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Julia Folly - Med 8º semestre Doenças hepáticas e de via biliar pediátricas Cirurgia Pediátrica Atresia de Via biliar → Obliteração fibroesclerozante dos ductos biliares extra hepáticos -> acúmulo das secreções hepáticas → sem etiologia definida → Icterícia não mais fisiológica; sintomas indicando uma Síndrome Colestática: icterícia, colúria, acolia → é raro!! → Principal causa de transplante de fígado em crianças → Diagnóstico diferencial: cisto de colédoco → EF: fígado palpável a 2 cm do rebordo costal, endurecido → Critério clínico de definição de colestase: ● BT < 5mg mas BD > 1mg ● BT > 5 mg e BD > 20% → Principais causas de colestase neonatal: 1. Extra hepáticas (40%): obstrução de via biliar -> causas cirúrgicas!! 2. Intra hepáticas (60%): doença parenquimatosa, ducto biliar, causas infecciosas, metabólicas , tóxicas → Exames laboratoriais: - Função hepática: INR, BT e frações, TGO e TGP, FA e GGT -> um dos primeiros sinais de atresia é a elevação de FA e GGT; também vai ter aumento de BT e BD - eletroforese de proteínas - USG de vias biliares: ausência de vesícula biliar, porque a fibrose causa redução da vesícula; Sinal do cordão triangular: fibrose causando hiperecogenicidade - Biópsia hepática: padrão ouro pro diagnóstico! apresenta intensa proliferação ductal, colestase (bile parada dentro do canal biliar), fibrose portal e perilobular e transformação gigantocelular -> diagnóstico confirmado indica cirurgia - Hepatojejunostomia: anastomose com uma alça intestinal e o fígado, para permitir a drenagem ( já que as vias estão todas fibrosadas) -> 1º sinal de resolução do quadro após a cirurgia: criança faz fezes verdes/ amareladas→ essa cirurgia é boa para melhora aguda do quadro, permitindo que a criança permaneça viva até que possa fazer o transplante - cirurgia tem que ser o mais rápido possível e no máximo até 12 semanas Cisto de colédoco → dilatação congênita do trato biliar 1
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