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Relatório Social
Núcleo de Educação a Distância 
www.unigranrio.com.br
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação
Nara Pires
Pró-Reitoria de Programas de Graduação
Lívia Maria Figueiredo Lacerda
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Diego Augusto Rivas dos 
Santos
1ª Edição
Copyright © 2020, Unigranrio
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por 
fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio.
Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária
Carlos de Oliveira Varella
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Márcia Loch
Sumário
Relatório Social
Para início de conversa… .................................................................. 04
Objetivos ......................................................................................... 05
1. Relatório Social Informativo ................................................. 06
1.1 Conceituando Relatório Social ................................................ 09
1.2 Relatório Social Informativo: Reflexões de Magalhães e Turck .... 15
2. Relatório Social Circunstanciado ............................................ 16
3. Relatório Social de Visita e Acompanhamento ......................... 17
3.1 Relatório de Visita .............................................................. 17
3.2 Relatório de Acompanhamento .............................................. 18
3.3 Relatório de Atividade ......................................................... 19
3.4 Estrutura do Relatório Social ................................................. 19
Referências ....................................................................................... 22
Para início de conversa…
Neste capítulo, vamos falar sobre o relatório social, instrumento 
de comunicação escrita comumente utilizado pelo assistente social nas 
instituições em que atua. Para iniciar as discussões, vamos abordar o conceito 
de relatório social, tomando por base autoras que são referência nesse assunto: 
Fávero, Magalhães e Turck. Ao perpassar a compreensão das autoras acerca do 
relatório social, será possível perceber que todas apresentam compreensões 
convergentes e divergentes acerca desse instrumento, caracterizando, assim, 
o debate como complexo e não homogêneo. Outro elemento importante 
a ser apresentado refere-se às diferenças preliminares existentes entre o 
relatório social e os demais instrumentos de comunicação escrita utilizados 
pelo assistente social, como o laudo social e o estudo social. Avançando 
um pouco mais no conteúdo, conheceremos os tipos de relatório social: 
informativo, circunstanciado; de visita; de acompanhamento; de inspeção e 
de atividade, compreendendo em que eles se diferenciam. E, para finalizar, 
vamos apreender alguns elementos importantes e primordiais que devem 
constar no relatório social. 
4 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Objetivos 
 ▪ Redigir e conhecer os elementos que precisam estar presentes em 
um relatório social informativo. 
 ▪ Redigir e conhecer os elementos que precisam estar presentes em 
um relatório social circunstanciado. 
 ▪ Redigir e conhecer os elementos que precisam estar presentes em 
um relatório social de visita e acompanhamento.
5Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
1. Relatório Social Informativo 
Os instrumentos de comunicação escrita ou indiretos, como também 
são conhecidos, são elaborados após a utilização do instrumental face a face. 
Enquanto, os instrumentos face a face se caracterizam por possibilitar uma 
comunicação mais ativa, os instrumentos de comunicação escrita permitem o 
registro do trabalho direto realizado. 
Segundo Sousa (2008), enquanto a comunicação direta, como o 
próprio nome já diz, permite uma intervenção direta junto ao interlocutor, 
a comunicação escrita possibilita que outras pessoas e indivíduos envolvidos 
na situação tenham acesso ao material produzido pelo assistente social. Além 
disso, os instrumentos de comunicação escrita, geralmente, implicam que 
outros profissionais e/ou outras instituições desenvolvam ações interventivas 
a partir da atuação do assistente social, tomando por base o que foi registrado. 
Ressaltamos, aqui, a importância do texto produzido pelo assistente social, 
no sentido de encontrar-se bem escrito, coerente, fundamentado e elaborado, 
utilizando uma linguagem culta, para que não haja dúvidas quanto à 
mensagem emitida. Por esse motivo, as competências técnica e textual são 
imprescindíveis para produção de textos. 
Figura 01: Os Instrumentos de comunicação escrita são inerentes ao processo de trabalho do assistente social.
Fonte: Dreamstime.
6 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Os instrumentos de comunicação escrita apresentam-se, também, 
como uma possibilidade de o assistente social sistematizar a sua prática 
profissional. Para Sousa (2008), todo processo de registro e avaliação de 
qualquer ação é um conhecimento prático que se produz, e que não se 
perde, pois sistematizar a prática profissional é dar uma história ao Serviço 
Social; aos usuários atendidos pelo Serviço Social; a inserção do Serviço 
Social naquele espaço sócio institucional. A prática de sistematizar é 
fundamental para qualquer proposta de construção de um conhecimento 
sobre a realidade social.
Na história da profissão de Serviço Social, podemos identificar alguns 
instrumentos de trabalho de comunicação escrita consagrados, como: atas de 
reunião; livros de registro; diário de campo; relatório social; parecer social; 
laudo social; perícia social e estudo social. 
Neste capítulo, iremos nos debruçar sobre o instrumento de 
comunicação escrita – o relatório social –, apreendendo os conceitos existentes 
acerca desse instrumento, conhecendo os seus tipos e identificando em que o 
ele se difere dos demais instrumentos de comunicação escrita. Mais à frente, 
todos esses instrumentos de comunicação escrita serão apresentados de forma 
a compreendermos o conceito de cada um deles e suas respectivas estruturas. 
Segundo Magalhães (2006), é importante destacar que a distinção 
entre alguns instrumentos de comunicação escrita é muito tênue, por isso, 
comumente, há certa dificuldade para diferenciar relatório de laudo, por 
exemplo, em razão das suas semelhanças. 
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, temos as seguintes 
definições acerca dos principais instrumentos de comunicação escrita utilizados 
pelos assistentes sociais:
Relatório Social → Consiste na descrição e relato do que foi possível 
conhecer por meio do estudo feito, ou seja, um parecer e exposição do que 
foi analisado, ou, ainda, qualquer apresentação esmiuçada de circunstâncias, 
fatos ou objetos, identificados e avaliados após a utilização de um instrumento 
face a face. 
1. Relatório Social Informativo 
Os instrumentos de comunicação escrita ou indiretos, como também 
são conhecidos, são elaborados após a utilização do instrumental face a face. 
Enquanto, os instrumentos face a face se caracterizam por possibilitar uma 
comunicação mais ativa, os instrumentos de comunicação escrita permitem o 
registro do trabalho direto realizado. 
Segundo Sousa (2008), enquanto a comunicação direta, como o 
próprio nome já diz, permite uma intervenção direta junto ao interlocutor, 
a comunicação escrita possibilita que outras pessoas e indivíduos envolvidos 
na situação tenham acesso ao material produzido pelo assistente social. Além 
disso, os instrumentos de comunicação escrita, geralmente, implicam que 
outros profissionais e/ou outras instituições desenvolvam ações interventivas 
a partir da atuação do assistente social, tomando por base o que foi registrado.Ressaltamos, aqui, a importância do texto produzido pelo assistente social, 
no sentido de encontrar-se bem escrito, coerente, fundamentado e elaborado, 
utilizando uma linguagem culta, para que não haja dúvidas quanto à 
mensagem emitida. Por esse motivo, as competências técnica e textual são 
imprescindíveis para produção de textos. 
Figura 01: Os Instrumentos de comunicação escrita são inerentes ao processo de trabalho do assistente social.
Fonte: Dreamstime.
7Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Figura 02: Após utilizar um instrumento face a face, o assistente social precisa descrever e interpretar a situação a partir do 
estudo feito, que poderá resultará em um relatório social. Fonte: Dreamstime.
Laudo Social → É um documento escrito que apresenta um parecer 
ou uma opinião conclusiva do que foi estudado e observado sobre determinado 
assunto. Esse documento abrange uma avaliação mais detalhada do que foi 
estudado. Trata-se de um escrito em que um perito emite seu parecer e 
responde a todos os quesitos que lhe foram propostos pelo juiz e pelas partes 
interessadas na situação. 
O Laudo Social contém opinião conclusiva acerca do que foi estudado 
e observado sobre determinado assunto. Bastante utilizado na esfera 
sociojurídica para subsidiar sentenças judiciais. 
8 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
O perito é uma pessoa conhecedora de determinado assunto (especialista em determinada 
área ou questão específica), ou aquele que é judicialmente nomeado para uma avaliação, 
exame e vistoria. Em síntese, o perito é um sábio, um conhecedor especialista de um 
determinado assunto. A ação do perito é denominada de perícia, compreendida como uma 
vistoria ou exame técnico especializado (MICHAELLIS, 1996). 
Estudo Social → Refere-se à análise sobre algo que se quer conhecer, 
por meio da observação e do exame detalhado, ou seja, é a pesquisa sobre 
determinado assunto que exige estudo. 
Do ponto de vista jurídico, o estudo e o relatório não apresentam 
significados específicos, e o laudo seria uma exposição escrita feita por peritos 
a partir das conclusões obtidas em relação ao que foi consultado, conforme 
definido no Código de Processo Civil. 
Veja, a seguir, a diferença entre perícia e parecer, de acordo com o 
Código de Processo Civil e o Código de Processo Penal: 
(...) perícia seria conceituada como meio de prova consistente no 
parecer técnico de pessoa habilitada. São espécies de perícia: o 
exame, a vistoria e a avaliação. (...) Quanto ao parecer, é a opinião 
fundamentada, o estudo dos aspectos de uma lei ou de um caso 
jurídico (...), a opinião de técnico, perito, arbitrador, sobre assunto 
de sua especificidade. (GUIMARÃES, 2000, p.115-118)
Apesar de existirem algumas semelhanças entre os instrumentos 
de comunicação escrita utilizados pelo assistente social no processo de 
intervenção, estes também possuem diferenças conceituais, estruturais e são 
produzidos de acordo com a área de atuação do profissional de Serviço Social. 
1.1 Conceituando Relatório Social
Afinal, quais são as semelhanças e as diferenças existentes entre o 
relatório social e o laudo social? 
Importante
Figura 02: Após utilizar um instrumento face a face, o assistente social precisa descrever e interpretar a situação a partir do 
estudo feito, que poderá resultará em um relatório social. Fonte: Dreamstime.
Laudo Social → É um documento escrito que apresenta um parecer 
ou uma opinião conclusiva do que foi estudado e observado sobre determinado 
assunto. Esse documento abrange uma avaliação mais detalhada do que foi 
estudado. Trata-se de um escrito em que um perito emite seu parecer e 
responde a todos os quesitos que lhe foram propostos pelo juiz e pelas partes 
interessadas na situação. 
O Laudo Social contém opinião conclusiva acerca do que foi estudado 
e observado sobre determinado assunto. Bastante utilizado na esfera 
sociojurídica para subsidiar sentenças judiciais. 
9Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
O relatório social e o laudo social são provenientes de um estudo feito, 
ambos são resultados da avaliação de um profissional e podem apresentar um 
parecer sobre o que está sendo analisado. Para Magalhães (2006), a diferença 
entre eles está na fundamentação técnica do parecer: 
Laudo Social → Apresenta análises e deve ser conclusivo, contendo 
diretrizes ou sugestões. 
Relatório Social → Apresenta as atividades desenvolvidas em 
determinado setor; ou contém informações de uma visita realizada; ou engloba 
informações acerca de providências tomadas em determinadas situações que 
justificam os encaminhamentos realizados durante a intervenção profissional. 
O relatório social não se resume a um documento de caráter meramente 
burocrático e administrativo, pelo contrário, ele apresenta subsídios 
imprescindíveis para uma primeira tomada de conhecimento acerca da situação. 
Por isso, o relatório não se restringe a simplesmente informar ou apresentar 
os encaminhamentos feitos diante da demanda, mas deve contemplar as razões 
pelas quais foram avaliados como viáveis, profissionalmente, as informações 
prestadas e os encaminhamentos realizados. 
O laudo social denota um estudo mais aprofundado, contendo um 
parecer fundamentado sobre a problemática e o assunto estudado. É um 
instrumento, cuja utilização é recorrente na área judiciária, em razão das 
especificidades desse espaço sócio-ocupacional. 
Se o laudo social é mais utilizado no espaço sociojurídico, quando 
o relatório social é elaborado pelo assistente social? Ou em quais espaços o 
relatório social é mais utilizado? 
Dentre todos os documentos de comunicação indireta, atualmente, 
o relatório social é o mais utilizado em diversas instituições nas quais os 
assistentes sociais atuam, nas mais variadas áreas e vinculados a diferentes 
políticas sociais setoriais. 
O relatório social expressa uma análise e uma opinião técnica. Veja, 
a seguir, alguns exemplos de situações em que o relatório social é utilizado: 
10 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Exemplo 1 → Um assistente social, que atua no Centro de Referência 
Especializado em Assistência Social (CREAS), elaborou o relatório social 
e o submeteu ao Juiz da Vara da Infância, Juventude e Família, sugerindo 
a regressão ou a progressão da medida socioeducativa aplicada a um 
adolescente em virtude de um ato infracional praticado, realizando sugestões 
e encaminhamentos. 
O Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA) de 1990, em seu Art. 103, considera ato 
infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal praticada por crianças e 
adolescentes, pois os menores de dezoito anos, são penalmente inimputáveis, não podendo 
ser responsabilizados por sua ações, tendo em vista a faixa etária em que se encontram, 
portanto são aplicadas medidas socioeducativas. São exemplos de medidas socioeducativas 
em meio aberto: Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC), sendo 
estas executadas pelo poder executivo dos municípios que residem. Além da LA e da PSC, 
temos como exemplo de medidas socioeducativas o regime de semiliberdade e a internação. 
Exemplo 2 → O relatório social foi elaborado pelo assistente social 
do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e encaminhado ao 
setor responsável pela gestão dos benefícios socioassistenciais, solicitando a 
inclusão do usuário em determinado benefício. 
Exemplo 3 → Um assistente social, que atua no Centro de Referência 
em Assistência Social (CRAS), elaborou um relatório social acerca da 
situação da família beneficiada pelo Programa Bolsa Família, solicitando 
à Secretaria de Educação, vagas para os adolescentes dessa família no 
Programa Jovem Aprendiz.
A partir dos exemplos acima, podemos compreender alguns cenários 
e situações em que o relatório social é utilizado no processo de intervenção.Agora, veremos, de forma mais aprofundada, o conceito de relatório social, 
a partir da referência bibliográfica de três grandes autoras que apresentam 
produções referentes a esse instrumento de comunicação escrita. 
Importante
11Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Referente ao relatório social, Eunice Fávero, Selma Magalhães e 
Graça Turck apresentam conceitos e características aparentemente diferentes 
no que concerne a esse documento. 
Selma Marques Magalhães → Possui mestrado em Serviço Social pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (2001) e é profissional efetiva do Tribunal de Justiça do 
estado de São Paulo. O livro intitulado Avaliação e Linguagem é uma grande referência sobre 
a dimensão técnico-operativa do Serviço Social, principalmente, no que tange, à elaboração 
de relatórios, laudos e pareceres.
Eunice Teresinha Fávero → Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia 
Universidade Católica de Campinas (1979), mestrado em Serviço Social pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (1995) e doutorado em Serviço Social pela Pontifícia 
Universidade Católica/SP (2000). Atua como docente/coordenadora do Núcleo de Estudos 
e Pesquisas sobre Criança e Adolescente da Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP, 
a partir de 2018. Trabalhou como assistente social no Tribunal de Justiça do estado de 
São Paulo de agosto de 1985 a fevereiro de 2012. Tem experiência de atuação, docência 
e pesquisa na área de Serviço Social, com ênfase em Fundamentos do Serviço Social e 
em Políticas Sociais, principalmente, nos seguintes temas: família, infância e juventude, 
rompimento de vínculos sociais e familiares, área sociojurídica, questão social, trabalho 
profissional – com ênfase no estudo social. Também se apresenta como uma grande 
referência nas discussões e reflexões acerca dos instrumentos de comunicação escrita 
utilizados pelo assistente social.
Maria da Graça Maurer Gomes Turck → Possui graduação em Serviço Social pela 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1976), mestrado em Serviço Social 
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991) e doutorado em Serviço 
Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente, é 
perita assistente social – Juizado da Infância e da Juventude, professora da Universidade 
Luterana do Brasil e consultora do Centro de Apoio a Meninos e Meninas. Tem experiência 
na área de Serviço Social, com ênfase em Fundamentos do Serviço Social, atuando, 
principalmente, nos seguintes temas: serviço social, violência, reflexão, violência e direitos 
sociais e prática. A referida autora também é referência fundamental para compreensão do 
relatório social. 
Biografia
12 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Fávero (2014) define o relatório social como: Uma apresentação 
descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, 
além disso, destaca que o relatório social possui as seguintes características:
 
1. Tem finalidade de informar, esclarecer, subsidiar parte de um 
registro a ser utilizado para elaboração de um laudo ou parecer 
social.
2. O seu texto pode expressar maior e menor detalhamento das 
informações coletadas, dependendo da finalidade do relatório, ou 
seja, seu conteúdo depende do objetivo com o qual esse documento 
está sendo produzido. 
3. Deve apresentar em sua estrutura as seguintes informações: o 
objeto do estudo; os sujeitos envolvidos na situação; a finalidade 
a qual se destina sua elaboração; os procedimentos adotados 
no decorrer da intervenção; breve histórico da situação; 
desenvolvimento e análise da situação. 
É curioso o fato de Fávero não compreender o relatório social de 
forma a conter um parecer social acerca da situação, diferentemente do modo 
como Selma Magalhães pensa o instrumento de comunicação escrita relatório 
social, podendo sim, conter um parecer acerca da situação apresentada. Fávero 
(2014) destaca que o relatório social traz uma análise da situação e conclusões, 
mas que isso não resulta em um parecer. 
A partir do pensamento de Fávero, entendemos que o relatório 
social pode ser elaborado pelo assistente social em todos os espaços sócio-
ocupacionais, desde que a finalidade não seja subsidiar sentenças no Sistema de 
Justiça, que exige do profissional de Serviço Social um parecer técnico acerca 
da situação apresentada, sendo assim, se o relatório social não contempla 
um parecer, logo sua utilização nesta área não ocorre. O instrumento de 
comunicação escrita que apresenta tal finalidade é o laudo social e seu 
respectivo parecer social. 
 
Turck (2012) compreende o relatório social como um instrumento de 
comunicação institucional que apresenta como objetivo garantir os direitos da 
população usuária atendida pela equipe de Serviço Social. 
13Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Já para Magalhães (2006), o relatório social é elaborado a partir de 
um estudo feito anteriormente frente a uma situação exposta no atendimento 
realizado, e se apresenta como resultado de uma avaliação profissional, 
podendo apresentar sim, um parecer sobre o que foi analisado. Destaca-se, 
aqui, a divergência existente entre Fávero e Magalhães acerca do relatório 
social. Enquanto, a primeira autora não compreende o relatório social 
contendo um parecer acerca da situação analisada em sua estrutura, a segunda 
autora, enfatiza que o relatório social pode sim, apresentar um parecer técnico 
a respeito da situação estudada. 
Prosseguindo na concepção de Magalhães (2006) acerca do relatório 
social, a autora sinaliza que tal documento deve contemplar as informações 
coletadas no decorrer do atendimento, assim como as providências tomadas 
frente às demandas apresentadas, seguida das respectivas justificativas para 
tais ações. 
Magalhães (2006) chama a atenção para a seguinte questão: o 
conteúdo do relatório social deve ir além do burocrático. Ao mesmo 
tempo que deve conter informações relevantes ao processo interventivo, 
redigidos de forma descritiva e interpretativa, deve, também, se preocupar 
em não somente informar, mas explicitar as razões das ações tomadas ou as 
formas de acompanhamento propostas de serem realizadas. 
A autora Magalhães elenca, ainda, alguns 
tipos de relatórios sociais existentes, como: 
Informativo; Circunstanciado; De visita; De 
acompanhamento; De inspecção; De atividade. 
Continuando o debate sobre relatório social, Graça 
Turck (2012) sinaliza a existência de dois tipos de 
relatório social: Informativo e Circunstanciado. 
Importante
O relatório social não é um 
mero boletim informativo. 
14 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
1.2 Relatório Social Informativo: Reflexões de Magalhães e Turck
Segundo Turck (2012), podemos definir o Relatório Social 
Informativo como o tipo de relatório que contempla aspectos relacionados 
a: esclarecimentos prestados ou informações fornecidas e obtidas através 
do atendimento realizado aos usuários de forma espontânea. 
Este tipo de relatório é muito utilizado nas instituições para informar 
óbitos; mudanças de endereço; modificação na composição sócio familiar, 
dentre outras situações que abrangem o fornecimento de informações 
importantes para a gestão da instituição frente a situação atendida. 
Magalhães (2006) pontua que, a finalidade do Relatório Social 
Informativo é informar dados ou fatos importantes que poderão ser 
utilizados no decorrer do processo de acompanhamento da situação. 
Exemplo do uso de relatório social informativo → Serviço de 
Atendimento Social caracterizado como Plantão Social ou “Porta de 
Entrada”.
O uso do relatório social é bastante comum, nos espaços de Plantão 
Social ou nos processos de Triagem, quando temos um atendimento mais 
imediato. O Plantão Social, a Triagem, ou “porta de entrada” como também 
são conhecidos essesespaços são, na maioria das vezes, o primeiro contato do 
usuário com a instituição e com o Serviço Social. Esse espaço se apresentar 
como uma das formas de organização do atendimento caracterizado como uma 
“porta de entrada” do usuário para as políticas sociais setoriais, possibilitando 
seu acesso ao conjunto de programas, projetos e serviços socioinstitucionais. 
Nesses espaços, as demandas são as mais diversas, e a intervenção do 
assistente social visa à ampliação dos direitos de cidadania garantidos pela 
Constituição Federal de 1988. Trata-se de uma intervenção que possibilita o 
primeiro contato do Serviço Social com o usuário, no sentido de identificar as 
demandas e realizar um “filtro” ou “triagem” diante de tudo que foi constatado. 
Por fim, caberá ao profissional realizar os devidos encaminhamentos junto à 
rede de serviços e às políticas sociais setoriais. 
15Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
O plantão constitui uma possibilidade concreta de viabilização 
do acesso da população aos serviços sociais – vinculados às 
políticas de assistência social, previdência e saúde – mas essa 
potencialidade só se realiza se a prática profissional for acionada 
nessa direção, levando-se em conta as condições institucionais 
reais. (TRINDADE, 1999, p.279)
Geralmente, as ações nesses espaços resultam em encaminhamentos 
para outros setores, instituições e, até mesmo, outras políticas sociais setoriais. 
Os encaminhamentos são subsidiados por relatórios sociais informativos 
feitos com base no diagnóstico preliminar traçado no atendimento e contendo 
as razões técnicas para tal encaminhamento, visando esclarecer a situação e o 
processo de intervenção. 
2. Relatório Social Circunstanciado 
Elencado por Magalhães (2006) e Turck (2012), o relatório 
circunstanciado apresenta um relato conciso que deve se ater na descrição de 
um fato, podendo conter sugestões. Esse modelo contempla em seu conteúdo 
a situação do(s) usuário(s) em um dado momento. 
Magalhães (2006) o descreve como informativo, porém, realizado em 
situações emergenciais, onde a situação envolve ou é de risco e precisa de 
uma ação rápida e imediata. Esse tipo de relatório social circunstanciado é 
utilizado, por exemplo, em processos de acolhimento, proteção e garantias de 
direitos e vida. É importante frisar que, posteriormente, esse relatório precisa 
ser revisto, visando à realização de um parecer e/ou laudo técnico para órgãos 
e/ou instituições. 
Exemplo do uso de relatório social circunstanciado → Criança 
encontra-se em situação de risco no ambiente doméstico e precisa ser 
abrigada em uma instituição de acolhimento. 
Enfatizamos, mais uma vez, a importância da definição acerca da 
finalidade do relatório elaborado, ou seja, a que ele se destina e qual o seu 
objetivo. Além disso, ressaltamos novamente também, a importância do texto 
16 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
presente no instrumento de comunicação escrita, visando que o mesmo esteja 
bem escrito e fundamentado teoricamente, apresentando as ideias organizadas 
de forma a transmitir a mensagem correta, levando em consideração os 
aspectos éticos, onde juízos de valor e posturas preconceituosas não devem 
ser admitidos. 
É importante que fique claro o poder existente no documento de 
comunicação escrita elaborado pelo assistente social, por isso, a necessidade 
de todo o cuidado e atenção na sua elaboração, tendo em vista que tal 
documento pode contribuir para mudar a vida de uma pessoa quando utilizado 
na tomada de decisões. Sendo assim, qualquer inconsistência, equívoco, ideia 
não clarificada ou abordagem pautada em valores morais, contendo olhares 
de preconceito pode resultar em uma decisão errônea, resultando em danos 
irreparáveis ao indivíduo. 
3. Relatório Social de Visita e Acompanhamento 
Dando prosseguimento aos tipos de relatório existentes, segundo 
Magalhães (2006), temos o relatório social de visita, que pode ser referente à 
visita domiciliar ou institucional, o relatório de acompanhamento, o relatório 
de inspeção e o relatório de atividade. 
3.1 Relatório de Visita 
Em relação ao relatório de visita, temos: 
Relatório de visita domiciliar → Produzido após visita domiciliar 
realizada a casa/domicílio/lar do usuário. 
Relatório de visita institucional → Produzido após visita institucional 
realizadas em: escolas, creches, instituições de acolhimento etc. 
Os relatórios de visita devem conter informações, descrições e aspectos 
analíticos identificados durante a execução da visita na interação com os 
usuários. Tais relatórios buscam apresentar dados que sejam significativos 
17Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
para a formação de conhecimentos relevantes acerca da situação e parecer a ser 
realizado, a partir dos objetivos que levaram à realização da visita.
Outro tipo de relatório social de visita existente é o de inspeção. Este 
relatório deve conter, em seus registros, com a exposição e a descrição daquilo 
que foi observado no decorrer da visita. Além disso, deve-se incluir um parecer 
profissional sobre a questão avaliada, como por exemplo: as providências a 
serem tomadas, as possibilidades viáveis do que pode ser feito para dirimir 
possíveis falhas e a consonância ou não, do trabalho desenvolvido com os 
objetivos que pretende alcançar. 
Exemplo do uso de relatório social de visita de inspeção → Após 
denúncias, a Assistente Social do Conselho Municipal dos Direitos da 
Criança e do Adolescente, de um município, junto com a Comissão de 
Garantia de Direitos desse Conselho, visita a instituição denunciada por 
violar os de adolescentes ali institucionalizados, visando avaliar a real 
condição do local para que as providências possam ser adotadas. 
3.2 Relatório de Acompanhamento
O relatório social de acompanhamento expressa informações que 
envolvem a intervenção profissional direta e o contato mais regular e assíduo 
com o usuário. Tem por finalidade fazer o registro das intervenções e dos 
resultados obtidos, sejam eles positivos ou não, visando torná-los objeto de 
reflexão. Esse relatório possibilita acompanhar o que vem sendo feito ao 
usuário, sendo assim, tal relatório apresenta característica avaliativa. 
Exemplo do uso de relatório social de acompanhamento → Uma 
família acompanhada pelo CRAS, após ter seu benefício de transferência de 
renda suspenso por não cumprir um dos critérios de condicionalidade do 
programa devido à não inserção de todos os seus filhos de forma regular na 
rede educacional. Após um primeiro atendimento, visando identificar o que 
levou à situação de evasão escolar, a família passou a ser acompanhada pela 
assistente social do CRAS e, após todos os atendimentos realizados, cabe a 
essa assistente social avaliar a real situação da família e registrar os pontos 
positivos do acompanhamento realizado e as fragilidades ainda existentes. 
18 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
3.3 Relatório de Atividade 
Um outro exemplo de relatório existente e bastante utilizado por 
estudantes de Serviço Social, estagiários e assistentes sociais são os relatórios 
de atividade. Esses são instrumentos de registro do trabalho quando uma 
etapa do mesmo se encerra ou precisa ser avaliada. A grande diferença 
para os relatos é que eles abrangem um leque de atividades maior, ou seja, 
dizem respeito à sistematização de uma dada frente de trabalho num dado 
período de tempo. Esse tipo de relatório deve seguir as orientações da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), atendendo às exigências 
de identificação do trabalho e suas partes, a assim como no trato às fontes 
e bibliografias utilizadas. Os relatórios serão compostos de: capa, sumário, 
apresentação, descrição das atividades, análise, bibliografia e anexos.
Exemplo de relatório de atividade → A assistente social de uma 
escola, após realizardiversas reuniões com os responsáveis dos alunos, com 
diferentes temáticas relevantes, elabora um relatório final da atividade, 
visando identificar os pontos positivos e negativos das ações realizadas, 
além de reunir as evidências do encontro. 
3.4 Estrutura do Relatório Social 
É importante frisar que não existe um modelo definido e finalizado 
de relatório social, pois não se trata de uma receita, muito menos de um 
manual ensinando a forma de fazer. Além disso, na maioria das vezes, as 
instituições contam com um roteiro que serve para direcionar o assistente 
social na elaboração do relatório social. 
Mesmo não existindo um modelo predefinido de relatório social, 
algumas informações são essenciais constarem nesse documento, como: 
 ▪ Dados de identificação ou pessoais do usuário atendido.
 ▪ Principais demandas que levaram ao atendimento pelo Serviço 
Social. 
19Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
 ▪ Expressões da questão social identificadas após o atendimento 
realizado. 
 ▪ Composição sociofamiliar (pessoas que residem no mesmo 
domicílio do usuário atendimento, grau de parentesco existente e 
tipo de família).
 ▪ Indicadores socioeconômicos (vínculo de trabalho ou ocupação de 
todos os indivíduos que compõem o núcleo familiar).
 ▪ Intervenção realizada pelo assistente social (orientações; reflexões; 
problematizações; direitos viabilizados e encaminhamentos feitos). 
 ▪ Propostas ou formas de acompanhar a situação. 
Abaixo, apresentamos uma estrutura, seguida de um roteiro, que 
pode contribuir para elaboração do relatório social, porém não se trata de um 
modelo fechado, e sim um exemplo, no sentido de contribuir para elaboração 
do relatório social. Muitas instituições contam com um roteiro para elaboração 
do relatório social, porém frisamos que a poesia do assistente social (a forma 
como ele irá redigir o texto para transmitir a mensagem) é fundamental. 
Elementos Importantes do Relatório Social 
Cabeçalho com as informações da instituição em que o assistente social atua.
Título: RELATÓRIO SOCIAL (aqui pode se identificar o tipo de relatório).
Dados de identificação ou pessoais do usuário atendido.
Situação apresentada (nesta parte, o assistente social irá descrever todas as informações 
coletadas na entrevista e suas respectivas análise, sempre atento ao objetivo do relatório). 
Local; Data; Assinatura e Carimbo do Assistente Social responsável pelo atendimento e 
elaboração do relatório. 
Cabe ressaltar, também, que identificar a quem se destina o relatório 
social é muito importante, pois dependendo dos profissionais, instâncias ou 
20 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
outras pessoas que terão acesso ao relatório social para leitura, o assistente 
social deverá informar no documento somente o estritamente necessário, 
visando não expor o usuário atendido ou até mesmo romper com o sigilo 
profissional, ocasionando uma situação de perda de confiabilidade do usuário 
para com o assistente social. 
No decorrer deste capítulo, foi possível conhecer o relatório social, 
instrumento de comunicação escrita bastante utilizado pelo assistente social. 
Tal conteúdo é de extrema importância na formação profissional de estudantes 
de Serviço Social, no sentido de possibilitar a compreensão acerca do conceito 
de relatório social, suas tipologias, assim como dimensionar em que momento 
tal instrumento deve ser elaborado e com qual finalidade. 
A partir de agora, tendo por base, estudos de caso, situações 
hipotéticas e até mesmo as experiências advindas da experiência do estágio 
supervisionado, caberá ao estudante de Serviço Social treinar a elaboração do 
relatório social, visando aprimorar a forma como o mesmo deve ser redigido e 
as informações que são relevantes configurar em tal produção, sempre atento 
com qual objetivo o relatório está sendo produzido. 
O material em tela, apresenta como diferencial os diversos exemplos 
citados no decorrer de todo o texto, ilustrando em quais momentos utilizamos 
o relatório social como continuidade do processo de intervenção, e em quais 
situações específicas, cabe o uso de cada um dos modelos existentes de 
relatório social. 
21Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
Referências
FÁVERO, E. T. Serviço Social, práticas judiciárias, poder: implantação e 
implementação do Serviço Social no Juizado de Menores de São Paulo. São 
Paulo: Veras, 2014. 
GUIMARÃES, D. T (Org.); MIRANDA, S. J (coord.) Dicionário jurídico. 
5 ed. São Paulo: Rideel, 2001.
MAGALHÃES, S.M. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 
3 ed. São Paulo: Veras, 2011. 
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: 
Melhoramentos, 1996. 
SOUSA, C. T. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade 
e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, 8(1): 119-132, 2008.
TRINDADE, R. L. P. Desvendando as determinações sócio -históricas 
do instrumental técnico -operativo do Serviço Social na articulação entre 
demandas sociais e projetos profissionais. Temporalis, Rio de Janeiro, n.4, 
p.21 -42, jul. /dez., 1999.
TURCK, M. G. Serviço Social Jurídico - Perícia social no contexto da 
infância e da juventude. São Paulo: Pleno, 2012.
22 Oficina Técnico Operativa do Serviço Social - Instrumentos de Comunicação Escrita
	Título da Unidade
	Objetivos
	Introdução
	A Produção de Texto
	Para início de conversa…
	Objetivos 
	1. Os Níveis de Competência na Produção de Textos 
	2.	As Estratégias na Produção de Textos 
	3.	As Perguntas a Serem Feitas ao Produzir Textos 
	Referências
	Relatório Social
	Para início de conversa…
	Objetivos 
	1.	Relatório Social Informativo 
	1.1	Conceituando Relatório Social
	1.2	Relatório Social Informativo: Reflexões de Magalhães e Turck
	2.	Relatório Social Circunstanciado 
	3.	Relatório Social de Visita e Acompanhamento 
	3.1	Relatório de Visita 
	3.2	Relatório de Acompanhamento
	3.3	Relatório de Atividade 
	3.4	Estrutura do Relatório Social 
	Referências

Outros materiais