Buscar

BLS, ACLS, BRADIARRITMIAS, TAQUIARRITIMIAS, SAC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
Sumário 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA - BLS .............................................................................. 2 
Etapas do BLS eficiente: ....................................................................................... 2 
Sequência de atendimento (XABCDE), segue a ordem do que mata mais: ......... 2 
Como reconhecer paciente em parada cardiorrespiratória: ................................ 2 
ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): ..................................................... 2 
Causas de obstrução das vias aéreas: .................................................................. 3 
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE: .............................................. 3 
Tipos de pulsos: .................................................................................................... 3 
ACLS - SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA .................................. 4 
Ritmos de parada: ................................................................................................ 4 
ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): ..................................................... 4 
Checklist para USO DO DESFIBRILADOR: ............................................................. 4 
Indicações para Intubação Orotraqueal (IOT): ..................................................... 5 
Recomendação da ventilação: ............................................................................. 5 
Observações para circulação: ............................................................................... 5 
Medicamentos utilizados: .................................................................................... 5 
Principais causas reversíveis para combater PCR: ............................................... 6 
Monitorização: ..................................................................................................... 6 
Cuidado Pós – PCR – fase inicial de estabilização: ............................................... 6 
ALGORITMO PCR ADULTO: ................................................................................... 8 
Resumo da conduta para FV/TV: .......................................................................... 8 
BRADIARRITMIAS ................................................................................................... 9 
CONDUTA: ............................................................................................................ 9 
TIPOS DE BRADICARDIA ....................................................................................... 9 
CONDUTA BRADIARRITMIA ................................................................................ 10 
TAQUIARRITMIAS ................................................................................................. 11 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) ......................................................... 12 
INÍCIO DO ATENDIMENTO: ................................................................................. 12 
CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES DO ECG E PAREDES DO CORAÇÃO: ......................... 13 
CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES-PAREDE-ARTÉRIA ACOMETIDA: .............................. 13 
TRATAMENTO: .................................................................................................... 13 
CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP PARA SAC: ................................................................. 14 
RESUMO CONDUTA IAM .................................................................................... 15 
 
 
 
2 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA - BLS 
BLS deve ser realizado até o SAMU chegar. 
Etapas do BLS eficiente: 
1) Identificar segurança do local (INCLUSIVE SE O AGRESSOR AINDA ESTÁ 
JUNTO); 
2) Verificar se há resposta; 
3) Solicitar ligar para o SAMU + solicitar DEA; 
4) Reconhecer PCR – checa pulso por 10s; 
5) Realizar RCP de qualidade; 
6) Utilizar o DEA bem. 
*TEMPO É MÚSCULO, TEMPO É CEREBRO 
X-ACLS diferente de BLS pois consegue monitorar ECG, realizar medicações, utilizar 
vias aéreas. 
Sequência de atendimento (XABCDE), segue a ordem do que mata mais: 
➢ X = hemorragia maciça 
➢ A = via aérea e estabilidade da cervical se for trauma. 
Conduta: desobstruir via, ofertar O2 sob máscara. 
➢ B = ventilação diminuída e respiração (expansão do tórax sugere 
integridade da via aérea). 
Ex: pneumotórax; 
➢ C = circulação pelo pulso/FC, PA, perfusão capilar inferior a 4s, cianose, 
sudorese. 
➢ D = Desacordado/ estado neurológico. 
 Escala de Coma de Glasgow se abaixo de 8 em paciente politraumatizado 
indica IOT. 
➢ E = Exposição a outros quadros como, queimadura, CAD, fratura. A fim de 
evitar hipotermia. 
Sangramento hiperagudo anisicórico é mais grave e sugere hipertensão 
intracraniana. 
 
 
Como reconhecer paciente em parada cardiorrespiratória: 
✓ Sem responsividade; 
✓ Sem pulso; 
✓ SEM RESPIRAÇÃO OU com respiração ineficaz = GASPING. 
ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): 
1) Avaliar segurança do local; 
2) Procurar se há sangramento; 
3) Chamar o nome do paciente “EI, SENHOR(A)?” => verifica o A (via aérea) + 
verificar pulso central por 10s para saber se está vivo; 
4) Delegar pessoa para ligar para o SAMU (192) e solicitar o DEA => atribuição 
do 2º socorrista e realizar a ventilação; 
5) COM O PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E EM SUPERFÍCIE PLANA DEVE 
iniciar RCP entre os mamilos e próximo ao apêndice xifoide, 100 a 120 
compressões por minuto, 6 cm de profundidade, mão dominante por cima; 
6) Realizar 30 compressões e 2 ventilações se adulto (CASO NÃO TIVER AMBU 
REALIZAR BOCA A BOCA É OPTATIVO), 15 compressões e 2 ventilações se 
criança. Até 150 compressões ou realizar por 2 minutos – E ALTERNAR 
QUEM ESTÁ FAZENDO AS COMPRESSÕES; 
7) SE PULSO PRESENTE REALIZAR 1 VENTILAÇÃO A CADA 6 SEGUNDOS 
REALIZAR AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) E AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
(ALERGIA...), CORRESPONDE A 10 VENTILAÇÕES EM UM MINUTO. 
*10 MINUTOS DE PARADA TEM 10% DE CHANCE DE VOLTAR BEM. A CADA MINUTO 
REDUZ 10% DE CHANCE. 
** DEA NA CRIANÇA TEM QUE TER O ESPAÇO ENTRE AS PÁS MAIOR QUE 4cm, SE 
NÃO FOR POSSÍVEL COLOCA UMA NA FRENTE E UMA NAS COSTAS PARA REALIZAR 
A DESFIBRILAÇÃO. 
*** Depois da parada no BLS não faz nada, no ACLS analisa a causa. 
. 
 
3 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
Causas de obstrução das vias aéreas: 
Se ver o objeto pode ser não grave e com tosse eficaz deve-se incentivar a pessoa 
a tossir. 
OU se tosse ineficaz e consciente. Ex: pedaço de carne. Segue conduta de 
desobstrução da via aérea com 5 pancadas nas costas e 5 compressões abdominais. 
ALGORÍTMO DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA:
 
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE: 
Se a vítima estiver respirando normalmente, inconsciente e não existir suspeita de 
traumatismo da coluna cervical deverá ser colocada em Posição Lateral de 
Segurança (PLS). 
 
OU se tosse ineficaz e inconsciente segue conduta de parada, descrito 
anteriormente no atendimento inicial - passo a passo (BLS). 
 
Tipos de pulsos: 
1. Fibrilação ventricular; 
2. Assistolia – pior prognóstico; 
3. AESP; 
4. Taquiventricular. 
 
 
 
4 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
ACLS - SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA 
➢ DESCONFORTO RESPIRATÓRIO SIGNIFICA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
ANORMAL OU COM ESFORÇO. 
➢ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA QUANDO A VENTILAÇÃO E/OU OXIGENAÇÃO 
INADEQUADA. 
➢ PARADA RESPIRATÓRIA CONFIGURA COMO AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO. 
Ritmos de parada: 
*70% DOS RITMOS SÃO CHOCÁVEIS. 
Fibrilação ventricular (FV) (extra-hospitalar 60 a 80% dos casos) – CORAÇÃO QUE 
SÓ VIBRA. 
 
* O Cardioversor/Desfibrilador (CDI) é um equipamento implantável totalmente 
automático, capaz de detectar arritmias graves e tratá-las imediatamente através 
de estímulos elétricos. Exemplo: Christian Eriksen, da Dinamarca na copa do mundo 
2022. 
Taquicardiaventricular (TV) = QRS largo>120ms, ritmo regular, FC>100bpm. 
 
Assistolia – pior prognóstico (intra-hospitalar 39% dos casos). 
AESP (intra-hospitalar 37% dos casos). 
*Assistolia e AESP são ritmos NÃO CHOCÁVEIS = SEM DESFIBRILAÇÃO; ritmos 
chocáveis apenas FV/TV sem pulso. 
ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): 
1: reconhecer a parada respiratória e solicitar suporte; 
2: posicionar a vítima em posição deitada sobre superfície rígida; 
3: posicionar para início das compressões; 
4: utilizar a técnica correta, dar início às compressões (100 por minuto) até a 
reversão do quadro ou chegada do suporte 
*RITMO SINUSAL DE 50 A 100bpm CONFORME AS NOVAS DIRETRIZES 
Tipo de desfibrilador 
- Monofásico (360 J) 
- Bifásico (200 J – carga máxima) 
Checklist para USO DO DESFIBRILADOR: 
✓ Selecionar modo não sincronizado – PROCURA ONDA R PARA 
SINCRONIZAR, DEMORA MAIS, LOGO NÃO RECOMENDA O MODO 
SINCRONIZADO. 
✓ Aplicar gel nas pás, SE NÃO COLOCAR PROVOCA QUEIMADURAS NO 
PACIENTE. 
✓ Posicionar as pás: uma pá na metade superior direita do esterno logo 
abaixo da clavícula direita e a outra pá logo abaixo e à esquerda do mamilo. 
✓ Avisar a todos sobre o uso, para que se afastem do paciente e acionar o 
desfibrilador. 
Após desfibrilar voltam as compressões por 2 minutos e checar pulso e ritmo 
novamente. a pausa não deve exceder em 10s. 
*O IDEAL É NÃO interromper as compressões: 20S PARA CARREGAR 
DESFIBRILADOR, por isso importante solicitar para carregarem o desfibrilador antes 
de atingir o tempo. E FALTANDO 10S PARA CHECAR O PULSO AVISAR PARA 
OTIMIZAR O TEMPO. 
 
 
 
5 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
Indicações para Intubação Orotraqueal (IOT): 
FV/TV sem pulso – após o segundo choque IOT; 
Assistolia/AESP – precoce IOT. 
*durante IOT não pode parar as compressões, máximo 10s de parada. 
Recomendação da ventilação: 
SEM IOT ou se pulso ausente, 2 ventilações para 30 compressão. 
SE IOT ou se pulso presente, 1 ventilação a cada 6 segundos. 
Observações para circulação: 
Acesso venoso periférico: antecubital/jugular externar/intraósseo (IO), exemplo na 
tíbia/veia central. 
+ 20mL de flush e elevar o membro por 20s após administrar as medicações. 
 
 
Medicamentos utilizados: 
Vasopressor (aumenta fluxo coração e cérebro): 
- Adrenalina. SE, FV/TV sem pulso, após o segundo choque, 1mg – repetir 
a cada 3 a 5 min, IV/IO. 
Antiarrítmico (retorno a circulação espontânea em paciente com FV/TV): 
- Amiodarona e Lidocaína. 
SE, administrado adrenalina, realizar amiodarona no 3 choque quando FV/TV 
refratário, 300mg, e 150mg após 3 a 5min (NO MÁXIMO 450mg) – MAIS COMUM 
USAR. 
OU lidocaína de 1 a 1,5mg/kg e repetir com 0,5 a 0,75mg/kg. 
- EXTRA (não foi dado em aula): 
SE, TV polimórfica com QT longo ou hipomagnesia usar sulfato de magnésio, 1 a 2g 
IV. 
SE, hipercalemia, acidose metabólica ou intoxicação por tricíclicos usar bicarbonato 
de sódio 1meq/kg. 
 
Em casos de assistolia/AESP (sem desfibrilação): 
- Usar epinefrina 1mg a cada 3 a 5min 
E considerar protocolo CA-GA-Da: 
- Checar CAbos 
- Aumentar GAnho para diferenciar de “TV fina” 
 
6 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
 
TV fina pode confundir com ASSISTOLIA – proveniente de calibração inadequada. A 
esquerda TV grossa, a direita TV fina. 
- Trocar Derivações 
Principais causas reversíveis para combater PCR: 
 
*6H – considerando Hipoglicemia 
*IAM de coronária – afeta A.E. 
*TEP – afeta V.D. 
*EXEMPLO DE TOXICIDADE = INTOXICAÇÃO POR OPIODES. 
**PARACETAMOL EM EXCESSO PODE LEVAR A UMA HEPATITE MEDICAMENTOSA. 
Monitorização: 
- Capnografia de pulso (posição do tubo, qualidade RCP, avalia RCE>10mmHg = boa 
qualidade, se aumento abrupto para 35 a 40mmHg paciente voltou). 
 
- Pressão arterial invasiva – paciente já na UTI (PAS menor que 20mmHg = indica 
que deve melhorar RCP). 
Cuidado Pós – PCR – fase inicial de estabilização: 
✓ ECG de 12 derivações. 
✓ Intervenção coronariana, se IAM. 
✓ Controle de temperatura entre 32 e 36ºC por pelo menos 24h e crianças 
72h. Temperatura mais baixa para edema cerebral e hipertensão 
intracraniana, ECG maligno. TERMÔMETRO VESICAL/ESÔFAGO 
✓ Controle hemodinâmico – pulso, pele, pressão arterial. PAS>90 mmHg ou 
PAM> ou = 65 mmHg (se possível, PAM entre 80 e 100 mmHg) 
✓ Controle do parâmetro respiratório – ventilação (CAPNOGRAFIA DA 
FORMA DE ONDA) e saturação. PaCO2 entre 40 e 45mmHg. O2 entre 94 e 
95% 
 
7 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
✓ Ausculta torácica. 
✓ Glicemia sérica 140 a 180 mg/dL 
✓ Reposição volêmica com SF isotônico ou RL para atingir pressão venosa 
central (PVC) de 8 a 12 mmHg 
✓ Após PVC adequada, pode ser necessário agente inotrópico ou vasopressor 
para pacientes com PAM < 80 mmHg 
Exames a serem solicitados: 
• Gasometria arterial 
• Lactato 
• Glicemia 
• Radiografia de tórax 
• Eletrólitos (Na, K, Ca) 
• Hemograma 
• Marcadores de necrose do miocárdio (suspeita de síndrome coronariana 
aguda como causa da PCR) 
• TP/TTPA 
• ECG de 12 variações 
• Outros a depender da suspeição da causa da PCR 
 
 
 
8 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
 ALGORITMO PCR ADULTO:
Resumo da conduta para FV/TV: 
Chama Paciente 
Verifica pulso 
Início da massagem por 2 min, ou 5 ciclos de 30 compressões e pede desfibrilador. 
1º choque todos em carga máxima – solicita AV 
Checa pulso 
Retorna massagem 
2º choque – considera IOT 
Adrenalina 1mg repete com 3 min 
3º choque – correlaciona 5H e 5T 
Amiodarona 300mg repete com 3 min. 
4º choque 
Adrenalina 1mg 
5º choque 
Amiodarona 150mg 
Pá do desfibrilador azul esquerda e embaixo, laranja direita e em cima 
 
 
 
 
9 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
BRADIARRITMIAS 
F.C. menor que 60bpm ou 50bpm desde que SINTOMÁTICO. 
CONDUTA: 
1) FC menor que 50? 
2) A bradicardia é causa ou consequência? 
SEMPRE realizar MOVE: 
Monitorar PA, FC, oximetria 
Oxigenar 
 acesso Venoso 
 ECG de 12 derivações 
A = vias aéreas 
3) Sinais de instabilidade? 
Hipotensão 
Estado mental agudamente alterado 
Sinais de choque 
Desconforto torácico isquêmico 
Insuficiência cardíaca aguda 
4) Tratamento farmacológico 
Atropina 1 mg, a cada 3 a 5 minutos, total de 3mg 
ou dopamina 5 a 20mcg/kg/min 
ou epinefrina 2 a 10mcg/min 
ou marca passo transcutâneo indicado em pacientes instáveis que não respondem 
a atropina 
TIPOS DE BRADICARDIA 
Benignos e supra-hissianos (BAV 1 grau, BAV 2 grau Mobitz I) – Causas: durante o 
sono e crises vagotônicas como síncope e vasovagal. 
Malignas e infra-hissianos (BAV 2 grau Mobitz II, BAV 3 grau) – Causas: Doença de 
Lenegre degeneração em maiores de 65 anos; IAM; doença do miocárdio e 
endocárdio; BAVT congênito. 
Bradicardia sinusal – ondas preservadas com atraso na condução. Causas: 
vagotonia, doença intrínseca do nó sinusal, doença do His Purkinge. 
 
Bloqueio de 1 grau – intervalo PR > 200ms (ou seja, 5 quadradinhos) com 
morfologia das ondas preservadas. 
 
Bloqueio de 2 grau Mobitz I – bloqueio de alguns impulsos, com PR aumentando = 
fenômeno de Wenckebach, sempre com um QRS sadio após um bloqueio. 
 
 
10 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
Bloqueio de 2 grau Mobitz II - bloqueio de alguns impulsos, com PR fixo 
 
Bloqueio de 3 grau – ondas P dissociadas do QRS 
 
CONDUTA BRADIARRITMIA:
 
 
 
 
11 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
TAQUIARRITMIAS 
 
 
12 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) 
Isquemia miocárdica por obstrução de uma artéria coronária. 
Causas: placa de ateroma; hipovolemia; trauma, intoxicação, endocardite; 
vasculite... 
F.R.: DM, HAS, dislipidemia, idade, obesidade, história familiar. 
 
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST pode ser subdividido em anginainstável que ocorre até em repouso e estável que dura menos de 10 minutos e 
melhora com repouso. 
Síndrome coronariana aguda com supra de ST configura como IAM desde que o 
supradesnivelamente esteja presentes em duas ou mais derivações contíguas. 
*2,5 mm em homens com menos de 40 anos e 1,5 mm em todas as mulheres 
M.C.: Desconforto torácico retroesternal por vários minutos, pode irradiar parra 
ombros, pescocço e face, tontura, naúsea, desmaio, sudorese, vômito, falta de ar 
súbito e inexplicável. 
INÍCIO DO ATENDIMENTO: 
Monitorar e manter a via aérea, respiração e circulação (ABC) 
AAS mastigar, exceto se história de hemorragia gastrointestinal recente e não 
ingeriu antes (165 a 325mg) 
O2 se sat < 90% (4 L/min) 
Nitroglicerina (Trinitrato de gliceril) se estável (1 comp. Sublingual a cada 3 ou 5 min 
até 3 doses). Contraindicado se IAM de parede inferior e infarto do VD, Hipotensão, 
bradicardia ou taquicardia, uso recente de inibidor da fosfodiesterase, sildenafila 
nas últimas 24 horas e tadalafila nas últimas 48 horas. 
Morfina (se o desconforto não responder a nitratos). Exceto em caso de hipotensão, 
infarto inferior ou infarto de VD. 
ECG de 12 variações - ATÉ 10 MINUTOS DESDE A CHEGADA DO PACIENTE 
Realizar checklist para fibrinólise 
Marcadores cardíacos + hemograma 
 
Enzimas 
Elevação Pico Normalização 
CKMB 4 a 6 horas 12 a 20 horas 2 a 3 dias 
Mioglobina 30’ a 3 horas 5 a 12 horas 1 a 2 dias 
Troponina 3 a 6 horas 10 a 24 horas 10 a 15 dias 
Raio-x de tórax - IDENTIFICA congestão, cardiomegalia 
Ecocardiograma basal – complicações do IAM se CIA/ruptura do musculo 
papilar/aneurisma 
 
13 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
Testes funcionais – ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia 
miocárdica 
Cineangiocoronariografia – diagnóstico de obstrução arteriais, trata com 
angioplastia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES DO ECG E PAREDES DO CORAÇÃO: 
 
CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES-PAREDE-ARTÉRIA ACOMETIDA: 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO: 
São recomendados os seguintes intervalos: 
Intervenção Coronária Percutânea: 90 min entre a entrada do paciente e a 
insuflação do balão no departamento de emergência 
Fibrinólise: 30 min entre a entrada do paciente e a infusão é o maior tempo 
aceitável (deve ser menor se possível) 
Fármacos específicos à fibrina 
 TNK 
 rTPA 
 rPA 
 estreptoquinase 
 anistreplase 
Geralmente com mais de 12h de sintomas e não administrar em pacientes com 
mais de 24h de sintomas 
 
14 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
 
CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP PARA SAC: 
 
 
 
15 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa 
RESUMO CONDUTA IAM: 
Critérios de Jones – Febre reumática 
Critério de DUKE – Endocardite infecciosa 
Critério de LES 
Critério de AMSEL – vaginose bacteriana 
Critérios de Framinghan – Insuficiência Cardíaca

Mais conteúdos dessa disciplina