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Doenças das pálpebras e vias lacrimais - Oftalmologia

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Milena Marques 145 
Oftalmo – Afecções das pálpebras e vias lacrimais 
Introdução: Anatomia das Pálpebras 
As pálpebras são duas pregas que abrigam diversos 
tecidos, como pele, subcutâneo, cartilagem, vasos e 
nervos. A funções das pálpebras são: 
• Proteção ocular 
• Nutrição da superfície – poque o piscar das 
pálpebras faz com que o filme lacrimal banhe toda a 
superfície (mantendo a integridade e transparência 
da córnea e conjuntiva) 
• Regulação da entrada de luz 
 
As pálpebras consistem em cinco planos te ci duais 
principais. Da camada superfi cial para a profunda, são 
a camada cutâ nea, uma camada de músculo estriado 
(o orbicular do olho), tecido areolar, tecido fi broso 
(placas tarsais) e uma camada de membrana mucosa 
(conjuntiva palpebral) (Fig. 1.22). 
Elas são duas pregas que revestem o globo ocular, com 
uma extensão por volta de 3 cm, com uma abertura 
central que mede de 8-11 mm. Ela possui uma posição 
padrão em que o limpo superior (área entre a córnea e 
a esclera) é coberto pela pálpebra superior cerca de 
2mm e a pálpebra inferior fica no limite do limbo 
inferior. 
Prega seminular – é um tecido que permite a 
movimentação do globo ocular sem restrição do 
movimento. 
Carúncula – entre a pálpebra e a conjuntiva está um 
tecido da mucosa conjuntival, pelos, glândulas sebáceas 
e sudoríparas. 
 
Ligamentos que compõe a pálpebra: 
• Tendão cantal medial (sustenta a parte medial) 
• Tendão cantal lateral 
• Placa tarsal – local de inserção do músculo orbicular 
dos olhos – responsável pelo abrir e fechar dos 
olhos. 
• Ligamento de Whitnall – ligamento que cruz o 
ponto de ligação do músculo orbicular na placa 
tarsal 
• Placa tarsal superior e inferior. 
 
Milena Marques 145 
 
Margem palpebral: 
 
Na divisão entre a parte da pele e da conjuntiva existe 
uma linha cinzenta (anterior aos orifícios de saúde das 
glândulas de Meibomius, que liberam a secreção 
produzido no tarso) (transição dermo-cutânea) – ela 
separa a pálpebra em lamela anterior e lamela 
posterior. 
 
Na transição do limite ósseo encontramos um tecido 
fibroso chamado de septo orbital, delimitando o que 
está interno a orbita e o que está externo. Em casos de 
infecções (celulite) o septo serve como proteção para 
que a infecção não se estenda para os tecidos intra-
orbitários (divididas em celulites pré-septais e celulites 
pós-septais – se estendendo para a orbita) 
O septo orbitário = é a fáscia atras da parte do músculo 
orbicular que fica entra a borda orbitária e o tarso e 
funciona como uma barreira entre a pálpebra e a 
órbita. O septo orbitário se funde com o tendão do 
músculo levantador da pálpebra superior e o tarso 
superior. 
 
Na pálpebra superior, a parte do músculo estriado é o 
levantador da pálpebra superior (inervado pelo ramo 
superior do nervo oculomotor), que surge no ápice da 
orbita e divide-se em uma aponeurose profunda que 
contém as fibras musculares lisas do músculo de 
Muller (tarsal superior) -> sua inervação é pelo 
simpático. 
Músculo orbicular do olho: 
Sua função e fechar as pálpebras, as suas fibras 
musculares circundam a fissura palpebral de forma 
concêntrica e espalham-se em torno da margem 
orbitária. A parte do músculo que fica nas pálpebras é 
conhecido como porção pré-tarsal (aquela que fica 
sobre o septo orbitário) -> inervado pelo nervo facial 
(VII) 
Sistema lacrimal excretor: 
 
Milena Marques 145 
Nas pálpebras está localizada tanto a produção como a 
drenagem das lagrimas. A principal forma de produção 
de lagrimas é pela glândula lacrimal, que tem 
localização temporal superior. Existem algumas 
glândulas acessórias de Krause e Wolfring. 
A lagrima produzida é drenada pelo sistema excretor 
lacrimal. No piscamento a lagrima é drenada da parte 
lateral para a parte medial que drena a lagrima para os 
pontos lacrimais superior e inferior, que se dirigem 
para o canalículo superior e inferior, comum e 
desembocam com no saco lacrimal (contato com o 
meato nasal) e depois no ducto nasolacrimal que 
desemboca no meato nasal inferior (por isso que tudo 
que pingamos no olho sentimos o gosto na garganta) 
Quando acontece um impedimento da drenagem da 
lagrima nesse sistema, o olho acumula lagrima e isso é 
chamado de epífora. 
Irrigação sanguínea = ramos da carótida interna e 
externa 
Drenagem linfática (importante) 
• Externa e superior – linfonodos pré-auriculares e 
parótida 
• Medial e inferior – linfonodos submandibulares. 
Principais afecções pálpebras e das vias lacrimais: 
• Blefarite/ hordéolo/ calázio/ inflamações e outra 
infecções 
• Ectrópio 
• Entrópio 
• Triquíase 
• Distiquíase 
• Dermatocálaze 
• Ptose 
• Obstrução das vias lacrimais do recém nascido 
• Dacriocistite 
Alterações das pálpebras: 
1 – Blefarite: 
• Definição: Inflamação da borda palpebral que pode 
ter como causa autoimune, infecciosa ou aumento 
da produção das glândulas de meibone 
• Presença de hiperemia, descamação e secreção 
• A causa mais comum é uma disfunção das glândulas 
de Meibone denominada de blefarite posterior ou 
meibomite. -> isso gera uma disfunção da lágrimas 
(disfunção da contribuição das glândulas de 
meiobone) promovendo o olho seco 
• Blefarite anterior -> é como se fosse uma foliculite 
da região anterior da pálpebra com descamação -> 
mais relacionado com infecção por sthapylococcus 
ou parasitárias. 
• Tratamento: 
o Limpeza com shampoo 
o Pomadas antibiótico + 
corticoide 
o Para blefarite 
posterior -> ingestão 
ômega 3 
o Para infecções 
parasitarias: 
ivermectina + remoção. 
2 – Hordéolo (famoso “tersol”) 
• Definição: infecção das glândulas palpebrais, 
principalmente dos folículos pilosos. 
o Pode ser interno -> quando atinge as glândulas de 
meibomius 
o Externo -> quando atinge as 
glândulas de Zeiss e Moll 
(localizados na margem das 
pálpebras, junto aos folículos 
pilosos) 
• A infecção geralmente é por 
estafilococos 
• Presença de sinais flogísticos 
locais (hiperemia, coceira, 
secreção) 
• Tratamento: compressas 
mornas (facilitar a drenagem da secreção), retirada 
do cílio ou uso de antibioticoterapia 
• Em crianças esse processo pode virar uma celulite e 
ser necessário o uso de ATB oral. 
 
 
3 – Calázio 
• Definição: é um tipo de inflamação. 
• Ausência de sinais flogísticos, presença apenas de 
um nódulo da pálpebra sem sinais de infecção. 
Milena Marques 145 
• Isso é acumulo de secreção das glândulas de 
meibomius, que obstrui e gera uma inflamação 
granulomatosa 
• NÃO USAR ATB, usar 
compressas e massagens 
para drenar as glândulas de 
meibomius 
o Se não regredir -> 
drenagem com excisao 
vertical da glândula. 
• Atenção: calázio recorrente e 
no mesmo lugar, 
principalmente em pessoas 
idosas -> indicação de 
biopsia para descartar tumor 
das glândulas de meibomius 
(tumor de glândulas sebáceas da pálpebra) 
4 – Dermatite alérgica 
• Edema alérgico agudo 
(angioedema) após exposição 
ao alérgeno 
• Dermatite de contato - pode 
evoluir para uma 
blefaroconjuntivite alérgica 
cronica ( alergia mais cronica) 
• Tratamento: anti-histamínicos. 
5 – Dermatite herpética 
• Herpes zoster 
o Lesões maculopapulares e crostas 
o Área de divisão oftálmica do nervo trigêmeo 
o Quando atinge a ponta do nariz – ramo nasociliar 
da divisão do nervo oftálmico do nervo trigemio 
(5) → sinal de Hutchinson → infecção da córnea 
e estruturas intraoculares foram afetadas pelo 
herpes zoster. 
 
• Tratamento: aciclovir 
 
6 – Molusco Contagioso 
• Lesão nodular umbilicada na margem palpebral 
• Poxvirus 
• Acomete mais crianças 
e está associado com 
conjuntivite folicular 
crônica 
• Conduta: Exérese ou 
crio 
Alterações da posição das pálpebras: 
1 – Ectrópio: 
• Definição: eversão da 
margem palpebral para 
longe do globo ocular 
• Resultaem exposição 
crônica do olho e da 
conjuntiva. 
• Causas de ectrópio congênito: 
o Ausência ou anormalidades do tarso – o tarso não 
é bem formado perdendo a firmeza e se afasta do 
globo ocular. 
o Tocotraumatismo 
o Sindrômica 
o Mecânica (tumores) 
o Idiopáticos 
• Tratamento 
o Clínico – prescrição de colírios lubrificantes, 
pomadas e tratar o defeito causal 
o Correção do defeito causal 
▪ Agenesia do tarso -> enxerto de 
cartilagem auricular 
▪ Retração da pele -> enxerto de pele 
• Causas de ectrópio adquirido: 
o Retração (cicatricial) 
▪ Ceratose actínica 
▪ Queimaduras (térmica ou química) 
▪ Após laser ou peeling facial 
▪ Após cirurgia/trauma 
▪ Dermatites ou infecções de pele 
 
Tratamento: 
➔ Enxerto de pele: tecido doador – pálpebra 
superior, retroauricular, supraclavicular 
➔ Tarsal strip. 
Milena Marques 145 
o Mecânica 
▪ Presença de tumores palpebrais 
 
o Paralitica 
▪ Paralisia/paresia do 7º par de nervo 
craniano 
▪ Estiramento do musculo orbicular 
▪ Alongamento do tendão lateral 
▪ Lagoftalmo + ptose do supercílio. 
 
o Senil – mais frequente 
▪ Mais comum 
▪ Fisiopatologia – atrofia 
da lamina tarsal 
• Deiscência dos 
mm. Retratores 
da Palpebra 
interna 
• Enfraquecimento dos tendões 
cantais 
Tratamento – encurtamento da pálpebra ou reinserção 
dos retratores da pálpebra inferior. 
Obs – ectrópio tarsa: forma mais extema de ectrópio 
em que a placa tarsal é completamente evertida, 
danificando a conjuntiva e a córnea 
 
 
 
 
 
 
2 – Entrópio 
• Conceito: margem 
palpebral rodada para 
dentro 
• Os cílios ficam em 
contato com o globo 
ocular 
• Classificação 
o Entrópio congênito 
▪ Normalmente relacionado com síndromes 
1 - Epibléfaro -> redundância da prega palpebral 
inferior, principalmente em orientais → 
correção cirúrgica em casos avançados. 
 
2 – Epicanto: dobras verticais da pele no canto 
medial 
• Superior (continua com a 
pálpebra superior) 
• Inferior (chamado de 
epicanto inverso – 
relacionado com mal 
formação do músculo 
elevador que tem uma 
ptose) 
 
o Entrópio adquirido 
 
▪ Cicatricial 
Relacionado com queimadura química, steven-johsoon 
ou penfigoide → relacionado com RETRAÇÃO DA 
LAMELA POSTERIOR. 
 
Milena Marques 145 
▪ Involucional -> mais frequente 
Maior de 50 anos, com deiscência e enfraquecimento 
dos retratores, flacidez do tendão lateral, cavalgamento 
do orbicular pré-septal sobre tarso, enoftalmia. 
Tratamento -> reinserção dos retratores 
 
 
3 – Triquíase 
• Cílios voltados para dentro do olho 
 
• Alteração da direção dos cílios, mas com margem 
palpebral normal 
• Classificação 
o Adquirida -> processo inflamatório -> retração 
cicatricial 
▪ Tracoma 
▪ Blefarite 
▪ Elastose solar 
▪ Outros processos inflamatórios 
• Tratamento 
o Medidas paliativas – lubrificantes/lentes de 
contato/epilação 
o Eletrolise 
o Laser 
o Crioterapia 
o Enxerto mucocutâneo: VanMillingen → enxerto 
de pele para afastar o cilio do globo ocular 
 
4 – Distiquíase 
• Definição: cílios crescem 
na lamela posterior (onde 
não deveria ter, somente 
na lamela anterior) ou 
posterior aos orifícios das 
glândulas de meibomius 
• Tratamento: crioterapia da 
lamela posterior. 
 
5 – Outros tipos: 
• Ptose dos cílios 
• Tricomegalia – cílios muito grandes 
• Madarose – ausência de cílios (hanseníase) 
• Poliose – cílios de cores diferentes 
o Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada - doença 
sistêmica granulomatosa que tem como alvo, 
órgãos e tecidos ricos em melanócitos.... 
6 – Dermatocálaze 
• Típico de indivíduos mais 
idosos 
• Excesso de pele e bolsas de 
gordura herniada por 
fraqueza septo 
• Tratamento: blefaroplastia 
(estética ou alteração do 
Campo visual) 
 
 
 
 
 
 
Milena Marques 145 
7 – Ptose: 
• Definição: queda da margem da pálpebra superior. 
• Classificação: 
 
• Causas 
o Congênita 
Causada por uma distrofia do músculo elevador da 
pálpebra superior (pode envolver o m. reto superior) 
Testar se o músculo elevador da pálpebra é 
funcionante ou não -> pedir para o paciente olhar 
para cima: 
➔ Se o globo ocular se elevar -> defeito na 
aponeurose de m. elevador da pálpebra -> 
ciruriga -> reforçar a aponeurose 
➔ Se o globo ocular não se eleva -> defeito do m. 
elevador da pálpebra -> correção em fortificar o 
m. elevador da pálpebra. 
 
Tratamento: cirurgia de encurtamento e ressecção da 
aponeurose do elevador. 
o Mecânica 
Tumor palpebral (neurofibroma) 
 
o Neurogênica 
Pode ser adquirida ou congênita 
Paresia do 3º nervo ou sistema nervoso simpático 
(síndrome de Horner – ptose leve , miose e anidrose) 
Sinal de Marcos Gun – inervação do elevador pelo V3 
motor. → mastigação ou mexe a mandíbula a ptose 
melhora ou piora. 
Tratamento → suspensão frontal para paralisia 3ª 
nervo. (usar o músculo frontal para abrir a pálpebra) 
 
o Miogênica 
Um exemplo é a miastenia gravis com: 
➔ Fadiga palpebral (sinal de Cogan) 
➔ Reverte com o repouso 
➔ Ptose em adultos que causa diplopia 
➔ Diagnóstico: clínico + teste da neostigmina + 
teste do gelo (inibe a acetilcolinesterase) / 
eletromiografia 
o Aponeurotica 
➔ Senil (causa mais comum) 
➔ Deiscência da aponeurose 
do levantador da placa 
tarsal 
➔ Prega palpebral ausente 
ou alta 
➔ Boa função do m. elevador 
➔ Tratamento – cirurgia com 
encurtamento da 
aponeurose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Milena Marques 145 
Afecções das vias lacrimais do sistema excretor: 
 Epífora: 
• Definição: represamento de lagrima (problema de 
drenagem) 
• A taxa de drenagem está reduzida em relação a 
secreção. 
1 – Obstrução das vias lacrimais do recém nascido 
(OVLRN) 
• Anormalidade mais frequente 
• 52% das crianças no 1º mês de vida apresentam 
obstrução congênita do ducto lacrimonasal uni ou 
bilateral 
• A produção de lagrima se inicia por volta dos 
primeiros 15 dias de vida, sendo assim as 
obstruções congênitas não são diagnosticadas 
precocemente 
• 95% se resolve espontameamente no 1º ano de 
vida 
o Pode ser feita uma massagem para ajudar na 
drenagem, higiene -> obstrução na válvula de 
Muller 
 
• Complicaçoes 
o Dacriocistite – é uma infecção do saco lacrimal → 
sendo motivo para abordagem cirúrgica → 
cirurgia de sondagem e medicamentos. 
2 – Dacriocistite 
• Definição: processo infeciosso ou inflamatório do 
saco lacrimal 
• Etiopatogenia: obstrução baixa das vias lacrimais 
com acumulo de debris e células epiteliais da 
superfície ocular 
 
• Causas 
o Doenças sistêmicas 
o Corpo estranho 
o Traumatismo 
o Neoplasias 
o Infecções 
3 – Dacriocistite aguda 
• Dor súbita e hiperemia do 
saco lacrimal 
• Epifora 
• Secreção purulenta 
observada no ponto lacrimal 
• Massa palpável inferior ao 
tendão cantal medial 
• Febre e leucocitose 
• Tratamento: ATB oral ou 
venoso 
o Corticoide 
o Aines 
o Quando passar a fase aguda: 
dacriocistorrionostomia. 
4 – Dacriocistite cronica 
• Epifora 
• Inflamação + secreção 
conjuntival + sem sinais 
flogísticos (como na 
dacriocistite aguda) 
• Tratamento: desobstrução – 
criação de um pertuito de 
drenagem da lagrima 
• O diagnóstico é clinico, mas podem ser feitos 
alguns exames 
 
• Complicações 
o Abscesso para pele 
o Conjuntivite 
o Endoftalmite 
o Celulite pré-septal/orbitária 
 
 
 
 
Milena Marques 145

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