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Exame parasitológico de fezes - Parasitologia

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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa
EXAME PARASITOLÓGICO DE
FEZES
Parasitologia
● Fita gomada: oxiurise, taenia→ a fêmea dele sai da região intestinal a noite e fica
no períneo, causando coceira, para a pessoa coçar e arrebentar os ovos por isso
utiliza as fita
● Proglote: cresce a proglote, quanto mais velha é mais proglotes tem, é macho e
fêmea ao mesmo tempo, a última proglote é a que está grávida e contém os ovos, é
liberada nas fezes.
CARACTERÍSTICAS
● Barato, de fácil execução e de grande aplicabilidade clínica.
● Porém tem uma baixa adesão pois não há coleta adequada da amostra.
● Também chamada de coproparasitológico.
● Tipos de exames realizados em amostras de fezes: parasitológico de fezes
(EPF).
○ Cultura de fezes (coprocultura→ enterobactérias).
○ Pesquisa de sangue oculto nas fezes: feito por imunocromatografia,
solicitado se o paciente tiver mais de 50 anos e suspeita de possível
hemorragia na região intestinal→ parasitoses, ameba, protozoários,
câncer, úlcera.
■ Precisa de apenas uma amostra para fazer o EPF e sangue oculto, a
cor das fezes pode indicar esteatorreia se tiver problemas na
absorção de lipídeos, processos hemorrágicos se estiver escura.
○ Pesquisa de rotavirus nas fezes.
● É um exame específico, não temos dúvida que caso a pessoa seja treinada ela
consegue identificar e não tem dúvida se, por exemplo, aquele ovo é de ascaris.
○ Quando realizado em amostras seriadas tem alta sensibilidade,
principalmente no caso de populações com altos risco epidemiológico para
doenças parasitárias.
● A sensibilidade é variável.
1
● Em quais situações pode dar um falso negativo? Pegou um local das fezes que
não tinha ovo e em casos de baixa carga parasitária.
○ Pegar amostras de 3 partes diferentes para aumentar a chance de
encontrar um ovo.
○ Verificar se a fêmea daquela espécie bota muitos ovos, como na
ascaridíase.
○ Precisa esperar o ciclo biológico, a fêmea cruzar com o macho e botar os
ovos, em caso de épocas iniciais da doença.
●
Objetivo
● Diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas
parasitárias que são eliminadas nas fezes.
● 1) Exame macroscópico: normalmente é o próprio paciente que relata→
consistência, odor, presença de elementos anormais, como muco ou sangue, e de
vermes adultos ou partes deles.
● Nos primeiros dias de tratamento com anti-helmíntico é comum a expulsão dos
vermes adultos no intestino por paralisia das suas funções, como adesão.
● 2) Exame microscópico: visualização dos ovos ou larvas de helmintos, cistos,
trofozoítos ou oocistos de protozoários. Pode ser quantitativo ou qualitativo.
○ Quantitativo:método de Stoll-Hausheer e método de Kato-Katz (utilizado
para diagnóstico da esquistossomose). Faz a contagem dos ovos nas fezes
avaliando a intensidade do parasitismo para doenças em que a quantidade
de larvas está relacionada com a gravidade e espalhamento dos ovos pelos
sistemas.
■ Quantidade padronizada de fezes e multiplica pela quantidade de
ovos disponíveis.
■ São pouco utilizados pois a dose dos medicamentos antiparasitários
não leva em conta a carga parasitária e sim o peso do paciente.
2
○ Qualitativo: demonstra apenas a presença das formas parasitárias sem
quantificá-las.
■ Método direto ou exame a fresco: fezes na lâmina, colocar solução
salina e observar no microscópio. É simples, rápido, fácil e barato→
não precisa de procedimento.
● Fezes recém-emitidas e normalmente diarréicas.
■ Métodos de enriquecimento: concentração das fezes para
aumentar a chance de encontrar as formas evolutivas.
■ HPJ
Coleta
● Evacuação em uma recipiente limpo e seco e parte das fezes transferidas para um
frasco próprio, de boca larga, bem fechado e identificado.
● Quando solicitada pela clínica poderá ser feita a coleta de amostras múltiplas→
coleta de três amostras em dias alternados.
○ Para isso o paciente recebe um frasco com conservador, onde ele irá
colocar, a cada dia, uma porção de fezes, homogeneizando-os.
● Armazenar em temperaturas baixas caso não for levar no mesmo dia para evitar
putrefação.
● Quando a amostra chega no laboratório eles já fazem o exame.
Apresentação dos resultados
● Todos os parasitos encontrados deverão ser relatados, sejam patogênicos ou não.
● Deve ser citado a forma parasitária observada (ovo, larva, cisto, trofozoíto,
oocisto, verme adulto) e o nome científico do parasito, incluindo o gênero e a
espécie, se possível.
● Deverá constar o nome do método executado e a consistência das fezes (não é
obrigatório) para em casos de parasitoses que não permitem encontrar trofozoítos
em fezes diarréicas.
MÉTODOS DE ENRIQUECIMENTO
● São feitos antes de a lâmina ir ao microscópio e são métodos qualitativos.
● Sedimentação espontânea ou HPJ: é mais usado pois é o mais simples dentre os
métodos de enriquecimento (o mais simples de todos é o a fresco). Sedimentação
pelo peso.
● Sedimentação por centrifugação: necessita de uma centrífuga.
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● Flutuação espontânea: usa uma solução com densidade diferente, então como o
ovo é leve ele fica por cima.
● Centrífugo flutuação: ora ele flutua ora ele fica por baixo.
● Método de Baermann-Moraes: característica das larvas de Strongyloides
stercoralis. Concentração de larvas de helmintos por migração ativa, devido a
hidrotropismo e termotropismo positivos.
○ A larva desse verme tem termohidrotropismo e migra porque gosta de
água quente.
Escolha do método
● Não existe um método capaz de diagnosticar, ao mesmo tempo, todas as formas
parasitárias.
● Alguns métodos são mais gerais (HPJ e métodos de centrifugação) e permitem o
diagnóstico de vários parasitos intestinais, outros são mais específicos e indicados
para um parasito em especial.
● Falar sobre a suspeita diagnóstica auxilia na escolha do melhor método de
diagnóstico. Quando não é falada eles fazem ummétodo geral, quando falamos
eles fazem o método específico e o método geral.
● Resultados alterados são repetidos para confirmação.
● Algumas espécies de parasitos só são evidenciadas por técnicas especiais.
● Um exame isolado de resultado negativo não é conclusivo, precisa repetir com
outra amostra caso haja sintoma.
● A produção de cistos, ovos ou larvas não é uniforme ao longo do dia ou do ciclo do
parasito.
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