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Pontuação desta tentativa: 30 de 30 Enviado 4 jun em 21:55 Esta tentativa levou 13 minutos. Pergunta 1 3 / 3 pts “Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”. Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que: Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais. As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos. A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais. Todas as Ciências têm a mesma metodologia. Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais, Pergunta 2 3 / 3 pts “Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.” Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível afirmar que: Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a mesma precisão que os conceitos das Ciências naturais ou exatas, por isso mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas garantidoras de sua precisão. Não há diferenças entre conceitos nas Ciências humanas e sociais, e nas Ciências naturais e exatas, visto estarem associados ao paradigma científico, que é universal. As Ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão. Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser apresentados de forma diferente. Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas). Pergunta 3 3 / 3 pts De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento de formas racionais de organização social.” Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de: Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos. Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente. Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos. Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente. Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos. Pergunta 4 3 / 3 pts ”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.” Quando falamos em participação democrática: Estamos falando apenas de votos e eleições. A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais. É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado. Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos. Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua. Pergunta 5 3 / 3 pts “Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.” Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que: Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente. Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas. As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novos atores sociais. apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na sociedade. Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais. Pergunta 6 3 / 3 pts Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social. Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que: Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais. O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca. Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado. Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas. Tem como ponto principal o fortalecimentodo monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas. Pergunta 7 3 / 3 pts A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.” Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que: Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade. Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas. Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando. Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana. Pergunta 8 3 / 3 pts “Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social” Acerca da modernidade, podemos afirmar que: Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia. Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social. Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente. Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos. Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas que vivencia. Pergunta 9 3 / 3 pts “De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.” Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como: Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas. Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade. Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas. Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados. Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados. Pergunta 10 3 / 3 pts “A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas” Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que: Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento. Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas. As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los. Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais. Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo. Pontuação do teste: 30 de 30
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