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Profa. Ma. Luana Oliveira
UNIDADE II
Tópicos de Atuação
Farmacêutica
Retomando...
 Cuidado farmacêutico  atividade técnico-assistencial.
 Evolução do cuidado farmacêutico.
 Diferentes terminologias: assistência farmacêutica, farmácia clínica, atenção farmacêutica, 
cuidado farmacêutico.
 Seguimento farmacoterapêutico.
Consultas farmacêuticas:
 Acolhimento.
 Análise e evolução de prontuário.
 Coleta de dados.
 Análise situacional.
 Elaboração do plano de cuidado.
 Acompanhamento do paciente.
Cuidado farmacêutico
 Esta etapa deve ser conduzida de acordo com evidências científicas.
Análise situacional
Metanálise
Revisão 
Sistemática
Ensaio Clínico 
Randomizado 
(ECR)
Coorte 
Caso-controle
Transversais 
Série de casos / Relato de casos
Níveis hierárquicos das evidências científicas
V
a
lid
a
d
e
 
C
o
n
fi
a
n
ç
a
 
Bases de dados indexadas para busca de evidências em saúde.
 BVS – Biblioteca Virtual em Saúde: https://bvsalud.org/
 Cochrane Library: https://www.cochranelibrary.com/ 
 Portal de Evidências: acesso no Portal da BVS, em Subportais da BVS, ou: 
http://carphaevidenceportal.bvsalud.org/
 PubMed: https://pubmed.ncbi.mm.nih.qov/?otooI=huIib
 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-
diretrizes-terapeuticas-pcdt
 Diretrizes Sociedades Brasileiras.
Análise situacional
Em relação à farmacoterapia, verifique:
 dose;
 horários de administração;
 tempo de tratamento;
 interações com alimentos;
 interações entre fármacos.
 reações adversas
Análise situacional
 Artigos científicos.
 Livros.
 Manuais.
 Sites/aplicativos específicos.
 Verificadores de interações.
Análise situacional
Fonte: https://reference.medscape.com/drug-interactionchecker 
Exemplo:
Análise situacional
Fonte: https://reference.medscape.com/drug-interactionchecker 
 Problemas relacionados a medicamentos de interesse à farmacovigilância
1. Evento adverso
 Complicação indesejada que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento.
Não possui, necessariamente, 
relação causal com esse tratamento.
Análise situacional – farmacovigilância
2. Reações Adversas a Medicamentos (RAM)
 RAM → qualquer efeito prejudicial ou inesperado que se apresente após a administração das 
doses normalmente utilizadas no homem para a profilaxia ou diagnóstico, ou o tratamento de 
uma enfermidade (OMS).
Relação causal com o uso do medicamento. 
Análise situacional – farmacovigilância
Fonte: 
https://medshadow.org/5-
common-drug-reactions-that-
affect-the-skin/
3. Erro de medicação
 Qualquer evento evitável que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos 
ou causar dano a um paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais 
de saúde, pacientes ou consumidores.
Análise situacional – farmacovigilância
Fonte: 
https://www.aafp.org/fp
m/2007/0200/p41.html
4. Queixa técnica
 Qualquer suspeita de alteração/irregularidade de um produto/empresa 
relacionada a aspectos técnicos ou legais. Poderá ou não causar um 
evento adverso.
Análise situacional – farmacovigilância
Fonte: autoria própria.
Análise situacional – farmacovigilância
Como notificar?
 Profissionais de saúde, serviços de saúde, cidadãos.
 Vigilância Sanitária Municipal.
 Vigilância Sanitária Estadual – Centro de Vigilância Sanitária (CVS).
Anvisa: 
 Vigimed: gerenciamento de registro, processamento e 
compartilhamento de eventos adversos de medicamentos
e vacinas.
 Notivisa (Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária): 
eventos adversos de outras classes de produtos e serviços 
sob vigilância sanitária e/ou queixas técnicas sobre eles, 
inclusive de medicamentos e vacinas.
Análise situacional – farmacovigilância
 Durante o seguimento farmacoterapêutico, a paciente relata à farmacêutica que ganhou peso 
apesar de não ter mudado sua alimentação. Ela correlacionou o fato com o início da terapia 
com fluoxetina 20 mg, medicamento prescrito pelo psiquiatra para tratamento da depressão.
A farmacêutica deve notificar a queixa da paciente? Em caso positivo, como realizá-la?
Interatividade
 Durante o seguimento farmacoterapêutico, a paciente relata à farmacêutica que ganhou peso 
apesar de não ter mudado sua alimentação. Ela correlacionou o fato com o início da terapia 
com fluoxetina 20 mg, medicamento prescrito pelo psiquiatra para tratamento da depressão.
A farmacêutica deve notificar a queixa da paciente? Em caso positivo, como realizá-la?
 Resposta: Sim, pois essa pode ser uma reação adversa ao medicamento. A farmacêutica 
poderá notificar à Vigilância Sanitária do município ou do seu estado ou ao Vigimed.
Resposta 
 Definir como manejar os problemas de saúde do paciente e o que fazer para que haja êxito
no tratamento.
 O plano de cuidado deve ser elaborado em conjunto com o paciente.

Decisões compartilhadas:
 aumentam a adesão terapêutica;
 maior suporte ao autocuidado;
 aumentam as chances de manutenção de resultados terapêuticos positivos a longo prazo.
Elaboração do plano de cuidado
O plano de cuidado deve incluir (BRASIL, 2013b):
 Definição das metas terapêuticas; 
 Intervenções farmacêuticas; 
 Ações a serem realizadas pelo paciente;
 Responsabilidades e atividades pactuadas entre o paciente e o farmacêutico; 
 Agendamento para retorno e acompanhamento.
Elaboração do plano de cuidado
Devem especificar:
 objetivos terapêuticos;
 parâmetros clínicos e/ou laboratoriais mensuráveis;
 prazos.
Elaboração do plano de cuidado – metas terapêuticas
 Ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e profissionais de saúde, que visa 
resolver ou prevenir problemas relacionados à farmacoterapia e garantir o alcance das 
metas terapêuticas.
Elaboração do plano de cuidado – intervenção farmacêutica
Sem alteração da farmacoterapia 
 Medidas educativas; 
 Terapia não medicamentosa; 
 Encaminhamento a outros profissionais.
Tipos de intervenções 
Com alteração da farmacoterapia 
 Iniciar, suspender ou trocar um 
medicamento; 
 Alterar posologia (dose, intervalo de dose) 
ou forma farmacêutica. 
Além disso:
- Realizar a conciliação de medicamentos;
- Prescrever terapias farmacológicas e/ou não farmacológicas 
e/ou outras intervenções relativas ao cuidado do paciente;
- Solicitar exames laboratoriais.
Atenção!
 Alteração da farmacoterapia é realizada somente pelo prescritor.
 Prescrição farmacêutica e solicitação de exames.
Elaboração do plano de cuidado – intervenção farmacêutica
 Resolução CFF n. 586 de 2013 – Regula a prescrição farmacêutica e dá
outras providências.
 “Art. 5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos 
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica.
 Art. 6º - O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição 
médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver 
previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no 
âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com 
outros prescritores ou instituições de saúde. 
 § 1º - Para o exercício deste ato será exigido, pelo CRF de sua 
jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de 
especialista profissional farmacêutico na área clínica, com 
comprovação de formação que inclua conhecimentos e 
habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, 
semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica
e terapêutica.”
Elaboração do plano de cuidado – intervenção farmacêutica
 Além de registrar o plano de cuidado no prontuário do paciente, fornecer uma Declaração de 
Serviço Farmacêutico.

 Documento que sintetiza informações relacionadas à consulta farmacêutica, mais 
especificamente ao plano de cuidado.
 É uma exigência brasileirapara farmácias e drogarias e não é obrigatória para outros 
ambientes de prática.
 Deve conter a seguinte frase de alerta, quando houver 
medição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos: “Este 
procedimento não tem finalidade de diagnóstico e não substitui 
a consulta médica ou a realização de exames laboratoriais”.
Elaboração do plano de cuidado – Declaração de Serviço Farmacêutico
 Exemplo de Declaração
de Serviço Farmacêutico.
Elaboração do plano de cuidado – Declaração de Serviço Farmacêutico
Fonte: adaptado de: Correr; Otuki (2011).
Cabeçalho, dados da
farmácia comunitária
ou estabelecimento
Dados do paciente e
data do atendimento
Orientação farmacêutica,
transcrição de dados
de prescrições, plano
de cuidado, indicação
de medicamentos
isentos de prescrição etc.
Resultados de parâmetros
médicos, incluindo
valores desejados
Frase obrigatória
e identificação do
farmacêutico responsável
pelo atendimento
[Identificação do estabelecimento]
1ª via paciente - 2ª via farmácia
Nome: Data:
Serviço de Atenção
Farmacêutica
Declaração de Serviço
Farmacêutico
Parâmetro Data Hora Braço Resultado Referência
“Este procedimento não tem finalidade de
diagnóstico e não substitui a consulta médica
ou a realização de exames laboratoriais”
[Identificação do Farmacêutico -
Carimbo e Assinatura]
Elaboração do plano de cuidado – ações a serem realizadas pelo paciente
A orientação se baseia num processo de informação e educação fundamental 
para o êxito da terapêutica indicada. 
Orientação farmacêutica ao paciente
Corresponsabilidade
Informar é dotar o indivíduo de conhecimentos a respeito
do medicamento a ser utilizado. 
Educar é motivar e induzir mudanças para a prática de estilo de vida saudável, 
conscientizando o usuário da responsabilidade pela sua saúde.
Elaboração do plano de cuidado – ações a serem realizadas pelo paciente
Alcance das 
metas
Corresponsa-
bilização, 
Autocuidado
Decisão 
compartilhada Etnocentrismo 
 Sem acompanhamento, não há seguimento farmacoterapêutico.
 Enquanto não há seguimento, tudo é probabilidade.
Três atividades essenciais compõem o seguimento do paciente: 
 Avaliação dos resultados terapêuticos e evolução clínica
do paciente.
 Avaliação do alcance das metas terapêuticas.
 Identificação de novos problemas. 
Acompanhamento do paciente
Vamos avaliar a seguinte situação hipotética:
 Silvia, 42 anos, procura o clínico geral da unidade básica de saúde com queixa de cansaço 
excessivo, falta de apetite e palpitações. O médico solicita exames sanguíneos para avaliar 
e, após 30 dias, a paciente retorna para a consulta. O médico lhe dá o diagnóstico: ela está 
com anemia ferropriva. Ele prescreve sulfato ferroso (40 mg de ferro), 2 vezes por dia, por 90 
dias e recomenda comer bastante carne vermelha, especialmente fígado bovino. 
 Ao deixar o consultório, Silvia procura a farmácia da UBS para retirar o medicamento 
prescrito, porém é informada de que o estoque acabou e só consegue 30 comprimidos. 
Nesse período de 90 dias, apertou o orçamento e conseguiu comprar mais 30 comprimidos, 
pois o medicamento não foi abastecido no SUS do município. 
 Ao sair da consulta de retorno, Silvia tenta novamente adquirir 
o medicamento na farmácia. Enquanto estava na fila, o 
farmacêutico observou que ela havia chorado. Ele já tinha 
notado que a usuária andava muito abatida e ao atendê-la 
ofereceu o serviço de cuidado farmacêutico. Após a explicação 
do que se tratava, foi acertada a consulta para dois dias.
Interatividade
 Em sua primeira entrevista, Silvia relata o problema da anemia ferropriva. Explica a 
dificuldade em obter o medicamento e que ficava intimidada com a postura do médico, por 
isso não lhe contou na ocasião do diagnóstico que era vegana há alguns anos e não comeria 
carne. No retorno para apresentação dos novos exames, ela criou coragem e contou sua 
opção alimentar. O médico, muito irritado, disse que ela estava errada, pois se não tinha 
dinheiro para comprar o remédio, deveria obedecer as ordens médicas e comer carne para 
se curar do problema.
 Após o relato da paciente, o farmacêutico lhe diz que existem 
muitos alimentos de origem vegetal ricos em ferro e lhe faria 
um encaminhamento para a nutricionista da unidade para ela 
elaborar uma dieta específica às necessidades dela. Ele 
também consultou a central de abastecimento farmacêutico e 
ficou sabendo que a chegada do medicamento estava prevista 
para 15 dias.
 Três meses depois, em sua segunda consulta farmacêutica, 
Silvia menciona seguir a dieta proposta pela nutricionista e 
seus exames indicam que está curada da anemia.
Interatividade
Como podem ser classificadas, respectivamente, as condutas do clínico geral, do farmacêutico 
e da paciente após consulta farmacêutica?
Interatividade
Como podem ser classificadas, respectivamente, as condutas do clínico geral, do farmacêutico 
e da paciente após consulta farmacêutica?
 Resposta: a conduta do médico pode ser classificada como etnocêntrica, enquanto que a do 
farmacêutico foi acolhedora e a paciente corresponsável.
Resposta
 Há vários métodos para aplicação do seguimento farmacoterapêutico.
Entre eles:
Métodos para desenvolvimento do seguimento farmacoterapêutico
PWDT 
(Pharmacist’s Workup of 
Drug Therapy)
Estudo Farmacêutico da 
Terapia Farmacológica
TOM 
(Therapeutic Outcomes 
Monitoring) 
Monitorização de 
Resultados Terapêuticos
SOAP 
(Subjetivo, Objetivo, 
Avaliação, Plano)
Dáder 
(Seguimento 
Farmacoterapêutico)
 Desenvolvido pelo Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica, da Universidad
de Granada.
1. Oferta do serviço.
2. Primeira entrevista.
3. Análise da situação.
4. Fase de estudo.
5. Fase de avaliação.
6. Fase de intervenção: plano de cuidado.
7. Entrevistas sucessivas (resultado da intervenção).
Método Dáder de seguimento farmacoterapêutico
 E.S., sexo masculino, etnia negra, 56 anos, recém-transferido para a UBS, procurou a 
farmácia da unidade com queixa de não conseguir controlar a pressão arterial e precisar 
buscar o pronto-socorro com frequência devido à elevação excessiva dela.
 Diante dessa circunstância, é oferecido o seguimento farmacoterapêutico, explicando que se 
trata de um serviço que visa obter o máximo de benefício possível dos medicamentos 
que utiliza. 
 Também é explicado que esse serviço é de acompanhamento ao longo do tempo e que não 
modificará por si tratamentos.
 Por outro lado, destaca que sempre será informado sobre 
qualquer evento importante que ocorra em relação à sua 
medicação, a fim de tentar encontrar uma solução conjunta. 
 Quando quiser, poderá deixar o serviço sem que isso afete 
seus cuidados regulares. 
 O paciente aceita a oferta e é agendada a consulta para o dia 
seguinte, solicitando que traga os medicamentos em uso, 
receitas e exames.
1. Oferta de serviço
 Coletados os
seguintes dados
2. Primeira consulta
Fonte: autoria própria.
2. Primeira consulta
Fonte: autoria própria.
2. Primeira consulta
Fonte: autoria própria.
2. Primeira consulta
Fonte: autoria própria.
3. Análise da situação
Fonte: autoria própria.
 Para o paciente E.S.
Hipertensão arterial
a) Fatores que afetam
 Sobrepeso/obesidade, consumo de sal, sedentarismo.
b) Controle do problema: objetivo terapêutico (FALUDI, 2017). 
Em pacientes com diabetes, sem doença aterosclerótica clínica, 
metas razoáveis, se bem toleradas:
 PAS < 130 mmHg;
 PAD < 80 mmHg.
c) Tratamento
 Não farmacológico.
4. Fase de estudo
 Farmacológico
Em geral,
 diuréticos;
 inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA);
 bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) ou
 bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) podem ser úteis como monoterapia inicial 
(FALUDI, 2017). 
 Losartana – antagonista de receptor de angiotensina II
(ARA II)
 Assim como IECA, são menos efetivos em hipertensos de 
etnia negra (BREWSTER et al.,2016).
 Posologia: 50 até 100 mg, 1x/dia.
4. Fase de estudo
Diabetes
a) Fatores que afetam
 Alimentação e sedentarismo.
b) Metas:
 Glicemia capilar em jejum: entre 80-130 mg/dL e glicemia 2 
horas após o início das refeições, < 180 mg/dL.
 HbA1c: < 7,0% para todos os indivíduos com diabetes, para 
prevenção de complicações microvasculares, desde que não 
incorra em hipoglicemias graves e frequentes (FALUDI, 2017; 
PITTITO, 2022).
c) Tratamento
 Não farmacológico.
4. Fase de estudo
 Farmacológico
Metformina
 Terapia de 1ª linha associada a medidas não farmacológicas.
Insulina
 Com ou sem agentes adicionais. Deve ser considerada a qualquer momento em pacientes 
portadores de diabetes tipo 2 que apresentam níveis persistentemente elevados na glicemia, 
apesar das combinações de agentes antidiabéticos, ou em pacientes sintomáticos.
4. Fase de estudo
Dislipidemia
a) Fatores que afetam
 Alimentação, sedentarismo, fatores genéticos, diabetes e obesidade.
b) Controle do problema: objetivo terapêutico (FALUDI, 2017). 
 Depende do risco cardiovascular.
Alto risco: presença, em qualquer idade, de pelo menos um 
estratificador de risco:
 Idade > 49 anos para homens;
 Hipertensão arterial.
4. Fase de estudo
 Metas para pacientes com diabetes de alto risco.
4. Fase de estudo
Fonte: adaptado de: Faludi et al. (2017).
c) Tratamento
 Não farmacológico.
 Farmacológico.
4. Fase de estudo
Fonte: adaptado de: Faludi et al. (2017).
4. Fase de estudo
Fonte: adaptado de: Faludi et al. (2017).
 A fase de estudo do seguimento farmacoterapêutico é de suma importância para o processo 
de cuidado, pois é a etapa em que o farmacêutico correlacionará problemas de saúde do 
paciente com sua farmacoterapia.
Como o farmacêutico pode desenvolver essa etapa com segurança?
Interatividade
 A fase de estudo do seguimento farmacoterapêutico é de suma importância para o processo 
de cuidado, pois é a etapa em que o farmacêutico correlacionará problemas de saúde do 
paciente com sua farmacoterapia.
Como o farmacêutico pode desenvolver essa etapa com segurança?
Buscar informações baseadas em evidências em saúde:
 artigos científicos baseados em ensaios clínicos 
randomizados;
 revisões sistemáticas; 
 metanálises;
 protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;
 diretrizes de sociedades de profissionais especialistas em 
determinada área.
Resposta
 Com base no que foi visto 
na fase de estudo, é 
realizada a avaliação
da farmacoterapia.
5. Fase de avaliação
Fonte: autoria própria.
5. Fase de avaliação
Fonte: autoria própria.
6. Plano de cuidado
Fonte: autoria própria.
6. Plano de cuidado
Fonte: autoria própria.
7. Consultas sucessivas
Fonte: autoria própria.
7. Consultas sucessivas
Fonte: autoria própria.
7. Consultas sucessivas
Fonte: autoria própria.
7. Consultas sucessivas
Fonte: autoria própria.
7. Consultas sucessivas
Fonte: autoria própria.
 Nova fase de avaliação.
 Nova fase de estudo.
 Novo plano de cuidado.
 Consulta.
 Avaliação dos parâmetros.
7. Consultas sucessivas
Cuidado farmacêutico:
 identificar, prevenir e resolver PRM/RNM;
 aplicado por meio de seguimento farmacoterapêutico;
 várias metodologias;
 estruturação em etapas;
 importância da documentação;
 acompanha o paciente;
 promove maior qualidade de vida.
Conclusão 
 Durante o desenvolvimento da atividade com seu tutor, você poderá interagir conosco pelo 
chat.
 Aproveite este momento para esclarecer suas dúvidas.
Participe!
Chat
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica. Caderno 1: 
Serviços Farmacêuticos na Atenção Básica à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 
108 p. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/servicos_farmaceuticos_atencao_basica_saude.
pdf. Acesso em: 17 abr. 2022.
 BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF n. 586, de 29 de agosto de 2013. 
Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 26 set. 2013b. Seção 1, p. 136. Disponível em: 
https://cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf. Acesso em: 28 abr. 2022.
Referências
 BREWSTER, L. M.; MONTFRANS, G. A. V.; OEHLERS, G. P.; SEEDAT, Y. K. Systematic 
review: antihypertensive drug therapy in patients of African and South Asian ethnicity. Intern 
Emerg Med (2016) 11:355–374. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4820501/pdf/11739_2016_Article_1422.pdf. 
Acesso em: 30 abr. 2022.
 COMITÉ DE CONSENSO. Tercer Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados 
com Medicamentos (PRM) y Resultados Negativos associados a la Medicación (RNM). Ars
Pharmaceutica, v. 48, n. 1, p. 5-17, 2007.
Referências
 CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fascículo XI: 
Consulta e Prescrição Farmacêutica. São Paulo: CRF-SP, 2016, p. 120. 
 CORRER, C. J.; OTUKI, M. F. Método Clínico de Atenção Farmacêutica. 2011. Disponível 
em: https://docero.com.br/doc/ecc11n1. Acesso em: 28 abr. 2022. 
 DÁDER M. J. F., MUÑOZ P. A., MARTÍNEZ-MARTÍNEZ F. Atención Farmacéutica. 
Conceptos, procesos y casos prácticos. Madrid: Ergon, 2008, p. 210.
Referências
 FALUDI, A. A.; IZAR, C. O.; SARAIVA, J. F. K.; BIANCO, H.T.; CHACRA, A. P. M.; 
BERTOLUCI, M. C. et al. Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de 
doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes: posicionamento da Sociedade 
Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Arq Bras Cardiol 2017; 109(6Supl.1):1-
31. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/abc/a/5xqCZwHbRMsS38QDSpFzgGw/?lang=pt&format=pdf. Acesso 
em: 30 abr. 2022.
 PITITTO, B.; DIAS, M.; MOURA, F.; LAMOUNIER, R. 
CALLIARI, S.; BERTOLUCI, M. Metas no tratamento do 
diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes 
(2022). DOI: 10.29327/557753.2022-3, ISBN: 978-65-5941-
622-6. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/metas-no-
tratamento-do-diabetes/#citacao. Acesso em: 01 maio 2022.
Referências
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