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CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO BUCAL - Checklist Biópsia

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FMU – Centro Universitário 
Curso de Odontologia – 4° Semestre Noturno 
Turma 20232-216204A03 
 
 
 
 
 
 
 
Itamar Lima Gusmão 
RA:1744285 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA DE DIAGNOSTICO BUCAL 
Checklist Biópsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 2023 
 
 
1 – Como calçar luvas cirúrgicas; 
 
1) Realizar a higienização das mãos; 
2) Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos; 
3) Verificar as condições do invólucro; 
4) Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior; 
5) Retirar a embalagem interna manuseando somente a parte externa; 
6) Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas 
esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você; 
7) Com o polegar e o indicador da mão não-dominante, segurar o punho dobrado da 
luva esterilizada para a mão dominante; 
8) Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não 
toque objetos não esterilizados; 
9) Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até que a 
outra luva seja colocada; 
10) Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do 
punho da outra luva e levantá-la; 
11, 12 e 13) Inserir a mão não-dominante na luva; 
14) Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas. 
 
 2- Como descalçar luvas cirúrgicas; 
 
 
1, 2 e 3) Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do punho e 
retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado interno. Continuar segurando 
a luva; 
4) Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante. 
5) Segurar a luva pela parte interna e retirá-la, virando a parte interna para fora, sobre 
a mão e a outra luva; 
6) Desprezar as luvas no lixo infectante; 
7) Realizar a higienização das mãos. 
 
2 – Montagem da mesa cirúrgica; 
 
1. Bandeja cirúrgica (50cm); 
2. Campo cirúrgico estéril; 
3. Gaze estéril; 
4. Fio de sutura; 
5. Abaixador lingual; 
6. Pinça Backaus; 
7. Campo cirúrgico estéril; 
8. Gaze estéril; 
9. Fio de sutura; 
10. Abaixador lingual; 
11. Pinça Backaus; 
12. Pinça mosquito; 
13. Porta agulha; 
14. Tesoura íris; 
15. Tesoura metzenbaum reta; 
16. Pinça dente de rato; 
17. Pinça anatômica; 
18. Cuba de inox; 
19. Afastador minesota; 
20. Lâmina de bisturi n°3; 
21. Cabo para bisturi; 
22. Seringa Cárpule. 
Utilização do teste com o azul de toluidina como método auxiliar no diagnóstico de 
lesões orais. 
 
 
O câncer oral tem sido responsável por milhares de óbitos. Almejando o decréscimo 
desta estatística é de relevante importância a atuação do dentista na realização de 
exames estomatológicos periódicos. Porém, ainda que minuciosa, a avaliação clínica é 
algumas vezes limitada na definição diagnóstica e comportamento das lesões, levando 
à necessidade da utilização de exames auxiliares, tais como o teste com o azul de 
toluidina que se trata de um exame de fácil procedimento, rápido, barato, incruento, 
indolor, sem desconforto ao paciente. Entretanto, existe um consenso entre os autores 
de que o padrão-ouro de diagnóstico é a biópsia. 
 
BIÓPSIA 
 
Biópsia é o procedimento cirúrgico a partir do qual se remove um fragmento do tecido 
de uma lesão para análise. 
 
INDICAÇÕES: 
 
A biópsia deve ser realizada após o minucioso exame clínico em casos em que: 
 
1. a avaliação clínica não dá apoio para diagnóstico definitivo; 
2. há suspeita de neoplasia maligna (câncer); 
3. o curso clínico1 é incoerente com diagnóstico inicial; 
4. lesões persistentes por mais de 2 semanas (lesões ulceradas), lesões inflamatórias 
que não regridam após 10-14 dias posteriores à remoção da causa; 
5. lesões que interfiram na função local; 
6. lesões ósseas ou intraósseas. 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
 
1. Quando o diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas com o exame clínico (ex: 
herpes, afta, candidíase). 
2. Em pacientes sem oportunidade ou condições de se submeter a procedimentos 
cirúrgicos. 
 
Realização da biópsia incisional; 
 
 
 
Ocorre quando apenas parte da lesão é removida, ou seja, uma pequena porção da lesão 
é retirada para avaliação. Nestes casos, deve-se eleger a área mais representativa da 
lesão para auxiliar na elucidação diagnóstica. Este tipo de biopsia é indicado, 
principalmente, em lesões extensas ou múltiplas nas quais seria impossível remover a 
lesão como um todo, ou ainda quando existe suspeita de lesão maligna. 
 
4 – Realização da biópsia excisional; 
 
 
 
Neste tipo de biopsia, remove-se a lesão como um todo, devido às pequenas dimensões 
que apresenta, ou ainda quando, no transoperatório, a lesão mostra características 
próprias ou sinais patognomônicos que justifiquem sua remoção por completo. 
5 – Hemostasia - A hemostasia tem como finalidade o controle do sangramento que é 
realizado por meio da compressão da ferida cirúrgica. 
6 – Sutura - São um conjunto de manobras realizadas para unir tecidos com a finalidade 
de restituir a anatomia funcional. 
7- Cuidados com o material removido pela técnica de biopsia 
O material removido pela técnica de biopsia deve ser colocado imediatamente na 
solução fixadora. É muito comum observar profissionais que removem tecido para 
biopsia e deixam o material sob uma gaze enquanto uma auxiliar procura o recipiente 
adequado e o formol para fixação, conduta totalmente inadequada, pois o material uma 
vez removido e sem aporte sanguíneo para nutri-lo, se não for fixado imediatamente, 
começa a sofrer processo de autólise e a se deteriorar. Outro inconveniente da gaze é 
que, quando há fragmentos de material, estes ficarão enroscados na gaze e serão 
danificados quando removidos. 
Portanto, o material retirado deve ser colocado imediatamente em frasco com boca larga 
e com tampa e com solução de formol a 10%. Ele deve ser removido com uma pinça 
delicada, se possível sem dentes, para não esmagar o tecido. 
8 - Sequência da biopsia 
Assepsia. Deve-se tomar todo o cuidado na limpeza da sala e do equipamento 
odontológico, na esterilização correta do instrumental a ser utilizado, no uso correto dos 
campos cirúrgicos etc. 
Antissepsia intra e extrabucal. A antissepsia extra e intrabucal é realizada com solução 
de clorexidina a 4% para a antissepsia extrabucal e a 0,12% para a antissepsia 
intrabucal, com a qual pede-se ao paciente que realize bochechos por 30 segundos. 
Anestesia. A técnica anestésica empregada dependerá, entre outros fatores, da idade, do 
peso e das condições gerais de saúde do paciente para escolha do melhor sal anestésico 
a ser empregado, bem como do vasoconstritor e da localização da lesão (intraóssea ou 
tecido mole). Na maioria das lesões de tecido mole, utiliza-se a técnica infiltrativa 
regional. Para lesões de tecido ósseo, são empregadas as técnicas infiltrativas regionais 
na maxila e de bloqueio do nervo alveolar inferior para as lesões mandibulares. De 
acordo com a localização e extensão da lesão, outras técnicas deverão ser empregadas. 
Diérese. A diérese é a incisão e o afastamento dos tecidos para que se tenha acesso à 
lesão. 
Exérese. A exérese é o ato da remoção da lesão ou de um fragmento da lesão. 
Hemostasia. A hemostasia tem como finalidade o controle do sangramento que é 
realizado por meio da compressão da ferida cirúrgica. 
Síntese. A síntese tem como finalidade aproximar as bordas da ferida cirúrgica, 
propiciando uma cicatrização por primeira intenção, mais rápida, e para evitar que 
corpos estranhos e microrganismos entrem no interior da ferida, podendo levar a 
quadros infecciosos e atraso na cicatrização ou na reparação. 
Sutura - São um conjunto de manobras realizadas para unir tecidos com a finalidade de 
restituir a anatomia funcional. 
Referência: 
 
Estomatologia: bases do diagnóstico para o clínico geral / Sergio Kignel. - 3. ed. - Rio a 
Medicina Bucal Tratamento Clinico-Cirurgico Das Doencas Bucomaxilofaciais. 
BROCHURA. SILVIO. 
https://citolab.com.br/blog/cancerbucal 
https://www.sanarmed.com/suturas-principios-basicoshttps://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/viewFile/303/253

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