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Saúde no envelhecimento da pessoa idosa

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Cadu – 5°β / TIII 
DIRETRIZES DA PNSPI 
• Promoção do envelhecimento ativo e 
saudável. 
 
• Atenção integral à saúde da pessoa idosa. 
 
• Estímulo às ações intersetoriais, visando à 
integralidade da atenção. 
 
• Recursos capazes de assegurar qualidade da 
atenção à saúde da pessoa idosa. 
 
• Estímulo à participação e fortalecimento do 
controle social. 
 
• Formação e educação permanente dos 
profissionais de saúde do sus na área de 
saúde da pessoa idosa. 
 
• Divulgação e informação sobre a política 
nacional de saúde da pessoa idosa para 
profissionais de saúde, gestores e usuários do 
SUS. 
 
• Promoção de cooperação nacional e 
internacional das experiências na atenção à 
saúde da pessoa idosa. 
 
• Apoio ao desenvolvimento de estudos e 
pesquisas. 
 
 
SEXUALIDADE 
• Mais da metade dos homens e mulheres após 
os 60 anos têm vida sexual ativa. 
 
• A identificação de disfunção nessa área pode 
ser indicativa de problemas psicológicos, 
fisiológicos ou ambos. 
 
• Muitas das alterações sexuais que ocorrem 
com o avançar da idade podem ser resolvidas 
com orientação e educação. 
 
• Alguns problemas comuns também podem 
afetar o desempenho sexual: artrites, 
diabetes, fadiga, medo de infarto, efeitos 
colaterais de fármacos e álcool. 
 
• Problemas na capacidade de desfrutar prazer 
nas relações sexuais não devem ser 
considerados como parte normal do 
envelhecimento. 
 
• Devem fazer parte da avaliação sistemática 
das pessoas idosas sexualmente ativas a 
investigação de doenças sexualmente. 
 
• As mulheres após a menopausa, 
principalmente, após os 60 anos, normalmente 
apresentam algum desconforto nas relações 
sexuais com penetração vaginal, devido às 
condições de hipoestrogenismo e, 
consequentemente, hipotrofia dos tecidos 
genitais. 
- A utilização de um creme vaginal à base de estriol, 
2ml, uma a duas vezes por semana, permite uma 
manutenção do trofismo do epitélio (mucosa), 
favorecendo uma melhoria nas condições genitais 
para o exercício pleno da sexualidade. 
 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
• Determinará não só o comprometimento 
funcional da pessoa idosa, mas sua 
necessidade de auxílio. 
 
• Representa uma maneira de medir se uma 
pessoa é ou não capaz de desempenhar as 
atividades necessárias para cuidar de si 
mesma. 
 
• Utiliza-se a avaliação no desempenho das 
atividades cotidianas ou atividades de vida 
diária. 
 
 
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA 
- Relacionadas ao autocuidado e que, no caso de 
limitação de desempenho, normalmente requerem a 
presença de um cuidador para auxiliar. 
 
• Alimentar. 
 
• Banho. 
 
• Vestir. 
 
• Mobilizar. 
 
SAÚDE NO ENVELHECIMENTO E 
DA PESSOA IDOSA 
Cadu – 5°β / TIII 
• Deambular. 
 
• Ir ao banheiro. 
 
• Controle das necessidades fisiológicas. 
 
ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 
- Relacionadas à participação do idoso em seu 
entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo 
em levar uma vida independente dentro da 
comunidade. 
 
• Usar meios de transporte. 
 
• Uso de medicação. 
 
• Fazer compras. 
 
• Fazer tarefas domésticas. 
 
• Utilizar o telefone. 
 
• Cozinhar. 
 
• Cuidar das finanças. 
 
CONCEITOS RELACIONADOS COM O PROCESSO 
INCAPACITANTE 
- AUTONOMIA 
• Auto-governo. 
 
• Se expressa na liberdade para agir e para 
tomar decisões. 
 
- INDEPENDÊNCIA 
• Ser capaz de realizar as atividades sem ajuda 
de outra pessoa. 
 
- DEPENDÊNCIA 
• Não ser capaz de realizar as atividades 
cotidianas sem a ajuda de outra pessoa. 
 
- É possível ser dependente, mas ter autonomia. 
 
 
MOBILIDADE 
• A grande propensão da pessoa idosa à 
instabilidade postural e à alteração da marcha 
aumenta o risco de quedas e, por essa razão, 
equilíbrio e marcha devem ser sempre 
avaliados. 
 
• Alterações na mobilidade e quedas podem 
ocorrer por disfunções motoras, de 
sensopercepção, equilíbrio ou déficit cognitivo. 
- Aparelho locomotor sofre alterações com uma 
redução na amplitude dos movimentos, tendendo a 
modificar a marcha, passos mais curtos e mais lentos 
com tendência a arrastar os pés. 
- Amplitude de movimentos dos braços também 
diminui, tendendo a ficar mais próxima do corpo. 
- A base de sustentação se amplia e o centro de 
gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de 
maior equilíbrio. 
 
 
ENVELHECIMENTO E MEDICAMENTOS 
• A doença e os medicamentos estão presentes 
no cotidiano das pessoas idosas. 
 
• A utilização criteriosa e cautelosa dos 
medicamentos, sua correta utilização e a 
orientação adequada das pessoas idosas e 
seus familiares, são alguns dos elementos 
essenciais na manutenção da qualidade de 
vida do idoso. 
 
• A administração de medicamentos em 
qualquer faixa etária pode gerar reações 
indesejadas, entretanto, a incidência dessas 
aumenta proporcionalmente com a idade. 
- A complexidade do regime terapêutico, o excesso de 
medicamentos prescritos, a duração do tratamento, o 
déficit de informações, são alguns dos fatores que 
contribuem para a ocorrência de eventos adversos. 
- As interações medicamentosas são causas especiais 
de reações adversas. 
 
• É bastante frequente a prescrição de 
medicamentos com a finalidade de corrigir 
efeitos colaterais5 provenientes de outros 
agentes administrados anteriormente, que 
podem levar a uma cadeia de reações 
indesejáveis. 
- Cascata iatrogênica. 
 
 
POLIFARMÁCIA 
• Usado para descrever a situação em que 
vários medicamentos são prescritos 
simultaneamente. 
Cadu – 5°β / TIII 
• A administração de vários medicamentos 
também pode ser feita por meio da prescrição 
de agentes farmacológicos, que contenham 
dois ou mais princípios ativos. 
 
• Da mesma forma que a polifarmácia, a 
administração de medicamentos associados 
possibilita a ocorrência de reações adversas 
e, muitas vezes, decorrentes das interações 
entre esses agentes. 
 
• Os idosos são grandes consumidores de 
analgésicos pertencentes à classe dos anti-
inflamatórios não-esteroidais. Esse fato, 
associado ao declínio da função renal, pode 
desencadear distúrbios nesse órgão e 
prejudicar a excreção de outros 
medicamentos. 
 
CONSIDERAÇÃOES SOBRE PRESCRIÇÃO NA AB 
• Necessidade. 
 
• Qual indicar. 
 
• Como deve ser a adm. 
 
• Se a pessoa consegue entender. 
 
• Uso de outra medicação. 
 
• Efeitos esperados. 
 
• Possibilidade de utilização para outros fins 
além da prescrição. 
 
• Disponibilidade no SUS. 
 
 
OSTEOPOROSE 
• Doença sistêmica progressiva que leva à uma 
desordem esquelética, caracterizada por força 
óssea comprometida, predispondo a um 
aumento do risco de fratura. 
 
• Problema de saúde pública no mundo inteiro 
devido ao aumento na expectativa de vida das 
populações. 
 
• Afeta indivíduos de maior idade, de ambos os 
sexos, principalmente, mulheres na pós-
menopausa. 
 
FATORES DE RISCO 
• Fratura prévia. 
 
• Sexo feminino. 
 
• Baixa massa óssea. 
 
• Raça branca ou asiática. 
 
• Idade avançada. 
 
• HF. 
 
• HF de fratura do colo do fêmur. 
 
• Menopausa precoce. 
 
• Corticoide. 
 
PREVENÇÃO 
- Começar na infância com exercícios regulares, dieta 
rica em Ca e exposição ao sol (vir. D). 
 
• Dieta. 
 
• Atividade física. 
 
• Exposição solar. 
 
• Evitar quedas. 
 
• Medicação. 
 
• Ca. 
 
• Vit. D. 
 
 
DEPRESSÃO 
• Não é apenas tristeza e não é inerente ao 
processo de envelhecimento. 
 
• Não é provocada por um só fator. Há um 
entrecruzamento de vários fatores: 
psicológicos, biológicos, sociais, culturais, 
econômicos, familiares, entre outros que 
fazem com que a depressão se manifeste em 
determinado sujeito. 
 
• Embora a maioria das pessoas idosas possam 
ser considerada mentalmente saudável, elas 
são tão vulneráveis aos distúrbios 
psiquiátricos quanto os mais jovens. 
 
• Os idosos formam o grupo etário que com 
mais frequência se suicida. 
- Costumam utilizar os meios mais letais. 
 
• O tratamento visa: à promoção da saúde e a 
reabilitação psicossocial; à prevenção de 
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recorrências, apiora de outras doenças 
presentes e do suicídio; a melhora cognitiva e 
funcional; e ajuda para que a pessoa idosa 
possa lidar com suas dificuldades. 
- A associação entre essas opções aumenta o 
potencial de resposta. 
 
ATENDIMENTOS 
• Individual. 
- Acompanhamento e orientação. 
- Psicoterapia. 
- Farmacoterapia. 
 
• Em grupo. 
 
• Atividades comunitárias. 
 
 
ALZHEIMER 
• Neuropatologia crônica e progressiva, 
caracterizada por alterações nas funções 
cognitivas. 
 
• Sintomas são frequentemente acompanhados 
por distúrbios comportamentais. 
 
• Devido à progressiva diminuição das 
capacidades cognitivas, desde a fase inicial da 
doença é necessário um acompanhamento 
constante da pessoa com DA nos seus 
afazeres diários. 
 
• O cuidador precisa adaptar a sua rotina ao 
portador de Alzheimer, oferecendo 
atendimento constante para atividades 
relacionadas à alimentação, higiene e 
conforto. 
- Devido à teimosia da pessoa cuidada, à progressão 
da doença e às dificuldades desse encargo, o 
cuidador pode apresentar variações de humor e 
exacerbação de sentimentos de raiva e tristeza. 
- Sobrecarga do cuidador. 
- Dessa forma, o portador de DA e os cuidadores 
precisam de assistência à saúde para que cada um 
conviva com dignidade e bem-estar. 
 
• A humanização do cuidado precede pela 
ciência de que o cuidador e o portador 
necessitam de atenção integral de uma equipe 
multiprofissional e interprofissional. 
 
• É preciso, também, que o cuidador saiba 
como realizar o cuidado conforme os declínios 
de saúde que a pessoa com DA vivenciará 
para que não seja surpreendido e consiga 
atender as necessidades de seu ente querido, 
mas para que também consiga disponibilizar 
um período para as suas atividades pessoais. 
 
ESTÁGIOS 
- INICIAL 
• Marcado por esquecimentos e perdas sutis da 
memória e dificuldades no trabalho, 
ocasionando frequente confusão com estados 
depressivos. 
 
- INTERMEDIÁRIO 
• Marcado pela progressão da doença. 
 
• Caracteriza-se pela perda mais acentuada da 
memória e incapacidade de realizar tarefas 
complexas. 
 
- AVANÇADO 
• Dificuldades para se alimentar, vestir-se e 
banhar-se. 
 
• Caracterizado pela restrição ao leito.

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