Buscar

Doenças Próprias da Gestação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doenças Próprias da Gestação
→ Êmese gravídica (até 80% das gestantes) 
→ Vômitos incoercíveis 
→ Hiperêmese gravídica (0,3 a 3% das 
gestações) - vômito e mal-estar com risco de 
óbito embrionário 
→ Gonadotrofina coriônica humana → 
produzida pelo trofoblasto → atinge um pico 
em 10 semanas → aumento da incidência 
de náuseas e vômitos 
→ Quanto mais hCG, mais náuseas e vômitos 
(mola, gêmeos...) 
 
 
Tratamento 
→ Mudança de Hábitos 
• Fracionamento da alimentação (pouco, 
várias vezes) 
• Temperatura do alimento (gelado, quente) 
• Acidez do alimento (limão) 
• Respeitar o desejo (não gosta mais do que 
gostava) 
→ Medicamentoso 
• Dimenidrinato (Dramin ®) 50 mg até 6/6h 
• Metoclopramida (Plasil ®) 10 mg até 6/6h 
• Meclizina (Meclin ®) 50 mg até de 12/12 h 
• Ondansetrona (Vonau ®) 8 mg até 8/8h 
 
→ Rotura espontânea pelo menos uma hora 
antes do início do trabalho de parto 
 
→ Antes do termo: RPMO-PT 
→ No termo: RPMO-T 
 
Fatores causais 
• Aumento da pressão intrauterina (excesso 
de líquido, bebê macrossomico) 
• Fraqueza do colo e das membranas 
• Processo infeccioso e/ou inflamatório 
 
Qual o problema de romper a bolsa? 
• Risco Infeccioso 
• Prematuridade – alto índice de 
mortalidade 
• Ausência do Líquido Amniótico 
 
Funções do Líquido Amniótico 
→ Movimentação e desenvolvimento 
musculoesquelético 
→ Bacteriostático e Bactericida 
→ Evita compressão do cordão 
→ Protege de Traumas 
→ Impede aderência entre as partes fetais 
 Síndrome da banda amniótica 
→ Fluido é imprescindível para a expansão e 
desenvolvimento pulmonar fetal 
→ Risco Infeccioso 
 Corioamnionite: entre as duas 
membranas – infiltrado leucocitário 
 Pode ocorrer por microrganismos da 
região da vagina, bactérias masculinas 
ou bactérias do hospital 
 
→ Risco de contaminação por Streptococcus 
agalactiae ou Streptococcus beta 
hemolítico (EGB) → Sepse Neonatal 
 
→ Período de Latência: fase do início até a 
mulher entrar em trabalho de parto 
 Paciente rompe a bolsa → cabeça do 
bebê pressionando o colo do útero sem 
a presença do líquido → estimula os 
receptores de ocitocinas e 
prostaglandinas → ciclo → paciente 
entra em trabalho de parto
 
 Com a bolsa rompida, se deixar a 
paciente muito tempo grávida ela tem 
risco de fazer infecção 
 
• Antibiótico para aumentar o Período de 
Latência 
 
Clínica e Diagnóstico 
→ Saída de líquido pelo colo ou vagina 
continuo ou intermitente 
→ Diagnóstico diferencial 
 Perda involuntária de urina 
 Perda de muco cervical por dilatação 
(rolha de Schröder) 
 Sêmen 
 Cervicites e leucorreias. 
→ O diagnóstico da RPMO é essencialmente 
clínico 
 
 
 
Condutas 
→ Antes de 24 semanas: conduta 
expectante ou propor a indução 
→ Entre 24 e 34 semanas: quanto mais 
prematuro ele for maior é o problema. 
Propor que a paciente fique em repouso e 
fazer o antibiótico para tentar aumentar o 
período de latência, pois não queremos que 
a paciente entre em trabalho de parto até 
34 semanas 
→ Acima de 34 semanas: se ela entrar em 
trabalho de parto na hora a gente faz o 
parto vaginal, senão vamos propor induzir o 
parto ou fazer cesárea 
 
 
 
Corticoide Antenatal: Um salvador de vidas 
→ Os alvéolos ficam abertos por conta do 
surfactante, que quebra a tensão superficial 
da água 
→ Até 34 semanas o bebê ainda não 
produziu a quantidade adequada de 
surfactante, que é estimulada por 
corticoides 
 
→ O corticoide é produzido normalmente na 
suprarrenal, e o bebê que está sob estresse 
metabólico, como a hipertensão, ele 
aumenta a produção endógena de 
corticoide 
→ Quando o bebê nasce prematuro e faz a 
síndrome da membrana hialina, os pediatras 
fazem o surfactante, é um spray, e o bebê 
consegue respirar melhor, melhoram os 
parâmetros ventilatórios porque agora ele 
consegue expandir o pulmão dele 
 
 
 
Acompanhamento 
→ Vitalidade fetal 
 Cardiotocografia 
 Ultrassom 
 Perfil Biofísico Fetal – vê movimentos do 
feto 
→ Sinais de Infecção Materna 
 Febre 
 Dor à palpação uterina 
 Taquicardias fetal e materna 
 Leucocitose 
 Exame de PCR aumentado (proteína c 
reativa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Restrição de crescimento fetal acontece 
quando o feto não cresce conforme seu 
potencial genético 
→ Os bebês podem ser pequenos para a 
idade gestacional (PIG), grandes para idade 
gestacional (GIG) e adequados para a 
idade gestacional (AIG) 
 
Peso Fetal 
• Quando o feto não é PIG e tem restrição 
de crescimento fetal? 
 
• Isoladamente, a circunferência abdominal 
fetal (CA) é a medida de maior sensibilidade 
para detecção da RCF 
 
→ Abaixo do percentil 5 a morbimortalidade 
é muito alta, os bebês que são restritos tem 
mais chance de terem doenças 
 
 
Fatores de Risco 
 
Classificação 
→ Precoce (< 32 semanas) 
 Grande alteração na implantação 
placentária 
 Maior risco para pré-eclâmpsia 
 Defesa do feto: tolerância aos baixos 
níveis de oxigênio 
 Centralização hemodinâmica e 
oligodrâmnio 
 Mortalidade perinatal elevadas 
→ Tardia (≥32 semanas) 
 Menos frequentemente com a pré-
eclâmpsia 
 Diagnóstico é mais difícil e a tolerância 
à hipóxia é menor 
 
Centralização Fetal 
→ Prioridade de fluxo de sangue para órgãos 
nobres: 
 Cérebro 
 Coração 
 Suprarrenal – produtora de hormônios 
 
 
Acompanhamento 
→ Ultrassom com efeito doppler: artéria 
umbilical do bebê, artéria cerebral média 
 
 
Tratamento 
→ Não há tratamento para reverter 
insuficiência placentária 
→ Avaliação da vitalidade fetal contínua 
→ Decisão do momento do parto 
 
→ Incidência atual 
 Dupla - 26: 1000 nascimentos 
 Tripla - 6: 1000 nascimentos 
→ Aumento devido: Drogas indutoras, 
Técnicas de fertilização e Emprego da USG 
permitindo maior diagnóstico 
 
Corionicidade 
→ Dizigóticas: dois zigotos, dois blastocistos, 
cada bebê tem a sua placenta e sua bolsa 
amniótica (dicoriônica e diamniótica) 
 
→ Monozigóticas: zigoto que se dividiu 
• Pode produzir uma gestação que tem logo 
no começo da divisão duas placentas e 
duas bolsas (dicoriônica e diamniótica) 
• Se a divisão aconteceu um pouco mais 
tardiamente, faz com que tenha uma única 
placenta (monocoriônica), e se ela tiver 
duas bolsas ela vai ser diamniótica 
• Se a divisão acontece em um estágio mais 
avançado ainda, esses bebês tem uma 
única placenta, portanto monocoriônica, e 
uma única bolsa, portanto monoamniótica 
 
 
Síndrome da transfusão feto-fetal 
→ Quando há uma única placenta, pode 
acontecer anastomose entre os vasos 
sanguíneos e um dos fetos começa a 
transferir mais sangue para o outro, 
• Feto pequeno: restrição de crescimento 
• Feto grande: recebe muito fluxo de 
sangue, e faz uma policitemia, que causa 
vários distúrbios hematológicos e de órgão 
 
→ Às vezes essa transfusão feto-fetal 
acontece tão precocemente que o feto 
doador não consegue se desenvolver, é o 
chamado feto acárdico 
 
→ O tratamento é fazendo ablação com 
laser, para tentar desfazer as anastomoses, 
coagula os vasos impedindo a transfusão 
feto-fetal 
 
 
 
Complicações da Gemelaridade 
→ Hiperêmese gravídica (mais placenta → 
mais hCG) 
→ Anemia (pelo aumento da demanda de 
Ferro) 
→ Dispnéia (fundo do útero cresce muito 
rapidamente) 
→ Estrias gravídicas 
→ Polidrâmnio (10 x) 
→ Abortamentos 
→ Desordens Hipertensivas (mais placenta → 
mais chance de falha da segunda onda de 
invasão trofoblástica) 
→ Abortamentos 
→ Amniorexe prematura 
→ Parto prematuro 
→ Hemorragia pós parto (pela 
sobredistensão) 
Parto 
→ Para fazer o parto vaginal, os dois bebês 
devem estar cefálicos, ou muito raramente 
os dois bebes pélvicos, porque se o primeiro 
estiver pélvico e o segundo cefálico o que 
acontece é um entrelaçamento das 
cabeças e não nasce, morre por hipoxia. 
 
 
 
Gêmeos Conjugados 
→ Siameses ou Xifópagos – sobrevida 
depende de onde estão grudados

Outros materiais