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Cirurgia - Abdome Agudo Isquêmico

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Uma das formas mais graves (mortalidade 46 a 
100%) 
Insuficiência vascular intestinal é dividida em: 
Aguda: infarto intestinal; 
Crônica: angina estável – episódios de dor 
abdominal no período pós prandial (medo de comer 
e perda de peso) + toque retal com fezes muco 
sanguinolentas (fezes em “geleia de framboesa”). 
 
Irrigação Intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR 
● Ramos ileais. 
● Ramos jejunais. 
● Artéria ileocecocólica. 
● Artéria cólica direita. 
● Artéria cólica média. 
Irriga intestino delgado, ceco, cólon ascendente, 
cólon transverso até o ângulo esplênico. 
 
ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR 
● Artéria cólica esquerda 
● 3 ou 4 artérias sigmóideas 
● Artéria retal superior 
Irrigando cólon esquerdo e o reto 
 
 
Arcada de Riolano: arco anastomótico que 
comunica as artérias mesentéricas superior e inferior 
no nível do ângulo esplênico, área de maior 
suscetibilidade a isquemia nas ressecções 
colônicas. 
 
Quadro Clínico: dor abdominal aguda, intensa e mal 
localizada, desproporcional ao exame físico (sem 
sinais de peritonite). Isso acontece quando já há 
necrose intestinal instalada (prognóstico ruim) 
 
Fatores de risco: antecedentes de arritmia cardíaca 
e de insuficiência vascular periférica 
 
FISIOPATOLOGIA DO 
ABDOME AGUDO 
VASCULAR/ISQUÊMICO 
Ocorre redução acentuada do fluxo sanguíneo 
mesentérico, incapaz de suprir as demandas 
metabólicas do intestino, leva a graus variados de 
lesão isquêmica. A extensão e gravidade do episódio 
dependem da duração e da intensidade do 
fenômeno isquêmico e da presença de circulação 
colateral capaz de compensar a diminuição do fluxo 
na área comprometida. 
● Causas: 
 
DIAGNÓSTICO DO ABDOME 
AGUDO 
VASCULAR/ISQUÊMICO 
 
Laboratorial: 
Acidose metabólica. 
LDH, FAL, amilase e CPK podem estar aumentadas. 
 
Exames de Imagem: 
Raio X – Sinais indiretos, “alças carecas”. 
 
Procedimentos: Laparoscopia diagnóstica 
 
Cirurgia: 
Abdome Agudo 
Vascular/Isquêmico 
TRATAMENTO DO ABDOME 
AGUDO 
VASCULAR/ISQUÊMICO 
Primeiro: compensação clínica 
 
● Cirurgia: muitas vezes com necrose extensa 
sem possibilidade terapêutica 
● Avaliar: coloração, peristalse, temperatura, 
pulso da alça 
● Maioria: ressecção intestinal > síndrome do 
intestino curto > nutrição parenteral definitiva 
 
SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA 
SUPERIOR – SÍNDROME DE WILKIE 
 
Compressão da 3º porção do duodeno pela artéria 
mesentérica superior e a aorta abdominal, 
resultando em obstrução aguda e crônica desse 
segmento 
 
Quadro clínico: plenitude pós-prandial, anorexia e 
mal-estar epigástrico, seguidos de náuseas e 
vômitos biliosos.

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