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1) TIPOS DE PERDA AUDITIVA - Silman e Silverman, 1997 • Classificação do tipo de perda condutiva • Características: 2) GRAU DE PERDA AUDITIVA • Davis e Silverman, 1970 - Média tritonal das frequências 500, 1000 e 2000Hz - Classificação: OBS: Sempre que for classificar a perda auditiva, primeiro classificamos o TIPO e depois o GRAU. OBS: Caso 8 da apostila (Caso de PAIR)= A perda auditiva induzida por ruído é caracterizada por perda em uma frequência isolada e pode começar nas frequências de 3, 4 e 6kHz. Uma característica da configuração da curva é que apresenta melhora dos limiares nas frequências seguintes. • OMS, 2014 - Média quadritonal das frequências 500, 1k, 2k, 4kHz - É uma classificação mais recente (2014) - De 0-25 é normal e 26-40 leve, igual Davis e Silverman - Se difere de Davis e Silverman a partir do grau moderado que agora apresenta intervalo de 20dB (41-60dB) MISTA → Limiares de VA e VO alterados, rebaixados (≤15dB) TEM GAP!! NEUROSSENSORIAL → Limiares de VA VO alterados, rebaixados (≤15dB) NÃO tem GAP!! CONDUTIVA → Limiares de VA alterados, rebaixados (≤15dB) e VO normal. TEM GAP!! Perdas e avaliação auditiva https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 - Classificação: • Lloyd e Kaplan, 1978 - Média tritonal de 500, 1k e 2kHz - Se difere de Davis e Silverman pois considera intervalos menores para classificar o grau da perda a partir do moderado - Grau moderado dividido em dois intervalos: moderado (intervalo de 41-55dB) e moderadamente severo (intervalo de 56-70dB) - Classificação: • BIAP, 1996 - Média quadritonal das frequências de 500, 1k, 2k e 4kHz - Mais detalhada OBS: Se difere das outras classificações a partir do normal que é denominado assim para médias ≤ 20dBNA OBS: Moderada apresenta degraus de 15dB do grau I para o grau II. Severa e muito severa apresentam degraus de 10dB entre os graus, sendo que a severa apresenta grau I e II e a muito severa grau I, II e III OBS: Vai até o limite de 120dB que é o máximo que é possível pesquisar na audiometria tonal por VA. OBS: Aquele indivíduo que apresenta ausência de todos os limiares auditivos em todas as frequências é chamado de anacusia=cofose - Classificação: • Northern & Downs, 1984 - Média tritonal de 500, 1k e 2kHz - Classificação mais sensível ➡️ Vai considerar como perda auditiva Intensidades menores, pois a criança precisa de um bom desenvolvimento auditivo para desenvolvimento da fala e linguagem ➡️ Necessário que o mínimo da média tonal para denominação como normal aborde todos os sons da fala (≤ 15dBNA) OBS: Caso 9 da apostila = Audiograma de criança - Classificação: OBS: Classificação para crianças até 7 anos de idade 3) AVALIAÇÃO AUDITIVA DA CRIANÇA • Estratégias para encontrar limiares auditivos consistentes (confiáveis): - De 6 meses a 2a11m → Realizada audiometria em campo livre com reforço visual • Campo livre= Criança sentada no colo da mãe, dentro da cabina, com duas caixas de som por onde será apresentado o tom puro OBS: Nessa idade, a cabeça da criança pode ser muito pequena para a utilização de fones OBS: Na audiometria de campo livre não é possível avaliar as orelhas de forma independente ➡️ Como o som está em toda a cabina, vai atingir as duas orelhas igualmente ➡️ A melhor orelha irá apresentar resposta OBS: Se tiver perda em apenas uma orelha e a outra estiver com audição normal, a criança desenvolverá fala e linguagem normalmente, pois isso nesse momento não é tão crucial descobrir em qual orelha está a perda com a preocupação de prejuízo ao desenvolvimento de outras habilidades. • Reforço visual= Utilizado para condicionamento da criança OBS: O condicionamento da criança é o primeiro passo para a realização da audiometria tonal ➡️ Nas primeiras apresentações, quando der o apito, a caixa de som se ilumina revelando um bichinho nela contido ➡️ Isso condiciona a criança a olhar para a caixa e procurar o bichinho quando ouvir o apito. - De 3 a 4 anos→ Estratégias lúdicas • Exemplo: "Vou dar um apito, quando você ouvir o apito dá comida pro passarinho...encaixa uma peça..." - A partir de 4 anos → Já é possível realizar a audiometria convencional 4) CURVA AUDIOMÉTRICA - Classificação de Silman e Silverman, 1997, adaptada de Carhart (1945) e Lloyd e Kaplan (1978) OBS: Para classificar sempre observar quais componentes mais aparecem ➡️ Exemplo: Uma curva pode apresentar uma descendência acentuada em apenas uma frequência, mas a maioria dos componentes indicam descendente leve, então seria classificada como descendente leve pela maioria dos componentes. OBS: Orelha normal NÃO recebe classificação de curva audiométrica OBS: Exemplo de classificação ➡️ Caso 1 apostila- Audição normal à direita e perda auditiva do tipo condutiva de grau leve e configuração descende nte leve à esquerda. - Classificação: 5) WEBER AUDIOMÉTRICO - Realiza-se o teste quando há uma assimetria de respostas na avaliação audiométrica, entre duas orelhas ➡️ Ajuda a determinar o tipo de perda auditiva do indivíduo quando ele tem uma diferença entre uma orelha e outra (assimetria) → Confirmação do tipo de perda - Instruir o paciente a informar em qual orelha está ouvindo o som mais alto - Realizado na cabina acústica e com utilização do vibrador ósseo no osso frontal do paciente e o aro na nuca. - Objetivo: Testar qual orelha apresentará maior percepção sonora - Teste das frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz - Intensidade do estímulo: 15dB acima da média dos limiares de VO das duas orelhas na frequência pesquisada • Exemplo: VO → OD= 10 OE= 25 Cálculo= 10+15= 25/2 = 12,5 + 15 = 27,5dB OBS: Alguns autores somam 25dB pois se o paciente tem uma assimetria muito grande a intensidade apresentada pode não ser suficiente. - Interpretação: O som lateraliza-se para o lado da perda de audição condutiva ou para o lado da melhor cóclea • Perda condutiva= Comprometimento de OM e OE levam ao aumento de massa que vibra mais, gerando maior estimulação da orelha interna do lado comprometido nos casos com diapasão. • Perda neurossensorial= Com o comprometimento da cóclea ou vias retro cocleares, o indivíduo não vai conseguir perceber muito bem o estímulo do lado da perda, então ele irá escutar melhor do lado da melhor cóclea. OBS: O som lateraliza (indivíduo percebe o som mais alto) do lado da perda condutiva ou pro lado da melhor audição nos casos de perda neurossensorial. - Resumo: Lateraliza para o lado de maior GAP ou, se não tiver GAP, pro lado da melhor óssea. OBS: Às vezes as VO das duas orelhas tem valores muito próximos, não tendo nitidamente uma melhor óssea. - ⬆️ GAP = ⬆️ Massa vibrante = A quantidade de massa vibrando é proporcional ao GAP - GAP= Diferença entre os limiares aéreos e ósseos de uma mesma orelha, na mesma frequência. OBS: Quando ambas as orelhas apresentam a mesma configuração audiométrica, o Weber é indiferente - Marcação de resposta OBS: Posicionamento das setas = pensar que a cabeça do paciente está projetada no papel OBS: TODA perda com VO ausente só pode ser neurossensorial. E não configura como GAP, pois a VO deve estar junto da VA, mas o equipamento não permite testar nessa intensidade. 6) TIPOS DE PA E AUDIOGRAMA - Resumo 7) INFORMAÇÕES OBTIDAS NA AV. AUDIOLÓGICA - Tipo, grau e configuração da perda auditiva (PA) - Habilidade para discriminar os sons auditivamente 8) LOGOAUDIOMETRIA - Audiometria vocal ➡️ Detecta o limiar de recepção e o índice de reconhecimento de fala do indivíduo ➡️ Mensuração da capacidade de detecção e discriminação da palavra através da porcentagem de acertos de repetição dos fonemas ouvidos. • Objetivos: - Avalia a capacidadede comunicação= compreensão e expressão da fala - É realizada para verificar a coerência entre o mínimo que esse indivíduo escuta (avaliado anteriormente na audiometria tonal de VA) e o mínimo que ele entende das palavras. - Quando a gente testa a audição do indivíduo e ele está tentando fingir que tem uma perda auditiva, a logoaudiometria auxilia na verificação dessa testagem ➡️ Colaboração na detecção de perdas auditivas "funcionais" (simulação e dissimulação de perda auditiva) - Indicação de próteses auditivas OBS: Frequências da audiometria que se relacionam com os sons da fala ➡️ Grande parte dos sons da fala estão concentrados nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz. • Perda condutiva: Sem problema na discriminação das palavras na logoaudiometria já que as palavras são apresentadas numa intensidade audível • Perda neurossensorial: Dificuldade na discriminação das palavras 9) PROCEDIMENTOS LOGOAUDIOMETRIA - Mesmos equipamentos utilizados na audiometria tonal VA - Para falar as palavras, existe um medidor no audiômetro que vai dar a intensidade que as palavras estão chegando no microfone ➡️ Monitoramento da intensidade (Volumeter) por meio do equipamento que apresenta luzes guiando o avaliador, as luzes devem estar no verde, quando chega no vermelho significa que está falando alto demais. OBS: O ideal é apresentar essas palavras com um material gravado (gravação das palavras)