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FARMACOLOGIA EM PEDIATRIA: USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS QUE ESTÃO EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO. O uso de medicamentos em pacientes pediátricos em tratamento fisioterapêutico requer cuidados especiais devido às características únicas dessa população, como diferenças no peso corporal, metabolismo e maturidade de órgãos. Neste contexto, é essencial que os profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos e farmacêuticos, trabalhem juntos para garantir que os medicamentos sejam prescritos e administrados com segurança. Abaixo, exploramos as considerações-chave relacionadas à farmacologia pediátrica em um ambiente de fisioterapia: 1. Doses Adequadas: Devido às diferenças de peso e metabolismo em crianças, as doses de medicamentos geralmente variam significativamente em relação aos adultos. Portanto, é crucial calcular as doses com base na idade, peso e altura da criança, seguindo as orientações clínicas específicas para pediatria. Erros de dosagem podem resultar em subtratamento ou supertratamento. 2. Formulações Adequadas: Em pediatria, medicamentos frequentemente são administrados na forma líquida ou em pó, para serem dissolvidos em líquidos. É importante selecionar a formulação mais adequada à idade e capacidade da criança de engolir comprimidos ou cápsulas. 3. Administração Segura: Administrar medicamentos a crianças requer habilidades específicas. Os profissionais de saúde devem garantir que a medicação seja administrada corretamente, seja por via oral, intravenosa ou de outra forma, com atenção à segurança do paciente e à prevenção de erros. 4. Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Crianças podem ser mais suscetíveis a efeitos colaterais e reações adversas a medicamentos devido às diferenças fisiológicas em comparação aos adultos. Portanto, é importante monitorar cuidadosamente qualquer sinal de reação indesejada e ajustar a terapia conforme necessário. 5. Interações Medicamentosas: Alguns medicamentos podem interagir entre si, resultando em efeitos imprevisíveis ou adversos. É fundamental revisar todas as medicações em uso e considerar possíveis interações ao prescrever ou administrar novos medicamentos. 6. Comunicação com os Pais ou Responsáveis: Os pais ou responsáveis pela criança desempenham um papel crucial na administração de medicamentos. Os profissionais de saúde devem fornecer informações claras e orientações sobre como administrar corretamente os medicamentos, além de responder a quaisquer perguntas ou preocupações que os cuidadores possam ter. 7. Educação do Paciente e da Família: A educação do paciente pediátrico e de sua família sobre a importância do tratamento medicamentoso, a adesão à medicação e a observação de efeitos colaterais é essencial. Isso pode melhorar a segurança e eficácia do tratamento. 8. Racionalização de Medicamentos: Assim como em pacientes adultos, é importante revisar periodicamente a lista de medicamentos em uso em crianças para evitar a polifarmácia. Quando possível, reduzir ou simplificar os medicamentos pode minimizar riscos e aumentar a adesão. Conclusão: A farmacologia pediátrica em um contexto de fisioterapia requer uma abordagem cuidadosa e personalizada para atender às necessidades únicas das crianças. A colaboração entre profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos e farmacêuticos, é essencial para garantir que os medicamentos sejam prescritos e administrados com segurança, proporcionando o melhor cuidado possível para as crianças em tratamento. A segurança, eficácia e bem- estar da criança devem sempre ser priorizados.
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