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Cadu – 4°β / TIII PROPRIEDADES • Pequenos. • Parasitas intracelulares obrigatórios. - Dependem do maquinário da célula hospedeira para a sua replicação. • Não produzem energia, proteínas ou replicam o seu genoma independentemente da célula hospedeira. • Têm DNA ou RNA. - DNA pode ser de fita simples ou dupla, linear ou circular. - RNA pode ter sentido positivo ou negativo, ser de dupla-fita ou de duplo sentido. • Não são vivos. • Precisam infectar para permanecer na natureza. • Os mais simples são formados pelo material genético empacotado em um envoltório protetor de proteína, podendo também haver uma membrana. • São formados pela montagem dos seus componentes, não por um processo de divisão celular. CLASSIFICAÇÃO • Agrupamento - Doença. - Tecido – alvo. - Meio de transmissão. - Vetor. - Características físicas e bioquímicas. ESTRUTURA DO VIRION • Virion é uma partícula do vírus, formada por um genoma de ác. nucleico empacotado no capsídeo ou no envelope. - Também pode ter enzimas essenciais ou acessórias ou outras proteínas que facilitam a replicação. - Capsídeo e envelope são a camada externa, sendo o pacote, a proteção e o veículo de liberação durante a transmissão. - A estrutura de superfície do capsídeo e do envelope medeiam a interação do vírus com a célula-alvo, por meio da proteína de fixação viral / VAP. - As proteínas do capsídeo ou as de ligação do ác. nucleico podem associar com o genoma e formar o nucleocapsídeo. CAPSÍDEO • Estrutura proteica capaz se resistir às condições do ambiente. - Temperatura. - Ácido. - Proteases. - Detergente. - Ressecamento. • É liberado da célula por lise. • Facilita a disseminação. ENVELOPE • Membrana formada por lipídeos, proteínas e glicoproteínas que precisa estar em solução aquosa para ser mantida. - Estrutura semelhante à da MP celular. • Rompido da presença: CLASSIFICAÇÃO, ESTRUTURA E REPLICAÇÃO VIRAL Cadu – 4°β / TIII - Ácido. - Detergentes. - Ressecamento. - Calor. • Modifica a MP da célula durante a replicação. • É liberado por brotamento e pela lise celular. VÍRUS COM CAPSÍDEO • O capsídeo é formado de proteínas individuais que se associam. - Elas possuem características que permitem o encaixe e a montagem. • Em alguns o capsídeo se forma em torno do genoma e em outros ele se forma para depois ser preenchido pelo genoma. • Os capsídeos podem ser helicoidais ou icosaédricos, que são simétricos. Os assimétricos estão associados com os vírus que infectam bactérias. VÍRUS ENVELOPADOS • Maioria redondo ou polimórfico. • Proteínas celulares são raramente encontradas, mesmo quando o vírus o obtém da MP da célula-alvo. • A maioria das glicoproteínas possui carboidratos ligados à asparagina. - Esses carboidratos são observados como espículas. - Algumas glicoproteínas atuam como VAP, se ligando, então, a estruturas das células-alvo. - As glicoproteínas VAP que se ligam aos eritrócitos são denominadas hemaglutininas. - As glicoproteínas são importantes Ag. • Todos os vírus RNA de fita negativa são envelopados. REPLICAÇÃO VIRAL • Período de eclipse - Inicia na fase precoce quando o vírus perde o capsídeo, pois, assim, perde sua capacidade infecciosa. - Termina com o aparecimento dos novos virions após a montagem do vírus. • Período latente - O vírus infeccioso extracelular não é detectado. - Inclui o período de eclipse e termina com a liberação dos novos vírus. ETAPAS - FASE PRECOCE • Reconhecimento. • Fixação. • Penetração. • Desencapsidação. - Liberação do material genético. - FASE TARDIA • Síntese de macromoléculas. - RNAm. - Proteínas não estruturais. - Replicação do genoma. - Proteínas estruturais. - Modificação pós-produção das proteínas. • Montagem do vírus. • Brotamento. - No caso dos vírus envelopados. • Liberação do vírus. Cadu – 4°β / TIII RECONHECIMENTO E FIXAÇÃO À CÉLULA-ALVO • Ligação das VAP, ou das estruturas presentes na superfície do capsídeo, aos receptores da célula. - Determina qual a célula que será infectada - Os receptores podem ser proteínas ou carboidratos de glicoproteínas e glicolipídeos. - A suscetibilidade da célula define o tropismo tecidual. - Os vírus que se ligam aos receptores de tipos celulares específicos podem ser restritos a determinados hospedeiros ou tipos celulares. - A estrutura de fixação em um capsídeo pode ser parte do capsídeo ou uma proteína que se estende do capsídeo. - As VAP são específicas dos vírus envelopados. PENETRAÇÃO • Ocorre internalização do vírus. • O mecanismo de internalização depende do vírus e do tipo de célula. - A maioria dos vírus não envelopados o processo ocorre por endocitose. - O mecanismo também pode ocorrer por penetração direta, em que as estruturas hidrofóbicas das proteínas do capsídeo ficam expostas após a ligação do vírus às células e essas estruturas auxiliam o vírus e o genoma a deslizarem pela MP. • Os vírus envelopados fundem suas membranas com a MP para liberar o nuclecapsídeo ou o genoma no citoplasma. - O pH ideal para a fusão determina se a penetração ocorre na superfície celular em pH neutro ou se o vírus deve sofrer endocitose e a fusão entre a sua membrana e a da célula ocorrer em um endossomos de pH ác. DESENCAPSIDAÇÃO • Nucleocapsídeo é transferido para o sítio de replicação e o capsídeo ou envelope é removido. - Ocorre por fixação ao receptor, é promovido pelo ambiente ác. ou por proteases presentes em endossomos ou lisossomos. • O genoma dos DNA vírus deve ser transferido para o núcleo e o dos RNA vírus fica no citoplasma. • Os vírus envelopados são desencapsidados na fusão com a MP. SÍNTESE MACROMOLECULAR • O genoma sintetizar RNAm viral, proteínas e cópias idênticas de si. - O genoma é inútil se não puder ser transcrito em RNAm funcional capaz de se ligar aos ribossomos e traduzir proteínas. • O maquinário celular para transcrição e processamento do RNAm está no núcleo. - A maioria dos RNA vírus repicam e produz RNAm no citoplasma. - Os RNA vírus devem codificar as enzimas necessárias para a transcrição e a replicação, pois a célula não é capaz de replicar o RNA. - O genoma desencapsidado dos DNA vírus e dos RNA vírus de sentido positivo são ác. nucleicos infecciosos, pois iniciam a replicação logo que são inseridos na célula, podendo interagir diretamente com o maquinário do hospedeiro para promover a síntese de RNAm ou de proteínas. • Os produtos precoces do genoma são proteínas de ligação ao DNA e enzimas. • A replicação do genoma permite a transcrição dos produtos tardios do genoma. - Proteínas estruturais. VÍRUS DE DNA • Sua replicação necessita da polimerase DNA- dependente, outras enzimas e desoxirribonucleotpideo trifosfatos. • A transcrição do genoma ocorre no núcleo. - Exceto nos poxvírus. • A transcrição dos genes virais é regulada pela interação de proteínas de ligação ao DNA com elementos promotores e intensificadores da transcrição do genoma viral - Algumas células não expressam proteínas de ligação ao DNA necessárias para ativação dos genes de transcrição viral, de modo que a replicação viral nessas células é impedida ou limitada. • Limitações para a replicação Cadu – 4°β / TIII - Disponibilidade de substratos de DNA polimerase. - Disponibilidade de desoxirribonucletídeo. - Quanto menor o DNA vírus, mais dependente ele é da célula. • Parvovírus - Precisa que a célula esteja sintetizando DNA para se replicar. • Papovavírus - Estimula o crescimento celular e a síntese de DNA. • Hepadnavírus - Estimula o crescimento celular. - A célula produz RNA intermediário e codifica transcriptase reversa. • Adenovírus - Estimula a síntesede DNA celular e codifica sua polimerase. • Herpes-vírus - Estimula o crescimento celular. - Codifica sua polimerase e enzimas para prover desoxirribonucleotídeos para a síntese de DNA. - Estabelece infecção latente no hospedeiro. • Poxvírus - Codifica sua polimerase e enzimas para prover desoxirribonucleotídeos para a síntese do DNA e os maquinários de replicação e de transcrição no citoplasma. VÍRUS DE RNA • Ocorre a formação de um intermediário replicativo de RNA de dupla-fita. • Seu genoma deve codificar RNA polimerase RNA-dependente, pois a célula não replica o RNA. - Replicases e transcriptases. • O RNA é rapidamente degradado, de como que a RNA polimerase RN-dependente deve ser provida ou sintetizada logo após a desencapsidação para gerar mais RNA viral, se não a infecção é impedida. • Genomas virais de RNA de fita positiva - Agem como RNAm. - Se ligam aos ribossomos e dirigem a síntese de proteína. - Fora do capsídeo é capaz, por si só, de iniciar a infecção. • Genomas virais de RNA de fita negativa - São moldes para a síntese de RNAm. - Não é infeccioso por si só. - Uma polimerase deve ser carreada para dentro da célula junto com o genoma para fazer o RNAm individual. - Todos os vírus com esse genoma são envelopados. • Retrovírus - RNA + é convertido em DNA, que é integrado na cromatina do hospedeiro e transcrito como gene celular. SÍNTESE DE PROTEÍNA VIRAL • Todos os vírus dependem dos ribossomos da célula, do RNAt e dos mecanismos para modificação pós-tradução para que a síntese proteica ocorra. • RNA dos vírus de fita positiva - Lido pelo ribossomo. - Traduzido em uma poliproteína. - Poliproteína é clivada em proteínas funcionais. • Material genético dos vírus de DNA, dos retrovírus e dos vírus de fita negativa - Transcrevem o RNAm separado para poliproteínas menores ou proteínas individuais. • Táticas para que o RNAm viral tenha preferência na tradução em relação ao RNAm celular - [ RNAm viral ] > [ RNAm celular], de modo que os ribossomos ficam ocupados. - Bloqueio da saída do RNAm celular do núcleo. Cadu – 4°β / TIII - Inibição da síntese macromolecular celular. - Indução da degradação do DNA e do RNAm da célula. - Inativação da proteína de ligação ao cap presente no ribossomo e impedimento da ligação e da tradução do RNAm celular portador de cap5’. - Aumento da permeabilidade da MP, de modo que a afinidade ribossômica para o RNAm da célula diminui. • Algumas proteínas virais precisam de modificações pós-traducionais para modular, ativar ou inativar essas proteínas MONTAGEM • Começa quando as partes necessárias são produzidas e a [ proteínas estruturais ] na célula é suficiente. • O local e o mecanismo dependem de onde ocorre a replicação do genoma e se a estrutura final é um capsídeo descoberto ou um envelope. • Dos vírus de DNA - Núcleo. - Precisa que proteínas sejam transportadas para o núcleo. • Dos vírus de RNA e do poxvírus - Citoplasma. • Os capsídeos podem ser, inicialmente, vazios e depois serem preenchidos pelo genoma ou podem ser formados em volta do genoma. • Nos vírus envelopados, as glicoproteínas virais sintetizadas vão para a MP. - O envelope é adquirido após a associação do nucleocapsídeo com as regiões da MP que têm glicoproteínas, pelo processo de brotamento. - Pode haver morte celular ou não. LIBERAÇÃO • Lise celular - Capsídeo descoberto. - Adquirem membrana no citoplasma. • Exocitose - Vírus que brotam ou que adquirem sua membrana no citoplasma. • Brotamento - Envelopados. - Sem matar a célula. REINÍCIO DA REPLICAÇÃO • A infecção é disseminada quando o vírus é liberado para o meio extracelular. • Vírus, nucleocapsídeo e genoma viral podem ser transmitidos por pontes célula-célula, por fusão célula-célula ou para as células-filhas. - São rotas alternativas que permitem o escape do vírus de Ac. • Alguns vírus podem induzir a fusão célula- célula para formar sincícios que formam grande quantidade de vírus. • Retrovírus e alguns vírus de DNA podem transmitir cópia do seu genoma para as células-filhas. GENÉTICA VIRAL • Mutações no genoma viral promovem a formação de novas linhagens e de variantes identificadas por sorotipos. • As mutações podem ou não prejudicar o vírus. - Mutações nos genes essenciais resultam em inativação. - Mutação em outros genes promovem resistência e alteração da antigenicidade e da patogenicidade. • Vírus de RNA têm maiores taxas de mutação, pois não possuem mecanismos de verificação de erro genético. • Vacinas de vírus vivo possuem mutantes condicionais e atenuados para a doença. Cadu – 4°β / TIII • Novas cepas virais resultam da interação entre os vírus ou entre eles e a célula. • O contato genético entre vírus promove recombinação genética.
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