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APS - Leitura e interpretação de precedentes jurisprudenciais sobre a matéria do Direito Eleitoral, especificamente sobre os princípios constitucionais estruturantes que norteiam o sistema eleitoral brasileiro, que serão devidamente indicados pelo professor em sala de aula. A familiarização com o julgado será realizada em horário não presencial pelos alunos, seguido da elaboração pelo aluno de texto descritivo que será postado no ambiente virtual (Blackboard). A decisão jurisprudencial escolhida se compõem dos seguintes casos. “Direito eleitoral. Registro de partido político. Partido da mulher brasileira - PMB. Anotação de alteração estatutária. Deferimento parcial. Hipótese [...] IV. Contribuições partidárias obrigatórias 10. As contribuições partidárias constituem ato de mera liberalidade, de modo que sua cobrança não pode ser imposta ao filiado, especialmente em virtude do exercício de cargo político. Precedentes. [...]” (Ac. de 4.4.2019 no RPP nº 155473, rel. Min. Luís Roberto Barroso.) “[...] 5. A fixação de critérios de contribuição de filiados do partido deve observar a interpretação dada ao inciso II do art. 31 da Lei nº 9.096/95 na Resolução-TSE nº 22.585/2007. [...].” (Res. nº 23.077, de 4.6.2009, rel. Min. Marcelo Ribeiro.) De ambos os casos escolhidos leva-se em análise a cobrança partidária a ser instaurada pelos partidos no primeiro caso referente ao PMB - Partido da mulher brasileira e no segundo uma decisão que não se encontra mais disponível porém com mesmo fundamento. Nos casos citados baseados no art. 17 da CF/1988 é feita a criação dos partidos usando de todos os incisos e normas instituídas nesta Constituição, porém com complementos para as decisões tomadas conforme o primeiro caso foi instaurado pelo partido uma cobrança partidária obrigatória em que o filiado deveria contribuir com uma parcela mensal para fazer parte e compor o mesmo, assim como, se deixasse o partido seria cobrado de multa. Conforme definido pelo voto do Min. rel. Luís Roberto Barroso o requerimento http://inter03.tse.jus.br/sjur-consulta/pages/inteiro-teor-download/decisao.faces?idDecisao=305525&noChache=-1614456712 http://inter03.tse.jus.br/sjur-consulta/pages/inteiro-teor-download/decisao.faces?idDecisao=305525&noChache=-1614456712 http://www.tse.jus.br/sadJudInteiroTeor/pesquisa/actionGetBinary.do?tribunal=TSE&processoNumero=100&processoClasse=pet&decisaoData=20090604&decisaoNumero=23077 http://www.tse.jus.br/sadJudInteiroTeor/pesquisa/actionGetBinary.do?tribunal=TSE&processoNumero=100&processoClasse=pet&decisaoData=20090604&decisaoNumero=23077 tem o deferimento parcial devido alguns itens não serem favoráveis são eles “(iv) imposição de contribuição obrigatória a filiados; (v) cobrança de multa em caso de desfiliação partidária;” dentro das Leis n° 9.096/1995 conforme caput do art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie; e também reforçado pelo art. 38. III - doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário; sendo dessa forma somente aceito pelo filiado o pagamento na forma de doação por livre e espontânea vontade e não imposta pelo partido na forma de cobrança mensal ou imposição de multa no caso de rescisão do filiado com o partido.
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