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Acidentes Anatomicos

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Dentes 
 
 
 
 Dentes são órgãos mineralizados e 
implantados no osso alveolar, anexados à 
mandíbula e a à maxila. 
 
 Esse osso alveolar se mantém 
presente apenas devido à presença do 
elemento dentário. Quando este deixa de 
estar presente, esse osso regride, sendo 
reabsorvido. 
 
 Eles totalizam 32 no humano adulto, 
dispostos em uma arcada superior e outra 
inferior. Sendo eles: incisivos (8), caninos (4), 
pré-molares (8) e molares (12, 4 sisos). 
 
 Os dentes decíduos, de leite, totalizam 
20. Sendo eles: incisivos (8), caninos (4) e 
molares (8). Não há pré-molares e, portanto, o 
nascimento dos dentes molares permanentes 
ocorre na região posterior aos molares 
decíduos. 
 
• Esmalte: Tecido mais mineralizado e 
duro do corpo (96 a 97% de conteúdo 
mineral). É um tecido translúcido que 
deixa transparecer a coloração 
amarelada da dentina. Sua espessura 
diminui à medida que se aproxima do 
colo, o que influencia a coloração mais 
amarelada da coroa em sua porção 
cervical. É formado por uma estrutura 
de prismas. 
 
• Dentina: Tecido conjuntivo calcificado 
repleto de túbulos, preenchidos por 
prolongamentos dos odontoblastos, 
que se estendem por toda sua 
estrutura, aumentando seu diâmetro à 
medida que se aproximam da polpa. 
Dentina Constituído por 69% de 
material inorgânico, o que confere uma 
maior resiliência do que o esmalte. É o 
principal e mais volumoso tecido do 
dente. É revestido pelo esmalte na 
coroa e pelo cemento na raiz. Em seu 
interior está localizada a cavidade 
pulpar. 
 
• Cemento: Tecido mineralizado 
especializado que recobre as raízes 
dos dentes, revestindo a dentina 
radicular, composto de 46% de material 
inorgânico. Tem um papel importante 
na inserção de fibras do ligamento 
periodontal (gonfose, tipo específico de 
articulação fibrosa do corpo). 
 
• Polpa: Tecido conjuntivo vascularizado 
e inervado que tem as funções nutritiva, 
sensorial e defensiva do dente. Se 
localiza no interior da cavidade pulpar 
(circundada pela dentina). A cavidade 
pulpar é dividida em câmara pulpar (na 
coroa) e canais radiculares (na raiz). 
 
Quadrantes 
 
 
 
 
 A análise de quadrantes é feita a partir 
da linha média que divide os dois incisivos 
centrais superiores e inferiores e é realizada a 
partir da posição anatômica do paciente. 
 
 De canino a canino os dentes são 
chamados de anteriores, já os outros são 
denominados de posteriores. 
 
Representação Dentária 
 
 
 
1. Fórmula dental de Zisgmondy/ 
Palmer: Os dentes são numerados a 
partir da linha média, superior e inferior, 
e os quadrantes são representados por 
“meios quadrados” que indicam a sua 
posição na boca do paciente. Os 
dentes decíduos são diferenciados 
pelo uso do número romano 
 
2. Sistema Internacional Númérico 
(FDI): A ideia anterior é mantida, mas 
os quadrantes são também numerados 
(no sentido horário e na posição 
anatômica do paciente), ficando à 
frente do número do dente. Os 
quadrantes para dentes decíduos são 
numerados a partir do número 5, 
também em sentido horário. 
 
3. Sistema Universal (Americano): Os 
dentes são numerados continuamente 
a partir do último molar, o terceiro, do 
quadrante superior esquerdo e seguem 
para a dentição inferior pelo terceiro 
molar inferior esquerdo. Os dentes 
decíduos seguem a mesma lógica, mas 
faz-se o uso de letras. 
 
Anatomia do Dente 
 
• Coroa: Parte do dente recoberta por 
esmalte e representa 1/3 do 
comprimento total do dente – Coroa 
anatômica (observada em dentes com 
visualização completa) x coroa clínica 
(dente na boca; a linha 
amelocementária não fica visível em 
condições normais). 
 
• Linha amelocementária ou linha 
cervical: Linha delimitada que divide o 
amelo (esmalte) do cemento. 
 
• Colo: Porção de estrangulamento 
entre a coroa e a raiz, onde se nota a 
linha citada. - Colo anatômico x colo 
clínico. 
 
Face dos Dentes 
 
 
 
• Vestibular: Região do corredor bucal, 
entre as bochechas e os dentes. 
 
• Lingual/Palatina: Face voltada para a 
língua. A face lingual serve tanto para o 
dente localizado na parte superior 
quanto na inferior, enquanto o termo 
face palatina só serve para a região 
superior. 
 
• Mesial: É a face de contato com o 
dente vizinho voltada para o plano 
sagital mediano que passa entre os 
incisivos centrais. 
 
• Distal: É a superfície proximal oposta à 
face mesial. 
 
• Oclusal e Incisal: É a superfície 
dentária que toca o dente do outro arco, 
ou seja, o dente antagonista. Oclusal é 
designado aos pré-molares e molares. 
No caso de incisivos e caninos, a face 
cortante é denominada incisal. 
 
• Cervical: É uma face virtual, que 
existiria se separássemos a coroa da 
raiz do dente. 
 
• Apical: Face voltada para o forame 
apical existente na ponta da raiz dos 
dentes 
 
Outros Termos 
 
• Ponto de contato: Relação de contato 
entre dois dentes contíguos, normal e 
importante para a saúde da gengiva. 
 
• Bossa: Elevação correspondente aos 
pontos de maior espessura de esmalte. 
Aparecem próximo ao colo dentário, 
nas faces vestibulares. Nas proximais 
(mesial e distal), são mais discretas, 
sendo localizados no terço próximo às 
faces oclusais. 
 
• Equador anatômico: É a linha de 
maior circunferência de um dente 
seguindo as suas bossas, que divide a 
área retentiva da expulsiva. 
 
Acidentes Anatômicos da Face Oclusal 
de Dentes Pré-molares e Molares 
 
• Cúspide: Saliência piramidal, de 
volume variável – livre ou triturante. 
 
• Sulcos: Depressão de sentido mésio-
distal (principais) e depressões de 
sentido ocluso-vestibular ou ocluso-
palatino/lingual intercúspideas 
(secundárias). Há também os sulcos de 
escape geradas com a mastigação de 
alimentos. 
 
• Fossas: Depressão formada pelo o 
encontro dos sulcos. Local este 
receptor das cúspides dos dentes 
antagonistas. Há a mesial, central e 
distal. 
 
• Cristas marginais: Eminências de 
esmalte estreitas, de direção vestíbulo-
lingual/palatina nas faces oclusais e 
inciso-lingual/palatina nos incisivos e 
caninos, localizadas nas faces 
proximais dos dentes. Representam os 
limites mesiais e distais da superfície 
oclusal. São um importante elemento 
de reforço do dente no sentido 
vestíbulo-lingual. Ela serve para que os 
alimentos não escapem da zona de 
mastigação e também para evitar 
impactação de alimento nas áreas de 
contato. 
 
• Arestas longitudinais: Separa a face 
oclusal das faces vestibular e lingual 
palatina. 
 
 
 
• Mesa oclusal: Borda formada pelo 
encontro das cristas marginais e 
arestas longitudinais. 
 
 
• Arestas Transversais: Divide a 
cúspide em uma porção mesial e outra 
dista. 
 
 
 
• Vertentes Triturantes: São os lados 
da cúspide que estão voltados para a 
mesa oclusal. 
 
 
 
• Vertentes Lisas: São os lados da 
cúspide que estão voltados para 
lingual/palatina e para a face vestibular. 
 
 
 
Outras Estruturas Anatômicas 
 
• Ameias: São os espaços de formato 
triangular que emergem a partir da 
relação de contato entre os dentes vista 
por cima. Por conseguinte, há as 
ameias vestibulares e as linguais. 
 
 
• Espaço interdental: Também em 
formato triangular e sua visão é 
possibilitada em uma análise lateral 
dos dentes. Sendo a base do triângulo 
o osso alveolar. 
• Raiz dentária: É a parte responsável 
pela fixação do dente no osso e por 
suportar o impacto de forças 
mastigatórias. Ela nem sempre é única, 
portanto, um dente pode ter uma, duas 
ou três raízes, possuindo morfologias 
variadas. A relação dente-alvéolo 
recebe o nome de gonfose, sendo uma 
articulação semimóvel. 
 
• Cavidade pulpar: Ela abriga a polpa 
dentária e possui duas porções: 
✓ Câmara coronária: É a porção 
da cavidade pulpar que 
corresponde a coroa do dente. 
✓ Canal radicular: É a porção da 
cavidade pulpar que 
corresponde a raiz do dente.

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