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GO - Distopias Genitais

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ClassificaçãoSão herniações ou prolapsos de órgãos pélvicos (POP).
São relativamente comuns, embora com real prevalência subestimada, e
causam prejuízo funcional e queda da qualidade de vida das mulheres. 
Tem sinais e sintomas específicos, caracterizada pela presença de “bola na
vagina” com necessidade de “empurrar para dentro” para evacuar ou urinar. 
DISTOPIAS GENITAIS
Igor Mecenas
Parede genital anterior ou cistocele
Parede genital posterior ou retocele
Enterocele
Prolapso uterino
Prolapso do colo uterino
Prolapso do ápice vaginal ou perineal.
Conforme o local acometido, pode ser:
Ligamentos pubo-vesicouterino (suspensão anterior)
Paramétrios laterais, cardinais ou ligamentos de Mackenrodt (suspensão lateral)
Ligamento útero-sacro (suspensão posterior).
Músculo elevador do ânus (iliococcígeo, pubococcígeo e puborretal)
Contração e elevação da vagina, uretra e reto ao encontro do osso púbico,
favorecendo mecanismos de continência. 
Músculo coccígeo
Músculo transverso (superficial e profundo) do períneo
Esfíncter da uretra
Músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso
Os órgãos pélvicos são sustentados por músculos e são por ligamentos. Esses são
os fatores envolvidos na estática pélvica.
Aparelho de suspensão
Aparelho de sustentação
Diafragma pélvico
Diafragma urogenital
Multiparidade: distensão e possível lesão das estruturas
pélvicas pela passagem do concepto pelo canal de parto.
Idade avançada: hipoestrogenismo enfraquece as
estruturas pélvicas, levando ao prolapso. 
Sobrepeso e obesidade 
Doenças do colágeno: Síndrome de Marfan e Síndrome
de Ehlers-Danlos são ligados ao maior risco
Aumento da pressão intra-abdominal
Laceração perineal: é dividida em 4 graus:
Grau 1: restrita à mucosa vaginal
Grau 2: camada muscular perineal, sem acometer o
esfíncter anal
Grau 3: acomete esfíncter externo do ânus
Grau 4: lesão da serosa ou epitélio retal. 
Outros: Histerectomia, descendência não-africana,
história familiar
Estágio 0: Nenhum prolapso. Pontos A e B em -3cm
Estágio 1: Prolapso até -1
Estágio 2: Prolapso entre -1 e +1
Estágio 3: Prolapso >+1 antes do CVP-2
Estágio 4: Prolapso total ou eversão completa. >CVT-2
O ponto de referência é o hímen.
Colporrafia: anterior corrige cistocele ou uterocele por
defeito central, posterior aproxima os Mm. elevadores do
ânus
Reparo paravaginal: fixação da fáscia vesicovaginal no
arco tendíneo da fáscia endopélvica (linha branca)
Fechamento do saco herniário com culdoplastia
Perineoplastia: correção das lacerações perineais. 
Colpopexia: fixação da cúpula vaginal no ligamento
sacroespinhoso por via vaginal.
Cirurgia de Manchester ou Donald-Fothergill: para
pacientes jovens. Consiste na amputação do colo uterino
e fixação dos paramétrios na face posterior do colo. 
 Manchester = manter útero.
Histerectomia vaginal ou cirurgia de Mayo-Ward-
Salvatore: para pacientes idosas. 
Colpocleise: oclusão apenas do óstio vaginal. Indicada
para pacientes muito idosas, sem vida sexual ativa (pois
impede relação sexual), ou muitas comorbidades. 
Pacientes assintomáticas ou oligossintomáticas que toleram
os sintomas podem seguir uma conduta expectante. As
pacientes sintomáticas têm indicação de tratamento,
conservador ou cirúrgico, dependendo da preferência e
condições da paciente. 
Tratamento conservador
É a primeira linha e consiste na realização de exercícios de
Kegel, pessários e/ou estrogênio via vaginal. Pode ser
adjuvante ao tratamento cirúrgico.
Tratamento cirúrgico
Para correção do prolapso uterino, são 3 procedimentos:
Anatomia da Pelve
Fatores de risco
Estadiamento
Tratamento

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