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FARMACOLOGIA EM PEDIATRIAFISIOTERAPIA-123

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FARMACOLOGIA EM PEDIATRIA: USO DE MEDICAMENTOS EM 
PACIENTES PEDIÁTRICOS QUE ESTÃO EM TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO. 
O uso de medicamentos em pacientes pediátricos em tratamento fisioterapêutico requer cuidados especiais devido às 
características únicas dessa população, como diferenças no peso corporal, metabolismo e maturidade de órgãos. Neste 
contexto, é essencial que os profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos e farmacêuticos, trabalhem 
juntos para garantir que os medicamentos sejam prescritos e administrados com segurança. Abaixo, exploramos as 
considerações-chave relacionadas à farmacologia pediátrica em um ambiente de fisioterapia: 
1. Doses Adequadas: 
Devido às diferenças de peso e metabolismo em crianças, as doses de medicamentos geralmente variam 
significativamente em relação aos adultos. Portanto, é crucial calcular as doses com base na idade, peso e altura da 
criança, seguindo as orientações clínicas específicas para pediatria. Erros de dosagem podem resultar em 
subtratamento ou supertratamento. 
2. Formulações Adequadas: 
Em pediatria, medicamentos frequentemente são administrados na forma líquida ou em pó, para serem dissolvidos 
em líquidos. É importante selecionar a formulação mais adequada à idade e capacidade da criança de engolir 
comprimidos ou cápsulas. 
3. Administração Segura: 
Administrar medicamentos a crianças requer habilidades específicas. Os profissionais de saúde devem garantir que a 
medicação seja administrada corretamente, seja por via oral, intravenosa ou de outra forma, com atenção à segurança 
do paciente e à prevenção de erros. 
4. Efeitos Colaterais e Reações Adversas: 
Crianças podem ser mais suscetíveis a efeitos colaterais e reações adversas a medicamentos devido às diferenças 
fisiológicas em comparação aos adultos. Portanto, é importante monitorar cuidadosamente qualquer sinal de reação 
indesejada e ajustar a terapia conforme necessário. 
5. Interações Medicamentosas: 
Alguns medicamentos podem interagir entre si, resultando em efeitos imprevisíveis ou adversos. É fundamental revisar 
todas as medicações em uso e considerar possíveis interações ao prescrever ou administrar novos medicamentos. 
6. Comunicação com os Pais ou Responsáveis: 
Os pais ou responsáveis pela criança desempenham um papel crucial na administração de medicamentos. Os 
profissionais de saúde devem fornecer informações claras e orientações sobre como administrar corretamente os 
medicamentos, além de responder a quaisquer perguntas ou preocupações que os cuidadores possam ter. 
7. Educação do Paciente e da Família: 
A educação do paciente pediátrico e de sua família sobre a importância do tratamento medicamentoso, a adesão à 
medicação e a observação de efeitos colaterais é essencial. Isso pode melhorar a segurança e eficácia do tratamento. 
8. Racionalização de Medicamentos: 
Assim como em pacientes adultos, é importante revisar periodicamente a lista de medicamentos em uso em crianças 
para evitar a polifarmácia. Quando possível, reduzir ou simplificar os medicamentos pode minimizar riscos e aumentar 
a adesão. 
Conclusão: 
A farmacologia pediátrica em um contexto de fisioterapia requer uma abordagem cuidadosa e personalizada para 
atender às necessidades únicas das crianças. A colaboração entre profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, 
médicos e farmacêuticos, é essencial para garantir que os medicamentos sejam prescritos e administrados com 
segurança, proporcionando o melhor cuidado possível para as crianças em tratamento. A segurança, eficácia e bem-
estar da criança devem sempre ser priorizados.

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