Prévia do material em texto
1 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa Sumário SUPORTE BÁSICO DE VIDA - BLS .............................................................................. 2 Etapas do BLS eficiente: ....................................................................................... 2 Sequência de atendimento (XABCDE), segue a ordem do que mata mais: ......... 2 Como reconhecer paciente em parada cardiorrespiratória: ................................ 2 ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): ..................................................... 2 Causas de obstrução das vias aéreas: .................................................................. 3 POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE: .............................................. 3 Tipos de pulsos: .................................................................................................... 3 ACLS - SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA .................................. 4 Ritmos de parada: ................................................................................................ 4 ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): ..................................................... 4 Checklist para USO DO DESFIBRILADOR: ............................................................. 4 Indicações para Intubação Orotraqueal (IOT): ..................................................... 5 Recomendação da ventilação: ............................................................................. 5 Observações para circulação: ............................................................................... 5 Medicamentos utilizados: .................................................................................... 5 Principais causas reversíveis para combater PCR: ............................................... 6 Monitorização: ..................................................................................................... 6 Cuidado Pós – PCR – fase inicial de estabilização: ............................................... 6 ALGORITMO PCR ADULTO: ................................................................................... 8 Resumo da conduta para FV/TV: .......................................................................... 8 BRADIARRITMIAS ................................................................................................... 9 CONDUTA: ............................................................................................................ 9 TIPOS DE BRADICARDIA ....................................................................................... 9 CONDUTA BRADIARRITMIA ................................................................................ 10 TAQUIARRITMIAS ................................................................................................. 11 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) ......................................................... 12 INÍCIO DO ATENDIMENTO: ................................................................................. 12 CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES DO ECG E PAREDES DO CORAÇÃO: ......................... 13 CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES-PAREDE-ARTÉRIA ACOMETIDA: .............................. 13 TRATAMENTO: .................................................................................................... 13 CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP PARA SAC: ................................................................. 14 RESUMO CONDUTA IAM .................................................................................... 15 2 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa SUPORTE BÁSICO DE VIDA - BLS BLS deve ser realizado até o SAMU chegar. Etapas do BLS eficiente: 1) Identificar segurança do local (INCLUSIVE SE O AGRESSOR AINDA ESTÁ JUNTO); 2) Verificar se há resposta; 3) Solicitar ligar para o SAMU + solicitar DEA; 4) Reconhecer PCR – checa pulso por 10s; 5) Realizar RCP de qualidade; 6) Utilizar o DEA bem. *TEMPO É MÚSCULO, TEMPO É CEREBRO X-ACLS diferente de BLS pois consegue monitorar ECG, realizar medicações, utilizar vias aéreas. Sequência de atendimento (XABCDE), segue a ordem do que mata mais: ➢ X = hemorragia maciça ➢ A = via aérea e estabilidade da cervical se for trauma. Conduta: desobstruir via, ofertar O2 sob máscara. ➢ B = ventilação diminuída e respiração (expansão do tórax sugere integridade da via aérea). Ex: pneumotórax; ➢ C = circulação pelo pulso/FC, PA, perfusão capilar inferior a 4s, cianose, sudorese. ➢ D = Desacordado/ estado neurológico. Escala de Coma de Glasgow se abaixo de 8 em paciente politraumatizado indica IOT. ➢ E = Exposição a outros quadros como, queimadura, CAD, fratura. A fim de evitar hipotermia. Sangramento hiperagudo anisicórico é mais grave e sugere hipertensão intracraniana. Como reconhecer paciente em parada cardiorrespiratória: ✓ Sem responsividade; ✓ Sem pulso; ✓ SEM RESPIRAÇÃO OU com respiração ineficaz = GASPING. ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): 1) Avaliar segurança do local; 2) Procurar se há sangramento; 3) Chamar o nome do paciente “EI, SENHOR(A)?” => verifica o A (via aérea) + verificar pulso central por 10s para saber se está vivo; 4) Delegar pessoa para ligar para o SAMU (192) e solicitar o DEA => atribuição do 2º socorrista e realizar a ventilação; 5) COM O PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E EM SUPERFÍCIE PLANA DEVE iniciar RCP entre os mamilos e próximo ao apêndice xifoide, 100 a 120 compressões por minuto, 6 cm de profundidade, mão dominante por cima; 6) Realizar 30 compressões e 2 ventilações se adulto (CASO NÃO TIVER AMBU REALIZAR BOCA A BOCA É OPTATIVO), 15 compressões e 2 ventilações se criança. Até 150 compressões ou realizar por 2 minutos – E ALTERNAR QUEM ESTÁ FAZENDO AS COMPRESSÕES; 7) SE PULSO PRESENTE REALIZAR 1 VENTILAÇÃO A CADA 6 SEGUNDOS REALIZAR AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE) E AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ALERGIA...), CORRESPONDE A 10 VENTILAÇÕES EM UM MINUTO. *10 MINUTOS DE PARADA TEM 10% DE CHANCE DE VOLTAR BEM. A CADA MINUTO REDUZ 10% DE CHANCE. ** DEA NA CRIANÇA TEM QUE TER O ESPAÇO ENTRE AS PÁS MAIOR QUE 4cm, SE NÃO FOR POSSÍVEL COLOCA UMA NA FRENTE E UMA NAS COSTAS PARA REALIZAR A DESFIBRILAÇÃO. *** Depois da parada no BLS não faz nada, no ACLS analisa a causa. . 3 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa Causas de obstrução das vias aéreas: Se ver o objeto pode ser não grave e com tosse eficaz deve-se incentivar a pessoa a tossir. OU se tosse ineficaz e consciente. Ex: pedaço de carne. Segue conduta de desobstrução da via aérea com 5 pancadas nas costas e 5 compressões abdominais. ALGORÍTMO DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA: POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE: Se a vítima estiver respirando normalmente, inconsciente e não existir suspeita de traumatismo da coluna cervical deverá ser colocada em Posição Lateral de Segurança (PLS). OU se tosse ineficaz e inconsciente segue conduta de parada, descrito anteriormente no atendimento inicial - passo a passo (BLS). Tipos de pulsos: 1. Fibrilação ventricular; 2. Assistolia – pior prognóstico; 3. AESP; 4. Taquiventricular. 4 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa ACLS - SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA ➢ DESCONFORTO RESPIRATÓRIO SIGNIFICA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ANORMAL OU COM ESFORÇO. ➢ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA QUANDO A VENTILAÇÃO E/OU OXIGENAÇÃO INADEQUADA. ➢ PARADA RESPIRATÓRIA CONFIGURA COMO AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO. Ritmos de parada: *70% DOS RITMOS SÃO CHOCÁVEIS. Fibrilação ventricular (FV) (extra-hospitalar 60 a 80% dos casos) – CORAÇÃO QUE SÓ VIBRA. * O Cardioversor/Desfibrilador (CDI) é um equipamento implantável totalmente automático, capaz de detectar arritmias graves e tratá-las imediatamente através de estímulos elétricos. Exemplo: Christian Eriksen, da Dinamarca na copa do mundo 2022. Taquicardiaventricular (TV) = QRS largo>120ms, ritmo regular, FC>100bpm. Assistolia – pior prognóstico (intra-hospitalar 39% dos casos). AESP (intra-hospitalar 37% dos casos). *Assistolia e AESP são ritmos NÃO CHOCÁVEIS = SEM DESFIBRILAÇÃO; ritmos chocáveis apenas FV/TV sem pulso. ATENDIMENTO INICIAL - Passo a passo (BLS): 1: reconhecer a parada respiratória e solicitar suporte; 2: posicionar a vítima em posição deitada sobre superfície rígida; 3: posicionar para início das compressões; 4: utilizar a técnica correta, dar início às compressões (100 por minuto) até a reversão do quadro ou chegada do suporte *RITMO SINUSAL DE 50 A 100bpm CONFORME AS NOVAS DIRETRIZES Tipo de desfibrilador - Monofásico (360 J) - Bifásico (200 J – carga máxima) Checklist para USO DO DESFIBRILADOR: ✓ Selecionar modo não sincronizado – PROCURA ONDA R PARA SINCRONIZAR, DEMORA MAIS, LOGO NÃO RECOMENDA O MODO SINCRONIZADO. ✓ Aplicar gel nas pás, SE NÃO COLOCAR PROVOCA QUEIMADURAS NO PACIENTE. ✓ Posicionar as pás: uma pá na metade superior direita do esterno logo abaixo da clavícula direita e a outra pá logo abaixo e à esquerda do mamilo. ✓ Avisar a todos sobre o uso, para que se afastem do paciente e acionar o desfibrilador. Após desfibrilar voltam as compressões por 2 minutos e checar pulso e ritmo novamente. a pausa não deve exceder em 10s. *O IDEAL É NÃO interromper as compressões: 20S PARA CARREGAR DESFIBRILADOR, por isso importante solicitar para carregarem o desfibrilador antes de atingir o tempo. E FALTANDO 10S PARA CHECAR O PULSO AVISAR PARA OTIMIZAR O TEMPO. 5 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa Indicações para Intubação Orotraqueal (IOT): FV/TV sem pulso – após o segundo choque IOT; Assistolia/AESP – precoce IOT. *durante IOT não pode parar as compressões, máximo 10s de parada. Recomendação da ventilação: SEM IOT ou se pulso ausente, 2 ventilações para 30 compressão. SE IOT ou se pulso presente, 1 ventilação a cada 6 segundos. Observações para circulação: Acesso venoso periférico: antecubital/jugular externar/intraósseo (IO), exemplo na tíbia/veia central. + 20mL de flush e elevar o membro por 20s após administrar as medicações. Medicamentos utilizados: Vasopressor (aumenta fluxo coração e cérebro): - Adrenalina. SE, FV/TV sem pulso, após o segundo choque, 1mg – repetir a cada 3 a 5 min, IV/IO. Antiarrítmico (retorno a circulação espontânea em paciente com FV/TV): - Amiodarona e Lidocaína. SE, administrado adrenalina, realizar amiodarona no 3 choque quando FV/TV refratário, 300mg, e 150mg após 3 a 5min (NO MÁXIMO 450mg) – MAIS COMUM USAR. OU lidocaína de 1 a 1,5mg/kg e repetir com 0,5 a 0,75mg/kg. - EXTRA (não foi dado em aula): SE, TV polimórfica com QT longo ou hipomagnesia usar sulfato de magnésio, 1 a 2g IV. SE, hipercalemia, acidose metabólica ou intoxicação por tricíclicos usar bicarbonato de sódio 1meq/kg. Em casos de assistolia/AESP (sem desfibrilação): - Usar epinefrina 1mg a cada 3 a 5min E considerar protocolo CA-GA-Da: - Checar CAbos - Aumentar GAnho para diferenciar de “TV fina” 6 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa TV fina pode confundir com ASSISTOLIA – proveniente de calibração inadequada. A esquerda TV grossa, a direita TV fina. - Trocar Derivações Principais causas reversíveis para combater PCR: *6H – considerando Hipoglicemia *IAM de coronária – afeta A.E. *TEP – afeta V.D. *EXEMPLO DE TOXICIDADE = INTOXICAÇÃO POR OPIODES. **PARACETAMOL EM EXCESSO PODE LEVAR A UMA HEPATITE MEDICAMENTOSA. Monitorização: - Capnografia de pulso (posição do tubo, qualidade RCP, avalia RCE>10mmHg = boa qualidade, se aumento abrupto para 35 a 40mmHg paciente voltou). - Pressão arterial invasiva – paciente já na UTI (PAS menor que 20mmHg = indica que deve melhorar RCP). Cuidado Pós – PCR – fase inicial de estabilização: ✓ ECG de 12 derivações. ✓ Intervenção coronariana, se IAM. ✓ Controle de temperatura entre 32 e 36ºC por pelo menos 24h e crianças 72h. Temperatura mais baixa para edema cerebral e hipertensão intracraniana, ECG maligno. TERMÔMETRO VESICAL/ESÔFAGO ✓ Controle hemodinâmico – pulso, pele, pressão arterial. PAS>90 mmHg ou PAM> ou = 65 mmHg (se possível, PAM entre 80 e 100 mmHg) ✓ Controle do parâmetro respiratório – ventilação (CAPNOGRAFIA DA FORMA DE ONDA) e saturação. PaCO2 entre 40 e 45mmHg. O2 entre 94 e 95% 7 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa ✓ Ausculta torácica. ✓ Glicemia sérica 140 a 180 mg/dL ✓ Reposição volêmica com SF isotônico ou RL para atingir pressão venosa central (PVC) de 8 a 12 mmHg ✓ Após PVC adequada, pode ser necessário agente inotrópico ou vasopressor para pacientes com PAM < 80 mmHg Exames a serem solicitados: • Gasometria arterial • Lactato • Glicemia • Radiografia de tórax • Eletrólitos (Na, K, Ca) • Hemograma • Marcadores de necrose do miocárdio (suspeita de síndrome coronariana aguda como causa da PCR) • TP/TTPA • ECG de 12 variações • Outros a depender da suspeição da causa da PCR 8 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa ALGORITMO PCR ADULTO: Resumo da conduta para FV/TV: Chama Paciente Verifica pulso Início da massagem por 2 min, ou 5 ciclos de 30 compressões e pede desfibrilador. 1º choque todos em carga máxima – solicita AV Checa pulso Retorna massagem 2º choque – considera IOT Adrenalina 1mg repete com 3 min 3º choque – correlaciona 5H e 5T Amiodarona 300mg repete com 3 min. 4º choque Adrenalina 1mg 5º choque Amiodarona 150mg Pá do desfibrilador azul esquerda e embaixo, laranja direita e em cima 9 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa BRADIARRITMIAS F.C. menor que 60bpm ou 50bpm desde que SINTOMÁTICO. CONDUTA: 1) FC menor que 50? 2) A bradicardia é causa ou consequência? SEMPRE realizar MOVE: Monitorar PA, FC, oximetria Oxigenar acesso Venoso ECG de 12 derivações A = vias aéreas 3) Sinais de instabilidade? Hipotensão Estado mental agudamente alterado Sinais de choque Desconforto torácico isquêmico Insuficiência cardíaca aguda 4) Tratamento farmacológico Atropina 1 mg, a cada 3 a 5 minutos, total de 3mg ou dopamina 5 a 20mcg/kg/min ou epinefrina 2 a 10mcg/min ou marca passo transcutâneo indicado em pacientes instáveis que não respondem a atropina TIPOS DE BRADICARDIA Benignos e supra-hissianos (BAV 1 grau, BAV 2 grau Mobitz I) – Causas: durante o sono e crises vagotônicas como síncope e vasovagal. Malignas e infra-hissianos (BAV 2 grau Mobitz II, BAV 3 grau) – Causas: Doença de Lenegre degeneração em maiores de 65 anos; IAM; doença do miocárdio e endocárdio; BAVT congênito. Bradicardia sinusal – ondas preservadas com atraso na condução. Causas: vagotonia, doença intrínseca do nó sinusal, doença do His Purkinge. Bloqueio de 1 grau – intervalo PR > 200ms (ou seja, 5 quadradinhos) com morfologia das ondas preservadas. Bloqueio de 2 grau Mobitz I – bloqueio de alguns impulsos, com PR aumentando = fenômeno de Wenckebach, sempre com um QRS sadio após um bloqueio. 10 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa Bloqueio de 2 grau Mobitz II - bloqueio de alguns impulsos, com PR fixo Bloqueio de 3 grau – ondas P dissociadas do QRS CONDUTA BRADIARRITMIA: 11 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa TAQUIARRITMIAS 12 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) Isquemia miocárdica por obstrução de uma artéria coronária. Causas: placa de ateroma; hipovolemia; trauma, intoxicação, endocardite; vasculite... F.R.: DM, HAS, dislipidemia, idade, obesidade, história familiar. Síndrome coronariana aguda sem supra de ST pode ser subdividido em anginainstável que ocorre até em repouso e estável que dura menos de 10 minutos e melhora com repouso. Síndrome coronariana aguda com supra de ST configura como IAM desde que o supradesnivelamente esteja presentes em duas ou mais derivações contíguas. *2,5 mm em homens com menos de 40 anos e 1,5 mm em todas as mulheres M.C.: Desconforto torácico retroesternal por vários minutos, pode irradiar parra ombros, pescocço e face, tontura, naúsea, desmaio, sudorese, vômito, falta de ar súbito e inexplicável. INÍCIO DO ATENDIMENTO: Monitorar e manter a via aérea, respiração e circulação (ABC) AAS mastigar, exceto se história de hemorragia gastrointestinal recente e não ingeriu antes (165 a 325mg) O2 se sat < 90% (4 L/min) Nitroglicerina (Trinitrato de gliceril) se estável (1 comp. Sublingual a cada 3 ou 5 min até 3 doses). Contraindicado se IAM de parede inferior e infarto do VD, Hipotensão, bradicardia ou taquicardia, uso recente de inibidor da fosfodiesterase, sildenafila nas últimas 24 horas e tadalafila nas últimas 48 horas. Morfina (se o desconforto não responder a nitratos). Exceto em caso de hipotensão, infarto inferior ou infarto de VD. ECG de 12 variações - ATÉ 10 MINUTOS DESDE A CHEGADA DO PACIENTE Realizar checklist para fibrinólise Marcadores cardíacos + hemograma Enzimas Elevação Pico Normalização CKMB 4 a 6 horas 12 a 20 horas 2 a 3 dias Mioglobina 30’ a 3 horas 5 a 12 horas 1 a 2 dias Troponina 3 a 6 horas 10 a 24 horas 10 a 15 dias Raio-x de tórax - IDENTIFICA congestão, cardiomegalia Ecocardiograma basal – complicações do IAM se CIA/ruptura do musculo papilar/aneurisma 13 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa Testes funcionais – ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia miocárdica Cineangiocoronariografia – diagnóstico de obstrução arteriais, trata com angioplastia. CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES DO ECG E PAREDES DO CORAÇÃO: CORRELAÇÃO DERIVAÇÕES-PAREDE-ARTÉRIA ACOMETIDA: TRATAMENTO: São recomendados os seguintes intervalos: Intervenção Coronária Percutânea: 90 min entre a entrada do paciente e a insuflação do balão no departamento de emergência Fibrinólise: 30 min entre a entrada do paciente e a infusão é o maior tempo aceitável (deve ser menor se possível) Fármacos específicos à fibrina TNK rTPA rPA estreptoquinase anistreplase Geralmente com mais de 12h de sintomas e não administrar em pacientes com mais de 24h de sintomas 14 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP PARA SAC: 15 Barbosa, R. J. – FACIMPA 2023.2 - HAM VI – @rayane_jbarbosa RESUMO CONDUTA IAM: Critérios de Jones – Febre reumática Critério de DUKE – Endocardite infecciosa Critério de LES Critério de AMSEL – vaginose bacteriana Critérios de Framinghan – Insuficiência Cardíaca