4 RELATORIO PARCIAL-ESTAGIO1

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GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - LETRAS
NOME DO ALUNO: RAFAEL DE CASTRO SOUSA
RELATÓRIO PARCIAL
		RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Belém/PA
2023
RAFAEL DE CASTRO SOUSA
		RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório Parcial apresentado ao Curso de Graduação em Letras em Inglês da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I
Belém/PA
2023
Sumário
INTRODUÇÃO	..04
1 A ANÁLISE DA ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS...............................05
1.1 ANÁLISE DOCUMENTAL................................................................................ 15
1.2 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO........................................................................18
2 OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA INGLESA 
 NA ESCOLA .......................................................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................21
REFERÊNCIAS .......................................................................................................
ANEXOS...................................................................................................................
INTRODUÇÃO 
Este relatório parcial do estágio supervisionado foi realizado na escola estadual de ensino fundamental e médio Duque de Caxias, localizado na Rua Raul Soares, R. da Marinha, Sn - Marambaia, Belém - PA, onde foi realizado o estágio supervisionado iniciado em 16 de Agosto de 2023, a escola conta com alunos na faixa de idade entre 7 a 20 anos.
A escola conta atualmente com o total 320 alunos, entre os quais alguns alunos com necessidades educacionais especiais. O total de alunos, estão distribuídos em onze turmas, sendo todas turmas no turno matutino, pois a escola funciona apenas neste turno, duas turmas para cada ano: sexto, sétimo, oitavo e nono ano, há mais três turmas para o médio: primeira, segunda e terceira série. Modalidades: Ensino Regular. 
A escola conta com equipe formada pela gestora e vice, uma coordenadora pedagógica, um secretário escolar, uma pedagoga e uma professora que atua na Sala de Recursos, uma pessoa na cantina e uma no serviço de limpeza da escola, há também uma merendeira, agentes de conservação e limpeza que auxiliam no trabalho de manutenção da escola e uma supervisora que anda pelo corredor para ajudar na organização e disciplina dos alunos. A maioria dos docentes que atuam na escola possui curso de Especialização na área educacional o que demonstra interesse em está sempre estudando, aperfeiçoando, buscando informa-se para atuar de forma que atenda os interesses da demanda, ou seja, está sempre aprimorando o que já sabe, adquirindo e trocando novos saberes em prol de uma educação verdadeiramente de qualidade que esteja realmente atendendo as reais necessidades dos educandos de forma satisfatória. 27 docentes atuam na escola e tem 15 estagiários. Os docentes são efetivos da Secretaria de Educação do Pará. Todos demonstram interesse, disponibilidade de criar e Inovar para estar alcançando o sucesso do aprendizado dos discentes. Quanto ao espaço de aprendizado e atividades curriculares dentro da escola, a escola não dispõe de sala de informática ainda, pois a sala está em construção. Também não está disponível a internet, devido ao programa do navegar Pará não está operando ainda nesta escola. A unidade não dispõem de alguns recursos tecnológicos como data show, televisores, aparelho de som e computadores. A unidade escolar aguarda a conclusão de sua sala de informática e a chegada do programa navega Pará e conta com duas quadras esportivas para atividades de educação física. Este relatório foi realizado nas turmas (702,801 e 802), sobre a supervisão da professora responsável pelas turmas.
2. ANÁLISE DA ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Existe na escola o projeto político pedagógico de educação básica na escola Duque de Caxias. A escola Duque de Caxias é um estabelecimento de Ensino Fundamental e médio. O prédio é de médio porte, com atendimento anual de 320 alunos funcionando no turno da manhã com 11 turmas, sendo oito do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, e três turmas do Ensino Médio do 1º ao 3º ano; a faixa etária dos estudantes são de 10 anos à 18 anos. 
Contextualização e caracterização da escola: 
1. Comunidade Escolar- formada basicamente por trabalhadores assalariados e autônomos, com nível médio de escolaridade e apresenta clareza da importância da escolarização para inserção social e produtiva de seus filhos, esforçam-se para mantê-los na escola e tem uma participação satisfatória nos eventos promovidos 
2. Alunos- Oriundos de famílias com baixa escolaridade e de poder aquisitivo médio porém interessados dinâmicos participativos e efetivos. Uma minoria de alunos apresenta uma defasagem idade/ano, em razão das dificuldades de ordem sócio econômicos, que muitas vezes interrompem seus estudos para trabalhar. 
3. Indicadores de Rendimento- Uma das melhores formas de manter um bom gerenciamento na escola é com o monitoramento dos indicadores de desempenho escolar de maneira continua. Dessa forma, é possível trabalhar pontos que exigem melhorias e inserir novas metodologias de ensino, além de continuar a investir em estratégias que mostrem resultados positivos. Sem o uso das métricas, a escola anda sem um caminho definido, ao abrir brechas que afetam negativamente o processo de aprendizagem e, consequentemente, o sucesso da escola. Portanto, elas são bastantes úteis para mensurar o nível dos alunos das turmas desde a educação básica até o ensino médio e da própria escola, atribuindo valor estatístico à análise de cada aspecto relevante. 
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4. Recursos Didáticos - na perspectiva da concepção de formação humana integral das juventudes e contextualizar o cotidiano, a escola adquire recursos didáticos para produção das práticas pedagógicas que integrem teoria e prática, com aquisição de recursos tecnológicos, 
como tela, data show, computador e outros. 
5. Relação Escola-Comunidade - com vistas a assegurar sucesso escolar e, consequentemente, a permanência e conclusão da etapa final da educação básica, a escola estabelece um envolvimento direto com a comunidade, fundamentado nos referenciais legais, pois essas reformas exigem um compromisso maior de todos ao delinear as ações de acompanhamento das aprendizagens dos estudantes. 
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ESCOLAR 
A comunidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias tem como preceito, possibilitar ao estudante a vivência como experiência social, pois sua clientela vive em um mundo de grandes e aceleradas mudanças advindas dos avanços científicos e tecnológicos durante as últimas décadas. Paradoxalmente, ao lado dessas mudanças vê-se como é grande a exclusão social, porém acredita-se que a educação ainda é um dos caminhos para inserção no mundo em transformação, a qual contribuirá na possibilidade de ampliação do universo de cada criança, jovem ou adolescente. 
A clientela da Escola Duque de Caxias apresenta um perfil socioeconômico baixo, identificado pela quantidade de alunos oriundos da periferia e que participam de programas sociais, de recursos do Governo Federal como: bolsa família. Muitas famílias de baixa renda enfrentam sérios problemas sociais como o desemprego, a violência, a moradia, a falta de saneamento. Perceber a rotina da escola é um fator importante para a eficácia do planejamento das ações pedagógicas. De acordo com Carvalho e Borges (2010), realidade escolar, refere-se aos efeitos das práticas pedagógicas, somadas ao cotidiano dos alunos. Professores e funcionários dentro e fora das escolas, que se refletem nos índices de aprovação, reprovação e desistência escolar. Por conseguinte, Melo e Junqueira (2012) afirmam que a realidade dos alunos e de toda a ação educativa interferem no aprendizado, por isso os educadores devem serbastante criteriosos ao planejar as ações que irão desenvolver. Diante do exposto, diagnosticar a realidade escolar antes do planejamento das atividades a serem desenvolvidas torna-se indispensável para a garantia de que a execução das atividades ocorra de acordo com as reais necessidades do contexto escolar, relacionando-se diretamente ao aprendizado dos alunos. Libâneo (1994); Pimenta e Lima, (2004) e Gil (2008) ressaltam que o planejamento para colaborar com uma prática pedagógica eficiente deve ser precedido do diagnóstico da realidade. Tal diagnóstico não deve ser voltado exclusivamente para fatores inerentes as dificuldades de aprendizagem, fazendo-se necessário que as ações planejadas sejam adequadas ao espaço físico e disponibilidade de recursos materiais na escola, como garantia de que as expectativas da aprendizagem sejam alcançadas. Diante da importância do processo de realização do diagnóstico da realidade escolar, objetivamos no presente projeto descrever algumas ações e situações vividas na escola Duque de Caxias. Moreira (2007) declara que a partir do conhecimento da realidade escolar será possível entender a melhor forma de trabalhar e quais atitudes surtirão o efeito desejado. Pode-se dizer que o diagnóstico escolar dará a dimensão da distância que os professores terão que percorrer do ponto de partida, que é a realidade escolar obtida por meio da análise dos dados, até a linha de chegada, que seria a escola que idealizamos. 
A escola Duque de Caxias está inserida em um bairro periférico da cidade, atendendo prioritariamente alunos com baixo poder aquisitivo e pouco acesso a recursos didáticos diversificados. Quanto à estrutura física, observa-se algumas deficiências que não são de responsabilidade da gestora, ou diretora, mas dependem de investimentos por parte do órgão mantenedor da mesma. Por exemplo: a falta de uma quadra de esportes coberta para a realização de atividades físicas; inexistência de um auditório para eventos e atividades diferenciadas. No entanto, a escola possui um espaço destinado a um laboratório de Química, que desde o ano passado, a professora Ivanilce Costa Santos coloca-o em funcionamento levando os estudantes do 1o ano e 2o ano médio para aulas práticas, despertando assim o interesse pela criatividade e criação. 
No que se refere ao espaço escolar Ribeiro (2004) afirma que o espaço escolar deve compor um todo coerente, pois é nele e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica, sendo assim, ele pode constituir um espaço de possibilidades, ou de limites; tanto o ato de ensinar como o de aprender exigem condições propicias ao bem-estar docente e discente." (p.105). 
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Todos os anos a escola Duque de Caxias recebe estagiários de matemática, oriundos da Universidade Estadual do Pará. Eles são supervisionados pelo professor Roberto Nunes e mostram-se bastante receptivos quanto a atuação na Escola, reconhecendo a importância da maior dinamização das aulas. Segundo Frison e Schwartz (2002.p.123) - no contexto escolar o professor é o principal responsável pela articulação dos fatores que motivam o aluno a buscar, a pesquisar e a construir conhecimentos, pelo estímulo em tornar a aprendizagem dinâmica e 
inovadora". 
PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA. 
Elabora o plano de ação que mostra as atividades diárias que são desenvolvidas pelos No início do ano letivo, a equipe pedagógica da escola Duque de Caxias, estudantes e professores, considerando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, dando importância na análise de dados. 
Sabendo que no âmbito, faz-se necessário a análise das fontes de evidências, como as variáveis de aulas previstas e aulas dadas, frequências dos estudantes durante as aulas e o indicativo de frequência na aplicação das avaliações externas com um percentual de 80%, permitindo desta forma a geração de cada IDEB. Analisando notas bimestrais, taxas de aprovação, reprovação e abandono, além dos resultados das avaliações internas e externas. 
Esse plano de ação deve ser propositivo e assertivo as necessidades da escola. São planejadas ações para potencializar a proficiência de língua portuguesa e matemática no oitavo e nono ano do ensino fundamental e no terceiro ano médio. Além da produção de textos em diferentes géneros e aprofundar o estudo sobre a relação entre a linguagem verbal e as outras linguagens nos textos informativos, o estudante deve mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura, expressando desse modo, a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos. 
O trabalho pedagógico pensado para o ensino médio deve, prever como objetivo a aprendizagem dos alunos nas suas múltiplas dimensões, baseada na perspectiva da formação humana integral de modo a atender as dimensões cognitiva, psíquica, ética, emocional, afetiva, física, etc. O alcance dessas dimensões está intimamente relacionada às responsabilidades de cada sujeito que é o setor funcional da escola, como: gestão, técnico pedagógico e docentes, enquanto ser histórico e mobilizador do processo educativo. 
Os professores do Novo Ensino Médio elaboram seus planos de ação conforme as áreas de conhecimento com atenção nos objetos de conhecimentos. 
Partindo desse princípio que todas as atividades no espaço escolar visam sempre o desenvolvimento dos estudantes com os saberes diferenciados precisa-se ter uma base de uma ação humanística e cientifica, pois segundo Antônio Nóvoa: "não há humanidade sem ciência, não há ciência sem humanidade". Desse modo, há muitos professores que são formados nas humanidades e que não sabem nada de ciências e não querem saber, ou cientistas na física e na matemática, que não querem saber nada da filosofia, da literatura ou da história. Nesse ponto de vista, a escola Duque de Caxias precisa de uma educação aberta que preparem os estudantes para aquilo que eles não conhecem, tendo como eixo principal a formação humana integral. 
‘O projeto político pedagógico foi elaborado para servir de base e também de reflexão do que é possível realizar dentro do espaço escolar, sabendo que durante o ano letivo haverá flexibilidade nas ações. 
FUNDAMENTOS TEORICOS E METODOLÓGICOS 
A proposta deste documento contribui e reflete ações voltadas para o ensino e aprendizagem dos educandos e o desenvolvimento profissional dos educadores da educação na escola estadual de ensino fundamental e médio "Duque de Caxias" representando a intencionalidade da prática educativa da escola, contextualizando o cotidiano e promovendo a integração entre as áreas de conhecimento quando se trata dos estudantes do novo ensino médio. O projeto político pedagógico (PPP) apresenta para o ano letivo de 2023 a garantia social das aprendizagens das juventudes no que se refere aos processos mais equânimes de acesso, permanência e conclusão com sucesso da etapa final da Educação Básica. É um documento norteador, construído em um processo participativo e dialógico, visando a reelaboração e execução da proposta pedagógica vinculada à participação da família, com a comunidade escolar e com todas as instâncias educativas da unidade escolar. 
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A organização do trabalho pedagógico está sendo elaborado com base no Documento Curricular do Estado do Pará (DCPA). Diante das projeções ligadas às incertezas da modernidade, cabe à escola ensinar crianças e adolescentes de tal forma que os conhecimentos aprendidos orientem suas escolhas e sejam o aparte paras as decisões, mediante os desafios da vida. O Projeto Político Pedagógico apresenta esse compromisso com a comunidade escolar, pois contém todo o planejamento da escola, funcionando como um direcionamento para a atuação dos professores e da equipe pedagógica, pois ele é o documento responsável por organizar as atividades pedagógicas que a escola realizará. Não podemos esquecer que a escola é um lugar de formação de cidadãos. Porém, o planejamento tem que ser de açõesconcretas e não fantasiosas. A proposta pedagógica deve ser vivenciada por todos os sujeitos que fazem parte da escola, no cotidiano, retratando a função cultural, 
social e política da mesma. E nesse contexto político entende-se que a escola tem o papel social de formar os cidadãos do futuro como indivíduos conscientes, responsáveis e capazes de pensamento crítico. Desse modo, a função deste projeto é delinear o horizonte da caminhada, por meio de um diálogo constante entre a teoria e a prática, promovendo uma educação voltada para a formação humanista de cada estudante. 
II. REFERENCIAL 
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E DAS PRÁTICAS ESCOLARES 
A Base Nacional Comum Curricular chega às escolas brasileiras em um tempo no qual as transformações abalam não apenas as práticas de sala de aula, mas a própria estrutura da Instituição Escolar. E essencial compreender este processo amplo e poderoso de mudanças, para qual os professores precisam estar preparados. 
Hoje evidentemente nossa sociedade espera outras coisas da escola. Vivemos uma revolução digital que não se refere a novos equipamentos e tecnologias, mas especialmente a uma nova forma de aprender. A aprendizagem está diretamente ligada à criação e a curiosidade. Nesse sentido, é preciso perceber a importância das comunidades, na formação e na educação das crianças e dos jovens. Sabendo que educar é abrir caminhos, educar é abrir fronteiras, educar é levar a criança a conhecer tudo. Daremos um exemplo: como pais temos o direito e talvez até a obrigação de educar nossos filhos de acordo com nossas convicções religiosas, mas a escola tem a obrigação de apresentar todas as crenças. Todas as culturas. Esse é um exemplo da diferença da educação familiar e da educação escolar. A educação familiar pode-se fazer no interior de uma comunidade mais restrita, daquilo que constrói a identidade de cada criança. A educação escolar é a educação que apresenta o mundo todo as crianças e jovens. 
O século XXI começou com grandes dificuldades na área da educação que resultou de muitas políticas nacionais, da avaliação dos resultados escolares, da avaliação da proficiência na linguagem matemática, na língua materna. Portanto, em um sentido mais afunilado do que é o conceito de educação, no sentido de obter alguns produtos nomeadamente medidos através dos resultados escolares. 
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Em um contexto educacional tão pressionado pela inovação devemos ter clareza que inovação não se compra, inovação não está feita. É um processo de construção de pessoas, 
que pode ser inspirado por outras pessoas, ideias, experiências. Por isso uma das finalidades do projeto político pedagógico é que tenhamos uma leitura pedagógica sobre a realidade da escola, sobre as coisas que acontecem na escola. Temos muitas literaturas sobre filosofia da educação, sobre psicologia da educação e não temos quase nada sobre as experiências pedagógicas concretas, sobre a realidade concreta. 
Não temos professores escrevendo, e isso é essencial para inspirar novas realidades. E a inovação é sempre inspirada por outras realidades, mas é construída no interior de um trabalho feito por professores, diretores, vice-diretores e toda comunidade escolar. Assim, construímos uma escola que não tem como única missão transmitir o conhecimento, porque senão ela seria apenas uma enorme biblioteca, uma enorme enciclopédia que os professores dividem em fatias como se fosse um bolo. A imagem da escola atual deve ser a imagem de um laboratório, isto é, um lugar onde se produz conhecimento, onde se trabalha. Sabendo que produzir conhecimento é aceitar e assumir que a escola tem um potencial de formação não apenas para os estudantes, mas para todos os que compõem o ambiente escolar. 
Segundo o pesquisador Antônio Nóvoa, a escola é um lugar de formação para seus profissionais e ao dizer isso, ele fala de 3 coisas diferentes: a escola tendo um papel de transmissão do conhecimento, um papel de laboratório e de produtora do conhecimento. A escola deve aprender no seu processo de trabalho, reflita no seu processo de trabalho e vá elaborando novas práticas, novos processos de inovação, novas dinâmicas. Hoje, o trabalho educativo centra-se mais nas linguagens do que nos conteúdo. O importante é que os alunos adquiram as bases da ciência, da língua, das artes etc, as linguagens que lhes permitam aprender a estudar, a pensar e a trabalhar. 
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Com a chegada de um documento como a BNCC faz-se necessário que cada escola reviste seu próprio projeto pedagógico e busque uma relação mais próxima entre ideias e práticas educativas. Apesar que desde o século xx profissionais das escolas, têm ouvido a respeito da autonomia dos educandos, diferenciação pedagógica, escola do trabalho, escola da criação e da comunicação. Tornando-se inevitável a seguinte pergunta: por que razão estas ideias não entraram nas práticas pedagógicas da maioria das escolas? E uma das respostas entre muitas é: por que não criaram o ambiente adequado, porque constroem uma estrutura escolar que, na prática, impede a concretização dessas ideias. Falamos da arquitetura dos prédios escolares, da organização material das salas de aula, da disposição do mobiliário escolar, da centralidade do quadro negro, da estrutura horária das aulas, da lógica curricular e 
didática, do modo de distribuição do serviço docente. Por isso os profissionais da escola Duque de Caxias acreditam que os esforços devem dirigir-se para criação de novo ambiente escolar, um ambiente de aprendizagem vivo e estimulante, um ambiente de trabalho em comum sobre o conhecimento, um ambiente de curiosidade científica, um ambiente de participação. Segundo John Dewey: "o médico pode operar um doente anestesiado, mas um professor não pode ensinar um aluno que esteja a dormir. Desse modo, esta deve ser a preocupação principal dos projetos pedagógicos das escolas. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
✓ Desenvolver experiências que ofereçam o desenvolvimento físico, sócio emocional e 
Intelectual dos estudantes, do ensino fundamental e médio da escola. 
✓ Oportunizar o desenvolvimento do raciocínio lógico e vivências com o mundo da 
Leitura e da escrita, principalmente para o ensino fundamental. 
✔ Instigar nos aprendizes a consciência ética e ecológica, bem como a responsabilidade ambiental, para torna-los agentes multiplicadores dessa consciência de preservação do meio ambiente. 
✓ Promover interações dialógicas entre escola-aluno-comunidade que possibilitem a valorização da história local, modo de vida, valores e princípios de ética, da moral e da sustentabilidade. 
✓ Utilizar conhecimentos literários e o pensamento crítico para intervir socialmente. 
✓ Desenvolver práticas de investigação científica. 
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO 
Situada em uma localidade de acesso viável para o corpo docente, discente, coordenação A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias está pedagógica, direção e funcionários de secretarias e apoio. 
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Nas dependências da escola, há 13 salas de aula; 01 sala de leitura, 01 sala de vídeo, 01 sala dos professores, 01 copa, 01 refeitório, 04 banheiros: (02 banheiros femininos e 02 banheiros masculinos). 01 banheiro na sala da direção e 01 banheiro na sala da coordenação pedagógica, 01 secretaria, 01 arquivo de documentação, 01 sala da coordenação pedagógica, 01 sala da direção, 01 deposito de merenda, 01 sala de educação física, 01 quadra não coberta, 01 deposito de livros. 
Recursos humanos: composto por um corpo administrativo pedagógico e apoio completo, uma diretora, uma vice-diretora, duas especialistas em educação, um secretário, dois auxiliares administrativos, quadro de professores completo. Ressalta-se que o corpo docente é bem qualificado, a maioria possui pós-graduação, estando assim de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei no 9394/96, artigo 61 e 62. 
A estrutura física da instituição não se encontra em bom estado de conservação. Possui alguns equipamentos como: computadores, data show, caixa de som amplificada, impressora, microfone, recursos essesque são de grande necessidade para um bom funcionamento de uma escola. A escola até hoje está sendo administrada pela diretora Marília Alves Noronha que vem desenvolvendo um trabalho em conjunto com a equipe escolar visando sempre o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo metas tangíveis a serem alcançadas, bem como fazendo escolhas de estratégias adequadas para enfrentamentos aos desafios que surgem a cada dia.
OPERACIONAL 
RECURSOS 
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias, possui os recursos financeiros: Programa Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos financeiros desenvolvidos pela SEDUC ao longo dos anos. Sua criação possibilitou aos gestores maior autonomia no gerenciamento dos recursos para manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional. 
Programa Dinheiro Direto na Escola- PDDE funciona com repasse do FNDE e consiste na assistência financeira as escolas públicas de educação básica das redes estaduais por meio dos Conselhos Escolares.
METAS 
Manter o ambiente escolar 100% limpo e organizado. 
Reestruturar ou reconstruir o Projeto Político Pedagógico até meados de abril de 2023. 
Socialização do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Interno com no mínimo 
60% da comunidade escolar. 
Realizar semestralmente formação continuada para todos os segmentos da escola. 
Promover cursos de Formação Continuada sobre metodologias ativas para 100% dos professores. 
Avaliar bimestralmente o rendimento das ações ou atividades propostas pela escola. 
• Elevar o índice de participação dos pais e/ou responsáveis nos Encontros da Família na Escola. 
Aumentar o IDEB da escola do Ensino Fundamental e Médio, pois no ano de 2021 a escola Duque de Caxias tinha como meta projetada segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- INEP nota 5,0 porém teve nota 4,0 conforme o IDEB observado no nono ano. E no ensino médio a meta projetada foi 3,9 mas segundo o resultado do IDEB a escola alcançou nota 3,0.
AVALIAÇÃO 
A avaliação é um dos instrumentos fundamentais da prática ensina. Destaca-se para o aluno na sua vida e no seu processo de escolarização, pois define a permanência e continuidade de seu desenvolvimento na escola. Por meio da avaliação o aluno terá possibilidade de compreender seu processo de aprendizagem e consciência de seu desenvolvimento, tanto intelectual como social, afetivo, político e moral. A escola trabalha com a seguinte concepção de processos: observação, provas, registros, debates, auto avaliação, trabalho em grupo, painéis de trabalho. 
A metodologia utilizada pelos professores dispõe livros para os alunos que escolham o que mais lhe chamar atenção. Exposição dos trabalhos em murais e varais. Roda de história: leitura e comentário do livro infanto-juvenil. 
A avaliação é elaborada em forma de síntese sobre os avanços de dificuldades de cada estudante, baseando-se em sua participação em sala de aula. O professor informar constantemente à equipe gestora e pedagógica sobre os avanços e dificuldades do estudante, em todas as etapas do período letivo sem esperar pelas datas definidas em calendário pela equipe gestora. 
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Todas as práticas pedagógicas da escola são baseadas no DCEPA quando se trata do ensino fundamental e do Documento Curricular do Estado do Pará (DCEPA) quando se trata do Novo Ensino médio aprovada por meio da Resolução n° 148 de 12 de agosto de 2021-CEE/PA. A avaliação na perspectiva do DCEPA, visa superar a visão meramente quantitativa 
do ideário da "qualidade total" que vem se estabelecendo na sociedade capitalista ao longo das últimas décadas. O processo dialógico e a mediação pedagógica são fundamentais para os procedimentos avaliativos mais emancipadores. 
A avaliação deverá ocorrer de maneira processual e contínua (formativa), não sendo apenas realizada em uma etapa. 
As atividades previstas que indicarão a aprendizagem dos estudantes deverão produzir duas notas bimestrais para fins de comprovação do rendimento dos alunos no semestre, bem como o cumprimento de no mínimo 75% de frequência nas atividades realizadas nas unidades curriculares em cada semestre letivo.
2.1 ANÁLISE DOCUMENTAL
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias tem por finalidade atender o disposto na Constituição Federal e Estadual com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Estatuto da Criança e do Adolescente, ministrar o Ensino Fundamental e Médio observadas em cada caso, a legislação e as normas especificamente: 
Lei n° 13.415/2017 (BNCC)- Novo Ensino Médio Resolução CNE/CEB n° 02/2012 e 03/2018 Documento de Referência da BNCC. 
Portarias MEC no 649/2018 e no 1.432/2018 DCEPA- etapas do Ensino Fundamental DECPA-Sobre o Novo Ensino Médio Com base no Documento Curricular do Estado do Pará (DCEPA), a Escola Duque de Caxias desde o ano de 2022 implementou o Novo Ensino médio, pautado na formação humana integral dos estudantes. Observando no documento em questão, o conjunto de instrumentais que se destinam ao planejamento e organização do trabalho pedagógico da escola. 
O plano do trabalho docente conforme o documento norteador (DCEPA), deve orientar os professores e professoras na prática pedagógica diária, observando o ensino contextualizado, mediante o planejamento da área de conhecimento e as aprendizagens esperadas descritas no plano, levando um consideração os princípios curriculares norteadores, as categorias de áreas, as habilidades e competências e os objetivos de conhecimento, assim como, os procedimentos metodológicos necessários para o desenvolvimento da aula e, ainda, a estratégia de avaliação de aprendizagem no que diz respeito a forma e aos instrumentos avaliativos. 
Após a construção do Plano de Trabalho Docente o professor deverá desenvolver o seu plano de ação, no qual deve conter os elementos essenciais à operacionalização do processo ensino aprendizagem: 
I. 
Campo de saberes e práticas; 
II. 
Os objetos de conhecimento; 
III. 
Os conteúdos a serem trabalhados; 
IV. 
Procedimentos metodológicos; 
As estratégias de avaliação, na qual deve ser descrito o período de realização, os procedimentos metodológicos, as formas de mensuração, a descrição da avaliação e o período da avaliação.
Ressalta-se que as matrizes curriculares encontram-se em consonância com as orientações da Lei no 13.415/2017 que estabelece diretrizes e Bases para a reforma do Ensino Ressalta-se que as matrizes curriculares encontram-se em consonância com as médio, bem como as Diretrizes Curriculares para o Estado do Pará (DCEPA)-Etapa Ensino médio, aprovada por meio da Resolução no 148 de 12 de agosto de 2021-CEEPA. Os currículos não devem ser conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidos em contextos concretos e em dinâmica sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. 
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O currículo escolar é a base da prática pedagógica que envolve os conteúdos que serão estudados, as atividades realizadas e as competências a serem desenvolvidas, com o objetivo da formação plena dos estudantes. Isto é, o currículo é o conjunto de experiências que são construídas e ofertadas no cotidiano das escolas, sempre em uma relação dialógica entre educadores educandos. As vivências escolares propiciam o desenvolvimento do ser humano, 
afinal à vida coletiva envolve diversas culturas. É importante também, que currículo escolar desenvolva as potencialidades humanas, tais como; imaginação, percepção, funções simbólicas, registros. 
A educação, como direto de todos, e dever do estado e da família, visa o pleno desenvolvimento das pessoas. A construção do currículo deve ser pautada em experiências internas e externas, na interação e nas relações de desenvolvimento biológico e cultural. Desse modo, a escola Duque de Caxias, por meio de seus profissionais, sejam professores, diretores, ou coordenadores conhecem cada estudante dentro da sala de aula ou no contexto escolar. Os estudantes são reconhecidos pelonome e pelo comportamento dentro e fora de sala de aula. Todos, na maioria das vezes buscam uma relação de amizade, mas acima de tudo de respeito. 
A concepção de currículo na proposta do Documento Curricular do Estado do Pará (DCEPA) transcende a lógica formal e racional do conteúdo e a preparação para exames externos. 
Currículo nesta proposta difere-se da perspectiva centrada no conteúdo, utiliza-se da interdisciplinaridade, da contextualização e da integração curricular como princípios teóricos metodológicos gerais das práticas curriculares no ensino médio, que, no Estado do Pará, articulam-se à proposta de Formação Humana Integral, por meio dos princípios curriculares norteadores da educação básica paraense e das áreas de conhecimentos.
O projeto político pedagógico (PPP), achei muita coisa pedida pela SEDUC a escola. Diretora me informou que eles pedem até mais do que foi informado e o prazo é curto para produzir todas as informações para o PPP. O projeto é bem complexo, e a escola tenta enquadra-se dentro do que se espera como padrão para escolas com planejamento.
Sobre o planejamento da escola, é relatado acima, mas sobre isso, posso falar que a escola segue na integra, o que a SEDUC pede, se tratando de datas de provas e demais atividades da escola seguindo o calendário letivo 2023, dentro de suas limitações.
Sobre o planejamento dos professores, é passado a eles o conteúdo o qual devem ser trabalhados, mas cada professor fica à vontade para trabalhar e utilizar o livro o qual sente-se mais à vontade, pelo menos nessa primeira etapa do relatório foi isso que foi observado. Não tive acesso ao planejamento de um professor ou tirar foto, apenas tive informações do que presenciei em sala.
2.2 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
O livro didático utilizado foi o ‘’Keep in Mind, Volume 7’’. Este livro tem uma coletânea do 6º ao 9º ano e foi utilizado paras as turmas: 701, 702, 801 e 802. A professora já tem as aulas anotadas em um caderno e não tive acesso ao livro, apenas soube sobre o livro porque perguntei, de lá ela tira todos os assuntos e exercícios. A BNCC propõe cinco eixos que representam estas práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica para todos os anos do ensino fundamental. O professor contempla todos os eixos trabalhando em sala a oralidade, principalmente leitura/esculta e escrita, análise linguística. O problema relatado pela professora é a carga horária, segundo ela, é pouca para tamanha quantidade de conteúdo.
3. A OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA DA SALA DE AULA
Foi observado as 4 turmas em que a professora é responsável em sua forma de trabalhar e como os alunos se comportam em relação a professora e sua forma de trabalhar, assim também achei necessário deixar aqui uma atividade extra classe que foi feita com uma das turmas. Sobre a forma de trabalho da professora, percebi que a mesma é muito esforçada e comprometida e passar o conteúdo e seguir a datas avaliativas da SEDUC, a mesma trabalha com conteúdos do livro citado a cima, trabalhos, exercícios, trabalhos extra classe, participação dos aluno e a prova ou teste, tudo isso como formas avaliativas. Levando em consideração a situação da infraestrutura da escola referente aos espaços que encontram-se em construção ou em espera para melhoria do espaço de sala de aula como citado neste referido relatório.
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O que mais chamou atenção foi o comportamento dos alunos, pelo menos quase metade dos aluno das referidas turmas apresentam mal comportamento em sala. Muita conversa, uso de celular como entretenimento em momento inapropriado, na hora da aula. Brincadeiras na hora da aula, entra e sai da sala. Alguns aluno metem dizendo que vão ao banheiro ou beber água e não retornam a sala. Pelo que se percebe este mal comportamento é devido a educação que vem de casa e está relacionado a questão econômica-social dessas famílias relatadas neste relatório. A maioria dos aluno se preocupam em apenas em tirar a nota para passar de ano.
Sobre as atividades, aqui vai um relato de uma atividade realizada. A turma 701, realizou um exercício que envolvia o uso do there is/ there are, onde a professora relembrou o uso de cada um e após explicação, convidou a turma a sair de sala para andar dentro da escola e identificar objetos e formular frases com estes objetos utilizando o there is/ there are.
A minha interação com as turmas foi boa, fui bem recepcionado, busquei interagir e contribuir com a professora responsável pelas turmas, ajudando nos exercícios e provas passadas a turma. Gostei de ver alguns alunos pelo desempenho e seus esforços em adquirir conhecimento. Percebi que talvez o aprendizado não seja melhor aproveitado devido ao barulho gerado por alguns alunos.
O formato das salas de aula dificulta o aprendizado, pois são salas abertas onde o som emitido nos corredores interferem diretamente na aula do professor em sala. A sala de informática faz muita falta, muitos alunos reclamam que nunca tiveram acesso a sala e que querem ter tal experiência. Outra coisa. O banheiro falta caixa acoplada no sanitário e no lugar tinha algo improvisado, apenas um sanitário e nenhum chuveiro, isso no banheiro masculino. 
Percebi que quando um professor falta, não tem substituto e a turma fica sem aula. A escola também local para tirar xerox ou impressão. Também não tem aparelhos de suporte tecnológico para serem usados em sala de aula do professor de forma a facilitar o aprendizado. Perguntei a alguns aluno sobre as dificuldades encontradas por eles e obtive como resposta, que as aulas são chatas e que querem mesmo tirar boa nota apenas e é suficientes a estes alunos. Ao corpo de profissionais da escola, eles cumprem os horários de aula direitinho, devido o cronograma ser curto, dificulta passar todo conteúdo. 
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A maioria dos aluno não gostam de ler textos principalmente inglês, não querem nem tentar e o fazem apenas com a ajuda do professor. Leitura em sala só houve mesmo com o acompanhamento do professor. Pelo que é possível observarmos no relato de experiência, faz-se necessário que façamos algumas considerações, como podemos ver que a forma tradicional de ensino continua presente na escola, mesmo que 
muitas mudanças tenham acontecido ao longo dos últimos anos, mas a qualidade do ensino, em especial da leitura e da escrita, não vem acompanhando o crescimento.
Diante das circunstâncias vivenciadas, percebemos o quanto deve ser levado em consideração a subjetividade do aluno dentro da sala de aula, pois é a partir disso que iremos montar e planejar as nossas atividades, já que a função do professor é justamente trabalhar com o aluno e construir o conhecimento em coletividade.
Para mim tudo foi aprendizado, ao entrar em sala senti nervoso de inicio, muitos alunos perguntando e me chamando de tio após saber quem eu era e meu propósito ali. Amei conhecer e aprender também. Umas da melhores experiências para mim foi conhecer a sala dos professores e interagir com os mesmo como se eu fosse colega de profissão já, ainda me via como aluno entrada naquela sala, então essa nova experiência foi muita boa.
Andar pela escola e observar os vários problemas encontrados na escola e relatar e participar do dia a dia da escola, provar da merenda escolar, interagir com professores e aluno e demais profissionais da escola foi ótima experiência.
Percebi que infelizmente a quadra não é coberta para as práticas esportivas. Mas pelo menos a escola é limpa e organizada e bem localizada de fácil acesso.
Quanto ao conteúdo e forma de aula passada pela professora, achei bom o uso do livro e a forma que é passada o assunto. A professora é objetiva quanto ao passar do conteúdo devido ser curto o tempo que tem disponível para sua disciplina.
O que pode ser feito a meu ver para melhorar. Diálogos junto à equipe pedagógica da instituição contribuiriam relevantemente para a diagnose da realidade da escola, além de propiciar uma breve compreensão das metodologias utilizadas pela professora durante as aulas ministradas.Assim melhorando a construção do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para mim o estágio, foi um momento muito significativo. A prática do estágio trouxe significativas contribuições para meu saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois ao me relacionar com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para o bom desenvolvimento no ambiente de trabalho. Num primeiro momento aconteceram as observações, que nos propiciam uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento, pois ensinamos, mas também aprendemos. Pude de forma geral, desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletirmos sobre nossas ações e de termos a certeza que estamos no caminho certo. O papel do estágio, desse modo, possibilitou-nos não somente na compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica, possamos, na qualidade de professores da escola, desenvolver habilidades durante nossa formação, de forma a lidar com as diferentes situações que acontecem nos espaços educativos.
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Referências 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 set. 2023.
Pimenta, Selma Garrido; Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência 2. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
ANEXOS