 anti-CCP positivo C3 alto e C4 baixo Feedback Paciente com uadro sugestivo de LES, portanto esperando-se FAN positivo, C3 e C4 baixos. Anti-SCL 70 associa-se com esclerose sistêmica e anti-CCP com artrite reumatoide Shinjo, Samuel, K. e Caio Moreira. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia 2a ed.. Mulher, 34 anos, casada, manicure. Vem à consulta relatando dor e edema articular em punhos e joelhos há 1 mês, com piora pela manhã e ao repouso e melhora ao longo do dia. Notou também eritema em face, em região malar, que piora quando se expõe à luz solar. AP: TVP em MID há 6 anos, anticoagulada com varfarina, G1P0A0A1. Antecedentes familiares: pai hipertenso, mãe diabética. Ao exame físico, paciente apresenta-se em bom estado geral, corada, hidratada, contatante, afebril, FC=80 bpm, FR=14mpm, PA 110 x 80mmHg. Presença de rash malar. Tórax, cárdio e abdome sem alterações. Presença de edema de membros inferiores 2+/4+ e artrite em punhos e joelhos. Exames complementares: Hb=12,9 g/dL (VR 12,0 a 15,5 g/dL) / Ht 38,g/dL (VR 35,0 a 45,0 g/dL) / leucócitos 3.100mm³ (VR 3.500 a 10.500 mm³) / neutrófilos 2.500mm³ (VR 1.700 a 7.000mm³) / linfócitos 600mm³ (VR 900 a 2.900mm³) / plaquetas 150.000mm³ (VR 150.000 a 450.000mm³), VHS=62mm (VR>29mm), PCR=5,0 mg/dL (VR<1,0 mg/dL), urina I com leucócitos 30.000 /mL (VR inferior a 15.000 /mL) / proteína 3,5 mg/dL (VR negativo) / hemácias 35.000/mL (VR inferior a 15.000 /mL), uréia=32mg/dL (VR 10 a 50 mg/dL), creatinina 0,8 mg/dL (VR 0,60 a 1,10 mg/dL). Considerando a principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa correta em relação ao resultado de exames imunológicos esperado para esta paciente: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 4/26 S jo, Sa ue , . e Ca o o e a. o da Soc edade as e a de eu ato og a a ed.. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Editora Manole, 2020. 40/40 A presença de anemia e a prescrição recente de indutor de sono são fatores relacionados ao maior risco de queda da paciente A presença de hipotensão postural ou seja a diminuição de 10mmHg na PAS entre a posição deitada e ortostática é um fator de maior risco de queda nessa paciente O uso de anticoagulante orais diretos como a rivaroxabana diminuiu o risco de sangramentos em caso de queda nessa paciente A presença de catarata não se relaciona a potencial fator de risco de queda nessa paciente Feedback Pacientes idosos apresentam diversos fatores que aumento risco de quedas, como distúrbios do equilíbrios, presença de dé�cits visuais e auditivos, presença de alterações clínicas como anemia, distúrbios osteomusculares entre outros. Também há grande relação do risco de queda com uso de diversas classes de medicamentos como uso de hipnóticos, sedativos, beta bloqueadores, diuréticos e anti-hipertensivos. Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2022. Seção 4: Envelhecimento e medicina geriátrica. Capítulo 22: Sequelas Clínica Comuns do Envelhecimento. Paciente sexo feminino 79 anos, foi levada ao pronto socorro por fratura de fêmur à esquerda. Antecedentes pessoais de hipertensão arterial há 30 anos, tromboembolismo pulmonar há 4 meses, insônia e catarata bilateral, aguardando cirurgia. Faz uso de rivaroxabana 20mg ao dia, carvedilol 12,5mg de 12/12h, enalapril 10mg ao dia e há 20 dias foi prescrito zolpidem 10mg ao dia. Ao exame físico, PA deitada 130X74mmhg e 120/68mmHg PA ortostática, FC 68bpm. Bulhas rítmicas normofonéticas, STO2 98%. Exames com Hb 10,2g/dL, GB 6.000/mm³, plaq 200.000/mm³, Cr 0,8mg/dL, glicemia 88mg/dL. Em relação ao risco de quedas dessa paciente é correto afirmar: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 5/26 40/40 ECG compatível com �brilação atrial, fator causal provável hipertireoidismo ECG compatível com �utter atrial, fator causal provável hipertireoidismo ECG compatível com �brilação atrial, fator causal provável hipotireoidismo ECG compatível com �utter atrial, fator causal provável doença pulmonar obstrutiva crônica Paciente 68 anos, sexo masculino, procurou o posto de saúde para avaliação médica acompanhado da filha. Refere perda ponderal nos últimos 3 meses de 6kg, sensação de fraqueza e palpitações. Relata períodos de aumento do número de evacuações sem produtos patológicos. Apetite preservado. Refere apenas antecedentes de hiperplasia prostática benigna e cirurgia para catarata bilateral há 4 anos. Uso apenas de doxazosina 4mg ao dia. Nega etilismo, refere ex-tabagismo, parou há 30 anos e fumou por 10 anos em torno de 5 cigarros ao dia. Realizados os seguintes exames: Hb 10,5 g/dL, glóbulos brancos 10.000/mm³ e plaquetas 250.000/mm³, Creatinina 0,9mg/dL, Ureia 43mg/dL, Na 140mgE/L, K 3,0mEq/L, glicemia 89mg/dL, TSH 0,06 mUI/L , T4 livre 2,0 ng/dL, CT 120 mg/dL, LDL 50 mg/dL, , TG 40 mg/dL, , HDL 30 mg/dL. Urina I proteína negativo, leuco 4.000, hem 6.000, nitrito negativo. Realizado ECG abaixo. Assinale a alternativa que corresponde à alteração eletrocardiográfica encontrada no paciente seu provável fator causal: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 6/26 Feedback Paciente apresentando ECG de �brilação atrial (RR irregular, sem onda P- A linha de base ondulada é sugestiva de atividade atrial. A irregularidade dos complexos QRS indica que se trata de �brilação atrial), com quadro clínico e laboratorial compatíveis com hipertireodismo. Demais exames não são sugestivos de processo infeccioso ou alterações que aparentemente justi�quem a arritmia, sendo hipertireodismo (tireotoxicose) uma causa associada à presença de �brilação atrial. Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2022. Seção 8: Doenças cardiovasculares. Capítulo 48: Eletrocardiograma. Capítulo 58: Arritmias cardíacas supraventriculares. 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 7/26 40/40 Paciente com indicação de transfusão de 7 unidades de plaquetas, visto valor atual de plaquetas menor que 50.000/mm³ Paciente com indicação de transfusãode uma unidade de concentrados de hemácias deleucocitado, em decorrência de anemia sintomática e necessidade de transfusões repetidas pela mielodisplasia. Paciente sem indicação de transfusão de hemoderivados, pelo risco de nova reação transfusional, sendo necessário iniciar eritropoetina Paciente com indicação de transfusão de uma unidade de concentrado de hemácias padrão, apenas com realização de preparo pré transfusão com uso de corticóide sistêmico Feedback Paciente portador de mielodisplasia, com necessidade de transfusões repetidas e com antecedente de reação transfusional leve. Há indicação nesses casos de uso de concentrado de hemácias deleucocitados, para evitar maior sensibilização e risco de novas reações transfusionais. Em relação a indicação de transfusão, apesar do paciente estar com hemoglobina no limite inferior, está apresentando sinais e sintomas em decorrência da anemia como tonturas, queixa de cansaço, taquicardia e hipotensão, sendo indicado realizar a transfusão Paciente sexo masculino, 82 anos, portador de mielodisplasia, procurou pronto atendimento por tonturas, mal estar, cansaço aos mínimos esforços e palpitação. Nega tosse, sem queixa de ortopneia. Sem outras comorbidades conhecidas. Antecedentes de transfusões pela doença de base, tendo um quadro de reação transfusional leve prévio. Nega sangramentos atuais. Ao exame físico: Peso 70kg, palidez cutânea, consciente, orientado, eupnéico em repouso. PA 85/60mmhg, FC 110bpm, STO2 95%. MV presente e simétrico sem ruídos adventícios. 2 bulhas rítmicas normofonéticas taquicárdicas. Abdome plano, RHA+, flácido, sem visceromegalias e membros inferiores sem edemas. Exames: Hb 7,0 g/dL, glóbulos brancos 3000/mm³ e plaquetas 49.000/mm³, Creatinina 0,7mg/dL, Ureia 39mg/dL. Em relação à prescrição de hemoderivados para esse paciente é correto afirmar: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 8/26 transfusão. Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2022. Seção 15: Doenças hematológicas. Capítulo 167: Medicina tranfusional. 0/40 Mamogra�a, endoscopia, citologia oncótica, tomogra�a de tórax de baixa dosagem Mamogra�a; citologia oncótica; colonoscopia: tomogra�a de tórax de baixa dosagem. USG de mamas, colonoscopia, endoscopia, tomogra�a de alta resolução USG de mamas; citologia oncótica; colonoscopia: tomogra�a de tórax de baixa dosagem. Resposta correta Mamogra�a; citologia oncótica; colonoscopia: tomogra�a de tórax de baixa dosagem. Feedback Deve-se rastrear câncer de mama com mamogra�a, câncer de colo de útero com citologia oncótica, câncer de intestino com colocnoscopia e câncer de pulmão com TC de baixa dosagem. http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Cadernos-de- Aten%C3%A7%C3%A3o-Prim%C3%A1ria-n-29-rastreamento.pdf Mulher, 65 anos, comparece para consulta de rotina referindo que há muito tempo não passa em consulta, pois “não sente nada”. Na história clínica, sem queixas relevantes. Antecedentes: Ex-tabagista 30 anos x maço, parou há 3 anos. Desconhece comorbidades pré-existentes e não faz uso de medicações cronicamente. Antecedentes familiares: mãe hipertensa e diabética, faleceu de infarto aos 71 anos de idade. Exame físico: BEG, corada, hidratada, PA 120/80 mmHg FC 75 mpm, FR 12 mpm, SpO2 ar ambiente 96%. IMC 26 kg/m2. Tireoide: normopalpável, nenhuma alteração nos demais aparelhos. Membros inferiores sem edema, perfusão mantida, pulsos distais 4+/4+. Assinale a alternativa que lista os exames que devem ser solicitados para rastreio de neoplasias nesta paciente. * https://www.google.com/url?q=http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Cadernos-de-Aten%25C3%25A7%25C3%25A3o-Prim%25C3%25A1ria-n-29-rastreamento.pdf&sa=D&source=editors&ust=1669412304385853&usg=AOvVaw0BtGX8C8K1Qe7yMBCXRHE6 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&vi… 9/26 40/40 Deve-se solicitar angiotomogra�a de tórax e, caso con�rmado TEP, realizar trombólise Trata-se de quadro de embolia gordurosa e deve ser iniciada anticoagulação imediatamente Deve-se solicitar angiotomogra�a de tórax, mas mesmo que TEP seja con�rmado, paciente possui contraindicação à anticoagulação Deve-se iniciar anticoagulação com enoxaparina e solicitar angiotomogra�a de tórax para con�rmação de TEP Feedback Paciente com alta probabilidade de TEP (não há diagnóstico alternativo que explique o quadro) + fratura e imobilização. Dessa forma, pode ser inciada a anticoagulação e solicitar a angiotomogra�a para con�rmação diagnóstica. Não há sinais de instabilidade hemodinâmica, sendo contraindicada a trombólise e não há contraindicação para realização de anticoagulação (mesmo paciente em programação cirúrgica, inicia-se tratamento e suspende medicação para o procedimento) https://www.escardio.org/Guidelines/Clinical-Practice-Guidelines/Acute-Pulmonary- Embolism-Diagnosis-and-Management-of Homem, 52 anos, vítima de politrauma há 2 dias, permanece internado por quadro de fratura de fêmur E ainda não corrigida cirurgicamente. Hoje, passou a referir dispneia sem outras queixas. Ao exame, PA 120/80 mmHg, FC 125 bpm, FR 22 mpm, SpO2 ar ambiente 89%. Tórax: expansibilidade reduzida à D, FTV+ e simétrico, SCP, MV+, sem ruídos adventícios. 2BRNF, sem sopros, abdome sem alterações. MIE com edema 2+/4+, em toda sua extensão, sem piora em relação ao dia anterior, sem empastamento e sinal da bandeira negativo. Assinale a alternativa correta: * https://www.google.com/url?q=https://www.escardio.org/Guidelines/Clinical-Practice-Guidelines/Acute-Pulmonary-Embolism-Diagnosis-and-Management-of&sa=D&source=editors&ust=1669412304387628&usg=AOvVaw1NvVnXFE2dp5ok4Xg_bV59 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 10/26 40/40 Aguardar resultado da cultura de escarro e teste de sensibilidade para introduzir tratamento e convocar contatos intradomiciliares e realização de prova tuberculínica. Realizar testagem para HIV, introduzir esquema de tratamento com esquema RIPE e noti�car o caso para a vigilância epidemiológica Noti�car o caso para a vigilância epidemiológica, encaminhar para o nível secundário de assistência para introdução do tratamento e agendar consulta médica em 30 dias na UBS. Agendar visita domiciliar, convocar contatos intradomiciliares e solicitar provas de função hepática para o paciente, aguardando os resultados para introduzir esquema RIPE Feedback Paciente com diagnóstico con�rmado de TB não complicada, cujo tratamento é de competência da atenção primária. A investigação de HIV é obrigatória assim como a noti�cação para vigilância epidemiológica. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes- svs/tuberculose/manual-de-recomendacoes-e-controle-da-ttuberculose-no-brasil-2a- ed.pdf/view Homem de 50 anos, em consulta na unidade de PSF, refere tosse, sudorese noturna, inapetência e emagrecimento há 2 meses. Baciloscopia direta do escarro: positiva para BAAR em duas amostras de escarro. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde do Brasil, a conduta correta é * https://www.google.com/url?q=https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/tuberculose/manual-de-recomendacoes-e-controle-da-ttuberculose-no-brasil-2a-ed.pdf/view&sa=D&source=editors&ust=1669412304388923&usg=AOvVaw1QrypKjhd0FliJjfNhsjzC 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 11/26 40/40 Paciente com diagnóstico de infecção urinária, visto urocultura positiva, sendo indicado tratamento com gentamicina intramuscular, visto risco elevadode neoplasia de próstata Paciente com diagnóstico de bacteriúria assintomática, porém indicado tratamento com nitrofurantoína 100mg 6/6h visto programação de biópsia de próstata Paciente com diagnóstico de infecção urinária, visto urocultura positiva, indicação de tratamento por ser paciente do sexo masculino, com uso de cipro�oxacino 500mg 12/12h Paciente com diagnóstico de bacteriúria assintomática, sem indicação de tratamento, visto ausência de sintomas Feedback Paciente com urocultura positiva e urina I com leucocitúria, mas sem sintomas sugestivos de infecção urinária (nega sintomas e exame físico sem alterações), sendo assim, trata-se de um quadro de bacteriúria assintomática. Há indicação de tratamento apenas nos casos de gestação e indicação de procedimentos invasivos geniturinários, como no caso do paciente que necessitará de uma biópsia de próstata. Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2022. Secção 24: Doenças infecciosas. Capítulo 268: Abordagem ao paciente com infecção do trato urinário. Paciente 60 anos, sexo masculino, em investigação de neoplasia de próstata. Portador de diabetes mellitus tipo 2 há 5 anos, em uso de metformina 1g VO ao dia. Apresenta-se sem queixas durante a consulta, afebril. Exame físico sem alterações. Fez exames para consulta com resultados: Cr 0,9mg/dL, U 40mg/dL, K 5,0mEq/L, PSA total 7,0 ng/ml, relação PSA total e livre 13%, urina tipo I proteínas +, nitrito positivo, leucócitos 100.000, hemácias 7.000. Urocultura com E coli > 100.000 UFC sensível a quinolonas, nitrofurantoína, cefalosporinas e aminoglicosídeos. Urologista indicou biópsia de próstata. Em relação aos achados laboratoriais e a conduta a ser tomada é correto afirmar: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 12/26 Seção sem título 40 de 80 pontos Homem, 60 anos, em seguimento por DPOC refere que nos últimos 12 meses apresentou 2 episódios de exacerbação, com necessidade de uso de antibiótico e prednisona em regime ambulatorial. Atualmente, com dispneia estável, mMRC 2 sem outras queixas relevantes. Mantém tabagismo, 5 cigarros ao dia e, quando questionado, refere que entende a importância da cessação, mas não deseja parar de fumar no momento. Em uso de formoterol 12 mcg 12/12h, com técnica correta há 6 meses. Hemograma com eosinó�los 310 cels/mm3. Responda às duas próximas questões: 40/40 Reforçar a importância da cessação e não iniciar medidas especí�cas Prescrever bupropiona e no retorno em 6 meses, avaliar se paciente estará abstinente Prescrever adesivos de nicotina e encaminhar à terapia cognitivo comportamental Encaminhar para terapia cognitivo comportamental em grupo Feedback Paciente em estágio pré-contemplativo, deve ser orientado sobre a impor tânica da cessação e seus benefícios e também a agendar consulta quando sentir-se preparado https://sbpt.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/01/2008-SBPT-DIRETRIZ- TRATAMENTO-TABAGISMO.pdf Considerando a fase motivacional para cessação do tabaco, assinale a alternativa com a conduta correta: * https://www.google.com/url?q=https://sbpt.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/01/2008-SBPT-DIRETRIZ-TRATAMENTO-TABAGISMO.pdf&sa=D&source=editors&ust=1669412304392162&usg=AOvVaw32wFP28Dj1AZYWAUepFpri 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 13/26 0/40 Associar corticoide inalatório Associar salbutamol Associar ro�umilaste Associar LAMA Resposta correta Associar corticoide inalatório Feedback Para controle de exacerbações, com eosino�lia, a melhor opção é a associação de corticoide inalatório. https://goldcopd.org/2022-gold-reports-2/ Seção sem título 160 de 160 pontos Paciente sexo feminino, 54 anos, odontologista, com obesidade grau I, diabética do tipo 2 há 6 anos, hipertensa há 8 anos. Procura médico clínico geral da saúde complementar para acompanhamento de rotina. Faz uso dos seguintes medicamentos de forma regular: Metformina 850mg 2x/dia, valsartana 320mg ao dia, indapamida 1,5mg/dia. Nega tabagismo ou etilismo, nega cirurgias prévias, nega IAM ou AVE prévios. Nega queixas atuais. Sedentária. Nega doença aterosclerótica na família e apresenta pai falecido de Ca de próstata e mãe viva portadora de DM tipo 2. EF: PA 139/80mmHg, FC 85 bpm, T 36,5, FR 16 ipm, circunferência abdominal 108cm, MV+ sem RA, 2BRNF s/s. Abdome globoso, �ácido, fígado palpável no RCD, indolor, DB-. MMII sem edemas. EXAMES: Hb 13,2g/dL, GB 6.200/mm³, plaq 220.00/mm³, Cr 0,85 mg/dL (RFG estimado 81ml/min/1,73m²), Ureia 39mg/dL, potássio 4,0mEq/L, glicemia jejum190mg/dL, hemoglobina glicosilada 8,0%, colesterol total 235 mg/dL, HDL 55mg/dL, TG 195mg/dL, LDL 140mg/dL, ácido úrico 6,8mg/dL. Urina tipo I proteínas negativo, glicose +2, leucócitos 1000/ ³ h á i 4 000/ ³ it it ti R l ã Alb i /C ti i 25 / Em relação ao tratamento medicamentoso, qual a conduta correta? * https://www.google.com/url?q=https://goldcopd.org/2022-gold-reports-2/&sa=D&source=editors&ust=1669412304393792&usg=AOvVaw2482qh4LvTJrBa76GGwkw8 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 14/26 1000/mm³, hemácias 4.000/mm³, nitrito negativo. Relação Albumina/Creatinina 25mg/g 40/40 Paciente portador de doença renal crônica estadio II A3, fator provável de progressão o diabetes mellitus sem controle adequado Paciente portador de doença renal crônica estadio IA2, fator provável de progressão a hiperuricemia e a obesidade Paciente sem diagnóstico de doença renal crônica, função renal preservada, porém com presença de microalbuminúria que sabidamente é fator de risco de progressão Paciente portadora de doença renal crônica estadio II A2, fator provável de progressão a hipertensão arterial sistêmica não controlada Feedback Paciente com ritmo de �ltração glomerular estimado de 75ml/min, ou seja estagio II de DRC, já que apresenta marcador de lesão em duas amostras diferentes, presença de albuminúria moderada - 100mg/g, classi�cando a paciente também em A2. Como a paciente perdeu peso, era obesa grau I e agora sobrepeso, está com controle glicêmico adequado, visto Hb glicada < 7% e apresenta um exame de MAPA fora da meta, com valores maiores do que 130 mmHg de PAS ou > 80 mmHg de PAD, o provável fator de progressão da doença renal é o descontrole pressórico. A paciente do caso clínico, após ser avaliada pelo clínico geral, foi encaminhada para acompanhamento com endocrinologista. Manteve seguimento regular. Passados 2 anos de acompanhamento, em consulta de rotina a paciente apresenta: PA 130/80mmHg, FC 80bpm, T 36,5ºC, FR 18ipm, circunferência abdominal 100cm, IMC 29,8 Kg/m², MV+ sem RA, 2BRNF s/s. Abdome globoso, flácido, fígado palpável no RCD, indolor, DB-. MMII sem edemas. EXAMES: Cr 0,9 mg/dL (RFG estimado 75ml/min/1,73m²), Ureia 40mg/dL, potássio 4,5 mEq/L, glicemia jejum100mg/dL, hemoglobina glicosilada 6,9%, colesterol total 154mg/dL, HDL 58mg/dL, TG 140mg/dL, LDL 68mg/dL, ácido úrico 5,8 mg/dL. Relação Albumina/Creatinina 100mg/g (repetido e confirmado em duas amostras diferentes). MAPA com 90% de medidas válidas, média de pressão arterial nas 24 horas 136/84mmHg, vigília 130/78mmHg e sono 140/90mmHg. Em relação a função renal da paciente assinale a alternativa correta: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 15/26 KDIGO 2021 Clinical Practice Guideline for the Management of Blood Pressure in Chronic Kidney DiseaseKidney International (2021) 99, S1–S87. Izar M, Fonseca F, Faludi A, Araújo D, Bertoluci M. Manejo da hipertensão arterial no diabetes. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileirade Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-16, ISBN: 978-65-5941-622-6. 40/40 Imagem compatível com tinea nigra, paciente diabética, fora da meta de controle glicêmico, com maior risco de apresentar infecções fúngicas Imagem compatível com acantose nigricans, paciente diabética com diagnóstico de síndrome metabólica, quadro relacionado à resistência a insulina Imagem compatível com dermatite ocre, paciente portadora de dislipidemia, hipertensão e diabetes mellitus, com maior risco de apresentar alterações vasculares Imagem compatível com necrobiose lipoídica, visto paciente diabética e dislipidêmica, sendo comum a presença desse tipo de lesão associada Feedback Imagem compatível com acantose nigricans (distúrbio cutâneo manifestado por placas hiperpigmentadas, aveludadas, papilomatosas, hipertró�cas e simétricas geralmente encontradas em áreas �exoras e intertriginosas), além da história clínica do paciente compatível com a presença desse tipo de lesão. Goldman, Lee, e Andrew I. Schafer. Goldman-Cecil Medicina. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2022. Seção 29: Doenças Cutâneas. Capítulo 411: Urticária, Erupção de Hipersensibilidade a Medicamentos, Nódulos, Tumores e Doenças Atró�cas. Capítulo 412: Infecções, Hiperpigmentação e Hipopigmentação, Dermatologia Regional e Lesões Distintas na Pele Negra. Paciente ao ser examinada na consulta com o clínico geral, apresenta a seguinte alteração abaixo à ectoscopia. Sobre a imagem, de acordo com a história clínica da paciente, é correto afirmar: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 16/26 40/40 Estimular mudanças no estilo de vida, incluindo perda ponderal de pelo menos 5%, iniciar dapagli�ozina 10mg cedo, iniciar sinvastatina 40mg + ezetimibe 10mg ao dia e associar enalapril 10mg de 12/12h Estimular mudanças no estilo de vida, incluindo dieta rica em potássio como a dieta DASH, iniciar gliclazida 30mg cedo, iniciar rosuvastatina 20mg + cipro�brato 100mg ao dia e associar anlodipino 5mg ao dia Estimular mudanças no estilo de vida, incluindo dieta hipossódica, hipoprotéica e hipocalórica, iniciar semaglutida 0,25mg SC semanal, com aumento progressivo da dose, iniciar atorvastatina 40mg ao dia e trocar a indapamida por espironolactona 25mg ao dia Estimular mudanças no estilo de vida, incluindo atividade física intensidade moderada pelo menos 150 min por semana, iniciar empagli�ozina 25mg uma vez ao dia, iniciar rosuvastatina 20mg uma vez ao dia e associar anlodipino 5mg ao dia Feedback Paciente portadora de diabetes mellitus fora das metas de controle glicêmico, visto hemoglobina glicosilada > 6,5- 7,0%. Controle pressórico inadequado, cuja meta seria 130/80mmhg e LDL fora do alvo que para alto risco cardiovascular deveria ser < 70 mg/dL. Sendo assim, pelo potencial risco de evolução para doença renal crônica o ideal seria associar inibidor da SGLT2 (no caso a empagli�ozina ou dapagli�ozina) à metformina, nível 2 A de evidência. Para o controle pressórico, paciente já em uso de BRA e diurético tiazídico, ideal associar bloqueador de canal de cálcio para controle da pressão arterial. E para dislipidemia, necessário iniciar uso estatina de alta potencial pelo alto risco cardiovascular com a rosuvastatina 20mg ao dia, para manter LDL < 70mg/dL, nível Ia de evidência. Além das alterações nas medicações, todos os pacientes devem ser incentivados a mudanças no estilo de vida, como atividade física regular pelo menos de 150min moderada por semana, perda de peso, dieta hipocalórica, como não há disfunção renal normoprotéica, hipossódica. A dieta DASH (rica em grão, vegetais, frutas) também mostrou benefícios no controle pressórico. Filho R Albuquerque L Cavalcanti S Tambascia M Valente F Bertoluci M Tratamento Em relação a paciente descrita no caso clínico, NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO, baseando-se nos achados de exame físico, doenças de base, exames laboratoriais e levando-se em consideração as Diretrizes Brasileiras atuais (considerando que a paciente tem condições de custear o tratamento), assinale a alternativa com a conduta correta para a paciente. * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 17/26 Filho R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-10, ISBN: 978-65-5941-622-6. Izar M, Fonseca F, Faludi A, Araújo D, Bertoluci M. Manejo da hipertensão arterial no diabetes. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-16, ISBN: 978-65-5941-622-6. DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL – 2020. Rev Bras Hipertens 2021;Vol.28(2):72-200 Izar M, Fonseca F, Faludi A, Araújo D, Valente F, Bertoluci M. Manejo do risco cardiovascular: dislipidemia. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-19, ISBN: 978-65-5941-622-6. 40/40 Paciente de risco cardiovascular intermediário, visto ser mulher com idade entre 46 e 56 anos, sem estrati�cador de alto risco ou muito alto risco. Fora da meta de controle, visto LDL > 100mg/dL Paciente portadora de alto risco cardiovascular, baseado na presença de dois estrati�cadores de alto risco: hipertensão arterial e síndrome metabólica. Fora da meta de controle da dislipidemia, visto LDL > 70mg/dL Paciente portadora de muito alto risco cardiovascular, baseado na presença de três estrati�cadores de alto risco: hipertensão tratada, síndrome metabólica e hiperuricemia. Fora da meta de controle, visto LDL> 50mg/dL Paciente portadora de muito alto risco cardiovascular, visto a presença de um estrati�cador de muito alto risco: presença de dislipidemia com colesterol total > 210 mg/dL ou LDL > 130mg/dL. Fora da meta de controle, visto LDL > 50. Feedback Paciente, de acordo com a tabela de estrati�cação de risco da Sociedade Brasileira de Diabetes, apresenta apenas dois estrati�cadores de alto risco cardiovascular (presença de hipertensão e síndrome metabólica), sendo considerada como Alto risco. Não apresenta estrati�cador de muito alto risco. A meta de LDL para alto risco cardiovascular é LDL < 70mg/dL, sendo assim a paciente está fora da meta (LDL 140mg/dL). A paciente apresenta síndrome metabólica por apresentar circunferência abdominal > ou igual a 80 e ser hipertensa, diabética e ter TG > ou igual a 150mg/dL Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP Em relação ao risco cardiovascular dessa paciente NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO , de acordo com a Diretriz de Diabetes Mellitus da SBD de 2022, assinale a alternativa correta: * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 18/26 Izar M, Fonseca F, Faludi A, Araújo D, Valente F, Bertoluci M. Manejo do risco cardiovascular: dislipidemia. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-19, ISBN: 978-65-5941-622-6. QUESTÃO 01 100 de 200 pontos Paciente do sexo masculino, 55 anos, branco, encaminhado ao ambulatório de cardiologia por apresenta dor retroesternal em aperto, desencadeada por esforço físico moderado no trabalho, com duração de 10 a 15 minutos, e alívio com repouso há 3 meses. Refere dislipidemia e hipertensão em tratamento irregular há mais de seis anos, faz uso de captopril 25mg VO 8/8h, hidroclorotiazida 25mg cedo e sinvastatina 40mg ao dia. Nega tabagismo ou etilismo. Nega alergias. Sedentário. Antecedentes de acidente automobilístico aos 20 anos e uso de prótese mecânica em membro inferior direito.Pai falecido aos 40 anos de infarto agudo do miocárdio. Irmão de 50 anos com infarto agudo do miocárdio há 1 ano. Ao realizar exame físico, veri�cou-se pressão arterial de 150/90 mmHg; frequência cardíaca de 80 bpm; peso de 90 kg; altura de 1,70 m; índice de massa corporal (IMC) de 31 kg/m2. Exame de sistemas com presença de B4 na ausculta cardíaca, sem outros achados. Realizado ECG no dia da consulta, abaixo: 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 19/26 60/80 Em relação a pressão arterial, é necessario fazer algumas alteraçõee: Captopril (ieca), trocar o diuretico para espirolactona e acrescentar Anlodipino. Em relação ao perfil Lipidico, deve trocar a Sinvastatina por uma Rosuvastatina (estatina de alta intensidade) Feedback individual Paciente fora da meta de controle pressórico, visto PA maior do que 130X80 mmHg, além de estar com sintomas de precordialgia, com FC dentro da faixa de normalidade, sendo assim deverá ser iniciado preferencialmente um beta-bloqueador. Para controle da dislipidemia, paciente de muito alto risco cardiovascular, deve receber estatina de alta potência para manter LDL < 50mg/dL. Padrão de correção: Valerá 40 pontos o aluno que indicar uso de beta-bloqueador para controle pressórico, mas também será considerado correto o uso de bloqueador de canal de cálcio dihidropiridínicos de acordo com o guideline de DAC. Valerá 40 pontos o aluno que colocar o uso de estatina de alta potência para controle da dislipidemia, visto muito alto risco cardiovascular e estar fora da meta. Associação de ezetimibe poderá ser feita, mas o correto é estar primeiro com estatina de alta potência, que a paciente não está, sendo assim será considerado apenas 10 pontos para quem colocar associação de ezetimibe apenas. Outras respostas não serão consideradas corretas. OBSERVAÇÃO: HOUVE CONFUSÃO DO CASO COM QUADRO DE ICC, PACIENTE COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA, PRECISA DE MELHOR CONTROLE PRESSÓRICO, PREFERENCIALMENTE COM USO DE BETA BLOQUEADOR MAS PODE SER COM BLOQUEADOR DE CANAL DE 4- Paciente em consulta para avaliação dos exames complementares, recebendo diagnóstico de coronariopatia obstrutiva por comprometimento de artéria coronária direita. PA de 140/86mmHg, FC 85bpm, mantendo sintoma de dor precordial aos esforços. No momento em uso para controle pressórico de valsartana 320mg + 25mg de hidroclorotiziada e mantendo uso de sinvastatina 80mg/dia. Exames com Cr 0,8mg/dl, glicemia 92mg/dl, hemoglobina glicosilada 5,6%, K 4,9 mEq/L, colesterol total 160mg/dl, HDL 40mg/dL e LDL 88mg/dl. Em relação ao controle pressórico e de perfil lipídico, que condutas medicamentosas deverão ser instituídas nesse momento, baseadas no exame físico, exames laboratoriais e risco cardiovascular do paciente? (Não é necessário colocar a dose da medicação prescrita) 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 20/26 COM USO DE BETA BLOQUEADOR, MAS PODE SER COM BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO. NÃO É INDICADO SUSPENSÃO OU TROCA DO DIURÉTICO TIAZÍDICO, MANTENDO TERAPIA TRIPLA PARA CONTROLE PRESSÓRICO, JÁ USAVA VALSARTANA (BRA). LEMBRAR QUE A ROSUVASTATINA TEM QUE ESTAR NA DOSE DE 20 A 40 MG AO DIA PARA SER DE ALTA POTÊNCIA NO CONTROLE DA DISLIPIDEMIA NESSE CASO- não descontei pontos por isso , MAS DEVE SER ESCRITO ESTATINA DE ALTA POTÊNCIA OU A DOSE DA ROSUVASTATINA OU ATORVASTATINA QUE É DE ALTA POTÊNCIA 2019 ESC Guidelines for the diagnosis and management of chronic coronary syndromes. European Heart Journal (2020) 41, 407 477 ESC GUIDELINES. doi:10.1093/eurheartj/ehz425. 15/20 Sim, há a necessidade de usar o antiagregante plaquetário. A medicação é AAS de 300mg. Feedback Sim, o paciente tem indicação de pro�laxia eventos coronarianos isquêmicos, visto diagnóstico de doença arterial coronariana, com uso de ácido acetilsalicílico na dose 75 a 100mg ao dia. PADRÃO DE CORREÇÃO O aluno deve responder que sim, há indicação de uso de antiagregante plaquetário- valor 5 pontos Deve indicar o uso de acido acetilsalicílico na dose de 75-100mg ao dia valendo 15 pontos. Se o aluno colocar somente o uso de AAS a resposta valerá 5 pontos, pois necessita colocar a dose de 75 a 100mg para receber mais 10 pontos (totalizando 15 pontos) SE a dose estiver errada será descontado 5 pontos. Outros antiagregantes como primeira linha não são indicado de início, sendo assim será descontado 5 pontos. 2019 ESC Guidelines for the diagnosis and management of chronic coronary syndromes. European Heart Journal (2020) 41, 407 477 ESC GUIDELINES. doi:10.1093/eurheartj/ehz425. 3- O paciente, após investigação complementar, recebeu diagnóstico de doença arterial coronariana crônica. Responda se, para esse paciente, há indicação de iniciar uso de antiagregante plaquetário. Se sim, qual a medicação indicada e dose que deverá ser prescrita? 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 21/26 0/50 Sim, no eletro é possivel ver um Bloqueio de ramo direito. A onda T esta apiculada e ausencia de onda Q. Feedback Sim, o ECG auxilia na investigação diagnóstica do quadro de dor precordial atual, pela presença de onda Q patológica em derivações D2, D3 e AVF que representam a parede inferior do ventrículo esquerdo, pois esse achado é indicativo de provável área inativa prévia por evento isquêmico. PADRÃO DE CORREÇÃO: Serão dados os 50 pontos se o aluno responder que sim, auxilia no diagnóstico, visto a presença de onda Q nas três derivações que correspondem a parede inferior D2, D3 e AVF, relacionado à área inativa nesse local por evento isquêmico provável. Se o aluno RESPONDER APENAS SIM, SEM JUSTIFICAR - Valor de 10 pontos. Apenas responder sim, mas a resposta não tiver justi�cativa coerente não será considerada correta, valor 0 pontos. Se o aluno colocar sim, apenas pela presença de onda Q e não determinar em quais derivações ou seu signi�cado, valerá 25 pontos. Outras respostas não serão consideradas corretas ou parcialmente corretas. 2019 ESC Guidelines for the diagnosis and management of chronic coronary syndromes. 1-Em relação ao eletrocardiograma realizado pelo paciente no dia da consulta, há alterações no eletrocardiograma que auxiliem no provável diagnóstico da queixa atual do paciente? Justifique a sua resposta. * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 22/26 y y European Heart Journal (2020) 41, 407 477 ESC GUIDELINES. doi:10.1093/eurheartj/ehz425. 25/50 Os exames são teste de esforço e Ecocardiograma Feedback Na primeira avaliação seria ideal realização de ecocardiograma e angiotomogra�a de artérias coronárias para investigação diagnóstica. Padrão de correção; Cada um dos exames de imagem valerá 25 pontos. Será considerado correto se for um dos abaixo: Angiotomogra�a de artérias coronarianas Ecocardiograma com stress farmacológico Cintilogra�a miocárdica repouso e stress Caso o aluno coloque mais do que dois exames, só valerão como resposta os dois primeiros. Não será considerado correto teste ergométrico, pois o paciente tem prótese de membro inferior, impossibilitando esse exame. Cateterismo cardíaco não será considerado, pois não é o exame indicado de início na primeira avaliação do paciente em questão, que tem possibilidade de realização de teste não invasivos primeiramente. OBSERVAÇÃO: a intenção da pergunta era de solicitar exame de imagem na investigação do paciente, porém como não �cou descrito na questão, será considerado 25 pontos quem colocar troponina, já que também não está especi�cado que naquele momento o paciente estava sem dor precordial ou o tempodesde o último evento de dor. Exames de menor importância para o caso como RX tórax, valerá apenas 20% da questão, ou seja 10 pontos. 2019 ESC Guidelines for the diagnosis and management of chronic coronary syndromes. European Heart Journal (2020) 41, 407 477 ESC GUIDELINES. doi:10.1093/eurheartj/ehz425. QUESTÃO 02 175 de 200 pontos 2-Continuando a investigação da dor precordial do paciente, CITE dois exames que poderiam ser indicados nesse momento (primeira avaliação) para elucidação diagnóstica. * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 23/26 Mulher, 35 anos em seguimento ambulatorial por asma retorna referindo que nas últimas 4 semanas tem dispneia para exercícios intensos, como corrida na academia, até 3 vezes na semana, sem tosse ou sibilos. Refere dormir bem , sem despertares. Nega uso de medicação de resgate. Refere prurido nasal e rinorreia hialina diariamente. Refere pirose com ingestão de alimentos gordurosos e plenitude epigástrica. Hábito intestinal 1 vez ao dia, fezes formadas, sem produtos patológicos. Nega outras comorbidades. Está em uso de formoterol 12 mcg + budesonida 200mcg (dose baixa) 12/12h, omeprazol 20 mg após o jantar, nos dias em que está mais sintomática (2-3 vezes na semana). Exame físico PA 120/80 mmHg, FC 76 bpm, FR 12 mpm, IMC 22 kg/m2. Torax: MV+, sem ruídos adventícios, 2BRNF, sem sopros, abdome sem alterações. 50/50 Orientar a paciente a não entrar em contato com Aeroalerginos ( poeira, mofo, poluição, pelo de animal), evitar alimentos gordurosos, elevar a cama em 30 graus, não deitar logo após se alimentar (esperar de 2 a 3 horas), evitar alimentos como café, chocolate e bebidas gaseificadas, trocar com frequencia a roupa de cama. Feedback - Medidas de higiene ambiental (limpeza domiciliar com pano úmido, retirada de tapetes e cortinas, manter ambiente arejado, troca frequente de roupa de cama, evitar exposição ao mofo, pó/poeiras e fumaças) - Medidas posturais para DRGE (elevar cabeceira da cama, não deitar após comer) - Medidas dietéticas para DRGE (evitar alimentos ácidos/gordurosos, não ingerir alimentos durante as refeições, evitar refeições copiosas, fracionar as refeições) - Manter realização de atividade física. - Lavagem nasal com soro �siológico 50 pontos - aluno deve citar ao menos 2 medias para asma e 2 para DRGE Deixar de citar medidas para um das doenças - desconto de 10 pontos 50/50 Os diagnosticos são: Asma parcialmente controlada, Doença do refluxo gastroesofagico (DRCE), Rinite alergica. Feedback Asma (8 pontos) parcialmente controlada (10 pontos) Neste caso, a classi�cação é parcialmente controlada. Isso deve-se ao fato da paciente ter dispneia, mesmo qua apenas aos grandes esforços. Paciente jovem, que tem a corrida como atividade frequente, tem que ter o sintoma valorizado Quais as medidas não medicamentosas (exceto vacinas) devem ser orientadas para esta paciente? * Quais os diagnósticos podem ser estabelecidos para esta paciente? * 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 24/26 DRGE ou síndrome dispéptica - 16 pontos Rinite alérgica - 16 pontos https://ginasthma.org/gina-reports/ 50/50 Não esta completo. Poderia ser aplicado Pneumo 23, mais uma dose de reforço difteria e tetano . mais uma dose de caxumba, sarampo e rubeola. Feedback Paciente com pneumopatia crônica, tem indicação de vacina pneumocócica - 50 pontos Avalie o cartão vacinal da paciente. Está completo? Se incompleto, indique qual(ais) vacina(s) devem ser indicadas. * https://www.google.com/url?q=https://ginasthma.org/gina-reports/&sa=D&source=editors&ust=1669412304404294&usg=AOvVaw1Nj3s_yw0LHbRTUatFmxAb 25/11/2022 17:39 P2 ICM2 grupo A https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJWoG7_PQQaVRrYlJDeLv3e0sNlbPzN9wzesrDdBdDntod5g/viewscore?vc=0&c=0&w=1&flr=0&… 25/26 Será considerada tanto 13 ou 23. Apenas a 10 (infantil, não pontuará) Demais vacinas do calendário adulto estão em dia (COVID não é possível saber se completa, pois normalmente é utilizado cartão vacinal diferente) https://sbim.org.br/images/�les/guia-pneumologia-sbim-2018-2019.pdf 25/50 As medidas medicamentosas é manter o formoterol 12 mcg + aumentar a dose do budesonida 200mcg 12/12h. (dose media de manutenção) omeprazol 20 mg pela manha em jejum, pois os IBPs agem melhor em jejum. Sulfato de magnesio caso haja pirose. Feedback Asma (12,5 pontos) Neste caso, podem ser aceitas duas condutas em relação à asma, pois ausência de controle total pode ser justi�cada pela presença do DRGE e rinite. Assim, serão consideradas - aumento da dose de CI para moderada (talvez não fosse necessária com tratamento das comorbidades, mas não é conduta incorreta) ou - Manutenção da dose de medicação de controle com associação de resgate (podendo ser formo 6/budesonida 200 mcg - dose baixa ou salbutamol) no momento do exercício. DRGE (25 pontos), sendo: - (12,5 pontos): Orientar uso de omeprazol pela manhã. em jejum, 30 min antes do café, diariamente - (12,5 pontos): Prescrição de pró-cinético (ou domperidona ou bromoprida)antes das grandes refeições Rinite - 12,5 pontos - anti-histamínico oral ou corticoide nasal OBS: corticoide inalatório é diferente de corticoide tópico nasal, sendo este último indicado no tratamento da rinite ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO, VOLTE E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES 0 de 0 pontos IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO. COMPLETE SEUS DADOS ABAIXO E CHAME SEU PROFESSOR. NÃO ENVIE A PROVA SEM AUTORIZAÇÃO 0 de 0 pontos Quais as medidas medicamentosas devem ser indicadas para esta paciente? * RA DO ALUNO * https://www.google.com/url?q=https://sbim.org.br/images/files/guia-pneumologia-sbim-2018-2019.pdf&sa=D&source=editors&ust=1669412304404934&usg=AOvVaw2aEC8OV92_X2fwwOwrbqu1