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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

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TOC - TRANSTORNO 
OBSCESSIVO COMPULSIVO 
- É um transtorno, porque doença 
possui agente etiológico  Nesse caso, 
nós NÃO possuímos. 
- Transtorno  Gera perda de função 
e gera sofrimento. NÃO é uma Mania 
(como no bipolar - que não gera perda 
de função). 
NÃO confundir com “manias” 
rotineiras - tipo todo dia de manhã 
fazer uma oração (são prazerosas, e 
fazem bem para a pessoa) - Que NÃO 
gera sofrimento. 
 
TOC 
O próprio nome do TOC já diz - 
“obsessão e compulsão”  Nós 
devemos possuir necessariamente um 
quadro marcado de: 
1. Obsessões 
2. Compulsões 
3. Sofrimento significativo e/ou 
prejuízo funcional. 
 
 
 
OBSESSÃO 
A obsessão pode ser então: 
 Pensamentos 
 Imagens 
 Sentimentos (impulsos) 
INTRUSIVOS (A pessoa NÃO 
quer pensar aquilo, mas o 
pensamento é maior do que a 
capacidade de controle da 
pessoa). 
- TODOS são DESCONFORTÁVEIS 
e causam muita ansiedade. 
 
LEMBRANDO: 
Para o diagnóstico podemos ter a 
presença de: 
1. Somente obsessão; ou 
2. Somente compulsão; ou 
3. Obsessão + Compulsão 
 
EX: Possuem pessoas que tem 
OBSESSÕES - do tipo “namorando 
pessoas religiosas” - e a OBSESSÃO 
que isso gera na pessoa é “rezar”, para 
tirar isso da cabeça - Para tentar 
confortar esse pensamento intrusivo 
 Ou seja, uma obsessão gerando 
outra obsessão. 
 
OBS: A compulsão é um ATO. 
 
COMPULSÃO 
A obsessão pode ser então: 
 São rituais ou atos mentais 
 São repetitivos 
 O individuo se sente compelido 
a fazer na tentativa de diminuir 
a ansiedade associada a 
obsessão. 
 
EX: O paciente possui obsessões com 
bactérias - a compulsão que isso gera é 
o ato de lavar muito as mãos. 
EX 2: A pessoa é muito preocupada 
com acidentes  Então isso gera a 
compulsão de conferir o fogão várias 
vezes antes de sair de casa - então a 
pessoa confere para amenizar aquilo 
que ela está pensando. 
 
TOC 
O indivíduo sente-se impulsionado a 
realizar comportamentos repetitivos 
em resposta a uma obsessão  
Lembrando que esses comportamentos 
podem ser uma outra obsessão. 
- Isso é extremamente desconfortante 
e disfuncional, a depender do insight 
do paciente. 
 
OBSESSÕES X COMPULSÕES 
o Obsessão  São pensamentos, 
imagens ou “urgências”. 
- São intrusivos, indesejados e geram 
ansiedade OU desconforto. 
 
o Compulsões  São 
comportamentos repetitivos ou atos 
mentais. 
- A pessoa se sente obrigada a realizar 
de acordo com regras ou senso de 
“completude”. 
 
OBS: Mania do TAB é diferente - 
pois essa NÃO gera prejuízo 
funcional. 
 
DIMENSÕES DOS SINTOMAS 
OBSESSIVO-COMPULSIVOS 
 Exemplo 1) 
- Dimensão: Contaminação. 
- Obsessões: Preocupação sobre 
sujeira, germes, etc 
 
 
- Compulsões: Lavar, limpar, 
desinfectar. 
 
 Exemplo 2) 
- Dimensão: Sintomas relacionados a 
lesão 
- Obsessões: Incêndio, invasão, 
assalto. 
- Compulsões: Checagem 
 
 Exemplo 3) 
- Dimensão: Sintomas inaceitáveis. 
- Obsessões: Pensamentos de 
agressividade, religiosidade. Conteúdo 
sexual. 
- Compulsões: Rituais visíveis OU 
mentais (rezar). 
 
 Exemplo 4) 
- Dimensão: Sintomas de simetria. 
- Obsessões: Preocupações de simetria. 
- Compulsões: Organizar, corrigir, 
repetição, contagem. 
 
 Exemplo 5) 
- Dimensão: Sintomas de acumulação 
- Obsessões: Preocupações de 
escassez/falta 
- Compulsões: Acumular, guardar 
Lembrando que TODAS as 
obsessões/compulsões devem trazer 
prejuízo para a pessoa  Gastar 
horas do dia com essas preocupações. 
 
PROVA: NÃO confundir dimensão 
de acumulação com transtorno de 
acumulação. A diferença: 
- Na dimensão de acumulação  Vou 
guardar o jornal todo dia, porque eu 
posso precisar de uma informação que 
está no jornal - Nessa nós possuímos 
uma obsessão - “VOU PRECISAR”. 
- Transtorno de acumulação  Vou 
guardar o jornal, porque eu NÃO 
consigo jogar ele fora. 
 
DSM 5: TRANSTORNO OBSESSIVO 
COMPULSIVO E TRANSTORNOS 
RELACIONADOS 
Existem algumas situações estão 
agregadas ao TOC - que às vezes 
podem estar juntas com o TOC (são 
ramos do TOC): 
 TOC 
 Transtorno dismórfico corporal 
A pessoa tende a achar que alguma 
parte de seu corpo NÃO está bem - 
 
e ela tende a fazer atos/situações 
para tentar reverter esse problema. 
- O paciente procura várias vezes 
cirurgias para tentar reverter o 
problema  EX: “Não vou conseguir 
o emprego porque meu nariz não está 
legal...”. 
 
 Transtorno de acumulação  Que 
seriam os “sintomas de 
acumulação” - atualmente pelo 
DSM5 é um ramo separado. 
 
 Tricotilomania Seria o ato de 
arrancar cabelo - e ficam áreas 
expostas como fonte de infecção 
secundária. 
 
 Skin-picking  O paciente fica 
“beliscando” a pele. 
 
OBS: O tratamento de todos ocorre da 
mesma forma. 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
FREQUÊNCIA E SEVERIDADE: 
 Sintomas leves a moderados  1 a 
3 horas ao dia realizando 
compulsões; 
 
 Sintomas graves: Pacientes estão 
constantemente com obsessões ou 
compulsões, incapacitantes. 
 
Em casos graves costumamos ver: 
 Esquiva  Evita pessoas, 
lugares ou coisas que podem 
levar a obsessões. 
- Existem casos de “esquizotoc” - EX: 
O paciente pensa que se sair de casa, 
Deus mandará um meteoro que irá 
explodir a terra  Ou seja, sintomas 
positivos do delírio relacionados ao 
TOC. 
 
 Nível de insight  Parte dos 
pacientes NÃO apresentam 
crítica do caráter obsessivo dos 
pensamentos, que se assemelham 
a delírios. 
- Em casos graves costumamos possuir 
POBRE insight. 
 
- Pessoa que possuem insight 
moderado  Nossa eu vou fazer isso 
umas 10 vezes que aí vou ficar livre. 
- Pessoas que possuem insight baixo 
 Nossa eu SEI que isso NÃO tem 
nada haver, mas eu preciso fazer essa 
compulsão - Esses procuram 
tratamento. 
- Pessoas que possuem insight grave 
 Eu preciso fazer incontáveis vezes 
isso - E tem a certeza de que NÃO 
fizer a compulsão, algo ruim irá 
acontecer (mesmo que NÃO faça 
sentido o que ele pense) - São crenças 
“irremovíveis”. 
 
 Acomodação familiar  
Mudança da rotina, desgaste 
familiar, persistência da 
doença. 
 
FATORES DE RISCO 
GENÉTICO 
 51% de concordância em gêmeos 
homozigóticos 
 Alguns tipos tem maior 
herdabilidade que outros: 
- 2x mais comuns em parentes de 
primeiro grau de pessoas com o 
transtorno. 
- Parentes de primeiro grau com 
início na infância OU adolescência 
 Risco 10X maior. 
 
TEMPERAMENTAL 
 Inibição comportamental na 
infância, elevado neuroticismo. 
 
AMBIENTAL 
 Eventos traumáticos na infância. 
 Quadros infecciosos  Existe uma 
correlação entre febre reumática 
(infecção pelo Streptococos do 
grupo B) e TOC na fase adulta. 
 Agressões neurológicas diversas 
 Família disfuncional (tóxica)  
Esse é fator de risco também para 
depressão maior, TAG, TOC. 
 
FISIOPATOGENIA 
 Agressões neurológicas a estruturas 
cerebrais, podem estar relacionadas 
ao toc: 
- Processos infecciosos 
- Neurodegenerativos 
 
- Autoimune 
- LUPUS 
- Cérebro-vasculares. 
 
 Lesões no gânglio da base estão 
associadas a sintomas de TOC: 
- Cores de Sydenhan. 
Uma das complicações da infecção 
pelo Streptococos é a Corea de 
Sydehan - e essa também aumenta a 
prevalência do TOC. 
 
CRIANÇA 
 Lembrando que na criança NÃO 
damos muito o diagnóstico de 
obsessão - Nós vemos mais a 
compulsão  É muito difícil ver 
uma criança falando que está tende 
um tal comportamento por conta 
de uma obsessão - Na criança nós 
observamos apenas o ATO. 
- EX: Forma de guardar o lanche, o 
material escolar, o estojo dos lápis... 
 
 Na infância há um maior 
acometimento no sexo masculino. 
 Na adolescência o acometimento 
masculino X feminino fica de 1:1. 
 
ESTRUTURAS CEREBRAIS 
RELACIONADAS AO TOC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós possuímos no cérebro uma região 
chamada de “cortico-órbito-frontal” 
 Ela fica no lobo frontal, uma área 
acimados olhos. 
Essa região manda informações para 
os núcleos da base (principalmente 
Putâmen e caudado). 
Essa informação após ser mandada 
nos núcleos da base - ela irá para o 
tálamo. 
O tálamo, por sua vez manda resposta 
para o córtex - para fazer um novo 
processamento (novo pensamento). 
 
 
Pelos estudos de imagem, os cientistas 
têm acreditado que: 
Paciente com TOC, possuem esses 
núcleos da base (principalmente o 
caudado) atrofiados. 
A função do caudado (e demais 
núcleos da base) é funcionar como um 
disjuntor (uma tomada)  Toda vez 
em que se manda um impulso do 
frontal para o tálamo - e os núcleos 
da base percebem, que tal informação 
está repetitiva/disfuncional (gerando 
o sofrimento) - ele vai lá e desliga 
essa percepção. 
 
Então acreditam que no TOC há uma 
deficiência nesse circuito  Uma 
circuitaria anômala dos núcleos da 
base, que acarretaria na incapacidade 
de inibir esses pensamentos 
repetitivos e disfuncionais. 
 
PANDAS 
 São os sintomas obsessivo-
compulsivo precipitados por 
infecção estreptocócica  
“Pediatric autoimune 
neuropsychiatric disorder 
associated with Steptococcus” - 
sendo a principal, febre reumática. 
 São transtornos psiquiátricos na 
pediatria - relacionadas a infecções 
pelo Streptococus, sendo 
principalmente, a febre reumática. 
 Correlação positiva entre TOC e 
febre reumática. 
 Lembrando que pode ocorre em 
diversas outras infecções. 
 
DIAGNÓSTICO 
É um sinal vermelho para que 
levantemos a hipótese diagnóstica de 
TOC: 
- Quando a pessoa gasta mais de uma 
hora por dia fazendo rituais ou fica 
paralisado pelos seus pensamentos, se 
sentindo impedido de realizar 
atividades cotidianas - disfunções por 
conta de um pensamento. 
 
DSM5: CRITÉRIOS 
DIAGNÓSTICOS 
A) Presença de obsessão, compulsão 
ou ambas  O mais comum é possuir 
ambas (tem obsessão e faz compulsão) 
 
 
B) As obsessões OU compulsões 
tomam tempo considerável. (EX: 
Mais de uma hora por dia) OU 
causam sofrimento significativo OU 
prejuízo no funcionamento social, 
profissional OU em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo. 
 
C) Os sintomas obsessivos-
compulsivos (SOCs) NÃO devem aos 
efeitos fisiológicos de uma substancia 
OU a outras condição médica. 
- EX: Um paciente depressivo que fica 
na obsessão que NÃO vai conseguir as 
coisas - ai juntamos com o contexto - 
sem energia para nada, sem vontade 
de viver  Isso NÃO é TOC, é 
depressão. 
- EX 2: Uma criança que faz 
movimentos repetitivos associado a 
desatenção e hiperatividade  Isso 
NÃO é TOC, é autismo. 
 
D) A perturbação NÃO é mais bem 
explicada pelos sintomas de outro 
transtorno mental. 
- EX: Preocupação com alimentação 
na anorexia; 
- Impulso de beliscar a pele no skin 
picking. 
- Pensamentos intrusivos de suicídio 
na depressão grave, etc... 
 
OBS: NÃO tem nada correlação ao 
tempo Para o DSM-5 NÃO é nada 
pontual - Já o CID 10 ele coloca que 
TOC segue os critérios acima + com 
sintomas que durem acima das 2 
horas. 
- Na CID as obsessões podem durar 
menos que 1 hora (ele coloca como 
“toma um tempo considerável”) 
PORÉM na DSM5, ele coloca até 
mais de 1 hora para considerar uma 
obsessão “patológica”. 
 
DIAGNÓSTICO 
 É clínico!  NÃO necessita de 
exames complementares para fazer 
esse diagnóstico. 
 
- Esses pensamentos são ego-
distônicos 
Nós possuímos ego-SINTÔNICO (é 
compartilhado pelo ego) e ego-
DISTÔNICO (Não é compartilhado 
pelo ego). 
 
EX: Ego-sintônico  Uma pessoa 
que tenta em suicídio, sendo que ela 
mesma pensa a sua morte. 
EX 2: Ego-distônico  Uma pessoa 
que está deprimida, está pensando em 
suicídio MAS ela NÃO quer morrer - 
É um pensamento desagradável, mas é 
algo que ela está pensando. 
 
No TOC os pensamentos intrusivos + 
Compulsão são EGO-DISTÔNICOS 
(Causam sofrimento). 
 
OBS: Sendo que o grau da compulsão 
é variável - se forem em graus leves, a 
compulsão pode até ser ego-sintônico 
 EX: Alguem com obsessão por 
germes, faz a compulsão de lavar as 
mãos (mas é algo rápido, que NÃO 
gera sofrimento) - Paciente com bom 
insight (ego-distônico - ele sabe que 
NÃO presisa fazer) // Pessoa com 
baixo insight (ego-sincronico). 
 
- NÃO é consequência de efeitos de 
outras substancias ou outra condição 
médica. 
- Avaliar o risco de suicídio (O TOC 
pode estar associado com a depressão, 
ansiedade...) 
- Avaliar a presença de comorbidades 
- Fatores de estresse podem exacerbar 
os sintomas. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Outros transtornos obsessivo-
compulsivo e transtornos 
relacionados: 
1. Transtorno dismórfico corporal: 
- Obsessões e compulsões estão 
limitadas a aparência física. 
 
2. Tricotilomania: 
- O comportamento compulsivo é 
limitado a arrancar cabelos. 
 
3. Transtorno de acumulação: 
- Os sintomas focam exclusivamente 
na dificuldade de descartar os seus 
pertences e sofrimentos. 
 
4. Transtorno de ansiedade: 
- Transtorno de ansiedade 
generalizado  Pensamentos 
recorrentes relacionados a 
preocupações cotidianas. 
 
- Transtorno de ansiedade social  
Situações temidas limitam-se a 
interações sociais. 
- Fobia específica  O objeto temido 
é circunscrito. 
 
5. Transtornos psicóticos: 
- Pessoas com TOC e insight pobre 
- Obsessões bizarras 
- “Esquizotoc” 
 
6. Outros comportamentos do tipo 
compulsivo: 
- Comportamento sexual compulsivo 
- Jogo patológico 
- Uso de substancias 
- No TOC as compulsões geram 
SOFRIMENTO. 
 
EX: Pessoas que gostam muito de 
jogar - isso NÃO é TOC, pois o jogo 
gera prazer. 
EX 2: Pessoas com transtorno 
parafílico (pensam em sexo por 24 
horas) - isso NÃO se enquadra como 
TOC. Porque ela possui prazer com os 
pensamentos. 
 
MANEJO CLÍNICO 
 Psicoeducação e aliança 
terapêutica. 
 Tratamento farmacológico  
Serve para transtornos comorbidos/ 
ansiosos. 
 Tratamento psicoterápico 
 Abordagem familiar 
 Outras abordagem: 
- Neuromodulação 
- Neurocirurgia - Ultima opção 
terapêutica - atua no circuito do TOC. 
 
PROVA: A primeira linha de 
tratamento para o TOC é 
psicoterápico. 
 
PSICOEDUCAÇÃO 
 Entrevista motivacional 
 Explicar curso da doença, 
transtorno comum, tratamentos 
disponíveis. 
 Abordar estigma e prejuízos 
 Fatores que podem 
agravar/melhoras sintomas 
 Importância do papel da família: 
acomodação familiar. 
 
- Desacostuma o cérebro da pessoa 
com as obsessões que ela possui. 
TRATAMENTO 
1) Diagnóstico de TOC 
2) Psicoeducação 
3.1) Tratamento Farmacológico 
3.2) Psicoterapia: TCC 
 
QUESTÃO 
Quanto ao tratamento do TOC, 
assinale a alternativa correta: 
a) Antidepressivos tricíclicos devem 
ser a primeira opção de tratamento. 
b) A psicoterapia pode ser usada como 
primeira opção terapêutica para 
pacientes que resistem ao tratamento 
medicamentoso. 
c) Doses elevadas das medicações são 
contra-indicadas, diante do risco de 
eventos adversos. 
d) Os inibidores da recaptação da 
serotonina e noradrenalina 
(venlafaxina, Duloxetina) são 
medicamentos de primeiro escala. 
e) A abordagem familiar deve ser 
reservada para casos específicos. 
 
TRATAMENTO 
FARMACOLÓGICO 
1ª LINHA) ISRS 
São os inibidores Seletivos de 
Recaptação da Serotonina (ISRS): 
 Fluoxetina - 40 a 80 mg/dia 
 Sertralina - 50 a 200 mg/dia 
 Fluvoxamina - 200 a 300 mg/dia 
 Paroxetina - 40 a 60 mg/dia 
 Escitalopram - 20 a 40 mg/dia 
 Citalopram - a partir de 40 mg/dia 
 
OBS: Para alcançar a remissão dos 
sintomas, os antidepressivos devem ser 
usadas em altas doses. 
OBS 2: Não há nenhum medicamento 
melhor do que o outro - fazemos a 
escolha, dependendo dos efeitos 
colaterais e do perfil do paciente e 
capacidade de aquisição. 
 
Sendo que: 
 A escolha do medicamento deve ser 
baseada no histórico de uso 
 Avaliar a resposta em 8-12 
semanas. 
 
 PROVA: Doses elevadas: máxima 
dosetolerada  Os medicamentos 
são usados em altas doses - E a 
resposta é lenta (não é como a 
depressão que a resposta é em 3 a 4 
semanas). 
 Fazemos o aumento progressivo e 
gradual. 
 Duração do tratamento: 
- 12 a 24 meses após remissão dos 
sintomas.

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